terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A Procura da Felicidade


         “Lamente por aquele que julga haver achado a felicidade, inveje aquele que a procura e a abandonará, tão logo a encontre.  A única felicidade consiste em esperar a felicidade. ”
Muçulmano Saadi, escritor e poeta persa do século 13.  

         “A sabedoria não se transmite, é preciso que a gente mesmo a descubra depois de uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar, e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas. ”
Marcel Proust, escritor francês, na obra “À sombra das raparigas em flor”.

Tempos atrás entrei em uma agência do Banco do Brasil para pagar uma conta. A agência estava com poucos clientes e o ar condicionado proporcionava uma temperatura agradável.
O stress, o barulho e a aglomeração de pessoas que comumente fazem parte do dia-a-dia de agências bancárias, contrastava com o ambiente tranquilo daquele dia.
Nem tive tempo de folhear o jornal pois o letreiro eletrônico logo marcou o número de minha senha e me dirigi ao caixa.
O rapaz que me atendeu efetuou a operação, me devolveu o título quitado e o troco.  Logo após comentou com o colega ao seu lado que estava frustrado e saturado com aquele tipo de serviço.
Aquele comentário me atingiu em cheio.
Não me contive e me atrevi a fazer um rápido comentário sobre a situação em que ele se encontrava.
Disse-lhe que milhões de desempregados sonhariam em estar em seu lugar, em executar suas tarefas e gozar do salário que recebia. Acrescentei que o melhor a fazer seria mudar sua visão da situação ou poderia entrar em um processo depressivo e até ficar doente.
Teria muito mais a dizer, mas conclui minha súbita intervenção prometendo que, em outro dia, eu o presentearia com um livro que seria de muita valia para ele.
A situação de desajuste e amargura daquele rapaz não saía de minha mente.
No outro dia cumpri com minha promessa.
Fui na agência e o presenteei com o meu próprio exemplar do livro “Como ser Feliz no Emprego sem Gostar Dele”, de autoria de meu amigo Ernande Monteiro Ferreira, pedagogo, escritor, professor universitário, conferencista e auditor de empresas, entre diversas outras atividades.
Logo após   convidei o funcionário para almoçar.
Durante o repasto, aproveitei a oportunidade para tentar salvá-lo da armadilha mental em que ele se encontrava.
Para iniciar meu diálogo   perguntei o que ele desejaria fazer em lugar de exercer a função de caixa-executivo.
Após pensar um pouco, a resposta do funcionário foi um impactante “Não sei. ”
A única certeza – se é que a isso se pode chamar de certeza – era que detestava aquela função.
Não adiantou citar exemplos de pessoas que se tornaram bem-sucedidas em suas atividades e que começaram suas carreiras profissionais nos escalões mais inferiores de suas organizações. Como exemplo, citei o ex-colega Aldemir Bendine, que começou sua trajetória como menor estagiário e chegou a presidente do Banco do Brasil. E hoje, a despeito de críticas que se possam fazer à sua pessoa, foi nomeado presidente da Petrobrás.  Outro exemplo é Gueitiro Matsuo Genso, que também iniciou sua carreira no BB como menor estagiário e hoje é presidente da PREVI.  A resposta que recebi foi a de que nem todos os funcionários do banco podem chegar a ter o mesmo êxito dos colegas que citei.
Mudei o foco de minha argumentação para dizer-lhe que, se nem todos podem ter o mesmo nível de sucesso em suas atividades, todos têm, nesta vida, de procurar conduzir suas existências de forma a serem felizes e saudáveis. E voltei a citar seu exemplo como um modelo a ser evitado. Pois sua atitude no seu trabalho o levaria a ter males físicos além de limitar qualquer esperança de ascensão profissional. E, nos momentos em que vivemos, até corria o risco de ser demitido.
Não o vi mais.
Não sei se minhas palavras encontraram eco em sua consciência. Talvez a leitura do livro que lhe presenteei tenha gerado um efeito mais abrangente e duradouro.
Porque estou contando essa passagem?
Comumente observamos que, em grande parte das atividades produtivas no Brasil, encontramos um grande número de pessoas passando por esse mesmo desajuste.
As pessoas encontram-se revoltadas com baixos salários, com cargas horárias excessivas de trabalho, com a distância de suas residências, com a dificuldade de estudarem, com a tensão e violência dos grandes centros, enfim, com um conjunto de problemas que limita as perspectivas de progresso em suas vidas.  Como resultado dessa situação, estão sempre tensas e nervosas, tratam mal seus clientes, torpedeiam o bom andamento de suas atividades, estão sempre atrasadas no cumprimento de suas tarefas, são desorganizadas, dispersivas, desatentas e, como resultado, a produtividade de suas funções desaba.
No contexto geral do país, essa é uma das causas principais do baixo rendimento laboral no Brasil.
Para comparação, basta dizer que o nível de produtividade de um trabalhador americano é nove vezes superior à nossa. 
Mas o objetivo desta nota não é fazer avaliações de desempenho profissional e nem comparações de produtividade com trabalhadores de outros países.
Nosso objetivo é apontar caminhos para tornar as pessoas mais felizes e bem-sucedidas em suas áreas de atuação profissional e em suas vidas privadas.
Se observarmos com cuidado essas ocorrências, veremos que existe uma permanente diferenciação comportamental entre um indivíduo e outro dentro de uma mesma situação.
Em um supermercado perto de minha casa, analisei o comportamento de duas funcionárias que trabalhavam como caixas.
Uma estava sempre revoltada, tratava os clientes com má vontade e grosseria e se encaixava nos protótipos de desajustes que descrevi acima.
Outra, uma moça vinda do interior do Maranhão, irradiava um carisma e energia constantes, atendia a clientela com educação e cortesia e estava sempre sorridente e satisfeita. A sua fila de clientes era sempre maior do que a fila da outra funcionária pois os clientes preferiam ser atendidos por ela.
Em um dia de pouco movimento conversei mais longamente com ela. Era uma moça adepta de uma igreja evangélica, estava noiva de um rapaz que era marceneiro e já estavam de casamento marcado. Seu noivo havia concluído a casa em que iriam morar. Apesar do baixo salário e das duras condições de vida, ela estava concluindo um curso de contabilidade à noite.
Resumindo: era uma pessoa bem resolvida, ajustada ao embate com as duras condições de sobrevivência e com plenas perspectivas de sucesso pessoal.
Ela simbolizava o que os adágios no introito desta nota descrevem:   uma pessoa sábia em ação dentro de um horizonte de felicidade.  
Sim, podia não ser culta, mas era sábia, pois sua sabedoria consistia na sua maneira positiva de encarar a vida de forma altaneira, como bem descreveu Marcel Proust em seu romance.
As duas caixas do supermercado passavam pelos mesmos problemas e desincumbiam-se das mesmas tarefas na empresa com visões diametralmente opostas.  
Tempos depois passei pelo supermercado e a moça maranhense tinha sido promovida a gerente de outra filial do supermercado. A outra havia sido demitida.
Em razão dessas experiências e análises pessoais, podemos perguntar qual deve ser o critério de dirigentes de empresas na seleção dos funcionários que ocuparão cargos de administração e chefia dentro de suas organizações.
Seguir a lógica cartesiana de selecionar os melhores pela sua capacitação técnica e por sua carga de inteligência emocional e descartar os demais que não se encaixem dentro desse contexto?
Sim, esse é o procedimento correto.
É desumano agir dessa forma? Penso que não é sob esse prisma que se deve avaliar essa situação.
Não é papel das empresas atuar nessa vertente tão diversificada, profunda e complexa das pessoas.
O desequilíbrio pessoal, na maior parte das vezes, tem suas raízes fincadas em famílias desajustadas (comumente conhecidas nos Estados Unidos como “dysfunctional families”), da extrema miséria, de problemas estruturais de um país (caso do Brasil no momento), e de traumas históricos advindos de guerras, da escravidão e de outros conflitos da história da humanidade e que afetam diretamente núcleos familiares e cujos efeitos passam de geração a geração.
Cabe a cada ser humano procurar apoio espiritual de per si para resolver esses problemas e alcançar um patamar superior de felicidade e relacionamento com seus semelhantes.
Para atingir essa meta, pode-se recorrer a uma vasta literatura de auto-ajuda que abrange todas as áreas de desajuste pessoal ou social.
Também existem    inúmeros centros de aperfeiçoamento humano e espiritual, com base em fundamentos religiosos e de outras vertentes.
Não é vergonha para ninguém procurar ajuda pessoal nessas instituições. As igrejas católicas, sinagogas, mesquitas, templos de diversas outras religiões, centros de aperfeiçoamento humano, consultórios de análise e grupos de auto-ajuda estão sempre cheios de pessoas à procura de apoio e cura para seus males espirituais.
Para tanto, o primeiro passo é reconhecer que temos um problema dessa natureza impeditivo para nossa felicidade.
O segundo é ter fé e estar imbuído da certeza de que pode e vai mudar para melhor. Nenhuma mudança nessa área pode ser feita sem a firme determinação e o compromisso consigo mesmo   de trabalhar duro para seu próprio progresso pessoal.
Muitas dessas terapias só surtem efeito mais profundo após anos de intensivo trabalho espiritual.
Dentro da situação atual em que se encontra a humanidade com guerras em todos os quadrantes do planeta, com miséria extrema de um lado e opulência acintosa de outra, com tantos desajustes e desafios a enfrentar, todos nós precisamos, em escala maior ou menor, de algum tipo de apoio para nos transformarmos em seres humanos mais amorosos, sábios, sadios, ativos e felizes.
Poderíamos até dizer que é uma exceção que, dentro desse caos em que se encontra a humanidade, existam pessoas absolutamente normais e que não precisam de qualquer apoio espiritual.
Esta é a mensagem de Natal e de Próspero Ano Novo que dirijo para todos os companheiros e amigos deste articulista, extensivo a todos os brasileiros que passam por um período tão conturbado e de transformações tão radicais como o Brasil passa no presente momento.
Que Deus nos abençoe e às nossas famílias e que sejamos felizes.
Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

A Mulher em Foco
Recomendo a todas as mulheres a leitura do excelente livro “A Mulher V”, de autoria de Cristiane Cardoso, editora Vida Melhor Editora S.A., que também é de leitura fundamental dos homens para a ampliação do conhecimento do universo e da alma femininas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Uma Solução Mais Lógica e Prática

Ao ler o último artigo do blog Olhar de Coruja, “A Favor da AAFBB”, de 07.12.2015, da dirigente daquele blog, a articulista Leopoldina Corrêa, fiquei pasmo com a proposição de suas sugestões   para a consecução de seu objetivo de depor a Companheira Célia Laríchia do cargo de Presidente daquela associação bem como dos demais dirigentes, de reformar o Estatuto da AAFBB e também de seu Regulamento Eleitoral.
Tudo isso junto é uma tarefa digna de Hércules.
A AAFBB tem cerca de 30.000 associados, tem 64 anos de existência, seu Estatuto e Regulamento Eleitoral vêm sendo aperfeiçoados e reformados ao longo desse tempo através de AGOs e AGEs, e seus dirigentes, desde sua fundação, também vem sendo eleitos de forma democrática e obedecendo fielmente aos dispositivos de seu Estatuto e Regulamento Eleitoral.
Como reformar tudo isso? Não existe solução simples.
A não ser fundar outra associação carreando os associados da atual AAFBB para se filiarem à uma nova associação.
Que nome se poderia dar à essa associação?
Poderia ser AAFBB-II que, literalmente, seria Aglomeração dos Aloprados Ferrados da Bagunça Bancária e que teria um Estatuto extremamente simples.
Seria o Artigo Primeiro e Único:  “A qualquer tempo, mediante simples comunicação escrita ou verbal, dispensada consulta ao corpo de associados, qualquer associado pode mudar o corpo de dirigentes e reformar seu Estatuto e Regulamento Eleitoral.”
Essa seria a associação ideal para atender ao que deseja a absolutista Leopoldina Corrêa.
Seria um processo prático e rápido.
E dispensaria Leopoldina Corrêa e seus sectários de passarem por todos os atuais trâmites cansativos, demorados e cheios de formalidades legais e de respeito ao corpo de associados da atual AAFBB-Associação dos Associados e Aposentados do Banco do Brasil.
Fica a sugestão à absolutista Leopoldina Corrêa.
Quanto às suas invectivas injuriosas contra os atuais dirigentes da “atual” AAFBB, este não é o fórum adequado para abordar e discutir esse assunto. Existem outros mais apropriados à essa finalidade.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

MENSAGEM À ISA MUSA DE NORONHA

Cara Isa Musa de Noronha,
Eu recebi sua primeira mensagem   no dia 27.11.2015, às 09.55h e, às 16.51h, da mesma data, a coloquei como comentário neste blog. Às 16.52h e às 17.06h dei respostas às suas colocações.
Esse comentário e minhas respostas estão na seção   “Comentários” da  mensagem “Desencanto”.
Reproduzo adiante, por ordem cronológica, de baixo para cima, todas as mensagens trocadas com você via e-mail:

Caro Adai,     Sábado, 28 de Novembro de 2015  21.06
Não sei. Somos amigas, sempre nos ajudou muito, mas definitivamente não sei a razão de tanta mágoa.
Se me permite um conselho... Esqueça... 
Grata
Isa Musa



De: adbak@uol.com.br
Enviada: Sábado, 28 de Novembro de 2015 18:17
Para: isamusa@uol.com.br
Assunto: Fwd: Re: PUBLIQUEI NO SEU BLOG

Querida  Isa Musa,

Ainda não decidi como devo reagir a essa nova nota da dirigente do blog Olhar de Coruja.
Estou tranquilo em relação a isso.
Examinarei com calma o que farei... ou não farei !!
Não sei o que se passa na cabeça dessa pessoa.
Será que ela está bem ou essa forma de ela agir faz parte de seu problema de saúde  ?
Fiz uma pequena correção ortográfica  na mensagem que lhe mandei abaixo.
Eliminei um sinal de interrogação .
Abraços
Adaí  Rosembak

-------- Mensagem encaminhada --------
Assunto:
Fwd: Re: PUBLIQUEI NO SEU BLOG
Data:
Sat, 28 Nov 2015 17:37:04 -0200
De:
Para:


Querida Isa Musa,

É realmente lamentável o comportamento da dirigente do blog Olhar de Coruja.
Acesse o blog dela e veja seu novo artigo.
Só que ela errou ao não dizer que eu realmente coloquei seus comentários no meu artigo.  
Será que ela não tem condições de enxergar o caminho minado onde está entrando?
Será que ela se sente feliz dessa forma?

Desculpe-me pelo desabafo.
O admirador
Adaí  Rosembak

-------- Mensagem encaminhada --------
Assunto:
Re: PUBLIQUEI NO SEU BLOG
Data:
Fri, 27 Nov 2015 15:27:03 -0200
De:
Para:

Querida Isa Musa,
Quando lhe dei a primeira resposta estava indo para fisioterapia de recuperação.
Mas, em nenhum momento, mesmo no auge da dolorosa terapia, deixei de pensar na sua mensagem.
Por várias vezes você ressaltou o aspecto de que a Leopoldina sempre prestou uma colaboração espontânea não remunerada.
Na minha nota e nem em nenhuma nota anterior toquei nesse aspecto.
Mas me veio à mente um comentário que abordava esse aspecto.
Logo que voltei para casa, a primeira coisa que fiz foi cancelar o comentário e a resposta que dei a ele.
Li com cuidado a sua  bem colocada fábula e perdoe-me a sinceridade, penso que a mim ela não foi endereçada.
Espero que esse assunto se encerre por aqui.
O artigo que elaborei foi no tom  adequado e espero que a  dirigente do Blog Olhar de Coruja dê novo rumo aos seus comentários que feriram e ainda ferem tantas pessoas.
Não guardo qualquer rancor por ela e peço que esse episódio enriqueça sua vida e a faça retornar a um convívio civilizado com seus semelhantes.
Quanto a você querida amiga Isa, encaminho-lhe o título de um filme inglês clássico  que retrata o que sinto por você:
"Nunca lhe vi mas sempre lhe amei."
Um abração renovado deste admirador
Adaí  Rosembak
 
Em 27/11/2015 09:55, Isa Musa escreveu:
Prezado Adai 
Postei em seu blog, mas só depois vi que havia alguns erros de ortografia. Corrigi. Fique a vontade para publicar esse sem erros.
Grata
Isa Musa
Prezado Adai, 
Lamento que as desavenças cheguem até esse ponto de acusações irresponsáveis e a propagação de inverdades que ferem a honra de colegas. 
A FAABB conta com a colaboração espontânea da colega Leopoldina Corrêa na feitura e divulgação de nossas reuniões em vídeos, as participações minhas e de Ruy Brito em Audiências Públicas no Senado Federal, as entrevistas com autoridades do Governo, como o Dr Jaime Marins (Minist da Previdência), Dr, José Maria Rabelo (PREVIC), dirigentes de PREVI e CASSI. Tal divulgação permite alcançar um maior número de colegas em todo país, razão pela qual eu pessoalmente sou grata e considero que e toda a comunidade BB muito lhe deve.  
Posso lhe assegurar que a competência técnica e o apreço que a Leopoldina tem pelas nossas muitas vezes inglórias lutas contra os desmandos quanto a PREVI e a CASSI, sempre foram isentos de qualquer remuneração e isso dignifica seu trabalho. 
A FAABB registra em seu Estatuto que os serviços prestados à Federação são voluntários, ninguém recebe nenhuma remuneração a qualquer título, a saber “Art. 39 – O exercício de funções na FAABB será sem remuneração de qualquer espécie e, em hipótese alguma, poderá ser confundido com contrato de trabalho nem pleiteado vínculo empregatício.” 
Eu lhe asseguro que todo trabalho de qualquer dirigente da FAABB é voluntário, assim como também é voluntária a colaboração que a Leopoldina empresta à Federação. 
Permita que eu registre aqui, uma antiga fábula: Conta-se que, num tempo e lugar distantes daqui,  um jovem pecou levantando falso testemunho. Ele inventou uma história repleta de mentiras inverdades sobre uma pessoa inocente. A fofoca se espalhou rapidamente e começou a prejudicar a vítima. Não existe mentira mais perversa do que aquela que difama. Ao ver os danos causados o jovem se arrependeu de seu pecado e procurou um velho sacerdote para fazer confissão. O sábio o atendeu calmamente, ouvindo cada uma de suas palavras. Ao final disse: – “Vocês está realmente arrependido deste pecado?” O jovem rapidamente respondeu que sim e que inclusive já havia pedido perdão à pessoa que injustamente havia acusado. – “Bem…” respondeu o confessor, “então antes de lhe dar a absolvição vou pedir que cumpra uma penitência. Você vai pegar um travesseiro de penas, subir em um alto monte e soltar todas as penas ao vento.” – “Só isso?” admirou-se o penitente. – “Sim. Depois volte aqui”. No dia seguinte o jovem voltou satisfeito. Então o sacerdote disse: – “Agora você está preparado para cumprir a segunda parte da penitência: volte à planície e recolha todas as penas novamente no travesseiro, depois volte para receber a absolvição”. O jovem olhou sem entender: -“Mas isso é impossível”. -“Justamente. Da mesma forma é impossível reparar a fofoca. Apenas porque a misericórdia de Deus é infinita, você poderá receber o perdão. Mas o mal que você provocou ficará pairando sempre, como penas ao vento. Pense bem antes de falar novamente algo contra alguém!”. 
É isso, Adai. 

Minha resposta a Isa Musa de Noronha:
Cara Isa Musa de Noronha,
Isa, você é a pessoa para quem redigi o artigo “Tributo a Uma Guerreira” ,   que foi publicado no blog Olhar de Coruja em 20.12.2013.  Antes de o tornar público, eu o mostrei ao meu saudoso amigo Aldo Alfano, em um almoço a dois, para a apreciação dele. Para minha alegria, ele declarou que nunca tinha se defrontado com um texto tão belo e elogioso e, ainda perguntou, a título de brincadeira se eu  queria ser seu “ghost writer”. Essa defesa foi feita  em um determinado período em que você estava recebendo pesados ataques por uma posição que você defendia. Ao final desta nota, reproduzo cópia desse artigo.
Em razão desse meu arrazoado fui chamado de puxa-saco, pau mandado, baba ovo, bajulador e por aí vai. Entupiram o espaço  para comentários neste blog   com mensagens ofensivas e degradantes.
Ainda hoje,  lhe digo de coração, que se ocorresse qualquer situação análoga como aquela eu agiria em sua defesa da mesma forma.
Considero você como um ícone na luta pelos  nossos interesses, que tem de ser defendida e apoiada pelo seu empenho sem limites na defesa dos assuntos concernentes à nossa categoria.
Ataques gratuitos e inverídicos, em qualquer veículo de mídia,  podem provocar danos irreversíveis na vida de empresas e pessoas, chegando até a provocar suicídios  e quebra de empresas. O caso mais notório no Brasil foi a Escola Base em São Paulo que, em 1994,  foi fechada. Dirigentes da escola, professores, motorista foram caluniosamente acusados  de abuso sexual contra alguns alunos de 4 anos.
Nos Estados Unidos, no final de 1986, um caso que  chocou a opinião pública foi o  do Deputado Budd Dwyer, do Estado da Pensilvânia que, em frente às câmeras que transmitiram o episódio para todo o território amecano, deu tiro embaixo do queixo. Ele foi alvo de uma acusação de desvio de US$ 300.000,00 o que ele sempre negou.
Eu moro no Rio de Janeiro e a associação que eu mais frequento é a AAFBB.
Tenho muitos amigos naquela entidade e, como descrevi em meu artigo “Desencanto”, de 26.11.2015, desde os tempos em que era colunista no blog Olhar de Coruja, observo uma campanha implacável e difamante desencadeada pela Sra. Leopoldina Corrêa, administradora  do blog Olhar de Coruja, contra membros daquela associação, principalmente contra os dirigentes Célia Laríchia, Loreni de Senger e Gilberto Santiago.
Conheço a todos e eles gozam do apoio, carinho e incentivo dos associados.
Você mesma , como Presidente da FAABB – Federação das Associações  dos Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil, os conhece pessoalmente e sabe que se tratam de pessoas sérias.
Não existe nada que os desabone. Não existem comentários desairosos nem na frente e nem atrás dos bastidores. No linguajar jurídico, gozam de reputação ilibada.  Não paira sobre eles nem uma ínfima denúncia que seja.
O Estatuto da associação é seguida à risca por todos.
A Presidente da AAFBB,  Célia Laríchia, é a mais visada pelos ataques incessantes, inverídicos, covardes e inconsequentes  de  Leopoldina Côrrea.
Esse tipo de baixaria  traz prejuízos notórios para a reputação, a imagem pessoal, a saúde e seus reflexos chegam a atingir os laços familiares, profissionais  e  sociais.
Dia após dia,  esses injustos e perniciosos ataques ,   corroem a auto-confiança, a saúde, o  relacionamento familiar, o bem estar e a felicidade das pessoas.
Pergunta-se: qual o mal que essas pessoas fizeram à  Leopoldina Corrêa ?
Nenhum, nenhum.
É por essa razão, querida Isa Musa de Noronha, que perdi o encanto e o entusiasmo pelo Blog Olhar de Coruja e acabei o abandonando para criar meu próprio blog.
Em relação ao seu e-mail de 28.11.2015, de 21.06h, peço que leia meu artigo “Desencanto” de 26.11.2015 e você vai entender a razão de tanta mágoa.
E também vai entender, querida Isa Musa, porque  vou declinar de  seu tão humano apelo de ... “Esquecer” .
Esse seu “apelo para esquecer” seria o mesmo que eu lhe pedir para abandonar sua luta dura e sem tréguas junto com Ruy Brito  contra tantos órgãos e instituições que tentam nos esmagar a qualquer custo.
Lamento que essa situação tenha chegado a este ponto. Mas não há como retroceder enquanto a infâmia, o desrespeito, a calúnia, as ameaças e as mentiras perdurarem.
Leia os últimos artigos do blog Olhar da Coruja e você entenderá muito bem o que estou dizendo.
O mal tem de ser extirpado pela raiz.
Ou restaura-se a paz, o respeito, a sensatez e o equilíbrio ou a guerra vai continuar.
Com toda a admiração e respeito
Do amigo que nunca a viu mas lhe adora
Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

Artigo sobre Isa Musa de Noronha de 23.08.2013
O presente artigo está no blog “Olhar de Coruja” (http://olharcoruja.blogspot.com.br)
          Espaço Adaí  Rosembak
          23.08.2013

Tributo a uma Guerreira

Este é um artigo em que, pela primeira, vez, fugimos da norma de discutir assuntos e notificar ocorrências para fazer uma abordagem sobre uma personalidade de destaque na área do BB, PREVI, CASSI, entidades representativas e aposentados e pensionistas de EFPCs.
Em nossas crônicas e artigos sempre procuramos não fazer críticas pessoalmente invasivas.
Não sabemos como uma pessoa reage ao receber uma crítica de ordem pessoal.
As pessoas têm   níveis de sensibilidade e de reação absolutamente diferenciadas de outras e que podem levar a um mero dar de ombros, a um estado depressivo ou a uma tragédia pessoal.
Como exemplo do que uma difamação pode causar, lembramos um acontecimento ocorrido em 22.01.1987, nos USA, com o político Robert Budd Dwyer, representante do Estado da Pensilvânia, que foi acusado de estar envolvido em negociatas com empresas ligadas ao Governo. 
A repercussão do caso na mídia foi muito grande e ele convocou a imprensa para uma entrevista em que falaria sobre as acusações que lhe eram imputadas. 
Transtornado, ele detalhou o   assunto, do qual se dizia inocente e as consequências nefastas que se abateram sobre sua pessoa e sua família, em razão do caso.
Após a entrevista, em frente às câmeras de TV, que noticiavam a entrevista ao vivo para todo o território americano, o político, inesperadamente, sacou um revólver e cometeu suicídio dando um tiro embaixo do queixo.
No Brasil, tivemos o suicídio do Presidente da República, Getúlio Dornelles Vargas, em 24.08.1954, em meio a uma crise política, quando deixou uma carta testamento.
Esses são exemplos drásticos sobre os efeitos que calúnias ou ataques pessoais podem causar em pessoas mais vulneráveis e mais sensíveis a esse tipo de crítica.
Para evitar constrangimentos e reações que possam deprimir as pessoas e por princípios absolutamente éticos, somente citamos pessoas quando nos referimos a autores de postagens ou artigos constantes de blogs, sites de associações ou institucionais, ou quando o assunto é noticiado na mídia.
Limitamos nossas críticas ou comentários, com contra-argumentações e outras ideias, mas   sempre evitando achincalhar ou denegrir os personagens alvos de nossas críticas ou considerações.
Vivemos em uma democracia e temos o dever de respeitar a livre expressão de pensamento e de manifestação de outrem, por mais absurdas que essas ideias nos pareçam e por mais contrárias que sejam em relação aos princípios que julgamos corretos.
Procuramos seguir   a máxima expressada por Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
Há um pensamento expressado por Clarissa Corrêa, que também se insere nesse contexto, e que diz: “As pessoas precisam se respeitar mais. Não precisa concordar ou aceitar, mas o respeito é fundamental”.
Fizemos todo esse circunlóquio para chegar ao âmago do assunto que queremos abordar.
Estão surgindo, principalmente em grupos na internet, críticas e ataques pessoais extremamente caluniosos, depreciativos e degradantes, que são inaceitáveis e descabidos, contra representantes e defensores tradicionais dos interesses das causas dos aposentados e pensionistas do BB, que são líderes de grande representatividade e alta respeitabilidade.
Algumas das pessoas atacadas são alguns dos mais destacados, preparados, atuantes e valorosos defensores de nossas causas.
Tais investidas partem de pessoas que carecem do mínimo de preparo e postura para defender seus pontos de vista com elegância, inteligência e conhecimento de causa em um ambiente de cortesia e respeito mútuo.
Esses ataques indiscriminados e injustificados só servem para prejudicar e atrasar a defesa de nossas causas, pois são desvios do caminho correto e da forma civilizada de conduta na luta pelos   nossos interesses.
Com esse comportamento tresloucado e destrutivo, no estilo “a la  black block”,  antecipadamente se prejudica, se compromete e se denigre   a luta legítima  desenvolvida pelos nossos representantes  em fóruns, debates  e discussões de alto nível junto ao Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo, isso sem contar com uma fina sintonia junto à mídia, o quarto poder.
A discordância de pontos de vista, a diversidade de opiniões, e a disputa entre grupos políticos diferenciados são componentes básicos do jogo democrático. Mas nessa disputa de natureza democrática deve imperar, repetimos, o respeito mútuo entre as partes.
Essa é uma luta que exige a presença de atores de elevado nível e refinada performance, de personagens bem preparados, inteligentes, bem informados, firmes e atuantes, de alto desempenho e resistência pessoais e, acima de tudo, visceralmente dedicados à causa que abraçaram.
Entre essas pessoas, destacamos a figura de Isa Musa de Noronha, que dedica sua vida e suas energias na defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas do BB.
Entre outras funções relevantes em outros órgãos, ela é a Presidente da FAABB – Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil, e vem se desincumbindo com sucesso e brilhantismo de sua função de congregação das entidades representativas de aposentados e pensionistas do BB.
Sua atuação direta, objetiva e firme se reflete em todas as causas ganhas e nas ainda em curso na defesa de   assuntos de nosso interesse.
Por trás de seu estilo  calmo, simples , ponderado, desprendido, despojado, de comportamento manso ,fala  baixa, paciente ,  boa ouvinte, “que trabalha em silêncio” e que são características  dessa   mineira nascida em Três Corações,  se escondem e camuflam  outros aspectos  importantes de sua personalidade:  seu lado arguto, ágil, combativo, audaz, inteligente ,  e sempre em alerta na defesa daqueles   aos quais dedicou sua vida: os aposentados de todas as categorias  e os aposentados e pensionistas do BB em particular.
Por essas características pessoais tão fortes e valiosas, tenho pena daqueles que assacam inverdades e calúnias contra uma mulher com a fibra e estatura moral de Isa Musa de Noronha.
Pessoas como Isa Musa de Noronha são especiais, foram abençoadas por Deus de forma privilegiada, são forjadas com a mesma têmpera de personalidades como Golda Meier, Margareth Thatcher ou Indira Gandhi, entre outras.
São personalidades que pairam acima de futricas, de politicagem de baixo nível e de ataques sorrateiros e covardes.
Suas ações, objetivos e sonhos perpassam e transcendem essas simplórias limitações humanas.
Pessoas assim nascem com características pessoais incomuns na maioria dos mortais: têm uma força e uma energia incomensuráveis, têm uma sensibilidade extremamente apurada para a percepção antecipada do perigo iminente e uma capacidade nata de   perceber com o simples olhar os instintos e a natureza dos pensamentos de seus semelhantes.
Assim, senhores detratores, ponham suas barbas de molho e embainhem suas armas pois a luta é muito desigual e a derrota é certa.
Sigam o princípio de que forte é aquele que sabe avaliar a força de seus adversários.

Adaí Rosembak
Associado da AAFBB e ANABB

sábado, 28 de novembro de 2015

RESPEITO À HONRA

Nestes momentos tão conturbados pelos quais passa o Brasil, um dos aspectos mais importantes da democracia, que é a liberdade de imprensa e de expressão, está sendo encaminhado para julgamento do STF- Supremo Tribunal Federal pela ABI – Associação Brasileira de Imprensa através de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), contra a lei que regulamentou o direito de resposta de quem se sentir ofendido por reportagem veiculada na mídia. Na visão da ABI, a lei “contempla equívocos que atentam contra a liberdade de imprensa e de expressão, além de ofender o princípio da ampla defesa”. 
Em relação à matéria, de forma oportuna, o companheiro Gilberto Santiago, publicou na coluna “Antenado”, no site da AAFBB, em 26.11.2015, o artigo “Respeito à Honra”, que analisa com detalhamento, aspectos legais que atualmente disciplinam o assunto e que reproduzimos adiante.
Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
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RESPEITO À HONRA – Gilberto Santiago



Embora consagrado em nossa Constituição Federal, o direito de opinião exige a contrapartida de prévia e completa busca da verdade, com isenção e responsabilidade, a fim de que não se torne um meio de ofensa à honra e dignidade do ser humano. O mesmo texto constitucional (art. 5º, X) assegura que "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."

O comportamento delituoso de ofender divulgando inverdades, sem ter coletado provas, assim como a prática de emitir juízo de valor sem ter a certeza absoluta dos fatos, com base em suposições ou conclusões precipitadas, por vezes levada pela má-fé e o claro intuito de desconstruir e desagregar, concede ao ofendido, se o mal não for imediatamente reparado, o direito do recurso ao judiciário. Não se pode confundir combatividade com agressividade, liberdade de expressão com o deliberado e contínuo ataque à imagem e à integridade dos colegas, prática que se acentua principalmente nas campanhas eleitorais. Os mais antigos conhecem a expressão "imprensa marrom", para designar o meio de comunicação impresso que se especializava em invadir privacidades e divulgar escândalos.

Agrava-se a divulgação caluniosa quando o autor (ou autora) é jornalista. O profissional da mídia não pode se transformar em um simples repassador de aparentes irregularidades, um contumaz destruidor de imagens. O exercício da profissão exige do jornalista, segundo seu Código de Ética, que é dever do profissional "respeitar a honra e a imagem do cidadão (art. 6º, VIII)." O artigo 9º ressalta que "a presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística." Deve ainda (art. 12):

i) ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas;

ii) buscar provas que fundamentem as informações de interesse público;

iii) tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar.

Finalmente, aquela norma estabelece (art. 17) que "os jornalistas que descumprirem o Código estão sujeitos às penalidades de observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão da Comissão de Ética em veículo de ampla divulgação."

É importante o amplo exercício da liberdade da informação, mas não se pode conceber prejulgamentos sem que tenha havido antes o sagrado direito de defesa e a presunção de inocência.

É preciso cessar essa prática de generalização e banalização de ofensas que, sem o devido corretivo, tendem a ser minimizadas, em detrimento da honra dos atingidos, com a implantação do vale-tudo nas relações de comunidade. Assim como no terrorismo, o abuso do reiterado uso de ataques e ofensas, via de regra, vira barbárie.

E quem pouco se importar, porque não foi atingido, precisa ficar atento. Pode ser a próxima vítima.
Gilberto Santiago – Presidente do CODEL na AAFBB

E-mail:  gilbertosantiago@terra.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

DESENCANTO

Acabei de tomar conhecimento da nota “Uma Pessoa Extraordinária”, de 25.11.2015, no blog Olhar de Coruja, em que Leopoldina Corrêa acusa a Companheira Célia Laríchia, Presidente da AAFBB, de ter me usado como garoto de recados para suas mensagens.
Por falta de imaginação e por desrespeito a este articulista, ela repetiu integralmente o artigo de mesmo título, “Uma Pessoa Extraordinária”, de 20.12.2013, de minha verve e que redigi quando ainda era colunista do blog Olhar de Coruja.
Dediquei o melhor de minha criatividade e de meus esforços na colaboração espontânea para o sucesso daquele blog onde tive a oportunidade de ser o autor de cerca de 40 artigos.
Desde o início de minha atuação como colunista no blog Olhar de Coruja, fui alertado por diversos companheiros para esse aspecto difamante, caluniador, desrespeitoso e agressivo de Leopoldina Corrêa na redação de artigos sobre pessoas com as quais ela não estivesse em concordância.
Mas eu estava tão envolto pelo encantamento e pelo entusiasmo com a função de colunista, que me recusava terminantemente a acreditar nessas pechas direcionadas à Leopoldina Corrêa, administradora do blog Olhar de Coruja.
Até que veio a Novembrada, que foi um divisor de águas.
Foi quando tive contato pessoal com diversos colegas a quem Leopoldina Corrêa havia criticado em seu estilo ácido, incontido e destemperado.
A maioria daquelas pessoas eram ativistas atuantes com quem, pela primeira vez, mantinha contato pessoal. Muitos militavam em facções opostas.
A Novembrada foi um tumulto só.  Mas, apesar da diversidade de correntes, todos defendiam o mesmo objetivo - que era o respeito aos interesses da categoria dos funcionários da ativa do BB e dos aposentados e pensionistas pela PREVI.
Ali, mantive contato pessoal com colegas atuantes e respeitados e a quem Leopoldina Corrêa havia atacado anteriormente.
A Novembrada foi um momento sem donos, em que todos, na sua forma singular, defendiam o mesmo objetivo que era a defesa   dos interesses dos presentes àquele encontro.
Naquele momento, face à multiplicidade de críticas em relação a Leopoldina Corrêa, recebidas por tantas pessoas expressivas, cultas, equilibradas e bem preparadas, que são líderes em suas áreas de atuação, fui levado a rever minha posição em relação à dirigente do blog Olhar de Coruja.
Confesso que foram momentos de absoluto desencanto. 
O segundo maior desencanto foi com Leopoldina Corrêa. 
Pela sua forma inábil de gerir o blog Olhar de Coruja, ela conseguiu com sua maneira desrespeitosa, infame e agressiva de tratar as pessoas, criar uma massa de oponentes e ressentidos.
Mas, o primeiro e maior desencanto que tive, foi comigo mesmo, por ter me entregue com tanta confiança, paixão, energia e dedicação ao blog Olhar de Coruja, sem avaliar com realismo o contexto geral do esquema em que atuava.
Na minha vida, o blog Olhar de Coruja, na linguajem dos amantes, foi uma “paixão”.
E lembro que, como dizem os amantes, “a paixão é cega”.
É por essa razão, Leopoldina Corrêa, que, em poucas vezes na minha vida, tive por uma pessoa um sentimento de asco tão profundo como tenho por você.
Você matou uma paixão que tive na vida, que foi o blog Olhar de Coruja.
Mas agora estou bem melhor. Não tenho mais paixões, tenho novos amores.
E sabe qual a diferença entre paixão e amor?
Por paixão até se mata, mas por amor só se pode amar mais.
Em relação a pessoas conhecidas e aos meus amigos na AAFBB, em especial Célia Laríchia, Loreni de Senger e Gilberto Santiago, eu lhe solicito, encarecidamente, que cesse com suas invectivas mentirosas em relação aos mesmos e, também, entre este articulista e   essas pessoas, sob pena de eu criar um espaço específico neste blog para a colocação de relatos de pessoas que se tornaram suas inimigas em razão de suas agressões e injúrias descabidas.
No que tange à sua fixação em Célia Laríchia, para iniciar, peço que você tenha respeito por ela e por minha pessoa.
Célia Laríchia, por sua formação, classe e educação, nunca solicitaria a qualquer semelhante que fosse  seu moleque de recados.
E eu nunca me sujeitaria a uma humilhação desse nível.
Lembre-se que não somos de sua laia.
Reafirmo que tenho admiração pelas qualidades pessoais   de Célia Laríchia, que a tornam querida e respeitada como presidente da AAFBB. E faço sempre questão de realçar esses aspectos quando me refiro a ela. Isso não me torna um bajulador.
Assim, repudio terminantemente essa sua colocação injuriosa e infame.    
A ANABB também está parabenizada por ter Célia Laríchia como eleita nas recentes eleições naquela entidade.
Não posso, Leopoldina Corrêa, por motivos óbvios, tecer os mesmos comentários elogiosos em relação à sua pessoa.
Para encerrar de vez qualquer contato com sua pessoa e para aprofundar ainda mais a distância entre nós, peço-lhe que, doravante, cesse a menção do meu nome no seu blog.
Assim, evitaremos que nossos blogs se tornem latas de lixo o que, creio, seja de interesse de ambas as partes.
Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Caminho de Uma Vencedora

Não sou contrário a críticas construtivas.  Muito pelo contrário.
Sou um adepto incondicional dessa forma de avaliação. É pela análise criteriosa de críticas bem fundamentadas que, ao longo da vida, construímos caminhos seguros que nos capacitem a atingir de forma exitosa as metas a que nos propomos e nos permitam galgar estágios cada vez mais espiritualizados de convivência com nossos semelhantes.
Quando redigi o artigo “Comemoração dos 64 anos da AAFBB”, de 25.10.2015, tive o cuidado preliminar de observar se a festividade havia seguido, sem a mínima falha, todos os dispositivos do Estatuto da AAFBB, que pudessem vir a comprometer a celebração da instituição, que nasceu em 24.10.1951.
Para minha surpresa e satisfação, em vez de encontrar qualquer óbice, o Estatuto da AAFBB, muito pelo contrário, coloca a comemoração da criação da entidade como um de seus pressupostos básicos.
Ou seja, se a administração da AAFBB não celebrasse a criação da associação, aí sim é que estaria transgredindo uma norma de seu Estatuto.
Para alguns incautos ou outros que, de forma traiçoeira, deletéria e determinada, tentam desmoralizar a associação e seus dirigentes, transcrevo adiante os dados do Estatuto da AAFBB, que versam sobre o assunto e que não deixam qualquer dúvida sobre o tema:  

Estatuto da AAFBB
Capítulo I
Da Associação e dos Seus Objetivos
Artigo 3º   - Na execução de seus objetivos, a AAFBB se propõe a:   ...
Item -      c) comemorar a data de sua fundação (24 de outubro), o Dia Nacional do Aposentado (24 de janeiro) e o Dia Nacional dos Bancários (28 de agosto);  

Pelo que tornei a apurar, nenhuma outra norma estabelecida pelo Estatuto da AAFBB, foi transgredida. 
Isto posto, para descrever esse episódio, só nos resta voltar a citar o adágio português “os cães ladram enquanto a caravana passa. ”
Mas, infelizmente, com o devido respeito aos cães, essa foi a forma a que se prestou a Sra. Leopoldina Corrêa, na sua ânsia constante de atacar e denegrir a companheira Célia Laríchia, no seu espalhafatoso artigo “FESTA&FATURA: Festa para a realeza aafbbiana e a fatura para os trouxas associados”, de 30.10.2015.
Já no seu artigo “Curiosidades pós-eleições ANABB 2015”, de 23.11.2015, entre críticas ao digníssimo Doutor Alcir Calliari, ex-presidente do BB, e à Sra. Sandra Miranda, da APABB, Leopoldina Corrêa transcreve trechos de “carta-desabafo”(??) de Graça Machado, em que essa pessoa propõe – imaginem !!– um processo de “impeachment” contra a Presidente da AAFBB, Célia Laríchia.
A Sra. Graça Machado, apesar do assunto já ter sido amplamente esclarecido (vide artigos deste blog e da AAFBB ao final desta nota), volta a insistir na inverídica afirmação de     que “os dirigentes da AAFBB só gostam de disputar eleições em outras entidades, mas preferem que suas eleições sejam por aclamação”.
Para lembrar a regra estabelecida em relação ao assunto, que foi seguida “ipsis litteris”,  na última eleição para a AAFBB, transcrevemos adiante, o texto do Regulamento Eleitoral da AAFBB que rege a matéria:

AAFBB – Regulamento Eleitoral
Capítulo VI – Da Apuração e Proclamação dos Eleitos:
Art. 22 – Se houver apenas uma chapa registrada, a eleição será realizada por aclamação no decorrer dos trabalhos da AGO instalada e realizada na Sede, no Rio de Janeiro.

Por essa razão, reafirmamos que a colega Célia Laríchia e os demais dirigentes da AAFBB foram  eleitos por aclamação e empossados em seus cargos, seguindo integral e fielmente todos os trâmites estabelecidos pelo Regulamento Eleitoral da AAFBB.
Esse foi o caminho seguido pela Vencedora Célia Laríchia e por seus demais companheiros de chapa.
Portanto, falar de “impeachment” da atual presidente da AAFBB, é uma falácia para não dizer uma completa doidice gerada por   pessoas com mentes em estado de desequilíbrio e seguidos por personalidades do mesmo jaez.
Para cúmulo do desrespeito com a Presidente da AAFBB, Leopoldina Corrêa estampa no artigo uma das mais belas fotos de Célia Laríchia, que encima o difamante texto “IMPEACHMENT- AAFBB para todos”.
É duro de constatar, como vários companheiros haviam me alertado, desde o tempo em que eu era articulista no blog Olhar de Coruja, que Leopoldina Corrêa não respeita nada e nem ninguém.
Nem a posição social, nem o ambiente familiar, nem o círculo de amigos, nada, nada.
A maior vítima desse círculo infernal de desrespeito aos seus semelhantes, em que autora insiste em mergulhar cada vez mais e  mais, acaba sendo a própria criadora dessas críticas destrutivas.
Àqueles a quem ela ataca, em lugar de agredidos, passam a engrossar  o cada vez maior número de expectadores desse drama pessoal.
Essa trajetória é que podemos efetivamente chamar de caminho da perdição.
No meu caso particular, ainda não fui alvo de qualquer investida relevante.
Sou uma pessoa desprovida de ambições pessoais que não ultrapassam os limites de uma vida simplória e, portanto, não tenho muita coisa a perder. E nem a temer.
Pretendo sim é coroar o melhor de minha existência à dedicação a uma boa causa e a ampliar cada vez mais o meu círculo de amigos.
Artigos deste blog e da AAFBB sobre o assunto:
- Nota de 05.10.2015, da AAFBB: “Nota de repúdio à carta dirigida aos associados da AAFBB”;
- Nota de 04.10.2015, deste blog: “Porque optar pelo caminho da derrota? ”
- Nota de 07.10.2015, deste blog: “Manifestação de repúdio a Carta dirigida aos Associados da AAFBB”

Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB