domingo, 28 de fevereiro de 2016

ANABB em FOCO - 28.02.2016

Transcrevemos adiante importantíssimo esclarecimento de 25.02.2016, prestado pela ANABB,  em seu site, sobre Ação contra a Resolução 26/08, que foi ajuizada pelo Ministério Público Federal.
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

Ação contra a Resolução 26/08 foi ajuizada pelo Ministério Público Federal
A ANABB esclarece aos associados que o Ministério Público Federal (RJ) ajuizou ação pública contra a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) em 4 de abril de 2014. A ação refere-se à Resolução CGPC nº 26/08 e pede a nulidade de todas as reversões de valores realizadas pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) aos respectivos patrocinadores, bem como a legalidade do disposto nos artigos 20, III, parte final, 25, 26, e 27 da Resolução.

Segundo à gerência jurídica da ANABB, a adesão a esse processo não é necessária, considerando que próprio Ministério Público Federal já atua a esse respeito. A chance de êxito dessa ação também é baixa, pois não se tem conhecimento de qualquer jurisprudência favorável.

O esclarecimento foi motivado por informações recebidas de que um escritório no Rio de Janeiro está procurando os associados para aderirem a essa ação e que o prazo para essa adesão foi até o dia 16 de fevereiro.

Para quem gostaria de acompanhar, o número do processo é 0114138-20.2014.4.02.5101 (número antigo: 2014.51.01.114138-1). 
Fonte: Agência ANABB


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

UTOPIA E REALIDADE

A Previ, O Poder Judiciário e a Operação Lava-Jato.

Ao conversar com um de nossos ícones defensores das causas ligadas aos interesses dos aposentados e pensionistas do BB, confirmei o mesmo sentimento de frustração que se abate sobre muitos de nós de que, apesar de tantas lutas justas, bem articuladas e duramente travadas tanto junto ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo e ao próprio Poder Executivo, não logramos êxito em nossas ações.
Felizmente, apesar desses reveses, não perdemos a esperança e não paramos de lutar.
Novos grupos formam-se e lançam-se à luta, novos valores surgem, novas razões afloram e novos embates são anunciados. Temos de dar força a todos esses movimentos.
Mas é fundamental que tenhamos um olhar mais amplo e realista sobre o que está ocorrendo em nosso país sob pena de que nossos esforços, mais uma vez, não obtenham sucesso.
Temos de aproveitar o presente momento de denúncias na imprensa sobre o uso político dos fundos de pensão de aposentados de estatais que nos causam prejuízos e ameaçam o pagamento de benefícios.  Esta é a hora precisa de agirmos e denunciarmos na mídia tudo que consideramos injusto, ilegal e abusivo na Previ e em outros fundos de pensão.
Nunca antes tivemos um momento tão propício e oportuno para essas denúncias.
Como apontei em meus artigos “Revolução”, de 04.02.2016 e “Independência Entre os Poderes”, de 18.02.2016, uma revolução ética, de poder incontrolável, determinada e abrangente está sendo desencadeada no país dentro do Poder Judiciário com o Processo da Lava-Jato.
Muitas investigações, condenações e mudanças estão surgindo e muitas outras ainda virão na evolução do Processo da Lava Jato.   Esse é um processo de purgação que não enxerga e nem respeita barreiras de qualquer ordem, sejam interesses partidários, corporativos, empresariais ou políticos.
A Operação Lava-Jato ainda está em seus primórdios.
Vi uma entrevista com o Procurador da República e Coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato, o jovem Deltan Dallagnol (34 anos), em que ele disse que tudo que foi apurado até agora pela Lava-Jato é apenas a ponta do iceberg, e corresponde a somente 10% do que se pretende investigar.
O que está ocorrendo no Processo da Lava-Jato que, inicialmente, foi até ridicularizado como mais uma investigação sem maiores consequências que se esgotaria com o tempo e sucumbiria na vala da burocracia, das chicanas jurídicas e no esquecimento da opinião pública, como tantas outras, é algo de inédito na história deste país.
A Operação Lava-Jato está se provando uma investigação  de tal seriedade,  profundidade e abrangência e que conta com o apoio e a aprovação da opinião pública    que,  mesmo processos de grande notoriedade internacional, como a Operação Mãos Limpas na Itália, estão sendo suplantados em termos de amplitude, detalhamento , sofisticação tecnológica e objetividade de investigações policiais promovidas pela PF - Polícia Federal e, pela  atuação na área da Justiça, pelo  MPF – Ministério Público Federal e STF – Supremo Tribunal Federal.
Tudo está sendo feito com ampla cobertura da mídia nacional e internacional e seguindo todos os princípios legais vigorantes no país em relação a todos os órgãos e instituições públicas, áreas empresariais e pessoas físicas envolvidas e investigadas nas operações em curso.
Os dizeres de nossa bandeira são claros: “Ordem e Progresso.”  
Nessa sequência.
Primeiro a “Ordem” e depois o “Progresso. ”
O Progresso só terá andamento e fundamentação se estiver lastreado pelo fiel seguimento da Ordem e da Lei.
E a implantação da Ordem e da Lei são um resultado da ação do Poder Judiciário.
Essa revolução ética que está acontecendo para nosso absoluto assombro e satisfação, nos dá a certeza de que estamos caminhando em passos firmes para sermos uma potência progressista e cada vez mais justa com  seu povo.
Com a implantação do Império da Lei não seremos mais desrespeitados como cidadãos e nem veremos nossos direitos e nossos pleitos serem tão acintosamente afrontados e suprimidos por qualquer governo, seja ele de que nuance política for.
Se existe algum motivo legítimo para admirarmos os Estados Unidos é o de que as bases de formação e construção daquela nação estão fundamentadas no Império da Lei.
E esse é também o caminho que sonhamos para o Brasil com a consolidação da atuação soberana do Poder Judiciário através da Operação Lava-Jato.

Uma visão marxista do Brasil e da Rússia e as perspectivas para o futuro dos dois países.

O Brasil tem todas as condições de ter um porvir glorioso pois não rompemos com os fundamentos basilares do progresso do país dentro do princípio marxista de que a evolução do capitalismo precede uma etapa superior de civilização.
As obras “O Manifesto Comunista”, publicado em 1848 e “O Capital”, de Karl Marx, em 1867, foram peças teóricas que dissecaram os conflitos básicos inerentes ao capitalismo e vislumbraram a evolução do capitalismo para um estágio superior, que seria o comunismo.
Evidente que Karl Marx, com a visão da época em que escreveu “O Capital”, não poderia prever a complexidade da evolução do capitalismo até nossos dias. E aí residem as razões das principais críticas atuais às teorias de Karl Marx por parte de muitos estudiosos do assunto.
Karl Marx previa que a “revolução comunista” surgiria em um país de estrutura capitalista avançada, nunca em um país atrasado. Ele ainda afirmou que, na Europa, o provável país de onde surgiria esse movimento seria a Alemanha que, naquele período, era o país de estrutura capitalista mais avançada na Europa.
Os primeiros movimentos que surgiram na Rússia, sob a égide de Vladimir Ilitch Lenin, e que acabaram por desaguar na chamada Revolução Russa de 1917, só vieram confirmar as análises dos conflitos inerentes ao capitalismo expostos em “O Capital”, de Karl Marx.
Mas a Revolução Russa contrariou a previsão de Karl Marx de que a “revolução comunista” surgiria em um país de estágio de capitalismo avançado.
A Rússia de 1917 era um país atrasado em vários aspectos e dominado pelo czarismo.
Hoje, ao se analisar mais profundamente a Revolução Russa de 1917, vê-se que, o que de fato aconteceu, foi uma ação   que abortou a evolução capitalista na Rússia e interrompeu seu caminho para uma etapa superior que, na visão teórica do marxismo, seria o comunismo.
A Revolução Russa 1917, baseada em conceitos teóricos marxistas que eram embrionários naquele período e que não previram a complexidade da evolução do capitalismo, foi uma experiência histórica que falhou e que resultou no desaparecimento da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Em razão dessa aventura utópica e fracassada, só na União Soviética morreram cerca de 40 milhões de pessoas em guerras, e mais cerca de 22 milhões que foram assassinadas por Stálin (Homem de Aço) nos grandes expurgos na década de 30 e em conflitos internos, para implantar a nova ordem comunista e a idolatria fanática pela figura endeusada de Stálin.
A Alemanha se redimiu do nazismo e a imagem de Hitler foi demonizada naquele país.
Já o culto à personalidade de Stálin, que praticou uma colossal carnificina interna na Rússia em nome da ditadura do proletariado e da construção do “novo homem soviético”, e que era venerado como “Guia Genial dos Povos”, “Herói da Revolução de Outubro”, “Guia Lendário” e outros tantos epítetos, permaneceu como ditador da ex-URSS, até sua morte em 1953. Ainda hoje, Stálin é reverenciado por grande parte da população russa e foi elogiado até pelo Presidente Vladimir Putin.
Para os que tem menos de 30 anos, o desaparecimento da URSS é um fato histórico distante.
Assim, procurarei ser sucinto ao me reportar ao período de existência da URSS, para me focar mais detalhadamente na fase pós-comunista na Rússia, particularmente no chamado “Putinismo” , que abrange  o  domínio do Presidente atual da Rússia, Vladimir Putin.
Em 1980, o fracasso dos objetivos da chamada Revolução Russa de 1917 já era uma realidade flagrante, em comparação com o progresso dos chamados países capitalistas avançados. Essa constatação, em um crescendo, se tornou cada vez mais objeto de análise e crítica de teóricos e dirigentes dos países comunistas abrangidos pelo Pacto de Varsóvia e também dentro da própria URSS-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e passou a gerar conflitos internos dentro do bloco da chamada Cortina de Ferro.
Mikhail  Gorbachov , que governou a URSS de 1985 a 1991, tentou, fracassadamente, reverter esse processo através de duas medidas, a Glanost (no campo político) e a Perestroika (no campo econômico).
No fim de seu período de governo, quando muitas repúblicas já estavam declarando independência da URSS, foi declarado o fim da URSS.
Foi sucedido por Bóris Yeltsin, que governou a Rússia de 1991 a 1999, e que enfrentou um período de turbulências, corrupção, caos social e desorganização interna com reformas políticas e econômicas fracassadas que atingiram toda a Rússia, inclusive as ex-repúblicas soviéticas.
Bóris Yeltsin tentou transformar a economia socialista da Rússia em uma economia de mercado através de uma mudança de choque com programas de privatização e liberdade econômica no estilo capitalista.
Grande parte da economia russa caiu nas mãos de oligarcas que anteriormente comandaram a ex-URSS e que era a casta de dirigentes soviéticos chamada de “Nomenklatura”.
Com a renúncia de Bóris Yeltsin, Vladimir Putin, assumiu o poder da Rússia de 2000 a 2008.
Seu governo se notabilizou pela reestatização de setores estratégicos da economia russa que estavam em mãos dos oligarcas, chegando a prender muitos deles.
Tratou de reafirmar o poder político da Rússia, o que criou novas áreas de conflito com os Estados Unidos e   com a Europa Ocidental, principalmente com países que haviam sido ex-repúblicas soviéticas e que passaram a ficar sob o âmbito da OTAN. Também se destacou pelo combate implacável aos rebeldes chechenos recuperando o controle da república separatista da Chechênia.
No que tange à política interna na Rússia, Putin tratou de eliminar todos os focos de oposição, inclusive com o assassinato de vários adversários políticos.
Também concedeu aumentos salariais e aumentou o poder aquisitivo do povo russo.
Em relação à Ucrânia, a Rússia tomou posse militarmente da Criméia e passou a apoiar com armamentos os rebeldes separatistas de descendência russa no Leste daquele país. 
Essa invasão provocou medidas retaliatórias   duríssimas por parte dos Estados Unidos e da União Europeia com sanções econômicas como fechamento do mercado financeiro, congelamento de ativos, bloqueio de exportações, embargo de armas, não concessão de vistos diplomáticos a funcionários russos e outras medidas. 
Muitos grupos empresariais europeus argumentaram que tais medidas também iriam afetar os interesses de empresas francesas, britânicas e alemães. Mas as autoridades europeias argumentaram que esse era o preço a pagar pela segurança da Europa.
É preciso considerar que a Rússia ainda é uma potência nuclear e militar que tem poder de veto na ONU.
Mas a base de sustentação de sua economia baseia-se na exportação de commodities como petróleo, gás natural, minérios e produtos agrícolas.
Com a crise econômico-financeira, as commodities entraram em queda de preço no mercado internacional.
A Rússia é dona da maior reserva de gás natural do mundo e da segunda maior de petróleo e tem 60% de suas exportações baseadas nessas duas commodities.
Ocorre que o preço do barril do petróleo tipo Brent que, em 2014, chegou ao pico de US$ 146.00, agora gira em torno de US$30.00. Apesar dos recentes acordos de frear a exploração de petróleo para aumentar os preços, a maioria dos especialistas preveem que essas medidas não vão funcionar por muito tempo pois continua havendo um excesso de   oferta de petróleo, situação que deve piorar com a entrada do Irã no mercado, que tem imensas reservas dessa commoditie.
A par disso, entre diversas outras razões que contribuem para a baixa do preço do petróleo, a crise econômica que está atingindo a China é mais um fator a pressionar os preços para baixo.  Alguns dos especialistas na área afirmam que, se essa conjuntura persistir, o preço do barril de petróleo no mercado internacional pode baixar para até US$ 10.00.
Em razão dessa nova realidade econômica, desabou o esquema de pujança e gastos excessivos promovidos por Vladimir Putin e que era baseado nos altos preços do petróleo, do gás e de outras commodities e que sustentou o sucesso do período inicial do  “Putnismo” na Rússia.
Acresça-se a isso a baixa produtividade do operariado russo, a corrupção desenfreada, a evasão de divisas, a escalada da inflação, a baixa das reservas internacionais, a   queda do nível educacional e a falta de perspectivas para a implantação de reformas econômicas estruturais.
Este blog passará a informar essas condições de rápida deterioração da economia e da situação geral da Rússia em uma nova série de artigos intitulada “A Implosão do Império Russo”.
Muitos poderiam contra argumentar que a Rússia, como já dissemos antes, apesar da implosão da URSS em 1991, ainda é uma potência econômica e militar.
De fato, ainda o é, mas as informações recentes que nos chegam através de diversas fontes internacionais dizem que, devido à crise econômico-financeira no mundo, aliada aos problemas de desestruturação interna, a situação da Rússia está piorando rapidamente.
A Rússia planeja diminuir investimentos nos programas espaciais devido à crise econômica. Os cortes de despesas em pensões e programas de assistência também já provocam protestos da população russa. Segmentos industriais inteiros em várias regiões estão em crise provocando desemprego. A falta de recursos também atinge a educação e a saúde. Isso tudo está ocorrendo, entre outras notícias negativas que nos chegam constantemente.
Até o momento, as únicas áreas que o governo russo está procurando preservar de cortes são a indústria militar e as forças armadas. Mas pergunta-se: Até quando a Rússia vai ter fôlego para sustentar essa situação?
Uma das últimas manchetes que recebemos e que chega a ser patética, vem das jornalistas Ivana Kottassova e Alanna Petroff, na edição de 02.02.2016, do site http://money.cnn.com:
“Putin prepara a Rússia para um programa amplo de privatização”
Traduzimos somente o primeiro parágrafo introdutório da notícia, que mostra a situação financeira calamitosa em que se encontra a Rússia no momento:
“A situação econômica da Rússia está tão ruim que o Presidente Vladimir Putin espera agora vender ativos em algumas das mais valorizadas áreas de negócios para levantar dinheiro. ”
Faltou lembrar ao Presidente Putin que o sistema capitalista não é a base do vigor, do sucesso e da grandeza dos Estados Unidos.
As razões do progresso dos Estados Unidos estão baseadas no respeito aos fundamentos de criação daquele país, a começar pela democracia e liberdade de expressão, o patriotismo, o espírito empreendedor e de competição e, acima de tudo, o respeito ao império da lei.
Esclarecemos que nossas fontes de informação são absolutamente fidedignas e insuspeitas, tais como “The Moscow Times”, “Russia Beyond the Headlines”, “Spiegel Online”, “Telegraph”, “The Guardian”, “WSWS (World Socialist Web Site)”, entre diversas outras.
Muitos poderiam dizer que, no momento, o Brasil está em uma situação muito pior do que a Rússia.
Também concordo com essa afirmação.
A Rússia ainda é uma potência econômica, industrial e militar, remanescente do período soviético, mas está em um processo irreversível de rápida deterioração econômica e decomposição social, da mesma forma como ocorreu com a ex-URSS, e que acabou levando ao fim do império soviético. Não enxergamos condições de reverter essa situação.
O Brasil é um país em que não ocorreu a destruição de sua ordem econômica e social e nem   passou por uma ruptura violenta e sanguinária, que provocasse a morte de milhões de seres humanos, em nome de uma nova ordem econômica e social fundamentada em princípios teóricos embrionários que se provaram equivocados e fracassados.
Assim, o Brasil não abortou sua evolução capitalista para um nível superior de civilização. Hoje, apesar das dificuldades que momentaneamente atravessamos, estamos vivenciando um processo de reestruturação profunda de nossas instituições para mergulhar em um estágio virtuoso de crescimento econômico para o país e de progresso para nosso povo.
Por tudo isso e, a despeito de nossos problemas atuais, antevemos um glorioso porvir de crescimento para nosso país e de sucesso e felicidade para o povo brasileiro.
Quanto à Rússia, só se pode esperar, em razão de sua conturbada história e das opções políticas de seu povo, um futuro de involução e de retorno aos princípios básicos de sua formação com os quais rompeu no passado.
Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

INDEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES

“Converso sistematicamente com o presidente Lula. Acho que ele está sendo objeto de grande injustiça. ”
Presidente Dilma Rousseff

“Mexeu com ele, mexeu comigo”
Petistas radicais em ato de defesa do ex-presidente Lula

O que está ocorrendo no Brasil em relação à reação contra as investigações promovidas pela Operação Lava-Jato contra políticos e empresários envolvidos em “mal-feitos” é de um primarismo institucional chocante.
A República tem seus pilares em três poderes que devem se respeitar mutuamente que são o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Não é admissível que a Presidente da República, que está envolvida em tantos problemas não resolvidos na sua área de atuação, o Poder Executivo, e que levaram o país à vergonhosa situação de bancarrota econômico-financeira em que nos encontramos, venha a público fazer declarações que venham a desacreditar a atuação do Poder Judiciário sem ter nenhum conhecimento das investigações em curso.
Apoiou o ex-presidente porque, em suas palavras, “conversa sistematicamente com o presidente Lula. ”
É preciso esclarecer à Presidente Dilma que ela é que é a Presidente da República.
Luíz Inácio Lula da Silva é tão somente um ex-presidente que está sendo alvo de investigações promovidas por instituições da República e pelo Poder Judiciário com base em indícios que apontam desvios e irregularidades em benefício próprio quando atuava como presidente.
Assim, é de bom alvitre que ela seja alertada para não emitir opiniões dessa natureza que comprometem a sua isenção como presidente da República porque, além de não estar a par das investigações que correm na Justiça sobre o ex-presidente Lula e sua mulher, ela não deve macular sua imagem dando pitacos descabidos sobre a   investigação de políticos do PT ou de qualquer outro partido.
Ela é a presidente de todos os brasileiros e não somente de políticos investigados pela Justiça.
Quanto às violentas e provocadoras manifestações a favor do ex-presidente Lula cabe às autoridades tomar as mais enérgicas medidas para cessar a atuação belicosa desses grupelhos bem orientados e apoiados financeiramente e que não passam de claques organizadas   cujo único objetivo é afrontar a lei e desmoralizar o Poder Judiciário.
Esses distúrbios são sempre apoiados pelos chamados movimentos sociais que sobrevivem à custa de apoio governamental com impostos pagos por todos os brasileiros.
E ainda temos de ouvir o Ministro Nelson Barbosa dizer que não há mais onde cortar gastos.
Deveria é lutar pela reforma administrativa que a Presidente Dilma anunciou.
A propósito dos (des)governos do ex-presidente Lula e da atual Presidente Dilma Rousseff que, entre outros flagelos,    conseguiram arrasar com a Petrobrás, que hoje tem um passivo de 500 bilhões de reais, que supera em cinco vezes o valor de mercado da companhia,  reproduzimos adiante o comovente depoimento de Angel Nunes, ex-comissária da VARIG, que foi outra empresa levada à falência, por mais uma arbitrariedade cometida durante o Governo Lula. 
O relato de Angel Nunes, nos foi encaminhado pelo Companheiro Edgardo Amorim Rego em mensagem de 16.02.2016, sob o título de “Desabafo de ex-comissária da Varig-Lula”.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

Para quem não sabe o que aquele “esterco de nove dedos” fez para quebrar a VARIG, uma das três melhores e maiores companhias aéreas do mundo, só para garantir lugar à GOL de seu capanga Constantino, que lhe garante até hoje mesadas milionárias em paraísos fiscais.
Não se alienem, leiam tudo.
Lula,
A sua prisão nunca trará de volta os sonhos que perdi.
Os anos que envelheci.
As lágrimas que chorei.
As noites que não dormi.
A casa que não comprei.
O conforto que não usufrui.
A paz que me deixou.
A preocupação, a ansiedade, a depressão, por medo do mês seguinte.
As doenças somáticas que adquiri.
A suspensão de todo e qualquer lazer.
E tudo que não pude dar aos meus filhos.
Quando você não pagou à Varig, a quantia bilionária que devia.
Quando você bateu a porta do BNDES na nossa cara, nos negando crédito, enquanto financiava o metrô de Caracas.
Quando você não nos recebeu ou nos ouviu.
Quando você não se importou ou se interessou pelos destinos dos milhares de famílias dos funcionários.
Quando todos os setores do governo e da imprensa caçoavam de nós, dizendo que éramos maus gestores e estávamos pagando o preço, sem que dessem a saber que havia uma dívida ganha na justiça que até hoje não foi paga.
Você quis nos quebrar para se locupletar.
Tinha poder e conseguiu!
A sociedade nunca saberá a realidade dos fatos nem a desgraça que foi para as nossas vidas te ter como presidente. Foi e é, pois sua pupila reza na mesma cartilha.
Você passará vergonha, mas não passará necessidade como nós passamos.
Você terá seu orgulho quebrado, mas não se atirará do décimo andar ou dará um tiro na cabeça como alguns de nós que se suicidaram.
Você será desprezado, mas nunca sentirá o desespero de ter um poder monumental, o poder de um governo, te massacrando, te tirando o pão da boca e da boca de seus filhos.
Em memória a todos que partiram em aflição e em honra daqueles que continuam cambaleantes, batendo com o braço fraco, mas persistente, nas portas do intrincado judiciário brasileiro, onde teus seguidores recorrem proteladoramente sem nos pagar, para que morramos um por um sem receber nossos direitos trabalhistas e previdenciários.
Pois bem, de 2006 para cá, 1200 de nós já morreram, mas 8800 continuam lutando.
Somos teimosos e orgulhosos da nossa história, de nossas honradas profissões, e do patrocínio histórico que representaremos sempre na aviação brasileira.
Não seremos ressarcidos nunca.
Somos pessoas de bem.
Não nos dá prazer o seu mal.
Tudo que queríamos era um homem bom e justo como presidente.
Tudo poderia ter sido diferente para nós.
Tudo poderia ser diferente para você.
Mas, a escolha foi sua.
Que a justiça seja feita!
Ainda que parcial.

Angel Nunes – ex-comissária da VARIG

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Missão de um Guerreiro





Acabei de ler o artigo “O Gladiador” de Ari Zanella.
Por incrível que pareça, estava prestes a redigir um novo artigo citando justamente o companheiro José Bernardo de Medeiros Neto.
Confesso que, desde as eleições para a ANABB, não havia assimilado sua decisão de não mais participar de novas contendas em associações de funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil.
Compreendemos que sua não eleição para a ANABB foi um golpe duro. Lembro-me que, antes das eleições para aquela associação, ele tinha condicionado sua decisão de não participar de outras eleições se não fosse um dos escolhidos na eleição para a ANABB.
Entendi perfeitamente suas explicações de que se não fosse eleito não teria condições de continuar lutando nessa área.
De fato, uma das condições “sine qua non” para defendermos nossas causas é estarmos bem informados. E, para tanto, temos de estar no centro das decisões e de participar das discussões de interesse da categoria. Sem ter sido eleito na ANABB essa condição ficou inviabilizada.
Ainda mais para quem tem um blog. Ficamos, como diria, desatualizados e “por fora” das informações de cocheira.  Temos de apelar para notícias de jornais, por vezes já superadas. E, em razão disso, corremos o sério risco de passarmos informações equivocadas.
Isto já ocorreu com este blogueiro.
Fica inviabilizado o objetivo de lançar uma manchete impactante no blog. Ficamos limitados a discutir e a comentar em cima de notícias de terceiros já lançadas na mídia.
À época das eleições na ANABB, o amigo Medeiros até me criticou por eu não ter me candidatado às eleições na ANABB. Aceitei a justeza de sua crítica. Ocorre que, além  de problemas de ordem pessoal, também sofri um sério acidente e fiquei um bom período imobilizado em cama hospitalar. Não tive condições de entrar nas eleições da ANABB por esses motivos.
Mas não aceitei de forma nenhuma a recusa de José Bernardo de Medeiros de não continuar na luta na defesa dos assuntos de nossos interesses por não ter sido um dos escolhidos para a ANABB.
Podia até entender suas explicações e frustrações em relação à situação surgida em razão daquelas eleições, mas, para mim, sua recusa  de continuar a lutar foi um duro golpe.
Não conseguia assimilar, de forma nenhuma, que um homem com o seu histórico de lutas, autor do apaixonante livro “No Olho do Furacão”, que devorei em praticamente um dia, não continuasse em sua incessante luta na defesa dos interesses de nossa categoria.
José Bernardo de Medeiros é um ícone na luta pelos interesses de nossa categoria. E esse simbolismo é uma conquista resultante de muitos anos de duros embates.
Lembrei-me de uma das máximas de Richard Nixon, que se aplica exatamente à situação de José Bernardo de Medeiros:
“Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está acabado quando desiste”.
Fiquei satisfeito e reconfortado com a decisão de José Bernardo de Medeiros de concorrer ao cargo de Diretor de Seguridade na PREVI, comunicada na nota “O Gladiador”, do amigo e companheiro Ari Zanella.
Por isso, deixo minha mensagem:
“Querido José Bernardo de Medeiros, tenho a honra e o prazer de lhe comunicar que você também é meu candidato para essa relevante posição de Diretor de Seguridade na PREVI. Conte integralmente com a minha colaboração e com o auxílio deste blog para a consecução de seu objetivo. ”
Um abraço afetuoso do admirador
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

REVOLUÇÃO


Ao conversar com um americano amigo meu que já mora há 40 anos no Brasil, perguntei a ele qual país ele escolheria para viver. O Brasil ou os Estados Unidos?
Também quis sua opinião sobre o êxodo de brasileiros da classe média que estão indo morar e estudar no exterior à procura de um melhor padrão de vida e de sucesso profissional.
Ele, que é casado com uma brasileira e tem filhos brasileiros, disse que ambos os países têm virtudes e que os brasileiros que vão para o exterior só olham os lados positivos   dos Estados Unidos, mas nunca avaliam os aspectos negativos.
Como exemplo oposto ao Brasil, ele lembrou o fato de que os Estados Unidos nunca tiveram uma geração sem guerras. É dito que os americanos nascem com o gene da guerra.
Todas as disputas importantes nos Estados Unidos foram decididas por guerras.
A primeira grande guerra dos Estados Unidos, foi A Guerra de Independência dos Estados Unidos (1775-1783), Guerra Revolucionária Americana ou simplesmente Guerra Revolucionária. Foi uma guerra entre a Grã-Bretanha e as treze Colônias, que resultou na vitória americana e o reconhecimento europeu da Independência dos Estados Unidos.
Daí para a frente, interna e externamente, o país nunca passou por um período de paz.
A Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão (1861 – 1865), que foi o embate mais importante dentro do território americano, foi uma guerra tão brutal que ceifou 600.000 vidas e destruiu toda a infra-estrutura do Sul dos Estados Unidos.  Na Europa, as revistas, os jornais e os centros de estudos militares da época mostravam sua absoluta estupefação com a nova geração de armamentos surgida em razão da Guerra Civil Americana.
Meu amigo americano, lembrou o número imenso de neuróticos de guerra, de assassinos em série, desajustados e psicopatas de toda ordem. O número de manicômios é imenso.
O sistema presidiário americano tem o assombroso número de 2.500.000 pessoas.
O racismo ainda é uma chaga que divide a população americana.
Falou da cláusula da Constituição Americana que assegura a posse de armas de fogo pelos cidadãos americanos. Avalia-se que grande parte dos gentios daquele país possuam cerca de 400.000.000 de armas, não só de defesa pessoal, mas também armas de guerra. 
Abordou o alto consumo de drogas em todo o território americano. E cada vez surgem novas drogas que são sofregamente consumidas pela população americana.
A tráfico de drogas, que é um crime encarado de forma pouco rígida aqui no Brasil, é julgada de maneira muito séria nos Estados Unidos e é uma das razões para o imenso número de presidiários.
Concluiu que os Estados Unidos são um país de consumismo desenfreado e que o alto nível de preparo intelectual e a inclemente competição profissional de seus cidadãos, principalmente nos grandes centros, é tão dura e desgastante que muitas pessoas sucumbem frente a esse sistema de disputa tão acirrada, abandonam tudo e se mudam para pequenas cidades no interior à procura de uma vida mais simples e tranquila. São os chamados “drop-outs”.
Na década de 60 eram os hippies.
Essas também são condições que afrontam a forma de viver de muitos brasileiros. E essa é a razão porque muitos brasileiros retornam ao Brasil depois de um período no exterior.
Mas também falou das virtudes de seu país.
Exaltou o patriotismo fervoroso, a liberdade de expressão e de religião, a criatividade, o empreendedorismo e a veneração pelo trabalho duro e, acima de tudo, o respeito à lei e à justiça.
Muitas dessas características que, em tese, apreciamos nos americanos, depois de um tempo se tornam razões opressivas para muitos estrangeiros.
O fervor patriótico norte-americano, que é uma virtude que apreciamos nos americanos quando estamos aqui no Brasil, se torna um aspecto massacrante quando um parente é convocado para uma guerra e morre em combate.
Definitivamente, os Estados Unidos não são uma Disney World.
Abordei com mais insistência o aspecto da obediência à lei e à justiça.
Concordamos que essa é uma virtude a ser seguida pelo povo brasileiro.
E chegamos à feliz concordância de que a Operação Lava-Jato é o embrião dessa mudança de mentalidade.
Confesso que ficamos entusiasmados com o casamento de nossas opiniões quanto a esse aspecto.
Ele citou uma frase que me tocou fundo:
“A maior virtude dos Estados Unidos não é o empreendedorismo, a força do capitalismo ou o respeito à liberdade de expressão.  É o império da lei”.
Nos despedimos e ele confessou que atualmente não pretende mais voltar aos Estados Unidos. Primeiro, por sua família brasileira e depois, por ser torcedor do Flamengo, gostar de um chopinho no bar da esquina com os amigos e por ser um festeiro e participante de blocos de Carnaval. Exaltei esses aspectos e lhe disse que, por esse estilo de vida, ele é mais carioca que eu que nasci no Rio.
Como sempre, de nossos encontros nesta vida, captamos expressões que analisamos mais a fundo, em nossos momentos de reflexão, quando estamos sozinhos.
A expressão “Os Estados Unidos são o império da Lei” poderia ser juntada a outra de um escritor latino-americano: “Os Estados Unidos são uma nação jovem com mentalidade enrijecida”.
Outro dia, ao folhear o “O Globo” que é o jornal de minha preferência – por favor, não me acusem de “reacionário”, “entreguista” e outros chavões superados e respeitem minhas opções – li que a Presidente Dilma não pode e não vai limitar a atuação da Lava-Jato.
Vou além. A Operação Lava-Jato se tornou o principal ponto de referência de seu Governo e é a sua tábua de salvação nesse turbilhão em que se transformou a política nacional.
Primeiramente, deixo claro que não sou defensor de Dilma. Eu a acho incompetente, atrapalhada, sem traquejo político e despreparada para o exercício de sua função constitucional.
Mas ela foi eleita como Presidente da República em um pleito democrático e assumiu o cargo depois das eleições terem seguido um rito constitucional que não foi objeto de contestação por parte das autoridades constituídas.
Não enxergo condições para levar adiante um processo de impeachment.
Administração caótica da Petrobrás que quebrou a empresa? Políticos de vários partidos, em vários governos, fizeram indicações políticas para cargos importantes na petroleira que acabaram por arrasar a empresa. Lembram-se do Severino Cavalcante, que foi Presidente da Câmara e que queria nomear um apadrinhado na Petrobrás para a “área que furava poço”? No fim, renunciou ao seu cargo no chamado Mensalinho, em que extorquia dinheiro do dono do restaurante na Câmara que, revoltado, botou a boca no trombone.
Ademais a política econômica do primeiro Governo Dilma estava a cargo do Ministro da Fazenda Guido Mantega, que agora, tenta tirar o corpo fora jogando a culpa em um subalterno seu no ministério.
Criticam-na por ter dito antes das eleições que “faria o diabo” para ser vitoriosa. Foi boquirrota, mas os outros não “fariam” o mesmo?
Quanto à captação de recursos para a campanha da reeleição, isso estava a cargo da coalisão de partidos que a apoiaram em sua disputa. Ela mal deu conta de tantos discursos que fez. Como ia cuidar de finanças de partidos?
Para meu desencanto, o candidato Aécio, em quem votei e que foi derrotado, no Globo de hoje, 04.02.2016, à pag. 4, é acusado pelo lobista Fernando Moura, de ter recebido propina de um esquema em Furnas. Sim, é apenas uma acusação. E precisa ser comprovada.
Mas pergunto: A Presidente Dilma, a despeito de suas limitações pessoais para o exercício do cargo, é acusada de algum desvio, está envolvida em rolos como tríplex em Santos e sítio em Atibaia, pesam sobre ela acusações como as que pesam sobre o Presidente da Câmara Eduardo Cunha e sobre o Presidente do Senado Renam Calheiros?
Ela tem algum parente, como é o caso do Lulinha, filho do Presidente Lula, acusado pela imprensa de ter enriquecido com a ajuda de favores de grandes grupos empresariais?
NÃO !!!  ABSOLUTAMENTE NÃO !!!
Então meus caros, por mais paradoxal que seja a situação que nos é apresentada, a Lava-Jato se tornou um grande trunfo, senão o maior, para comprovação da lisura pessoal dos atos de Dilma Rousseff como Presidente da República em comparação com todos os demais políticos que a cercam, de apoio ou de oposição.
A Lava-Jato que, inicialmente, para muitos, seria mais uma iniciativa inócua da Justiça que não levaria a lugar nenhum por se propor a ser um programa de abrangência tão ampla que não pouparia nenhum setor vital da área política e do universo empresarial do país, está se provando um processo de purgação sem tréguas e implacável que está penetrando em nichos considerados até então intocáveis pela opinião pública.
Nunca antes da Lava-Jato se poderia sequer imaginar que líderes dos maiores grupos empresariais do país e líderes políticos da maior envergadura no Congresso seriam investigados e presos e passariam a receber o mesmo tratamento e a mesma alimentação como qualquer meliante pé-de-chinelo.
Espantosa, orgulhosa, e felizmente, nós ouvimos isso diariamente das pessoas mais pobres e mais humildes que nos cercam: “Cadeia hoje no Brasil não é só para preto e pobre. Rico também está passando pelo mesmo castigo. ”
Este é um momento de redenção para o país.    
E estamos vivenciando apenas o começo desse processo.
Vi uma entrevista com o Procurador da República Coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato, o jovem Deltan Dallagnol (34 anos – idade para ser meu filho) em que ele disse que tudo que foi apurado até agora pela Lava-Jato é apenas a ponta do iceberg, e corresponde a somente 10% do que deve ser investigado.
Disse que os processos de investigação se aprimoram e se aprofundam cada vez mais e se apoiam em experiências internacionais, como a Operação Mãos-Limpas, na Itália e contam com o auxílio de avanços tecnológicos cada vez mais sofisticados e com a ajuda dos órgãos investigativos mais importantes dos países mais avançados nessa área, como Israel e Estados Unidos.
Por fim, concluiu sua exposição, dizendo que “A Lava Jato traz uma esperança, cria um círculo virtuoso. ”
Essa é a verdadeira revolução que está acontecendo no Brasil.
É uma mudança de mentalidade que gradativamente vai se espraiar por todas as áreas e por todos os extratos da população de nosso país.
Muita coisa ainda precisa ser feita.
A Lava Jato é apenas um dos aspectos e o despertar dessa revolução.
E é uma revolução pacífica, sem conflitos internos ou externos.  
O caminho está aberto.
Os mais importantes e especializados periódicos, centros de estudos, e instituições políticas de todo o Mundo já começam a se debruçar sobre o que está acontecendo no Brasil.
É uma absoluta surpresa para todo o Mundo que um movimento dessa natureza, com essa força, com essa determinação e com essa envergadura, partisse de nossas próprias entranhas para fazer a purgação de nosso país.
E é uma surpresa e um presente ainda maior para todos nós brasileiros que voltamos a acreditar em um futuro radioso para nosso povo e nosso país.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB