quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

REVOLUÇÃO


Ao conversar com um americano amigo meu que já mora há 40 anos no Brasil, perguntei a ele qual país ele escolheria para viver. O Brasil ou os Estados Unidos?
Também quis sua opinião sobre o êxodo de brasileiros da classe média que estão indo morar e estudar no exterior à procura de um melhor padrão de vida e de sucesso profissional.
Ele, que é casado com uma brasileira e tem filhos brasileiros, disse que ambos os países têm virtudes e que os brasileiros que vão para o exterior só olham os lados positivos   dos Estados Unidos, mas nunca avaliam os aspectos negativos.
Como exemplo oposto ao Brasil, ele lembrou o fato de que os Estados Unidos nunca tiveram uma geração sem guerras. É dito que os americanos nascem com o gene da guerra.
Todas as disputas importantes nos Estados Unidos foram decididas por guerras.
A primeira grande guerra dos Estados Unidos, foi A Guerra de Independência dos Estados Unidos (1775-1783), Guerra Revolucionária Americana ou simplesmente Guerra Revolucionária. Foi uma guerra entre a Grã-Bretanha e as treze Colônias, que resultou na vitória americana e o reconhecimento europeu da Independência dos Estados Unidos.
Daí para a frente, interna e externamente, o país nunca passou por um período de paz.
A Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão (1861 – 1865), que foi o embate mais importante dentro do território americano, foi uma guerra tão brutal que ceifou 600.000 vidas e destruiu toda a infra-estrutura do Sul dos Estados Unidos.  Na Europa, as revistas, os jornais e os centros de estudos militares da época mostravam sua absoluta estupefação com a nova geração de armamentos surgida em razão da Guerra Civil Americana.
Meu amigo americano, lembrou o número imenso de neuróticos de guerra, de assassinos em série, desajustados e psicopatas de toda ordem. O número de manicômios é imenso.
O sistema presidiário americano tem o assombroso número de 2.500.000 pessoas.
O racismo ainda é uma chaga que divide a população americana.
Falou da cláusula da Constituição Americana que assegura a posse de armas de fogo pelos cidadãos americanos. Avalia-se que grande parte dos gentios daquele país possuam cerca de 400.000.000 de armas, não só de defesa pessoal, mas também armas de guerra. 
Abordou o alto consumo de drogas em todo o território americano. E cada vez surgem novas drogas que são sofregamente consumidas pela população americana.
A tráfico de drogas, que é um crime encarado de forma pouco rígida aqui no Brasil, é julgada de maneira muito séria nos Estados Unidos e é uma das razões para o imenso número de presidiários.
Concluiu que os Estados Unidos são um país de consumismo desenfreado e que o alto nível de preparo intelectual e a inclemente competição profissional de seus cidadãos, principalmente nos grandes centros, é tão dura e desgastante que muitas pessoas sucumbem frente a esse sistema de disputa tão acirrada, abandonam tudo e se mudam para pequenas cidades no interior à procura de uma vida mais simples e tranquila. São os chamados “drop-outs”.
Na década de 60 eram os hippies.
Essas também são condições que afrontam a forma de viver de muitos brasileiros. E essa é a razão porque muitos brasileiros retornam ao Brasil depois de um período no exterior.
Mas também falou das virtudes de seu país.
Exaltou o patriotismo fervoroso, a liberdade de expressão e de religião, a criatividade, o empreendedorismo e a veneração pelo trabalho duro e, acima de tudo, o respeito à lei e à justiça.
Muitas dessas características que, em tese, apreciamos nos americanos, depois de um tempo se tornam razões opressivas para muitos estrangeiros.
O fervor patriótico norte-americano, que é uma virtude que apreciamos nos americanos quando estamos aqui no Brasil, se torna um aspecto massacrante quando um parente é convocado para uma guerra e morre em combate.
Definitivamente, os Estados Unidos não são uma Disney World.
Abordei com mais insistência o aspecto da obediência à lei e à justiça.
Concordamos que essa é uma virtude a ser seguida pelo povo brasileiro.
E chegamos à feliz concordância de que a Operação Lava-Jato é o embrião dessa mudança de mentalidade.
Confesso que ficamos entusiasmados com o casamento de nossas opiniões quanto a esse aspecto.
Ele citou uma frase que me tocou fundo:
“A maior virtude dos Estados Unidos não é o empreendedorismo, a força do capitalismo ou o respeito à liberdade de expressão.  É o império da lei”.
Nos despedimos e ele confessou que atualmente não pretende mais voltar aos Estados Unidos. Primeiro, por sua família brasileira e depois, por ser torcedor do Flamengo, gostar de um chopinho no bar da esquina com os amigos e por ser um festeiro e participante de blocos de Carnaval. Exaltei esses aspectos e lhe disse que, por esse estilo de vida, ele é mais carioca que eu que nasci no Rio.
Como sempre, de nossos encontros nesta vida, captamos expressões que analisamos mais a fundo, em nossos momentos de reflexão, quando estamos sozinhos.
A expressão “Os Estados Unidos são o império da Lei” poderia ser juntada a outra de um escritor latino-americano: “Os Estados Unidos são uma nação jovem com mentalidade enrijecida”.
Outro dia, ao folhear o “O Globo” que é o jornal de minha preferência – por favor, não me acusem de “reacionário”, “entreguista” e outros chavões superados e respeitem minhas opções – li que a Presidente Dilma não pode e não vai limitar a atuação da Lava-Jato.
Vou além. A Operação Lava-Jato se tornou o principal ponto de referência de seu Governo e é a sua tábua de salvação nesse turbilhão em que se transformou a política nacional.
Primeiramente, deixo claro que não sou defensor de Dilma. Eu a acho incompetente, atrapalhada, sem traquejo político e despreparada para o exercício de sua função constitucional.
Mas ela foi eleita como Presidente da República em um pleito democrático e assumiu o cargo depois das eleições terem seguido um rito constitucional que não foi objeto de contestação por parte das autoridades constituídas.
Não enxergo condições para levar adiante um processo de impeachment.
Administração caótica da Petrobrás que quebrou a empresa? Políticos de vários partidos, em vários governos, fizeram indicações políticas para cargos importantes na petroleira que acabaram por arrasar a empresa. Lembram-se do Severino Cavalcante, que foi Presidente da Câmara e que queria nomear um apadrinhado na Petrobrás para a “área que furava poço”? No fim, renunciou ao seu cargo no chamado Mensalinho, em que extorquia dinheiro do dono do restaurante na Câmara que, revoltado, botou a boca no trombone.
Ademais a política econômica do primeiro Governo Dilma estava a cargo do Ministro da Fazenda Guido Mantega, que agora, tenta tirar o corpo fora jogando a culpa em um subalterno seu no ministério.
Criticam-na por ter dito antes das eleições que “faria o diabo” para ser vitoriosa. Foi boquirrota, mas os outros não “fariam” o mesmo?
Quanto à captação de recursos para a campanha da reeleição, isso estava a cargo da coalisão de partidos que a apoiaram em sua disputa. Ela mal deu conta de tantos discursos que fez. Como ia cuidar de finanças de partidos?
Para meu desencanto, o candidato Aécio, em quem votei e que foi derrotado, no Globo de hoje, 04.02.2016, à pag. 4, é acusado pelo lobista Fernando Moura, de ter recebido propina de um esquema em Furnas. Sim, é apenas uma acusação. E precisa ser comprovada.
Mas pergunto: A Presidente Dilma, a despeito de suas limitações pessoais para o exercício do cargo, é acusada de algum desvio, está envolvida em rolos como tríplex em Santos e sítio em Atibaia, pesam sobre ela acusações como as que pesam sobre o Presidente da Câmara Eduardo Cunha e sobre o Presidente do Senado Renam Calheiros?
Ela tem algum parente, como é o caso do Lulinha, filho do Presidente Lula, acusado pela imprensa de ter enriquecido com a ajuda de favores de grandes grupos empresariais?
NÃO !!!  ABSOLUTAMENTE NÃO !!!
Então meus caros, por mais paradoxal que seja a situação que nos é apresentada, a Lava-Jato se tornou um grande trunfo, senão o maior, para comprovação da lisura pessoal dos atos de Dilma Rousseff como Presidente da República em comparação com todos os demais políticos que a cercam, de apoio ou de oposição.
A Lava-Jato que, inicialmente, para muitos, seria mais uma iniciativa inócua da Justiça que não levaria a lugar nenhum por se propor a ser um programa de abrangência tão ampla que não pouparia nenhum setor vital da área política e do universo empresarial do país, está se provando um processo de purgação sem tréguas e implacável que está penetrando em nichos considerados até então intocáveis pela opinião pública.
Nunca antes da Lava-Jato se poderia sequer imaginar que líderes dos maiores grupos empresariais do país e líderes políticos da maior envergadura no Congresso seriam investigados e presos e passariam a receber o mesmo tratamento e a mesma alimentação como qualquer meliante pé-de-chinelo.
Espantosa, orgulhosa, e felizmente, nós ouvimos isso diariamente das pessoas mais pobres e mais humildes que nos cercam: “Cadeia hoje no Brasil não é só para preto e pobre. Rico também está passando pelo mesmo castigo. ”
Este é um momento de redenção para o país.    
E estamos vivenciando apenas o começo desse processo.
Vi uma entrevista com o Procurador da República Coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato, o jovem Deltan Dallagnol (34 anos – idade para ser meu filho) em que ele disse que tudo que foi apurado até agora pela Lava-Jato é apenas a ponta do iceberg, e corresponde a somente 10% do que deve ser investigado.
Disse que os processos de investigação se aprimoram e se aprofundam cada vez mais e se apoiam em experiências internacionais, como a Operação Mãos-Limpas, na Itália e contam com o auxílio de avanços tecnológicos cada vez mais sofisticados e com a ajuda dos órgãos investigativos mais importantes dos países mais avançados nessa área, como Israel e Estados Unidos.
Por fim, concluiu sua exposição, dizendo que “A Lava Jato traz uma esperança, cria um círculo virtuoso. ”
Essa é a verdadeira revolução que está acontecendo no Brasil.
É uma mudança de mentalidade que gradativamente vai se espraiar por todas as áreas e por todos os extratos da população de nosso país.
Muita coisa ainda precisa ser feita.
A Lava Jato é apenas um dos aspectos e o despertar dessa revolução.
E é uma revolução pacífica, sem conflitos internos ou externos.  
O caminho está aberto.
Os mais importantes e especializados periódicos, centros de estudos, e instituições políticas de todo o Mundo já começam a se debruçar sobre o que está acontecendo no Brasil.
É uma absoluta surpresa para todo o Mundo que um movimento dessa natureza, com essa força, com essa determinação e com essa envergadura, partisse de nossas próprias entranhas para fazer a purgação de nosso país.
E é uma surpresa e um presente ainda maior para todos nós brasileiros que voltamos a acreditar em um futuro radioso para nosso povo e nosso país.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

22 comentários:

  1. Amigo,

    Muito bom seu artigo.
    Também ponho muita fé na Lava Jato e acho que se essa ação cumprir tudo que ela propõe o Brasil vai sair da lava jato limpinho.
    Quanto à Dilma li hoje no jornal que o TSE está analisando a possibilidade de impeachment.

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    1. Caro Anônimo,

      Vou começar pelo fim.
      Realmente não vejo condições para impeachment.
      Mas como não sou futurólogo nem jurista vamos ver o que vem por aí.
      Impeachment sempre é um trauma para o país.
      O importante nisso tudo é como você diz.
      A Lava Jato não pode parar.
      Ela é a luz no fim do túnel.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  2. Prezado Adaí,

    Muito bom o texto apresentado.
    Concordo em todos os aspectos com sua opinião sobre os fatos ventilados.
    Parabéns e continue nessa linha.
    Saúde e paz.

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    1. Caro João Trindade,

      Você é uma pessoa muito participativa e esclarecida.
      É sempre bom ter sua aprovação no que escrevemos.

      Um grande abraço

      Adaí Rosembak

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  3. Você me desculpe. Isto aqui está cada vez pior. Não creio em mais nada. Vou fazer como os americanos que se saturam das cidades. Vou morar numa cabana no sertão só com uma mulher e um cavalo.

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    1. Caro Anônimo,

      Você faz parte da solução.
      Você efetivamente é o que os americanos chamam de "drop-out".
      O esvaziamento dos grandes centros é um dos pontos vitais para a mudança.
      Parabéns pela sua decisão.

      Abração e boa sorte

      Adaí Rosembak

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  4. Caro Adaí,

    Moro num prédio de 4 andares, com 4 apartamentos por andar.
    São 16 famílias, das quais 2 delas estão se preparando para ir embora do Brasil, buscando nova vida nos Estados Unidos.
    De vez em quando encontro alguém com mesma idéia, por ter se cansado de ouvir tanta promessa não cumprida. Entra governo, sai governo e a ladainha é repetida e o país sempre se afundando. Há 50 anos tive chance de ir também mas acreditei que existia Papai Noel e...
    Saúde e paz.

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    1. Caro João Trindade,

      Entendo o desgosto e o desencanto de muitas famílias com o que está ocorrendo aqui no Brasil.
      Outro dia, em conversa com uma pessoa que vai mandar um filho para o exterior ela me disse que mesmo que o Brasil entre em um caminho virtuoso, até o país entrar nos eixos e se reestruturar passarão uns 15 anos a partir de agora.
      Por essa razão, muitas pessoas desesperadas mandam seus filhos para o exterior para estudarem e trabalharem e, a reboque, ficarem familiarizados com um outro idioma.
      O que eu quis mostrar no artigo é que viver em um país como os Estados Unidos não é um mar de rosas. A competição é desumana e os problemas são muitos.
      É preciso estar preparado para outra realidade que, muitas vezes, não vamos suportar.
      Essa é a razão porque muitos voltam depois de um período. Se fosse tão bom ninguém voltaria.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  5. Prezado Colega Adai,

    Seus artigos são de uma clareza ímpar, fico imaginando até onde vai o egoísmo, de colegas que critica um trabalho deste quilate, desta estirpe e desta realidade nua e crua da gritante diferença entre as nações,da justiça acima dos interesses pessoais, do trabalho para erguer um império, e o não a prática do eu te ajudo você me ajuda, a propina tão usada na nossa pátria nos 3 poderes.

    Você é um homem jornalista, com veis de jornalista, mas sempre pondera o fato da realidade, mostra a cara deste país, com esperança, com coragem e com discernimento, sei que devemos lutar por nossos bisnetos, pois eles não têm culpa desta nação envergonhada, empobrecida politicamente, porque os figurões estão caindo, como Castelo de cartas, e ainda acredito na justiça, em pessoas verdadeiramente com senso de justiça e indignação.

    Colega Adai, continue sempre o bom combate, que as críticas lhe sirva de força e justiça para continuar nesta luta de Davi contra Golias, e que no final os lucros serão apresentados aos sempre anónimos críticos contumaz.

    Atenciosamente,

    Rosalina de Souza

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    1. Querida Rosalina de Souza,

      Fico grato pelo seu reconhecimento.
      Todos temos de fazer o que pudermos para a regeneração de nosso país.
      Aqui é a nossa pátria, aqui é o nosso chão.
      Aqui é onde nascemos e onde nasceram nossos filhos e netos.
      Vejo muitos que invejam os Estados Unidos.
      Mas aquele é um país atormentado por guerras, em mutação constante, com conflitos internos de toda ordem.
      Conheci muitos americanos que fugiram de lá.
      Veja os conflitos raciais, os serial killers, os atentados terroristas, 0 gigantesco número de psicopatas e de presidiários.
      Muito embora veja um futuro radioso para aquele país.
      Temos sim problemas sérios: falta de educação em todos os níveis, saúde com carências em todas as áreas, alto índice de criminalidade, etc.
      Mas porque tantos americanos e europeus fogem para cá?
      Nossos problemas não vão ser resolvidos facilmente. São resultados de deformações de nosso processo civilizatório, problemas de raiz.
      Mas tenho absoluta certeza que estamos entrando em um processo de purgação de nossos males.
      O país está se movendo, muita coisa está sendo feita e muita coisa ainda tem de ser feita.
      A Lava Jato está aí para nos provar esse processo de purgação e de revitalização.
      Pior são outros países onde não enxergamos qualquer possibilidade de regeneração.
      Como exemplo, aí está a Rússia em um processo gradativo de auto-destruição.
      A URSS já foi embora, já se desintegrou.
      O mesmo destino espera a Rússia, embora ainda tenha forças armadas gigantescas e seja uma potência nuclear. Mas está tudo desabando. É um processo sem volta. É uma questão de tempo.
      Outro país é a Síria. Que horror. Que selvageria, que fanatismos religiosos e políticos que exterminam seus filhos. É irmão matando irmão.
      Não temos nada disso aqui.
      Não é só pelo fato de ser brasileiro.
      Mas antevejo um futuro radioso para nosso país.
      Desejo-lhe muita paz, felicidade e saúde.
      O sucesso virá. Tenha fé.

      Um abração

      Do sempre amigo

      Adaí Rosembak

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  6. Adaí,

    Adorei seu artigo Levantou minha moral como brasileiro.
    Com certeza vão criticá-lo por ser tão visionário e otimista.
    Mas você só expôs uma realidade que está a vista de todos mas que ninguém reconhece.
    Não sei quanto tempo vai ser necessário para essa mudança mas ela já começou.
    Parabéns pelo seu artigo. Muito realista e otimista para todos nós.

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    1. Caro Anônimo,

      Grato pelo reconhecimento ao artigo.
      Não creio que possam existir forças e pressões que impeçam o avanço das investigações pela operação Lava-Jato.
      Pode ser até que ocorra um passo para trás e dois para a frente.
      As forças reacionárias são muito fortes, principalmente do PT.
      Mas é só esperar para ver o resultado.
      Ponho fé nisso tudo.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  7. Prezado amigo Adaí,

    A notícia publicada no blog do prof. Ari Zanela, em data de hoje, não anima muito a esperança de dias melhores. Parece que vai demorar, se é que um dia chegue, o dia em que os conchavos deixarão de existir. Tudo leva a crer que não há interesse pelos assuntos do país e do povo, senão em interesses pessoais. Ou estou enganado?

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    1. Caro Anônimo,

      Também li o artigo do Mestre Ari Zanela, que tenho em alta conta e que considero um de nossos mais brilhantes articulistas. Seu blog é um ponto de referência obrigatório.
      Creio mesmo que, como disse na resposta ao comentário anterior, forças reacionárias vão tentar por todas as formas reverter o avanço da Lava-Jato.
      E nisso concordo plenamente com o Ari Zanella.
      Mas acho que vão ser tentativas infrutíferas.
      Vamos esperar e ver o andamento disso tudo.
      Fortes emoções nos esperam.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  8. Caro amigo Adaí,
    Muita Paz.
    Como sempre, seus escritos são eivados de ponderação e verdade.
    É sempre difícil escrever-se sem se ser faccioso.
    Você praticamente conseguiu.
    Parabéns por seu trabalho.
    Abraço fraterno do amigo de sempre,
    Adolpho

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    1. Querido amigo Adolpho,

      Receber um comentário seu é sempre um momento de satisfação.
      Obrigado pelos elogios.
      Não vejo a hora de estar plenamente recuperado e ir aí no CONFI tomar um cafezinho com você.

      Um abração amigo fraterno

      Adaí Rosembak

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  9. Companheiro,

    Há muito tempo não lia um texto tão lúcido e revigorante.
    Tudo o que você disse faz sentido.
    Deus queira que tudo o que você colocou se concretize.
    Parabéns.

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    1. Caro Anônimo,

      Estou com você e não abro.
      Rezo para que meu tiro tenha sido certeiro.
      Este país tem condições de se superar e ter um futuro radioso.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  10. Bom dia, amigo Adaí.

    Desculpe usar êsse canal para perguntar se houve algum problema com o blog da diretora Cecília Garcez que se ausentou e ficou de voltar depois do carnaval.
    Saúde e paz.

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    1. Caro João Trindade,

      Não tenho ideia da razão da ausência da Diretora Cecília Garcez.
      Quem sabe férias, algum curso, problemas pessoais?
      Se souber alho lhe comunico.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  11. Prezado Adaí,

    Pelo que está ocorrendo (e não se comenta) com os investimentos da Previ, sempre sob controle direto do governo, via Banco do Brasil, acho que teremos problemas graves, em breve, embora se vá maquiar a realidade, como tem ocorrido. Gostaria muito de estar errado mas as táticas usadas pelo governo venezuelano estão sendo implantadas por aqui.

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    1. Caro Anônimo,

      O medo que você tem é o mesmo medo que eu também tenho.
      Vou ser breve na resposta.
      Do jeito que a economia brasileira está e do jeito que o PT conseguiu deixar o país, tudo é possível.
      Não penso que vamos chegar à situação da Venezuela. A situação lá é de guerra.
      Chavez e o bolivariano Maduro arrasaram com o país.
      Mas a família de Maduro vai muito bem.
      Outro dia li que o filho de Maduro é um play boy internacional que vive uma vida de orgias.
      Estamos vivendo tempos loucos meu caro.
      Vamos ver aonde isso tudo vai dar.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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