quinta-feira, 21 de julho de 2016

AAFBB em FOCO - 21.07.2016

Ontem, dia do “Amigo”, compareci ao almoço mensal da AAFBB dos associados aposentados e da ativa do BB.  Tivemos o prazer de abraçar efusivamente amigos e companheiros de todas as áreas.
Esse é o tipo de congraçamento que deveríamos repetir todos os dias. Todos os dias são dias dos amigos.
Lembrei-me do “Encontro do Riso” promovido na Índia. É um local de encontros em que as pessoas comparecem para rir. Somente rir. Sem motivos.
Dizem os estudiosos que, através do riso, mesmo que sem motivo, como no “Encontro do Riso”, as pessoas curam problemas de ordem emocional e física.
Não importa que nos chamem de malucos por rirmos sozinhos. Vamos rir. Malucos são os que ficam sérios e amargurados.
Assim fica registrado. Vamos passar a fazer cada vez mais amigos, abraça-los e vamos rir!!
O outro motivo que me levou à AAFBB, foi discutir com meu amigo Mário de Oliveira Bastos, 2º Secretário do CODEL, um assunto sobre golpes de estelionato aplicados contra aposentados e pensionistas, para reajustes de pensão e benefícios junto ao INSS, promovidos por escritórios de advocacia inidôneos. As autoridades policiais já invadiram escritórios como esses, mas, depois de pouco tempo, eles voltam a funcionar. Eu, o Mário Bastos e sua filha, a advogada Marilene Maria Tavares Bastos, estamos à frente de um movimento destinado a atacar e denunciar esse esquema delituoso. Posteriormente, como já dissemos em outros artigos, essa matéria será alvo de artigo mais amplo e específico neste blog.
O almoço mensal da AAFBB, como sempre, foi muito concorrido e bem servido. O prato principal era um saborosíssimo peru à Califórnia.
O vinho tinto seco foi um complemento fundamental ao repasto, e que também serviu para aplacar o frio e a chuva fina, que se abatiam sobre o Rio.
Eu me encontrava em estado febril, com respiração ofegante, garganta inflamada e, para culminar, com dor de ouvido, o que prejudicou minha atenção aos discursos.
Na saída da AAFBB, me encontrei com o companheiro José Mauro, que estava muito abatido e apresentava os mesmos sintomas. Aproveitei o ensejo para cobrar do José Mauro, a tão prometida e não cumprida promessa de publicar um artigo sobre benefícios e seguros, do qual o colega é um especialista. O José Mauro é muito escorregadio, mas ele pode estar certo que voltarei a cobrar. Sou tinhoso.
Mas, apesar de minha precária situação, não me permiti ausentar daquele evento, pois sabia que novidades importantes nos seriam comunicadas por Célia Laríchia, Presidente da AAFBB, e por Loreni de Senger, Vice-Presidente do CODEL.
Célia Laríchia foi a primeira a falar.
                                           

Abordou a maratona de encontros com deputados em Brasília, junto com o companheiro José Odilon Gama da Silva, Vice-Presidente da AAFBB, com o objetivo de aprovar emendas para o aperfeiçoamento do Projeto PLP 268/2016, que altera a Lei Complementar 108, de 29.05.2001.
Falou do esforço em conjunto da AAFBB, ANABB e FAABB, junto às lideranças dos partidos na Câmara dos Deputados, para entregar carta de manifestação das 3 entidades, em que é mostrada a posição contrária quanto à aprovação do texto original, da forma como foi aprovado no Senado.  
Disse que é inaceitável que os associados da PREVI percam sua representatividade na direção da instituição, que é de propriedade exclusiva de seus participantes e assistidos da PREVI, que são os beneficiários exclusivos do fundo de pensão.
Falou do sucesso da PREVI, que teve sua gestão exitosa elogiada na CPI dos Fundos de Pensão, e que foi considerada um exemplo a ser copiado pelos demais fundos de pensão no Brasil.
Sobre o assunto, transcrevemos ao final deste artigo, o comunicado “AAFBB na luta pela aprovação de emendas para o PLP 268/2016”, de 06.07.2016, que é um resumo da matéria, e está no site da associação.
Apesar do tempo de associado à AAFBB, e dos eventos dos quais já participei na associação, aquela foi a primeira vez em fui a um encontro no qual Célia Laríchia discursou. Confesso que fiquei estupefato com o fôlego, a energia, o entusiasmo, e o conhecimento de causa, que a colega Célia imprime às suas falas.
Logo após, Célia Laríchia começou a abordar o tema “Sustentabilidade da CASSI” e, em seguida, passou a palavra a Loreni de Senger, titular do Conselho Deliberativo da CASSI, e Vice-Presidente da AAFBB, que passou a discorrer sobre o assunto.
                                            

Loreni de Senger iniciou sua exposição fazendo um sutil e elegante elogio ao brilhantismo, à capacidade oratória, e à abrangência da apresentação de sua amiga e companheira Célia Laríchia, que transcendeu as limitações de sua atuação em relação à aprovação de emendas para o PLP 268/2016 e abordou a sua participação na Mesa de negociação da CASSI, em encontro de 18.07.2016.
Inicialmente, Loreni de Senger lembrou a necessidade de que os associados informem à CASSI, com antecedência, o pedido e o valor da anestesia, em caso de qualquer cirurgia, para que a CASSI efetue o ressarcimento integral do procedimento. A CASSI dará o número de protocolo, informação suficiente para que a CASSI ressarça o associado.
Loreni de Senger abordou diretamente as exaustivas rodadas com representantes do BB, em que estão sendo rediscutidos aspectos sobre a sustentabilidade da CASSI.
Voltou a falar da queda de braço com o BB, que é a   discussão sobre a obrigação e a responsabilidade do patrocinador na sustentabilidade da CASSI. 
Ressaltou que, apesar da dureza dos entendimentos, várias medidas estão sendo avaliadas junto com o BB para eliminar esse óbice, e acabar de vez com a necessidade de novos encontros para a solução de cada dificuldade que venha a surgir sobre esse assunto.
Ainda sob esse aspecto, Loreni de Senger elogiou a iniciativa do BB de analisar com mais profundidade os projetos de atuação da CASSI.  Disse que, essa análise, embora em seu estágio inicial, já está rendendo resultados positivos importantes, principalmente no que tange ao setor de recursos de usuários da CASSI.
Sobre o aporte de novos recursos financeiros, citou a iniciativa do BB através da antecipação do 13º salário que, até o momento, foi a primeira medida nesse sentido proposta pela Mesa de Negociação.
Também transcrevemos ao final desta nota, o resumo do tema “Entidades de representação retomam negociação da CASSI com o BB”, de 20.07.2016, publicada no site da AAFBB.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

“AAFBB na luta pela aprovação de emendas para o PLP 268/2016
6 de julho de 2016
A AAFBB, representada pela presidente Celia Larichia e pelo Vice-Presidente Odilon Gama, está acompanhando atentamente em Brasília a tramitação na Câmara dos Deputados da aprovação do PLP 268/2016.
                                       

Desde ontem a AAFBB, ANABB e FAABB estão entregando às lideranças dos partidos na Câmara dos Deputados Carta de manifestação com o posicionamento das 3 entidades, demonstrando a grande preocupação sobre a possível aprovação do Projeto, na forma do texto original, como aprovado no Senado.
O PLP 268/2016 compromete a gestão do patrimônio pelos verdadeiros donos, que são os participantes e assistidos, certamente os maiores interessados, pois a eles se destinam exclusivamente os benefícios de um Fundo de Pensão.
O interesse da AAFBB e das demais entidades é que o Projeto seja aperfeiçoado, especialmente em relação aos dispositivos referentes à composição da Diretoria Executiva, paridade nos 3 níveis de Governança (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva) e eleição de representantes dos associados da ativa e aposentados.
Nosso posicionamento se fundamenta nos resultados apontados pela CPI dos Fundos de Pensão, que reconheceu a forma de gestão da PREVI como um modelo a ser seguido. Atualmente, a gestão da Previ é paritária tanto nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, quanto na Diretoria Executiva. Isso tem proporcionando a obtenção dos resultados reconhecidos na CPI, que transforma a Previ, fundada há 112 anos, no maior fundo de pensão da América Latina, com mais de R$ 160 bilhões de ativos.
Expondo nossa experiência exitosa na Previ sugerimos que os deputados apoiem e defendam as emendas que preveem:
– Paridade entre patrocinador e participantes e assistidos na composição da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal;
– Realização de eleição para a escolha dos representantes dos participantes e assistidos, respeitados os critérios de capacitação, qualificação e experiência definidos na Lei Complementar 108/2001;
– O direito dos participantes e assistidos de participarem da seleção à Auditoria Interna;
– Definição, no Estatuto da entidade, do valor de alçada para investimentos para a Diretoria Executiva, limitado a 5 % (cinco por cento);
– Fim do voto de Minerva nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Acreditamos que com essas modificações, será possível obter um modelo de gestão melhor para os fundos de pensão. Uma gestão mais transparente e profissionalizada é de suma importância para os participantes e assistidos, pois isso representa para eles a segurança do pagamento presente e futuro de benefícios.
A AAFBB conclama a todos os participantes da ativa e aposentados a continuarem a mobilização para o aperfeiçoamento do PLP 268/16, enviando e-mail para as lideranças partidárias e deputados de suas regiões, pedindo apoio para a emenda 14, do Deputado Arnaldo Faria de Sá, que, de forma concisa e objetiva, atende aos interesses dos associados, pois garante a paridade nos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva, e escolha mediante eleição direta dos dirigentes dos Fundos de Pensão.
Registramos, por oportuno, que diversas outras entidades (ANAPAR, ABRAPP, CONTRAF, CONTEC, SINDICATOS, AFABB-DF) e lideranças representativas dos aposentados e funcionários da ativa, estão se empenhando no aperfeiçoamento do PLP 268/2016, de forma à adequá-lo aos reais interesses dos participantes e assistidos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. ”

“Entidades de representação retomam negociação da Cassi com o BB
20 de julho de 2016
Nesta segunda-feira, dia 18, a AAFBB representada pela presidente da AAFBB, Celia Larichia, participou da reunião de retomada da Mesa de Negociação da Cassi com o objetivo de buscar alternativas para a sustentabilidade da Caixa de Assistência.
Os representantes das Entidades do Funcionalismo da ativa e aposentados do BB que compõem a Mesa de Negociações (AAFBB, ANABB, FAABB, CONTRAF e CONTEC) cobraram do BB informações sobre o andamento dos projetos de ações estruturantes e ações emergenciais de reforço de caixa para a Cassi, a fim de evitar que se tenha corte de benefícios, falta de atendimento e possíveis descredenciamentos. Na ocasião, a conselheira deliberativa da Cassi, Loreni de Senger, esteve presente representando a FAABB.
A mesa reafirmou que os projetos não são de uma ou outra diretoria da Cassi, mas da Entidade, e que devem ter continuidade. Os projetos fazem parte do Programa de Excelência no Relacionamento, desenvolvido pelas diretorias da Cassi, que tratam de aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação, gestão da rede de prestadores, acesso qualificado através do sistema integrado de saúde, gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais, aperfeiçoamento dos processos orientados ao sistema de saúde Cassi e novos planos.
As entidades também cobraram do BB que apresente proposta de sustentabilidade de longo prazo para ser debatida.
Foram reafirmados os princípios balizadores da negociação e consensos construídos ao longo do processo de negociação:
– O princípio da solidariedade;
– Investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família;
–A garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas;
– Corresponsabilidade entre BB e associados.
Propostas de cunho emergencial foram apresentadas para análise do BB, de forma a garantir reforço de caixa, considerando o fim das reservas livres. Os representantes do funcionalismo da ativa e aposentados apresentaram a proposta de antecipação do SiBET, valores oriundos de contribuição patronal e pessoal, a partir do resgate do saldo do BET na Previ, referentes aos funcionários do Plano 1 ainda em atividade.  Esta medida anteciparia os recursos e não traz nenhum prejuízo aos associados.
Foi sugerido novamente que se tenha contribuições para a Cassi nos acordos judiciais e extrajudiciais trabalhistas e que o Banco analise a antecipação de contribuições.
O Banco informou que parte das análises dos projetos estão sendo conduzidas dentro do próprio banco, com a avaliação dos dados disponíveis até o momento e que o BB está estudando a forma de se fazer o investimento nos projetos.
Sobre as propostas de cunho emergencial, o BB afirmou que ainda nesta semana fará reuniões com a Diretoria da Cassi para discutir algumas medidas que foram propostas e estão sendo analisadas técnica e juridicamente, reiterando o Banco que todas as medidas sugeridas preservam os benefícios e mantém o atendimento integral aos associados.
Sobre antecipação de recursos, o BB afirmou que o fez com a antecipação do 13º proposto pela Mesa de Negociação e que esta foi a única medida possível de antecipação, até o momento.

As entidades cobraram que as negociações sejam aceleradas e foi acordado que teremos rodadas em menor tempo entre uma e outra a partir de agora, sendo a próxima rodada agendada para o dia 1º de agosto. ”

8 comentários:

  1. Colega,

    Sempre leio seus artigos mas acho que o senhor afaga demais os dirigentes da AAFBB. Eles não fazem mais do que sua obrigação como dirigentes da associação.
    Portanto, não há necessidade de tanto puxa-saquismo de sua parte.
    Seja mais modesto em seus elogios.
    O fato é que estamos em uma merda geral.
    Se esses dirigentes fossem tão bons não estaríamos nessa situação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Anônimo,

      Seu comentário foi extremamente desrespeitoso, mas assim mesmo vou responder.
      Primeiramente, deixe-me esclarecer que não gosto de denegrir a imagem de quem quer que seja, sejam dirigentes da AAFBB ou de qualquer outra associação.
      Sempre procuro exaltar as qualidades das pessoas. Até porque todos temos defeitos, você e eu, inclusive. Por isso, não vejo porque ficar criticando traços de outrém. Seria como o sujo falando do mal lavado.
      Portanto, não sou puxa-saco de ninguém.Essa é uma atitude que assumo frente a qualquer pessoa.
      Sou e sempre serei pródigo em meus elogios, e volto a repetir, o sou em relação a qualquer pessoa, e não é para almejar o que quer que seja de ninguém.
      A única associação de aposentados do BB que eu frequento é a AAFBB e, portanto, só tenho aproximação com os dirigentes e com os companheiros que frequentam aquela associação.
      Acho que, sim, eles defendem nossas causas com muita garra.
      E, se assim não o fosse, estou a cavaleiro para fazer qualquer crítica a respeito do assunto.
      Aliás, como já o fiz anteriormente.
      Assim, discordo radicalmente de sua referência insultuosa, de que é pela (não) atuação deles que estamos nessa m..., como você diz.
      Já que você abordou o assunto, vou fazer uma consideração a respeito de seu ponto de vista.
      Afirmo com absoluta convicção que estamos nessa situação em razão, fundamentalmente, pela falta de participação dos aposentados. Digo-lhe que, se os aposentados fossem mais participativos, combativos e defendessem seus interesses de forma mais resoluta, muitos problemas teriam sido evitados.
      É isso.
      E trate de lutar com mais tenacidade pelos nossos interesses ao invés de criticar e atacar os que estão lutando pelas nossas causas.

      Adaí Rosembak

      Excluir
  2. Queridíssimo colega Adaí Rosembak,

    Percebe-se pelas suas postagens que você é uma pessoa do bem. Suas palavras exprimem muito do seu caráter de uma pessoa honrada, honesta, decente.
    Pelas infinitas varáveis da vida com as quais não conseguimos lidar muito bem, pessoas se tornam prósperas e outras não; independentemente do esforço. Conheço contínuos de sua época, que levam vida de classe média bem alta. Conheço gerentes de agência aposentados pós 80 que estão sobrevivendo às custas de agiotas (credenciados pelo governo ou não). Por que estou dizendo isso? Para que você releve as palavras do colega acima. Uma pessoa bondosa como V. Sa. não merece. Acontece que existem muitos lobos em pele de ovelha. Acredito piamente que sua bondade não lhe permite acreditar nisso. Me faz lembrar de uma advogada que constituí para minha defesa certa feita. Coração limpo como o seu. Expliquei a bela causídica que a pessoa com a qual estávamos lidando era um criminoso. Ela dizia que não. Que apenas tinha cometido um delito sem premeditar. Consegui de maneira não ortodoxa cópia de uma investigação sobre a pessoa. A advogada quase surtou.

    Pessoas boa não conseguem enxergar o lado sombrio das outras por não possuírem.

    Nós que contamos as moedas para conseguirmos comparar remédios, alimentos percebemos a realidade de uma maneira diferente. Experimentamos mudanças na aposentadoria que nos afetam profundamente junto as nossos familiares. Imagine se o colega esse mês não tivesse recurso para comprar um remédio para a esposa enquanto lê de prejuízos bilionários cometidos por mal intencionados?
    Nesse contexto desastroso vemos que as mesmas figuras que nos "defendem" perpetuam-se nos cargos, fazendo um jogo político que não nos favorece.
    Imagino ser muito difícil se colocar no lugar do outro. Não consigo me imaginar no seu lugar com dinheiro aplicado, vida confortável, tudo conseguido por mérito. De igual maneira deve ser impossível imaginar o inverso.
    Como poderá uma pessoa na sua situação acreditar que existam associações pagas por nós que tenham a função principal nos acomodar?

    Seu coração é bom

    Com muito respeito

    Veras

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Veras,

      Intimamente acho que sou uma pessoa do bem.
      Fico grato que você reconheça esse traço em mim.
      Mas não pense você que por tentar corresponder a esse elogio de sua parte, eu não esteja alerta quanto aos lobos que nos cercam, e que não tenha a sensibilidade de perceber o perigo iminente para escapar das armadilhas da vida.
      A esta altura da vida, somos gatos escaldados, temos uma sensibilidade apurada e uma couraça muito dura.
      Sou muito seletivo em relação às pessoas que me cercam e sempre procuro fugir de armadilhas financeiras.
      Por isso mesmo procuro controlar minhas finanças de forma rígida para não chegar ao ponto de precisar de um ES da vida.
      Só mesmo uma necessidade extrema, uma doença, um problema sério com um familiar, me levaria a recorrer a um empréstimo nas condições do ES.
      Volto a repetir, que não posso julgar a vida dos outros pela minha.
      Levo uma vida modesta. Confortável com certeza. Mas controlo todos os tostões que gasto.
      Conheço muitas pessoas que tem um rendimento menor que o meu e que fazem dispêndios que considero absurdos. Cada um age da maneira que acha mais adequada.
      Quanto à sua referência às associações, acho que elas nos defendem sim.
      Todas tem sites que estão sempre atualizados. Todas tem suas publicações. A AAFBB, por exemplo, tem a "Conexão AAFBB". Todas atendem a consultas dos associados, por telefone, pela internet ou por carta.
      Todas tem departamento jurídico para atender os filiados das associações.
      A AAFBB promove mensalmente o almoço dos associados na sua sede no Rio. Nesses convescotes os dirigentes sempre esclarecem os presentes sobre a atualidade de nossos assuntos.
      As coirmãs de outros estados também tem publicações específicas, promovem almoços de associados e atendem às consultas que lhe são feitas.
      Muitos problemas pessoais sérios são resolvidos dessa forma.
      Enfim, o que não falta é atenção e informação aos associados.
      Penso sinceramente que os aposentados tem de ser mais participativos e combativos na defesa de seus próprios interesses.
      Nas assembleias e nas votações das entidades eles são uma minoria.
      E observe, que os assuntos a serem votados são do interesse deles.
      Nos contatos com aposentados e pensionistas, sempre os aconselhei a evitarem de recorrer ao ES.
      Eu recomendo que cortem qualquer gasto supérfluo, por mínimo que seja. Digo para sempre andarem com uma caderneta para anotar todos os gastos,por menores que sejam, comparar preços, registrar aonde se gasta menos , e por aí vai. Se a coisa estiver feia, nas férias fiquem em casa. Evitem comprar a crédito. Recomendo irem ao banco e pedirem a suspensão do cartão de crédito até a situação financeira se estabilizar. Digo para ficarem mais em casa e passem a ver TV em lugar de irem ao cinema.
      São duras essas recomendações? Sim, são.
      Mas é dessa forma que muitos evitam recorrer ao ES.
      Afora isso, sempre podemos arrumar um biscate, um serviço informal, para arrumar mais uma grana extra.
      Isso não quer dizer que sejamos a favor das condições leoninas que são impostas aos tomadores do ES.
      Muito pelo contrário.
      Neste próprio blog, você vai ver que, em artigo recente, "Empréstimo Simples Impagável", defendemos com muita firmeza melhores condições para a liquidação do ES, que é uma armadilha inescapável e sufocante para os que a ele recorreram.

      Meu caro Vegas, fico muito feliz com a forma educada e elogiosa como você fez seu comentário, e espero que tenha oferecido dicas para a estabilização da vida financeira de todos os companheiros que se encontram em situações adversas.

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

      Excluir
  3. Prezado Adaí,
    Concordo que os aposentados deveriam ser mais participativos mas acho que a participação deveria ser em grupo porque a pressão é mais forte.Ocorre que depois de aposentados fica muito difícil juntar um grupo para defender qualquer coisa. Por isso reclamo muito das associações porque para elas seriam mais fácil mobilizar os aposentados mas elas não têm nenhum interesse.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Anônimo,

      Primeiramente, recomendo que leia a resposta que dei ao comentário do Companheiro Vegas, logo acima.
      Procuro, na medida do possível, acompanhar a luta das associações, particularmente a AAFBB, que é a associação que frequento no Rio, pela mobilização dos aposentados e pensionistas na defesa de seus próprios interesses.
      Como você poderá ler no artigo, as associações lutam em várias frentes nesse sentido.
      Mas a falta de participação e de interesse dos aposentados é algo que, diria, chocante.
      Mas apesar disso, as associações continuam a lutar em prol dos aposentados e pensionistas.
      Elas têm interesse sim. Lamentável é a falta de interesse dos aposentados em relação aos assuntos que lhes atingem diretamente.
      Volte a ler no artigo anterior as formas como as associações procuram mobilizar os aposentados.
      Recomendo sua participação nessa luta pela mobilização dos companheiros.

      Abração

      Adaí Rosembak

      Excluir
  4. Meu cordato colega Adaí,

    Respeito suas considerações apesar de não concordar. Saliento com muito respeito que as vezes não há mais nenhum furo no cinto para apertar. BET, Renda Certa, mudança no cálculo de reajuste dos pós 80 influenciam demais nas condições de vida. Saí de um grande centro, vendi o imóvel para saldar a Carim, impus a minha família restrições impensáveis, mas continua difícil. Existem pessoas perdulárias sim. Acredito que não seja a maioria. Na Previ esse discurso ganhou corpo motivando uma cartilha de educação financeira. Quem tem déficit de bilhões pode ensinar o quê a quem? Num desses convescotes pergunte a um dirigente por que não implementam o Teto? Quem recebeu um milhão e setecentos de Renda Certa e qual foi o critério? Isso sem mencionar outras questões obscuras que evitam colocar na pauta.
    Reafirmo tudo o que disse na minha participação acima sobre sua pessoa.
    Um dia quem sabe, tudo virá a tona e conheceremos a realidade dos fatos. A Lava Jato nos deu uma prova de como o impensável pôde ser escancarado. E ainda não chegaram nos bancos oficiais...

    Saudações cordiais

    Veras

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Veras,

      Entendo perfeitamente sua mágoa e revolta.
      Existem muitos desvios e muita coisa que está sendo apurada e ainda vai ser apurada.
      A Lava-Jato está aí.
      O mundo é imperfeito.
      Nós somos imperfeitos.
      Todos gostaríamos de viver em um país melhor.
      Mais igualitário, mais justo, melhor.
      Mas o país é este e temos, como brasileiros, de o tornar melhor.
      Temos muitos problemas, mas não temos o gene da guerra (como é dito que os americanos tem), temos uma só língua, não temos conflitos raciais de magnitude, não temos guerras religiosas, não temos terrorismo, não temos terremotos nem vulcões, etc.
      Mas temos nossas falhas.
      É o que posso lhe dizer.
      Todos somos beneficiários do que o país oferece de bom e somos os infelicitados pelo que ele tem de ruim.
      É a vida.
      É o que posso lhe dizer.

      Abração

      Adaí Rosembak

      Excluir