quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ANABB em FOCO - 20.10.2016




Segue adiante o teor dos debates ocorridos no encontro promovido pela ANABB, em sua sede em Brasília DF, em 17.10.2016, para discussão da proposta apresentada pelo BB para a sustentabilidade da CASSI.
Esse assunto já vem sendo discutido com o BB há 1 ano e meio em seguidas rodadas de negociações. Essa situação não pode mais ser protelada, pois implica em prejuízos para a imagem do BB e para a assistência aos associados da CASSI.
Esse Fórum, que reuniu diversas entidades representativas de funcionários da ativa, aposentados e pensionistas, tentou estabelecer parâmetros para a solução desse assunto que vem prejudicando enormemente a CASSI com prejuízos para a assistência de seus associados.
Até o presente momento essa foi a melhor proposta apresentada pelo BB. Talvez não seja a proposta ideal sonhada pelos filiados à CASSI, mas certamente, entre as que foram apresentadas pelo patrocinador, é a que melhor atende às nossas expectativas.
E ainda pode ser melhorada em diversos aspectos, pois esse texto ainda será submetido à aprovação das instâncias decisórias da CASSI e do BB e, caso aprovado, só então será encaminhado para consulta ao Corpo Social da CASSI.
Esta matéria foi extraída do site da ANABB, de 17.10.2016.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

FUTURO da CASSI: Fórum reúne entidades para apreciar proposta do BB

A ANABB promoveu, em conjunto com outras entidades representativas dos funcionários do BB, o Fórum CASSI, no último sábado, 15/10, em Brasília, para socialização e discussão dos entendimentos sobre a última proposta do Banco do Brasil para o equilíbrio financeiro da CASSI. Com a presença dos diretores eleitos da CASSI e um representante do BB, o evento contou ainda com a participação dos Diretores Regionais da ANABB e representantes de entidades de todo o Brasil, em um total de 130 pessoas.

A abertura do Fórum foi feita pelo Vice-presidente de Relações Funcionais da ANABB, Haroldo Vieira, que também conduziu todo o debate entre os presentes. A mesa de debate foi composta por Reinaldo Fujimoto, presidente da ANABB; Wagner Nascimento, coordenador da CONTRAF-CUT; Gilberto Vieira, secretário-geral da CONTEC; Célia Larichia, presidente da AAFBB; Isa Musa, presidente da FAABB; Humberto Almeida, diretor de Planos de Saúde da CASSI; Sandro Sedrez dos Reis, representando o diretor de Saúde da CASSI, William Mendes; e Carlos Célio Santos, diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do Banco do Brasil. 


Além das entidades representadas acima, foram também convidados para o Fórum: coordenadores dos conselhos de usuários da CASSI, gerentes das unidades regionais da CASSI, CONTRAF-CUT, CONTEC e das entidades do funcionalismo do BB: AAFBB, FAABB e suas filiadas, APABB, FENAB, membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da ANABB, componentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva da CASSI.

João Botelho, Vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, apresentou um resumo da proposta feita pelo Banco do Brasil, com um breve histórico das negociações com as entidades. Segundo Botelho, a proposta do BB foi dividida em três etapas:
1.  Governança, Gestão e Operação, quando será contratada empresa de consultoria para elaboração de projetos estruturantes;
2.  Investimentos, quando a CASSI receberá 40 milhões/mês até dezembro/2019;
3.  Acompanhamento dos Investimentos, com a prestação de contas trimestral pela CASSI, ao patrocinador e ao Corpo Social, por meio das entidades.

Discussão e posicionamento das entidades sobre a proposta:

Em seguida, os membros da mesa apresentaram o posicionamento de cada entidade sobre a proposta e discorreram sobre o tema. Reinaldo Fujimoto agradeceu a presença de todos e a organização do evento feita pela equipe da ANABB. “Ao discutir essa proposta, estamos tratando de nossas vidas e de nossas famílias”, disse Fuji. Ele disse que acredita que a proposta do BB vai dar um equilíbrio financeiro à CASSI e que a ANABB já aprovou a proposta. No entanto, Fuji disse que seria importante que todos saíssem do evento sem dúvidas. 

Célia Larichia,  disse que a CASSI não pode esperar mais. E ela lembrou dos avanços que aconteceram desde o início das negociações. “Esse foi um trabalho conjunto por uma proposta que atende ao interesse dos associados”, disse a Presidente da AAFBB. Ela disse ainda que todos os princípios que defendiam na mesa de negociação estão preservados na proposta. “Temos a convicção de que essa é a melhor proposta que temos hoje”, comentou, dizendo que a AAFBB também é favorável.

Por sua vez, Isa Musa, Presidente da FAABB, disse que essa proposta não pode ser considerada como “final”. Ela disse que, pessoalmente, não tem convicção de que essa seja a melhor proposta, pois a conta não fecha. “As coisas só vão funcionar se todos os projetos derem resultados. Quem garante isso? ”, questionou Isa. E continuou: “A CASSI está com hemorragia profunda. 18 mil colegas poderão se aposentar e será que ficarão com a CASSI?”. Apesar de seus questionamentos, Isa disse que a FAABB decidiu aceitar a proposta. 


Wagner Nascimento, da CONTRAF-CUT, disse que entende que essa não seja a proposta final, mas que foi a proposta construída ao longo da negociação. “São muitos pensamentos diferentes. Mas, ao longo do tempo, fomos construindo consensos”, disse Wagner. Para ele, o mais importante foi a manutenção do princípio da solidariedade. Wagner defendeu a Estratégia Saúde da Família. “O grupo que é atendido pela ESF tem a curva de despesa reduzida ao longo do tempo”, afirmou. Ele disse também que a CONTRAF-CUT ainda não tem uma posição formada sobre a proposta, devido ao envolvimento da entidade com a campanha salarial, mas que no dia 18 haverá uma reunião onde o tema será deliberado.

Em sua fala, Gilberto Vieira, da CONTEC, também comentou que a entidade não definiu ainda seu posicionamento pelos mesmos motivos da CONTRAF e que a próxima reunião da entidade somente será realizada nos dias 26 e 27/10. Pessoalmente, ele disse que também defenderá a aprovação na reunião. No entanto, terá que apoiar a posição institucional que for estabelecida.


O representante da Diretoria de Saúde da CASSI, Sandro Sedrez dos Reis, disse que todos devem ter entusiasmo em buscar soluções e que a conta feita pelo BB, na sua proposta, é uma conta que coincide com os números que a CASSI tem hoje. “Mantermos nossa postura associativa é fundamental”, disse ele. Para Sandro, uma vez aceita a proposta, não devemos ir para casa dormir. “É preciso continuar vigilantes e cobrar as transformações que são necessárias”, finalizou.

O diretor de Planos de Saúde da CASSI, Humberto Almeida, falou que esse é um dos momentos mais difíceis da Caixa de Assistência. “A CASSI está hoje dentro de uma UTI”, comentou. Humberto disse que, apesar da crise, a governança da instituição buscou todas as alternativas para honrar seus compromissos. No entanto, segundo ele, os recursos acabaram e é preciso que o BB faça adiantamentos para que a CASSI continue cumprindo suas obrigações. O diretor finalizou dizendo que “a CASSI hoje agoniza, precisando de recursos e alternativas para o seu futuro”.

Por último, o diretor do BB, Carlos Célio, disse que “todos nós temos um objetivo em comum e importante: a sustentabilidade da CASSI”. Ele disse que a CASSI é muito importante para o BB, sendo o principal produto para atrair novos funcionários e de muito valor para todos nós. Carlos Célio disse que tem que ser feito um trabalho completo na CASSI, na governança, na operação, nos programas e no custeio. Segundo ele, as garantias financeiras dão liquidez por um período para que a instituição não entre em insolvência.

Após as considerações dos membros da mesa, foi aberto um momento para perguntas pelos presentes. Foram diversas perguntas aos componentes da mesa sobre a proposta do BB, em relação à continuidade dos déficits, o tempo de execução das decisões, a votação da proposta pelo Corpo Social, a composição de reservas, os parâmetros de negociação, entre outros questionamentos.


No período da tarde, houve tribuna livre, onde quase 30 participantes puderam falar abertamente sobre suas opiniões quanto à proposta apresentada pelo BB e discorrerem sobre seus posicionamentos, críticas, entendimentos e interpretações diversas. 

A conselheira e coordenadora do Grupo de Assessoramento Temático de Saúde da ANABB, Graça Machado finalizou este momento enfatizando a necessidade de uma aprovação rápida da proposta discutida. “Esta proposta mantêm todos os nossos princípios preservados, o que não dá é neste momento depois de 20 meses de discussão e a CASSI não ter recursos para pagar as despesas de outubro, pensar em outra proposta. Não temos tempo. Esta apresentada foi feita em conjunto na mesa de discussão com as entidades e o BB. Podemos sim, continuar pensando em melhorias, mais com a atual temos os nossos direitos preservados", concluiu Graça Machado.

Ao final do Fórum, foi acordado entre os presentes, o compromisso de transmitir para as suas bases os entendimentos e interpretações sobre a proposta apresentada pelo BB, com engajamento de cada entidade no processo de disseminação das informações e defendendo junto a sua base a aprovação da proposta.  O texto será submetido à aprovação das instâncias decisórias da CASSI e do BB e, caso aprovado, será encaminhado para consulta ao Corpo Social da CASSI.

26 comentários:

  1. Prezado ADAI, boa tarde.

    Desejo, se Você concordar, que faça comentário sobre a discrepância do seguro de vida estipulado entre a AAFBB e a Sul América. Parece-me desproporcional o valor entre o percentual de aumento da contribuição mensal e a importância segurada 19% para 8,97%., justamente depois que vimos pagando há muitos e muitos anos. E o domínio capitalista, ou não? Por favor levante a questão que me parece ser de Justiça. Estão metendo a mão em meu bolso !!! Aonde fica a proteção do idoso ? estou com 90 anos. Antecipo meus agradecimentos, Salvador Justen de Almeida

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    1. Caro Salvador Justen de Almeida,

      O problema dos seguros está se assemelhando muito com os demais problemas da categoria.
      Com o achatamento salarial todas nossas contribuições ficaram defasadas em relação aos custos.
      Fui ao almoço mensal onde esse problema foi explanado.
      Inclusive, pelo que foi explicado, a Sul América se recusou a continuar prestando seus serviços junto à AAFBB se não houvesse um reajuste condizente com os custos.
      Outras seguradoras também se recusaram a prestar o serviço sem reajustes adequados.
      Mas prefiro não me manifestar sobre uma área técnica da qual não tenho amplo domínio.
      Acabei de receber o comunicado da AAFBB sobre o reajuste dos seguros.
      Também, como você, estou chateado.
      Cortar custos aonde?
      No comunicado tem dois telefones para atendimento e onde você poderá obter informes mais detalhados:
      (11) 4004-5914
      0800 727 5914 (demais regiões)

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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  2. Não me representas... Não me representam... Vou acionar judicialmente. Tua mulher está certa.

    Zilton Tadeu

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    1. Caro Zilton Tadeu.
      Respeito suas opiniões ... Não me representas... Não me representam... Vou acionar judicialmente. Faça o que quiser.
      Não entendi sua colocação de que minha mulher está certa.
      Não coloque ela nessa questão.

      Adaí Rosembak

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  3. Macilene - Goiânia GO20 de outubro de 2016 às 17:44

    Colegas,


    Quem deixou a CASSI chegar no ponto que chegou? Tem ex-dirigente dizendo que não há mais tempo para discussões. O que esses ex-dirigentes estavam fazendo lá que não apresentaram o quadro caótico da CASSI anteriormente?

    Desde o início das "negociações" que eu venho alertando para o golpe que o BB adota em todas as mesas de negociação que cria, ou seja, força a passagem do tempo e empurra com a barriga até que não tenhamos mais alternativa (pelo menos na visão dele, Banco) e sejamos obrigados a aceitar a "bela proposta apresentada". Lembram-se da "tal negociação" do superávit que jogou para a última hora a consulta aos associados da PREVI que, com a corda no pescoço, acabaram embarcando na recomendação dos nossos representantes e aceitando a divisão do bolo, entregando ao Banco R$7,5 bilhões com a simples promessa de retornar as conversações 60 dias depois?

    Vamos com calma, gente!!! O Banco também tem muito interesse na CASSI. Não somos só nós.


    Macilene (Goiânia)

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    1. Caro Macilene,

      Tenho o maior respeito pelas suas manifestações.
      Mas, perdoe-me, essa situação caótica da CASSI já vem sendo mostrada e discutida há muito tempo.
      As discussões se sucederam em diversas rodadas durante 1 ano e 6 meses.
      O que se pode sugerir?
      Que essas discussões se estendam por mais tempo e a CASSI quebre de vez?
      A saída que está sendo proposta não é a ideal mas, na minha modesta opinião, é a melhor que o BB apresentou até agora.
      Quando esse assunto for discutido diretamente entre a CASSI e o BB, acho que poderemos conseguir mais alguma coisa.
      Mas continuar com essas discussões por mais tempo vai levar a CASSI para o buraco.
      Essa é a minha posição.

      Abração deste amigo

      Adaí Rosembak

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  4. Gente mas nós associados precisamos chamar uma auditoria em todo o Brasil e apurar respobsabilidades de cada um administrador na forma da lei e mandar pra cadria cada um deles e fazer devolber o dinheiro das perdas pela ma gestão. tem administradorzinho QUE VIVE MAIS EM AVIÃO E HOTEIS 5 ESTRELAS DO QUE NA SUA CASSI DE ORIGEM. É ENCOBTRO E MAIS ENCOBTRO ÀS NOSSAS CUSTAS E MEDICO QUE PRECISAMOS NAO TEM. PORQUE ELES QUEREM ECONOMIZAR JUSTO NO OBJETIVO MAIOR DA CASSI Q É PROVER OS ASSOCIADOS DE MEDICOS.
    POR FAVOR PASSOU DA HORA DE COBRAR JUDICIALMENTE NA FORMA DA LEI AS NAS ADMINISTRAÇÕES DA PREVI E CASSI.
    UM ABRAÇO
    RENI SOUZA

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    1. Caro Reni Souza,

      Deixo claro que também sou partidário de que sempre deve haver auditorias.
      E a CASSI e a PREVI não são exceções.
      O que não acho que deve haver são acusações sem fundamentação.
      Existem sim muitos simpósios importantes, e encontros diversos com membros de várias instituições para resolver problemas da categoria.
      Também considero que o uso de avião é necessário e que esses representantes precisam ficar bem instalados, não necessariamente em hotéis 5 estrelas.
      Isso acontece no Brasil e em qualquer outro lugar do Mundo. Esses encontros para discutir interesses e assuntos diversos fazem parte da rotina de empresas e instituições governamentais.
      Conheço dirigentes que prefeririam ficar com sua família do que viajar para participar desses encontros.Isso cansa.
      Então acho que não podemos partir dessa condenação antecipada.
      Se forem constatados erros ou desvios esses devem ser apontados.
      Com todo o respeito que tenho por você e seu comentário, acho que irregularidades devem ser alvos de investigação e condenação, mas isso tem de ser constatado.
      O que não podemos é condenar, sem saber sequer, se houve erro ou irregularidade.

      Um agrande abraço

      Adaí Rosembak

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  6. Solonel Drumond Júnior21 de outubro de 2016 às 05:41

    A propósito do que disse a Graça Machado em sua fala, "Esta proposta mantêm todos os nossos princípios preservados, o que não dá é neste momento depois de 20 meses de discussão e a CASSI não ter recursos para pagar as despesas de outubro, pensar em outra proposta. Não temos tempo. Esta apresentada foi feita em conjunto na mesa de discussão com as entidades e o BB. Podemos sim, continuar pensando em melhorias, mais com a atual temos os nossos direitos preservados", sou visceralmente contra este tipo de "entreguismo" confortável. Não podemos esquecer que, devido a este tipo de pensamento, "não é o ideal mas foi o que melhor conseguimos", é que a CASSI está como está.

    A responsabilidade do Banco na administração da CASSI é muito clara e tem que ter um custo pra ele, sob pena de daqui a um ou dois anos estarmos novamente em dificuldades. Lembrem-se que foi dada uma solução em 97, com a retirada de direitos e aumento de nossa contribuição, além da diminuição da parte do BB, com a fixação de 4,5%.

    Tem pressa? tivessem apresentado propostas com menos tempo entre os debates. Calaram-se à espera do nó apertando no pescoço para que o enforcado aceitasse qualquer tipo de salvação, o que não posso aceitar. trata-se de um embuste e mais uma vez, quem deveria estar defendendo os interesses dos associados não o faz.

    Esta proposta é suja, desonesta e onera o associado. O Banco do Brasil é a causa maior do descompasso, com a política salarial de bônus, que agora ressuscita. É esta a forma de mostrar o interesse em salvar a CASSI?

    Estou fora. Não aprovo e vou lutar para que não passe.

    SolonelJr

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    1. Caro Solonel,

      Esse assunto vem sendo discutido arduamente com o BB há 1 ano e 6 meses em diversas rodadas de negociação.
      A CASSI está falida.
      O que você propõe?
      Continuar até não sei quando com essas intermináveis conversações e a CASSI quebrar de vez?
      Volto a repetir: o que você propõe de concreto para encerrar esse assunto e dar nova vida à CASSI?
      Ou obrigar os associados a recorrerem ao SUS e às UNIMEDs da vida?
      Infelizmente uma coisa é a realidade e outra coisa é o que idealizamos mas não conseguiremos atingir.
      Essa é a minha visão como associado da CASSI.
      Em tempo: repito que não faço parte da direção de qualquer associação ou entidade ligada ao BB, à PREVI ou à CASSI.

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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  7. NÃO CONFIO NA ANABB. NÃO GOSTO DE FALÁCIA. NÃO APOIO QUEM ME REJEITA.



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    1. Caro Silva Neto,

      Quem lhe rejeita?
      Eu sou associado da ANABB e da AAFBB e não me sinto rejeitado pelas associações.
      Procuro acompanhar o problema em foco e dar os meus pitacos pessoais para resolver um problema que me atinge e aos demais companheiros.
      É isso.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  8. Prezado Amigo Adaí,

    Pode sair desta uma boa notícia para muitos colegas endividados:

    Notícias

    Lista de destaques
    21/10/2016
    Cálculo da margem consignável para concessão de Empréstimo Simples sofre alteração
    Conforme previsto na Legislação, a margem do ES será de 30% da remuneração disponível.

    A partir de 25 de outubro de 2016, o cálculo da nova margem para concessão de Empréstimo Simples será de 30% da remuneração disponível, que corresponde à diferença entre a renda bruta e as consignações obrigatórias. Esse mesmo parâmetro já é utilizado nas concessões de Financiamento Imobiliário.

    Lembramos que as operações de empréstimos e financiamentos realizadas pela PREVI a seus participantes e assistidos sujeitam-se às mesmas limitações impostas para a consignação de operações realizadas com instituições financeiras.

    Fonte: Site da Previ.

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    1. Querida Rosalina de Souza,

      Ótima notícia.
      É pouco para os endividados? É sim.
      Mas já é uma pequena conquista.
      Outro dia você escreveu um comentário muito objetivo em que disse que vale qualquer esforço, qualquer economia, e qualquer sacrifício para não entrar nessa arapuca que é o ES.
      Você estava certíssima quando disse isso.
      Eu próprio já conversei com colegas que estavam prestes a entrar no ES e fiz eles desistirem. Economizaram tudo que podiam e não precisaram se enforcar no ES.
      Vale a pena repetir essa sua dica no seu blog.

      Abração do amigo

      Adaí Rosembak

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  9. Caro colega Adaí, PARTE 1


    C/c para a ANABB, para o Supervisor Geral do Grupo MEIA DÚZIA DE TRÊS OU QUATRO, colega José BEZERRA Rodrigues e para a AFABB-BA e seu Presidente.

    ​ ​Via REDE-SOS.



    A BEM DA VERDADE. OS PINGOS NOS "is".



    A respeito do seu e-mail sob resposta, que comenta e repassa informações extraídas do site da ANABB, me permita algumas colocações e comentários.



    Primeiras: O Fórum aconteceu no último dia 15 de outubro, sábado - e não no dia 17. O local foi em Auditório do Hotel Kubitschek Plaza, em Brasília - e não na sede da ANABB, como informado.

    Obs - tudo bem que isso não provoca alterações em relação ao evento, mas apenas para "colocar os pingos nos is".



    Como convidado, também participou do Fórum, ativamente, o Grupo MEIA DÚZIA DE TRÊS OU QUATRO, representado por seu Supervisor Geral, o colega Bezerra.



    Eu também estive presente, como um dos Coordenadores do referido Grupo, e ainda na condição de Associado da AFABB-Bahia, que também se fez representar.



    O resumo feito, em relação ao evento, grande parte, retrata o que aconteceu em seu transcurso. Todavia a versão publicada pela Associação em seu site e ora repassada pelo colega, não é fidedigna com os fatos. Isso nada obstante alguns equívocos. Vejamos (os grifos e colorações são meus).



    1. O Fórum foi patrocinado e organizado com o fim de prestar esclarecimentos, elucidar dúvidas e repassar aos presentes (todos convidados da Associação promotora) a situação de penúria em que se encontra a CASSI. Também ficou bastante claro a busca de apoio entre as lideranças presentes para aprovação da proposta existente em suas fases posteriores.



    Não foi registrado que o atual estado de agonia da CASSI decorre de posição intransigente, desinteressada e, talvez, adredemente provocado pelo patrocinador, dada a forma como vinha conduzindo as negociações, à Mesa, ao longo desses quase 20 meses. E digo isso porque, aprovado o último dissídio coletivo, volta o Banco do Brasil a optar pelo pagamento de ABONO, em espécie, verba sobre a qual NÃO INCIDE RECOLHIMENTOS À CASSI. Esse tipo de comportamento denota, com muita clareza, as verdadeiras intenções do patrocinador em relação à nossa CASSI.



    Mais ainda. Ao não conceder adiantamento (na forma do Art. 25 dos Estatutos, in verbis: “Eventuais insuficiências financeiras do Plano de Associados da CASSI poderão ser cobertas pelo Banco do Brasil S.A. exclusivamente sob a forma de adiantamento de contribuições”.) Valendo-se da terminologia “poderá“ expressa naquele dispositivo –– o patrocinador recusou-se a adiantar, mas PRONTIFICOU-SE a emprestar à CASSI R$ 60,0 MILHÕES à taxa de 1,5% a.m. Isso representa despesa adicional de R$ 900.000,00 por mês à Caixa, até sua quitação (quando da contribuição sobre o 13° salário, em Novembro). Essa despesa mensal, extra, para quem está na U.T.I, segundo vários depoimentos...



    2. Ao contrário do que afirmou o ilustre Presidente da ANABB, a proposta sob discussão " não vai dar um equilíbrio financeiro à CASSI " uma vez que a arrecadação adicional (da ordem de R$ 40 milhões/mês) deverá suprir DÉFICIT MÉDIO-MENSAL ATUALMENTE EXISTENTE. Isso é "equilíbrio financeiro" ou "socorro emergencial" ?



    3. Enquanto a Sra. Presidente da AAFBB diz que​“Temos a convicção de que essa é a melhor proposta que temos hoje” ressalvo que ESSA É A ÚNICA PROPOSTA EXISTENTE HOJE - já que não circulou, para nosso conhecimento, qualquer outra formalmente apresentada ao Banco pelos representantes que integram a MESA DE NEGOCIAÇÕES, ao longo desses quase 20 meses.



    4. A colega Isa Musa, Presidente da FAABB - que também integra a Mesa de Negociações e estava à Mesa no Fórum/ANABB - registrou, a exemplo de alguns outros, que a proposta existente não é a ideal - mas é a que temos. Embora cética em relação ao conteúdo da proposta, após consulta às suas federadas também é pela aprovação do que aí está.



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  10. NASSER DA BAHIA - PARTE 2

    5. Os dois representantes das Confederações (CONTEC e CONTRAF) presentes ao evento foram taxativos: apoiam, pessoalmente, a proposta, mas a posição de suas Entidades somente se dará após reuniões para deliberação.



    6. O Diretor Humberto, da CASSI, foi bastante incisivo e direto em suas ponderações (vide – está grifado).



    7. Os registros em relação ao então Diretor/BB, Carlos Célio, hoje Presidente da Caixa, embora com a entonação de valorizar a CASSI – se bem analisarmos, contradiz as atitudes e comportamentos institucionais do patrocinador no curso desse longo período de negociações (onde o Banco, através de seus representantes, num primeiro momento outro diretor, marcava reuniões para 30, 40 dias após – enquanto se esvaiam as Reservas Livres da CASSI no custeio de sua atividade-fim). A postura radical inicialmente adotada quando queria “se livrar” da CASSI – e de seus compromissos conosco – oferecendo os famigerados R$5,8 bilhões em troca da cessão de suas responsabilidades, além de questionar-se o princípio da solidariedade) bem demonstra esta minha afirmativa.



    8. Merece REPARO o item final do comunicado, em que consta aspecto inexistente, talvez com o intuito de comprometer os presentes com proposição não levada a efeito:



    a) Ao final do Fórum, foi acordado entre os presentes, o compromisso de transmitir para as suas bases os entendimentos e interpretações sobre a proposta apresentada pelo BB, com engajamento de cada entidade no processo de disseminação das informações.

    Sim, este um dos objetivos do Fórum e objeto de reiteradas solicitações de seus organizadores. Não na forma de um “ACORDO”, como dito, mas como relevante objetivo do evento: dirimir dúvidas e transmitir os entendimentos e interpretações sobre a proposta do BB às bases – uma vez presentes representações de colegas de Norte a Sul do país.



    b) ”defendendo junto a sua base a aprovação da proposta.”

    Este, sem sombra de dúvida, o grande objetivo da Associação promotora e de grande parte dos integrantes da Mesa, obviamente que também do Banco. Mas PROPOSIÇÃO DE ACORDO (“foi acordado...”), nesse sentido, NÃO HOUVE. E se houvesse, certamente haveriam ressalvas, haja vista inexistir unanimidade, talvez apenas consenso de Entidades.



    9. Por derradeiro, faço questão de registrar que o Grupo MEIA DÚZIA DE TRÊS OU QUATRO demonstrou disposição em participar da nova contribuição (transitória) sob análise, DESDE QUE mantida a paridade contributiva de 60% do patrocinador, 40% dos associados, na forma dos Estatutos. Durante o Fórum, outros representantes também se manifestaram favoráveis a essa condição, além de lembrarem a necessidade do respeito aos contratos (individuais de trabalho entre cada um de nós e o Banco do Brasil) e os direitos adquiridos.



    Eram essas as ressalvas e considerações que gostaria de fazer, a respeito, em prol da verdade e do que, de fato, aconteceu durante o Simpósio.



    Um @braço.



    Nasser (BA).

    ==========

    =


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    1. Caro amigo Nasser,

      Primeiramente perdoe-me pelas informações equivocadas em relação ao dia do evento e ao local.
      Isso é de menos.
      Unanimidade em um encontro como esse nem em sonho.
      Foram 130 participantes. Então foram 130 opiniões diferentes.
      Mas acho que só a efetivação desse Fórum foi um sucesso.
      Não vou me focar na análise de detalhes mas tudo o que foi dito ainda vai ser burilado. Tenha certeza disso.
      E é assim que a carroça anda.
      Meio balançando e desconjuntada.
      Mas é a melhor carroça disponível.
      Tirante as ironias, o importante é que os passos fundamentais para tirar a CASSI desse suplício estão na mesa.
      Vamos ver o que ocorre daqui para a frente.
      Parabéns por sua apurada análise.

      Adaí Rosembak

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  11. Mário Magalhães de Sousa21 de outubro de 2016 às 17:47

    Colegas,

    Estamos como sempre: num mato sem cachorro!

    Sempre estivemos nas mãos dos dirigentes eleitos, os quais, sozinhos, são desprovidos do poder de mando na CASSI. O Banco indica os demais dirigentes, e todos fazem o que ele mandar. Que força tem o associado, a não ser o do voto, nas eleições. Mas de que adianta isso? Dizem que o associado não participa das negociações e, pior, a maioria deles não confia nas associações que discutiram o assunto com o Banco...

    DUAS PERGUNTAS:

    1) Nesses meses deficitários, o associado poderia ter contribuído para reverter a situação que piorava a cada dia?

    2)Houve, nesse período, negligência, dolo ou má-fé, especialmente de algum dirigente que o associado escolheu, seja para a CASSI ou para quaisquer associações que discutiram o processo com o Banco?

    UMA RESPOSTA: Todos sabem que a CASSI precisa de dinheiro, tanto do Banco quanto do associado. As reservas esgotaram-se, os juros começaram a devorar o patrimônio DELA, ou nosso ou do Banco. Isso é uma bola de neve!

    TODOS PERDEM, MAS QUEM É O CULPADO? A OMISSÃO RESOLVERÁ O PROBLEMA?

    Bom fim de semana!

    Mário Magalhães

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    1. Caro Mário Magalhães,

      Você, em poucas palavras, definiu a situação.
      Não adianta ficarmos girando em torno dessa situação sem saída.
      Se a CASSI não tiver dinheiro já ela vai quebrar.
      Esse é o cerne da questão.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  12. ADAI! BOM DIA! antes de qualquer coisa quero pedir desculpas por ter escrito seu nome errado, o problema é que como já lhe disse o motivo, eu dito para o computador e ele transforma meu ditado em texto, porém o programa não é perfeito o que é natural.
    Sobre a CASSI, tenho a certeza de que pode até estar acontecendo um problema de Caixa,
    porém faço minhas críticas à gestão, veja porque, antigamente, existia um programa de acompanhamento familiar, que me parece ter acabado, veja o absurdo, a Cassi pagava para uma enfermeira se deslocar do Rio para o interior do Estado a cada três meses, para fazer o que? Medir a pressão, no caso dos diabéticos, examinar a taxa de açucar no sangue e recomendar que se fizesse uma caminhada, para isto alem do pagamento do profissional, pagava a quilometragem e suas despesas de alimentação Veja bem para que?
    Quem é hipertenso, necessita verificar a pressão todos os dias e tomar conforme a orientação de seu médico as medidas necessárias para coloca-la nos eixos, o mesmo acontece com o teor de açúcar no sangue, eu faço isto pelo menos 3 vezes ao dia e quando viajo levo todo o material para cumprir este ritual, isto para mim sai de graça, visto ser muito simples tais procedimentos, Isto é coisa de Gestão, um gasto desnecessário, outra coisa que necessita ser revista são as CLINICAS CASSI ela tem um custo desnecessário, visto que seu atendimento está circunscrito à uns poucos que a orbitem, veja eu como diversos outros colegas de Valença, moramos a 180 KM da Clinica mais próxima, ou seja ida e volta totaliza 360 km, quase uma viagem do Rio para São Paulo, é lógico que para nós e para a grande maioria dos assistidos pela CASSI estão nas mesmas condições, desta forma entendo ser um gasto desnecessário, mesmo porque o médico da Clinica, vai fazer apenas uma triagem e me recomendar para um especialista, que normalmente o doente já conhece. Um outro problema que tem de ser repensado, é o sistema PAF- Programa de Assistência farmacêutica, veja só primeiro se cria um monopólio para o fornecedor, é sabido que nenhum monopólio é salutar, outra coisa esta empresa não tem nenhum controle sobre o fornecimento ou seja, se eu tomo 2 comprimidos do remédio tal e se o fornecimento é para dois meses, eu necessito receber a cada dois meses 60 comprimidos, lógico que as embalagens normalmente não contemplam o número exato, porem a diferença para maior é mínima, assim, se houvesse um controle o associado não teria a necessidade de telefonar pedindo o medicamento quando existe a ameaça de acabar seu estoque, acho que isto também é um problema de gestão e que deve ser bem analisado, Quanto a ameça do Banco de não repassar para A CASSI uma complementação do que é arrecado mês a mês
    gostaria de lhe lembrar que em 1930 foi organizado o Serviço Médico do Banco do Brasil, o que significou, segundo relatório apresentado no ano seguinte na Assembléia Geral dos Acionistas, “uma economia considerável na aplicação dos dinheiros do Fundo”.
    é bom se salientar que desde aquela época o Banco se valeu da CASSI E DA PREVI, para estimular a arregimentação de candidatos para seus concursos alardeando a promessa de Assistência médica e de aposentadoria, diga-se de passagem que o complemento de aposentadoria sempre foi pago pelo Banco, caso você queira eu tenho a cópia da CIC FUNCI que trata deste assunto, isto somente se alterou em 1967
    Você que está mais entrosado com os colegas das associações, leve para a mesa, se julgar conveniente estas considerações, hoje em dia com a economia globalizada e as crises que se sucedem a cada instante, a hora, não é de aumentar a arrecadação mais de diminuir gastos ou faze-los com maior racionalidade
    Um tríplice e fraternal abraço
    ALBERTO MYRKO

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    1. Caro Amigo Alberto Myrko,

      Bem objetivos os seus comentários.
      Quando você quiser elaborar um artigo bem estruturado podemos colocar no blog.
      Em relação ao meu entrosamento, confesso-lhe que só tenho frequentado a AAFBB quando vou aos almoços mensais ou quando, eventualmente, tenho de resolver alguma coisa no centro da cidade.
      Mas gosto muito daquela turma e posso lhe assegurar que é um pessoal que se esforça pelas nossas causas.
      Porque você não elabora um artigo e envia para o site da associação? Com certeza eles publicarão.

      Abração do amigo

      Adaí Rosembak

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  13. Adai boa tarde ! veja a pérola que encontrei em minhas pesquisas sobre a CASSI, cópia das notas que acompanharam o balanço do Banco em 2013, ali ele declara textualmente que é patrocinador da cassi com o percentual de 4,5 % dos proventos e ou benefícios da previ, entendo que, como se trata de interesse difuso e coletivo, nossas associações possam promover ações para a manutenção da obrigação assumida e declarada, podemos até perder, porém enquanto estiver o assunto sub júdice ele não poderá parar de contribuir. encaminhe este material para o departamento jurídico da associação que você participa e veja se procede o meu argumento.
    abraços ALBERTO MYRKO ' , '

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    1. Caro Alberto Myrko,

      Sugiro que você próprio encaminhe esse material para as associações.
      Não faço parte da administração de nenhuma associação.
      Sou apenas associado.
      Seguramente você será muito bem acolhido e o assunto será analisado pelos departamentos jurídicos das associações.
      E certamente receberá material técnico para enriquecer suas pesquisas.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  14. Jose Roberto Eiras Henriques25 de outubro de 2016 às 16:14

    Adai,

    Em minhas postagens anteriores, desconsiderar o contido nos itens 3 e quatro, parte 1.

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