domingo, 31 de janeiro de 2016

INDIGNAÇÃO


Moro em um condomínio de “apertamentos”.
Somos dois idosos.
Ao conversar com uma jovem que mora em um dos imóveis do prédio ela me perguntou se eu havia examinado os recibos de tarifas de energia elétrica de minha residência, pois os valores dos recibos do apartamento dela estavam altíssimos e completamente descontrolados.  Ela já havia feito uma reclamação na ouvidoria da Light e o valor foi diminuído quase que pela metade por três meses. Mas os valores voltaram a subir voltando aos níveis anteriores. Ela vai recorrer novamente.
Fui examinar os recibos de meu apartamento, o que deixei de fazer por alguns meses em razão de um  acidente que sofri. Para minha surpresa a conta de 20.10.2015 foi de um determinado valor e a conta de 20.11.2015 teve um aumento de mais de 100%. E daí para a frente o valor não baixou mais.
Vou reclamar na Light. Para tanto, a Light tem um serviço de ouvidoria. Recomendo que os companheiros verifiquem suas contas e, se for o caso, também façam o mesmo e corram atrás de seus direitos.
Ao conversar sobre esse problema com uma diarista que eventualmente nos ajuda nas lides domésticas, ela me disse que todo mundo na Zona Sul reclama dos absurdos valores de serviços. Ela não tinha esses problemas pois contava com “gato-Light”, com “gato-Net”, não pagava IPTU, não pagava Taxa de Incêndio, não tinha fiscalização da Prefeitura para obras, etc.
A propósito, hoje, dia 31.01.2016, li no “O Globo”, página 2, em “Frases da semana”, a seguinte nota: 
Sem luz no fim do túnel.   “De repente, em um apartamento de 50 metros quadrados, a conta explodiu e ultrapassou os R$ 700” Giovanna Nunes, Advogada, sobre a conta de luz.
Lembrei-me de uma passagem quando, em outro prédio, conversei com um encarregado da Light sobre o alto valor da energia. Ele, inocente e indiscretamente, deixou escapar que o preço era alto porque os moradores das favelas não pagavam por aquele e por outros serviços em razão dos “gatos”. Acrescentou que “Nós do asfalto é que pagávamos pelos gastos deles”.
Já um tanto revoltado, continuei a ler o jornal.
Ao chegar à página 14, na coluna do Anselmo Gois, recebo outra pedrada.  Lá está a nota “Isto pode, Paes? ”, que transcrevo adiante:
“Continuam as invasões em terrenos que pertencem ao Jardim Botânico, no Rio. O último censo dos invasores apontou 527 moradias – dobrou em vinte anos. O perigo a longo prazo é transformar o Jardim Botânico num novo Parque da Cidade, um dos mais belos espaços verdes do Rio ocupado, em parte, pela Rocinha. ”
Ou seja, as invasões no Jardim Botânico são o que o próprio nome diz: “INVASÕES”. Uma ilegalidade. Não pagam IPTU, não pagam pelos serviços em razão dos gatos e não pagaram pelos terrenos que são patrimônio público e onde estão suas excelentes casas que foram construídas pelo Jardim Botânico (dinheiro público), que contam com ampla área verde, quintais, estacionamentos e benfeitorias.
E nós, reles cidadãos cumpridores da lei, é que temos de pagar por toda essa farra.
Mas os invasores estão acobertados pela força de um político (por sinal do PT) que tem parentes que moram na localidade.
Como, aliás, ocorre em todas as demais “comunidades”, aonde os políticos, em época de eleição, vão sofregamente à procura de votos com promessas de perpetuar eternamente os “gatos” e outras ilegalidades.   
Tudo isso junto é uma agressão à legalidade. Sinto-me ultrajado. Sinto-me usurpado em meus direitos e sem saber a quem recorrer.
Ainda bem que tenho este blog para descarregar minha indignação.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SUSTENTABILIDADE DA CASSI - Informe 11


Em nossa campanha na defesa da CASSI, apresentaremos informes sobre as rodadas de discussão sobre a sustentabilidade da CASSI entre o BB e as entidades representativas do funcionalismo do BB e de aposentados e pensionistas,não só das associações de funcionários e entidades sindicais,  mas também informes da mídia, de instituições diversas e  depoimentos pessoais relevantes sobre o tema.
Adiante publicamos a nota “Você está inadimplente, Banco do Brasil! ”, do companheiro Francisco de Assis Barros, conhecido como Ciduca Barros, que expressa com muita fidelidade a visão de uma geração de funcionários aposentados que dedicaram suas vidas para transformar o Banco do Brasil no gigante que ele é hoje.
Não é degradando o funcionalismo da instituição e subtraindo seus direitos firmados em contratos com a instituição em suas carteiras de trabalho e que são atos jurídicos perfeitos, que se vai preservar a força e a imagem da instituição.
Parabenizamos o colega pelo objetivo e valoroso depoimento.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

VOCÊ ESTÁ INADIMPLENTE, BANCODOBRASIL!     
Durante toda a nossa vida dedicada às lides bancárias no Banco do Brasil S.A., principalmente aqueles funcionários que trabalhavam com créditos e financiamentos, estivemos sempre pressionados por aquela empresa para mantermos uma luta renhida contra a inadimplência. O Banco estabeleceu um percentual sobre o total das operações das suas agências que, segundo a sua Direção Geral, seria o aceitável. Se a minha mente não me traiu, acredito que aquele percentual era 5% (cinco por cento). Num país onde as crises econômico-financeiras sempre foram constantes, pressionados pelo Banco e ameaçados por seus inspetores/auditores, mantínhamos uma guerra sem quartel contra a insolvência de alguns clientes. Muitos de nós vimos colegas serem destituídos de suas comissões (e até demitidos), em consequência de sua inação contra a inadimplência de clientes do Banco do Brasil.         Reitero abaixo o que já disse algures e alhures, em outro texto, sobre a grandiosidade daquele banco oficial Brasileiro:          “Não existe neste país uma instituição oficial tão séria (além de importante) quanto o Banco do Brasil S.A. Há mais de 200 anos o Banco serve ao povo brasileiro com zelo e seriedade, colhendo com isso a aprovação da sua imensa clientela, que jamais viu aquela instituição de crédito envolvida em escândalos nacionais ou traindo a sua confiança. Nós, aposentados, que também ajudamos a fazer o bom nome do Banco do Brasil, éramos cônscios das nossas responsabilidades e do respeito mútuo que sempre permeou as relações Banco x Cliente. Sabíamos que se fazia necessário trabalhar com desvelo e austeridade, tornando o banco útil para o povo”.         Recentemente, lemos numa grande revista brasileira de grande circulação nacional, que o monumental Banco do Brasil “vem conseguindo manter os índices de inadimplência abaixo da média de mercado”.         Nós, merecidamente aposentados, jamais imaginaríamos que, depois de lutarmos tanto tempo para combater a inadimplência que sensibilizava negativamente os resultados financeiros do Banco, veríamos o nosso Banco do Brasil se tornar também inadimplente, justamente num contrato expresso, formal e legitimo, assinado há mais de meio século com seus funcionários. Que contrato? Inadimplência, como? Primeiramente, vamos transcrever aqui o que é “inadimplência” descrito no velho e competente Dicionário Aurélio: “Falta de cumprimento dum contrato ou de qualquer de suas condições”.         Isto o lembra alguma coisa, portentoso Banco do Brasil? Você não está em falta com um antigo contrato assinado com seus velhos e fiéis servidores, no qual você é o patrocinador da CASSI, Banco do Brasil?       Por que você, hodierna e lucrativa entidade nacional, não sai da sua infame inadimplência e resolve, de uma vez por todas, o seu descumprimento de contrato com a nossa CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), que está deixando milhares de seus antigos funcionários – servidores que também colaboraram com seu brilhantismo – preocupados e ansiosos com um nebuloso futuro que se descortina para si e seus familiares? Você está inadimplente, Banco do Brasil! Cumpra a sua parte no nosso contrato, Banco do Brasil! Nós cumprimos a nossa: ajudamos a deixá-lo     grande e poderoso! 

FRANCISCO DE ASSIS BARROS – Matrícula 3.354.180-9 ,conhecido pela alcunha de Ciduca Barros,  funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por 30 anos em 9 agências em 2 estados, sendo administrador de 4 (quatro).

sábado, 23 de janeiro de 2016

SUSTENTABILIDADE DA CASSI - Informe 10

Seguindo o compromisso de manter os associados da CASSI, em especial os aposentados e pensionistas da PREVI, plenamente atualizados sobre as discussões relativas à sustentabilidade da CASSI, que se desenvolvem em diversas rodadas na Mesa de Negociações, entre representantes do BB e as entidades representativas do funcionalismo do BB e aposentados e pensionistas da PREVI, que é o objetivo  desta série SUSTENTABILIDADE DA CASSI, dedicamos este Informe  10 à apresentação da visão da AAFBB – Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil sobre o assunto, exposta no artigo “CASSI: Mesa de Negociação – Reunião realizada em 19 de janeiro”, de 19.01.2016, publicado no site daquela associação e que ora transcrevemos neste blog.
Aproveitamos o ensejo para comunicar a todos que, com o objetivo de colaborar com a Comissão Nacional de Negociações em seu objetivo de elaborar um projeto que represente os legítimos interesses dos funcionários da ativa, aposentados e pensionistas junto à nossa CASSI- Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, este blog fica à disposição de todos, para colocar suas sugestões, colaborações e críticas no espaço “Comentários”. Esses comentários serão respondidos dentro da brevidade possível e, se for o caso, serão encaminhados à Comissão Nacional de Negociações para uma apreciação mais apurada.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

CASSI: Mesa de Negociação – Reunião realizada em 19 de janeiro
A Presidente da AAFBB, Célia Larichia, esteve presente em reunião realizada em 19/1/16, com os integrantes da Mesa de Negociações, em que representantes do BB afirmaram que, enquanto os projetos estão em fase inicial e as propostas estão em estudo na Comissão de Negociação, o Banco está estudando alternativas para o reforço de caixa da CASSI.
Resumo da Reunião
Em reunião realizada nesta terça-feira (19), em Brasília, as entidades representativas do funcionalismo do BB e aposentados cobraram do Banco respostas referentes aos pontos pendentes da última mesa de negociação.
As entidades cobraram da instituição financeira respostas sobre o andamento dos projetos de ações estruturantes, uma vez que houve impasse no âmbito da CASSI, o que emperrou o início dos projetos e também sobre alguma solução para o caixa da CASSI, de forma a se evitar falta de pagamento dos serviços, que prejudique atendimento aos associados da CASSI.
As entidades afirmaram que houve avanços ao longo do processo negocial e que foram produzidos consensos que devem ser mantidos, como o princípio da solidariedade, o investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família (ESF), a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas e corresponsabilidade entre BB e associados.
O Banco reconheceu que houve avanços na mesa de negociação e informou que após a última reunião com as entidades, se reuniu com os diretores eleitos e técnicos da CASSI para discutir sobre os projetos, conforme acordado. Informou também que vai dar sequência aos projetos, iniciando a abordagem a empresas especializadas e garantiu o compromisso do Banco do Brasil para que os projetos tenham andamento.
Os projetos fazem parte do programa de excelência no relacionamento que é composto de seis iniciativas estratégicas: Aperfeiçoamento dos Mecanismos de Regulação, Gestão da Rede de Prestadores, Acesso Qualificado Através do Sistema Integrado de Saúde, Gestão Integrada de Informações de Estudos Estatísticos e Atuariais, e Aperfeiçoamento dos Processos Orientados ao Sistema de Saúde CASSI e Novos Planos.
As entidades acrescentaram que mesmo com a contratação de empresas para dar andamento aos projetos, deve-se ter o compromisso do banco e de seus representantes na CASSI de não haver alterações substanciais de conteúdo e de premissas defendidas pelos eleitos nas Iniciativas Estratégicas ou que mudem o modelo de CASSI defendido pelos eleitos e entidades representativas, o que teve concordância do BB. O Banco também afirmou que todas as decisões seguirão o trâmite normal dentro da governança da CASSI, via diretorias e conselhos.
Propostas para reforçar o caixa financeiro da CASSI
O Banco do Brasil afirmou que enquanto os projetos estão na fase inicial, o Banco está estudando várias alternativas para o reforço de caixa, e serão apresentadas internamente na CASSI e que tem a tranquilidade de afirmar que após essas medidas, garante que não haverá falta de pagamento a nenhum prestador da CASSI, o que não houve até agora.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão de Negociação, a reunião foi bastante produtiva e com sinalizações claras para os associados da CASSI. "São ações para dar andamento à execução dos projetos que compõe as iniciativas estratégicas debatidas na CASSI e, ainda o compromisso de que haverá proposta para reforço do caixa da CASSI de forma que não tenhamos falta de pagamento nem corte de atendimento por falta de dinheiro, que é a grande preocupação dos associados. Acreditamos que o início dos projetos será fundamental para subsidiar a montagem de propostas de sustentabilidade de longo prazo e um reforço de caixa vai dar tranquilidade aos associados de que não haverá intervenção na CASSI enquanto estivermos no processo de negociação", concluiu.
A comissão de negociação também cobrou o banco que não apresente nenhuma medida que corte benefícios ou suspenda programas de saúde ou de atendimento aos usuários dos planos da CASSI. O banco informou que apresentará soluções para reforço de caixa sem corte de benefícios e que, sendo aprovadas depois de debatidas internamente, pode-se pensar até em sair do contingenciamento.
Foi debatido então um prazo necessário para que a mesa seja retomada com a apresentação do encaminhamento sobre os projetos e quais as soluções para reforço de caixa que serão implementadas. Ficou acertado que o prazo mínimo será de 30 dias e, se houver necessidade, haverá uma reunião nesse intervalo.
A próxima rodada de negociação entre Banco e entidades ficou agendada para o dia 25 de fevereiro.

Sobre descredenciamentos na CASSI e em outros planos
Os membros da Comissão de Negociação pediram informações à Diretoria da CASSI sobre descredenciamento de prestadores na CASSI e em outros planos, que estão sendo relatados por associados em várias regiões.
Foi informado que os descredenciamentos têm origens diversas que vão desde a questão de mudanças no setor com desinteresse de prestadores de serviços de saúde em serem conveniados a operadoras de saúde, pouca quantidade de usuários e prestadores de serviços de saúde em determinados locais, até o vencimento de contratos com novas negociações em andamento, mas que em nenhum caso foi por falta de pagamento e que a CASSI não deixou de pagar nenhum prestador.

Nota da AAFBB:
A Presidente da AAFBB, Celia Larichia, registra que as questões relacionadas ao Caixa da CASSI e ao Projeto do Modelo de Atenção Integral à Saúde (MAIS) são essenciais nesse momento.
A primeira, em função da necessidade de se garantir o atendimento aos associados e o pagamento aos prestadores, enquanto se concluem os estudos sobre as propostas que garantam a sustentabilidade da CASSI.

O segundo, denominado projeto MAIS, faz parte do conjunto das propostas estruturantes apresentadas pelos eleitos e referendadas pela Mesa, as quais permitirão que se trabalhe com a lógica da medicina preventiva, com maior eficácia na prevenção da saúde.
Ressalta ainda Celia Larichia, que AAFBB, ANABB e FAABB estruturaram e divulgaram a proposta "A CASSI TEM SOLUÇÃO" com o objetivo de oferecer uma contribuição concreta ao debate, não apenas das questões emergenciais, mas para a sustentabilidade da CASSI no longo prazo.

Esta proposta encontra-se em debate na Comissão Nacional de Negociação, dentre outras que foram apresentadas, e estamos abertos a contribuições de todas entidades representativas e associados, para que possamos, ao final, apresentar uma proposta que represente os legítimos interesses dos funcionários da ativa, aposentados e pensionistas junto a nossa Caixa de Assistência.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

SUSTENTABILIDADE DA CASSI - Informe 9

Muitos companheiros já me perguntaram se não é excessivo repetir um mesmo assunto em vários blogs e sites de associações.
Discordo desse posicionamento. Penso que matérias importantes que atingem diretamente nossos interesses devem ser publicados no maior número possível de veículos de informação.
É o caso das rodadas de negociação em que é discutida a sustentabilidade da CASSI.
Essa é, inclusive, uma forma de despertar a atenção de aposentados e pensionistas que, por motivos variados, não tem o mesmo nível de participação dos funcionários do BB na ativa.
Assim, reproduzimos adiante, informe da CONTRAF-CUT sobre a
Rodada de negociações em 19.01.2016 entre as entidades representativas do funcionalismo do BB e de aposentados e pensionistas da PREVI.
Também publicamos a importante e esclarecedora análise da FAABB - Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil, de autoria de sua Presidente Isa Musa de Noronha, sobre as razões que levaram às dificuldades pelas quais passa a CASSI no presente momento.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB


INFORME DA CONTRAF – CUT

Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 19/01, em Brasília, as entidades representativas do funcionalismo do BB e aposentados cobraram do banco respostas referentes aos pontos pendentes da última mesa de negociação.

As entidades cobraram do banco sobre o andamento dos projetos de ações estruturantes, uma vez que houve impasse no âmbito da Cassi, o que emperrou o início dos projetos e também sobre alguma solução para o caixa da Cassi, de forma a se evitar falta de pagamento dos serviços, que prejudique o atendimento aos associados da Cassi e que possa gerar descredenciamentos.

As entidades afirmaram que houve avanços ao longo do processo negocial e que foram produzidos consensos que devem ser mantidos, como o princípio da solidariedade, o investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família, a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas e corresponsabilidade entre BB e associados.

O Banco reconheceu que houve avanços na mesa de negociação e informou que, após a última reunião com as entidades, conforme acordado, se reuniu com os diretores eleitos e técnicos da Cassi para discutir sobre os projetos. Informou também que vai dar sequência aos projetos, iniciando a abordagem a empresas especializadas e garantiu o compromisso do Banco do Brasil para que os projetos tenham andamento.

Esses projetos fazem parte do programa de excelência no relacionamento que é composto de seis iniciativas estratégicas: aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação, gestão da rede de prestadores, acesso qualificado através do sistema integrado de saúde, gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais e aperfeiçoamento dos processos orientados ao sistema de
Saúde CASSI e novos planos.

As entidades acrescentaram que mesmo com a contratação de empresas para dar andamento aos projetos, deve-se ter o compromisso de não haver alterações substanciais que mudem o modelo de Cassi que defendemos, o que teve concordância do BB. O Banco também afirmou que todas as decisões seguirão o trâmite normal dentro da governança da Cassi, via diretorias e conselhos.

PROPOSTAS PARA REFORÇAR O CAIXA FINANCEIRO DA CASSI
O Banco do Brasil afirmou que enquanto os projetos estão na fase inicial o banco está estudando várias alternativas para o reforço de caixa, e serão apresentadas internamente na Cassi e que tem a tranquilidade de afirmar que após essas medidas, garante que não haverá falta de pagamento a nenhum prestador da Cassi, o que não
houve até agora.

A comissão de negociação também cobrou o Banco que não apresente nenhuma medida que corte benefícios ou suspenda programas de atendimento aos usuários dos planos da Cassi. O Banco informou que apresentará soluções para reforço de caixa sem corte de benefícios e que, sendo aprovadas depois de debatidas internamente, pode-se pensar até em sair do contingenciamento do orçamento.

Foi debatido então um prazo necessário para que a mesa seja retomada com a apresentação do encaminhamento sobre os projetos e quais as soluções para reforço de caixa que serão implementadas. Ficou acertado que o prazo mínimo será de 30 dias e, se houver necessidade, haverá uma reunião nesse intervalo.

A próxima roda de negociação entre banco e entidades ficou agendada para o dia 25 de fevereiro.

SOBRE DESCREDENCIAMENTOS NA CASSI E EM OUTROS PLANOS
Os membros da Comissão de Negociação pediram informações à Diretoria da Cassi sobre descredenciamento de prestadores na Cassi e em outros planos, que estão sendo relatados por associados em várias regiões.

Foi informado que os descredenciamentos têm origens diversas que vão desde a pouca quantidade de usuários no local até vencimento de contratos, mas que em nenhum caso foi por falta de pagamento e que a Cassi não deixou de pagar nenhum prestador.

Fonte:CONTRAF-CUT
     

AVALIAÇÃO  DA FAABB

1. A CASSI vive em dificuldades desde 1992. Em 1996 foi feita uma enorme mudança nos paradigmas da CASSI e, quem defendeu tais mudanças, o fez advogando que essas resolveriam a questão. A realidade apontou outra história. Não resolveu. Já em 1999 os Auditores Independentes já temiam pela sustentabilidade da CASSI e o Conselho Fiscal de então recomendou que as contas do exercício não fossem aprovadas. Depois em 2005, 2006 a crise voltou com força. Em mesas de negociação o BB decidiu por novas mudanças estatutárias e fez: botou dinheiro vivo na CASSI. Veio o BET e deu certo fôlego à CASSI. Em 2014 novo déficit fez arrepiar a todos nós e nova mesa de negociação foi criada para discutir não só a cobertura do déficit, mas as questões de gestão e sustentabilidade na CASSI.

2. Ao longo de todo ano de 2015 inúmeras reuniões foram feitas com o Banco e este apresentou como “solução”, nos empurrar os 5,830 bi e desvencilhar-se de vez de sua responsabilidade para com a saúde de aposentados e pensionistas. Evidentemente ninguém em sã consciência aceitou essa proposta indecorosa, razão pela qual as negociações se arrastam em busca de uma solução.

3. Enquanto isso, fora da CASSI, a saúde entrava em crise atingido a maioria das operadoras, seja as de mercado ou as de auto-gestão e o Diretor da CASSI William bem trouxe essas informações.

4. Em de 18/01/16, a Folha de São Paulo publicava que os pacientes ganham 9 em cada 10 ações contra plano.  Quem realizou a pesquisa afirmou que o problema que leva à Justiça está em constante movimento e tem a ver com lacunas da regulação.  Observa-se, entretanto, que a maioria das sentenças favoráveis aos usuários e contra os planos de saúde estão ferindo os contratos de cobertura dos planos e determinando fazer procedimentos ou fornecer materiais e medicamentos que não estão previstos nem na regulação e nem na legislação da Agência Nacional de Saúde.

5. O Diretor da CASSI, William Mendes considera que se essa tendência não for revista não vai sobrar um plano de saúde coletivo sério nos próximos anos, com mensalidades possíveis de serem pagas, e assim a maioria dos milhões de usuários terá que recorrer ao SUS, pois não terão como pagar os custos rateados coletivamente por pagar decisões da justiça para casos individuais não previstos nos contratos, legislação e custo dos planos.

6. Por mais que entendamos urgente aperfeiçoar a gestão da CASSI é forçoso reconhecer que não há milagre que dê conta da equação perversa residente no setor saúde com problemas estruturais e conjunturais, por exemplo:

- Inflação médica;

-  judicialização que cria despesa assistencial não prevista nos contratos e legislação; - rede hospitalar atuando com cheque em branco ao internar pacientes dos planos conveniados;

- a contribuição pessoal e patronal atrelada a reajustes de proventos e benefícios de pensão ou aposentadoria que nem de longe acompanham a inflação oficial e a médica (que é maior do que a oficial).

7. Para piorar, ainda segundo análise do Diretor William, a Resolução 259/268 da ANS, de garantia de atendimento, cujo objetivo correto era não deixar usuários desassistidos, teve como consequência negativa uma desorganização negocial na relação operadoras de saúde/rede credenciada, porque os planos de saúde não estão mais conseguindo credenciar profissionais de saúde, clínicas e cooperativas de médicos, pois a Resolução acaba obrigando os planos a pagarem o valor que eles quiserem em suas consultas.

8. Pode-se somar a tudo isso as fraudes absurdas no fornecimento materiais e medicamentos e a forma de organização praticamente em monopólio em que estão organizados os setores de exames e diagnóstico no país, a falta de ética de alguns segmentos ou profissionais na área da saúde e o mais importante nessa discussão da (in)sustentabilidade no setor de saúde: a mudança cultural e estrutural do modelo de saúde atual, focado na doença e na cura caríssima dela e não na prevenção e cuidado das pessoas, coletivamente, ao longo da vida.

9. As questões CASSI não estão imunes a tantas intempéries. Há necessidade urgente de se rever a gestão, processos, procedimentos, relação com prestadores e associados. Nessa última reunião, ao que parece, o próprio BB compreendeu isso. Talvez tenha reconhecido a sua parcela de culpa na incompetência que o ex-Diretor do BB e ex-Presidente da CASSI alardeia em seus vídeos. Tanto que decidiu pela contratação de  empresas especializadas em gestão para promover estudos aprofundados nos processos internos, na gestão dos modelos, em medidas estruturantes para aumentar a eficiência da gestão da Cassi nas áreas de procedimentos e de regulação e gestão de prestadores de modo a implantar dois pilotos do modelo assistencial da Cassi de Atenção Integral para 100% dos participantes em duas cidades (pilotos)  - determinando as correções necessárias para as medidas estruturantes para que essas tragam economias nos próximos anos e permitir que a Cassi persiga seu objetivo central de implantar o Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde, com foco na prevenção de doenças e promoção de saúde, reabilitação e recuperação. Examinar e aprofundar a viabilidade do eixo do modelo na Cassi, baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF) que foi planejado para ser estendido para o conjunto dos participantes (Plano de Associados e Cassi Família).

ISA MUSA DE NORONHA – Presidente da FAABB

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

ANABB e AAFBB em FOCO - 20.01.2016

A propósito da celebração dos 30 anos da ANABB e a posse de novos dirigentes, aproveitamos o ensejo para enfatizar a necessidade de uma maior discussão de temas e união de esforços entre a ANABB e a AAFBB para a consecução de objetivos que são de interesse comum para ambas as instituições.
Como exemplo, citamos as medidas tomadas pela PREVI que levaram à suspensão do BET e as atuais discussões sobre a atual situação da CASSI.
Em relação à sustentabilidade da CASSI, sugerimos que os assuntos discutidos e as conclusões resultantes de cada rodada de discussões com o BB sejam comunicadas de imediato aos associados de ambas as associações em seus respectivos sites. Esse é um assunto de vital interesse para os associados e pelo qual todos estão ávidos por informações atualizadas.
Outra sugestão, essa de cooperação entre as associações, seria promover uma campanha da ANABB e da AAFBB, para que os associados de cada uma se associassem à outra. Seria uma medida benéfica para ambas as associações. Poder-se-ia combinar uma comissão para cada associado novo trazido pela outra associação que poderia ser, por exemplo, o correspondente a duas mensalidades.
Lembro aos associados de ambas as instituições que o papel de liderar associações da magnitude da AAFBB e ANABB, implica tomar decisões duras e dolorosas que, muitas vezes, podem erroneamente levar os associados a pensar que esses dirigentes estão tomando medidas contrárias aos interesses da categoria.
Como exemplo, cito o caso da Presidente da AAFBB, Célia Laríchia que, quando fazia parte do Conselho Deliberativo da PREVI, foi obrigada a votar, junto com seus pares, pela suspensão do BET e a volta das contribuições por força das regulamentações que regem a PREVI.
Essa era a decisão dura mas correta a ser tomada pois, a partir do resultado apurado em 31.12.2013, os recursos destinados ao pagamento do Benefício Especial Temporário (BET) e das contribuições individuais precisaram ser utilizados para ajudar a recompor a Reserva de Contingência do Plano. Por essa razão, o pagamento do BET foi encerrado e a cobrança das contribuições retomadas a partir de janeiro de 2014.
Infelizmente, ainda hoje, por falta de informação ou outros motivos, muitos acusam os dirigentes da PREVI que tomaram aquela dolorosa, mas necessária decisão, de terem agido contra os interesses da categoria quando, na verdade, eles lutaram para defender o equilíbrio financeiro da PREVI e, dessa forma, também defender os interesses de seus beneficiários.
Em relação ao atual Presidente eleito da ANABB, companheiro Reinaldo Fujimoto, lembramos que uma das decisões mais duras e dolorosas a serem tomadas por qualquer dirigente na direção de suas entidades, é cortar na própria carne.
Infelizmente, esse foi o papel que coube a Reinaldo Fujimoto, no seu voto como relator do Processo no caso de irregularidades na área de seguros daquela associação, e que possibilitou a decisão tomada pela Diretoria da ANABB em 17.09.2014.
O assunto está explicitado nos comunicados de 27.11.2014 e de 21.07.2015, no site da ANABB.
Essa foi uma dura decisão para Reinaldo Fujimoto, em que ele provou que, acima de   amizades, laços pessoais e interesses escusos, deve prevalecer, em benefício do quadro social da ANABB, a seriedade de decisões dentro da associação e a lisura comportamental de seus altos executivos em relação à agremiação.
Esses   traços pessoais de integridade, coragem e competência de Reinaldo Fujimoto, que marcaram sua atuação dentro da ANABB como Vice-Presidente Administrativo e Financeiro daquela associação e como executivo no BB, o credenciam a ter uma atuação brilhante e vitoriosa como Presidente da ANABB para o período de janeiro de 2016 até janeiro de 2020.
Este blog parabeniza a ANABB pela feliz escolha de Reinaldo Fujimoto para a Presidência da associação e almeja pleno sucesso em sua missão.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ANABB em FOCO - 18.01.2016

ANABB em FOCO – 18.01.2016
Reproduzimos nota do site da ANABB, desta data, sobre a celebração de seus 30 anos e a posse da nova diretoria daquela entidade.
Estiveram presentes na solenidade, os diretores empossados, funcionários da associação com seus familiares, dirigentes do Banco do Brasil e convidados ligados às entidades representativas do funcionalismo do BB e do Governo do Distrito Federal.
Entre essas entidades destacamos a Previ, Cassi, Previc,  Contraf-Cut, Contec, AAFBB, AFABB, APABB, FAABB, AABB, Fenab, Cooperforte, Instituto Cooperforte, Fundação Banco do Brasil, Bancorbrás, Instituto Bancorbrás.
Ressaltamos naquele evento, a presença de Célia Laríchia, Presidente da AAFBB que, junto com Mauro Figueiredo, Presidente da OdontoPrev, entregaram uma placa comemorativa ao Presidente da ANABB em homenagem àquela coirmã. Mauro Figueiredo falou do profícuo resultado em prol da comunidade nos 10 anos de relacionamento com a ANABB.
Em sua fala, Célia Laríchia desejou sucesso aos novos gestores e almejou para todos um mandato coroado de êxitos sempre visando a conquista de novos benefícios para os funcionários da ativa do BB e para os aposentados e pensionistas da PREVI.
Este blog parabeniza a ANABB pela comemoração de seus 30 anos de existência e faz votos de pleno sucesso para sua nova diretoria com novas conquistas de benefícios para toda a comunidade do Banco do Brasil.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
A ANABB realizou na última sexta-feira, 15 de janeiro, o evento comemorativo aos seus 30 anos de existência e solenidade de posse dos seus novos dirigentes. Na ocasião, estiveram presentes, além dos empossados, os funcionários da Associação e familiares, gestores do Banco do Brasil, convidados ligados às entidades representativas do funcionalismo do BB e do governo do Distrito Federal. O jantar festivo aconteceu no Espaço Unique Pálace, em Brasília.

Entre os convidados que participaram do evento, estiveram presentes representantes do Banco do Brasil, Governo do Distrito Federal, Previ, Cassi, Previc, Contraf-Cut, Contec, AAFBB, AFABB, APABB, FAABB, Cooperforte, Instituto Cooperforte, Fundação Banco do Brasil, Bancorbrás, Instituto Bancorbrás.

A solenidade teve início à 21h, com a abertura feita por Sergio Riede, presidente da ANABB que encerrou seu mandato naquele dia. Em sua fala, Riede agradeceu a presença de todos e disse que era uma honra recebe-los para compartilhar os 30 anos da entidade. “Gostaria de reconhecer, valorizar e parabenizar o trabalho de todos que fizeram desta entidade a maior da América Latina representante de empregados de uma só empresa”, disse ele. Riede falou que é preciso ter diálogo, com a abertura de um espaço plural, para construirmos uma realidade melhor. Ele ainda fez um rápido retrospectivo do que aconteceu nos últimos 4 anos e lembrou da missão da entidade. “Eu defendo publicamente que precisamos de um Banco do Brasil útil à sociedade”, comentou.

Em seguida, foram chamados, para a foto oficial, os 66 Diretores Regionais, cujo mandato vai até o início de 2020. Nesse momento, foram anunciados os nomes de cada um dos Diregs e a Regional a que ficarão responsáveis. Carlos Francisco Pamplona, Direg de Santa Catarina, foi escolhido para falar em nome dos novos Diretores Regionais. Pamplona parabenizou e conclamou os demais colegas a conduzirem a sua função com desprendimento, pois estão em contato permanente com os associados, focando em sua defesa. No final, citou Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”.

Os seis membros do Conselho Fiscal, eleitos para a gestão 2016-2020, também foram chamados para a foto oficial e tiveram seus nomes anunciados. O novo presidente Williams Francisco da Silva falou aos presentes dizendo que o time de conselheiros quer representar com muita prudência, temperança e vigor os associados e associadas da ANABB. “Vocês são os donos e a razão de existir da Associação. Nenhum órgão e pessoa pode pensar diferente”, acrescentou. Williams ainda disse que cada conselheiro deve empoderar-se para contribuir melhor nessa representação.

O próximo grupo de eleitos apresentados foi dos 21 conselheiros deliberativos, gestão 2016-2020. O novo presidente do Conselho Deliberativo, Luiz Oswaldo Sant’iago fez o uso da palavra. Ele começou citando Belchior Maria de Ataíde, que fez um poema sobre um velho marujo. Luiz Oswaldo disse que se sente como esse marujo, com os cabelos chapiscados de branco. Ele lembrou sua história no BB e disse que por várias vezes estabeleceu pontes, diálogos com todos. Para ele, deve-se batalhar sempre por uma Cassi e uma Previ melhor e por um banco que seja do povo brasileiro e ao seu serviço. “É bom morrer de amor e continuar vivendo”, concluiu, citando Mário Quintana.

Por fim, foram chamados os cinco membros da nova Diretoria Executiva, gestão 2016-2020, . O novo presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, falou em nome da Diretoria. Ele agradeceu e disse que a ANABB faz parte de sua vida. “Quero renovar o compromisso da gestão anterior, de transparência, com um trabalho digno, focado nos anseios e expectativas dos associados”, afirmou. Fuji ainda falou que quer deixar, junto com todos, um legado de vitórias e conquistas. “Conto com a ajuda e o apoio de todos vocês nesse caminho a ser trilhado”, finalizou.

Em seguida, foi cantado os parabéns para a ANABB pelo Jubileu de Pérola. Nessa ocasião, o novo vice-presidente de Relações Institucionais, João Botelho, representando os sócios-fundadores, como segundo presidente da entidade, em 1989, tomou a palavra. Botelho disse que naquele momento em que todos estavam comemorando os 30 anos da Associação, estavam, também, prestando homenagem aos 74 colegas que acreditaram nessa ideia e a todos os diretores que se seguiram em sua gestão. Ele lembrou que a corrupção tem feito parte da história do país e alertou: “Vamos preservar o BB e a ANABB da corrupção”, disse ele e finalizou dando os parabéns a todos os que fazem a Associação acontecer.

Representando o Banco do Brasil, o vice-presidente de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas, Paulo Roberto Lopes Ricci, também falou aos presentes. Ele iniciou dizendo que o BB é protagonista em todos os grandes momentos vividos pelo país. “Uma coisa que une todos aqui é o orgulho de sermos Banco do Brasil, que é uma referência”, comentou. Paulo Roberto também falou do trabalho da ANABB, suas ações estratégicas, o serviço oferecido, a sua atuação no Congresso e os trabalhadores que ela representa. E acrescentou: “Agradecemos a relação de parceria e respeito com o BB e destacamos o trabalho realizado com comprometimento e zelo profissional”.

 Os representantes das entidades parceiras, Mauro Figueiredo, presidente da OdontoPrev, e Célia Larichia, presidente da AAFBB, subiram ao palco para homenagear a ANABB entregando ao presidente da entidade uma placa comemorativa. Para Mauro, a relação de 10 anos com a ANABB mostra uma identidade de valores e propósitos em prol da satisfação dos indivíduos. Célia Lariquia, por sua vez, desejou sucesso aos novos gestores e que tenham um mandato coroado de êxito, na conquista de novos benefícios para os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Sustentabilidade da CASSI - Informe 8

Sustentabilidade da  CASSI – Informe 8
Foi com surpresa que recebemos mensagens de 12.01.2016 da FAABB, em nome de sua Presidente Isa Musa de Noronha, uma dirigida às Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil e outra como Carta Aberta aos Dirigentes e Associados da ANABB com cópias a Fernando Amaral, Vice-Presidente das Relações Institucionais da ANABB e a Célia Laríchia, Presidente da AAFBB.
O que nos causou estranheza e frustração foi a afirmação contida em parágrafo da segunda mensagem acima, que reproduzo adiante:
“ De sorte que é prematura a análise contida na Carta Aberta firmada pelos prezados companheiros do Deliberativo da ANABB, pois nem a ANABB ou a FAABB ou AAFBB têm prerrogativas legais para submeter ao Patrocinador qualquer proposta a ser levada a exame. Tal prerrogativa cabe, por força de Lei, à CONTRAF CUT e CONTEC, eis que essas são as entidades legitimadas nas negociações com o Banco do Brasil. À mesa, somos apenas convidados para o debate para colaborar nas discussões, para apresentar alternativas, buscar Pareceres jurídicos (o que a FAABB já fez), multiplicar a discussão de modo que alcance a massa de associados. ”
Ao pesquisarmos a legislação a respeito do assunto, verificamos que o Decreto nº 46.543, de 04.08.1959 e Lei nº 11.648, de 31.03.2008, conferem à CONTRAF CUT e à CONTEC a coordenação da representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas e a participação em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
Mas apesar da legislação acima apontada, é preciso que se explique melhor a prerrogativa da CONTRAF e da CONTEC como únicas entidades legitimadas nas negociações com o BB. Isso se distancia bastante da formação de uma “Comissão Nacional de Negociação”, como é designado o conjunto de todos os integrantes da Mesa.
O site da CONTRAF-CUT esclarece que a Federação foi criada em janeiro de 2006 e seu objetivo é “atender a uma demanda das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro, além de incluir no debate e nas negociações sindicais todos os trabalhadores que fazem parte do processo de intermediação financeira”. Por essa razão, existe a representação legal apenas dos trabalhadores em atividade, faltando-lhe, no nosso entender, legitimidade de representação quando estão em jogo os interesses dos aposentados e pensionistas.
Assim, perguntamos, as associações como AAFBB, ANABB e a FAABB, que são representantes legítimos dos aposentados e pensionistas não podem nos representar legalmente?
No caso da aprovação do BET e na distribuição da reserva especial da PREVI em 2010, todos os componentes da Mesa de Negociações tiveram o mesmo poder de negociação perante o Banco do Brasil e todos assinaram o memorando de aprovação do benefício.
Por que em relação à CASSI seria diferente?
Não deixa de ser frustrante a constatação da presidente da FAABB de que somos atores coadjuvantes, sem qualquer poder de decisão, com o simples papel de oferecer alternativas e tentar convencer o patrocinador da eficácia de nossas propostas.
Levantamos esse questionamento porque, desde o início das discussões sobre a sustentabilidade da CASSI há 9 meses, mais precisamente em maio de 2015, a maioria dos aposentados e pensionistas da PREVI pensavam que a AAFBB, ANABB e a própria FAABB, por seus pesos e projeções, eram nossos representantes legais nas discussões com o patrocinador.
Por tudo isso, consideramos que devemos legitimar o papel da FAABB, ANABB e AAFBB na Comissão Nacional de Negociações e valorizar o esforço e dedicação de nossos representantes nessas entidades no sentido de esclarecer os associados e apresentar propostas e alternativas para a perene sustentabilidade da CASSI.
Em relação à mensagem, também de 12.01.2016, de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal encaminhado à Presidente da FAABB, Isa Musa de Noronha, com o título de CARTA ABERTA AOS DIRIGENTES E ASSOCIADOS DA ANABB, pensamos que o  problema ali apontado, embora gerado dentro da ANABB, atingiu todos os associados da PREVI, mas que deve ser resolvido dentro da possível brevidade no âmbito da própria ANABB. Adiante, seguem cópias dessas mensagens.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

De: FAABB Federação <isamusa@uol.com.br>
Data: 12 de janeiro de 2016 18:29:23 BRST
Assunto: EM RESPOSTA A CARTA ABERTA AOS DIRIGENTES E ASSOCIADOS DA ANABB
Às
Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
Sr. Presidente,
Tão logo as propostas para a CASSI, intituladas:    “A CASSI TEM SOLUÇÃO” foram divulgadas às associações e redes sociais passei a receber uma enxurrada de críticas, ataques e até zombarias de toda ordem.  Foram poucas as sugestões de aperfeiçoamento ou crítica fundamentada mostrando os “defeitos” das sugestões.
Nas redes sociais há os que atacam a gestão da CASSI... parecem desconhecer que o modelo de gestão foi alterado lá nos idos 1996, naquela reforma de estatuto que retirou a Cassi de dentro do BB e mandou que ela se embrenhasse nos meandros do mercado de saúde, predatório, desumano, como se sabe. E mais.... Parecem desconhecer que desde 1996 pagamos 3% sobre nossos salários ou benefícios e o quanto é difícil equilibrar o custeio da CASSI quando a contribuição é atrelada a salários e benefícios que nem de longe acompanham a inflação da saúde.
Justiça seja feita, há colegas que se debruçam sobre a questão CASSI e apresentam sugestões de equilíbrio. Exemplo desses, sem desmerecer tantos outros, cito os companheiros Ruy Brito, Ebenézer, Faraco.
Contudo, face a Carta Aberta firmada por alguns conselheiros da ANABB, como Presidente da FAABB me senti na responsabilidade de esclarecer o conteúdo do texto divulgado sob título “A Cassi Tem Solução”, pois, ao que parece, aqueles colegas não compreenderam o verdadeiro espírito da divulgação conjunta feita pela FAABB, ANABB e AAFBB.
No corpo deste e-mail estão a resposta que enviei e a Carta Aberta de autoria de alguns conselheiros da ANABB.
Atenciosamente
Isa Musa de Noronha
Presidente


Date: Tue, 12 Jan 2016 17:31:55 -0200
From:
isamusa@uol.com.br
To:
anabb@pluraleindependente.com.br
CC:
famaralf@uol.com.br; celialarichia@aafbb.org.br
Subject: Re: CARTA ABERTA AOS DIRIGENTES E ASSOCIADOS DA ANABB 
Prezados colegas, companheiros do Deliberativo da ANABB signatários dessa Carta Aberta
            A FAABB à mesa de negociações CASSI, desde o início de 2014, vem debatendo com suas filiadas e junto aos demais participantes da mesa de negociação CASSI, as hipóteses de soluções para a sustentabilidade da CASSI.
            Desde o início questionamos junto aos dirigentes da CASSI a proposta original elaborada por eles, qual seja: Investimento de R$ 150 milhões por parte do BB para implantar as ações estruturantes e de sustentabilidade e antecipação de contribuições patronais, para equilibrar o fluxo de caixa da entidade. Reiteradas vezes os prepostos do BB afirmam que estão afastadas as hipóteses de aportes extraordinários.
            As Associações filiadas à FAABB apresentaram à mesa as sugestões elencadas em Assembleia Geral FAABB, EM 8 e 9 de junho/2015, a saber: 1.         PREMISSAS:
a.         Manutenção do Princípio da Solidariedade.
b.         Manutenção da responsabilidade atuarial do BB.
2.         COBERTURA DO DÉFICIT ATUAL (2014/2015):
a.         Aporte exclusivo do Banco
3.         CUSTEIO SUBSEQUENTE:
a.         Manutenção da contribuição atual:
i.          3% dos associados
ii.         4,5% do Banco;
b.         Estabelecimento de piso de contribuição com base no parâmetro de 7,5% calculado sobre o salário médio pago pelo Banco, devendo a diferença ser coberta pelo Banco;
             Outras sugestões de equilíbrio já amplamente divulgadas.
                   Evidentemente as sugestões foram peremptoriamente rejeitadas pelos prepostos do BB. 
            Enquanto isso, o Banco do Brasil usa seu poder de persuasão junto ao pessoal da ativa, divulgando “sua” proposta que abandona aposentados e pensionistas, joga para a CASSI a responsabilidade de arcar com os custos da assistência a esse grupamento, atira a todos os associados o ônus de cobrir o atual e futuros déficits. O que a FAABB observou é que a proposta indecorosa do Banco passou a nortear toda a discussão nas redes sociais, como se fosse a única, a melhor.
Reflito que é necessário “mudar o rumo da prosa”.... Colocar os associados CASSI de todo o país a discutir outras fórmulas de cobrir o déficit e assegurar a sustentabilidade da CASSI.  Foram feitas então projeções sobre o crescimento da folha salarial do BB e da PREVI, a evolução histórica do custo saúde (despesas da CASSI) e as projeções do quanto de contribuição seria necessário para fazer face a essas variáveis.
A divulgação do texto tem o objetivo de despertar o debate. O texto não foi nem será encaminhado à mesa com o Banco do Brasil sem a concordância da Comissão de negociação e sem ser amplamente criticado pelos funcionários, pelos aposentados e pensionistas.
De sorte que é prematura a análise contida na Carta Aberta firmada pelos prezados companheiros do Deliberativo da ANABB, pois nem a ANABB ou a FAABB ou AAFBB têm prerrogativas legais para submeter ao Patrocinador qualquer proposta a ser levada a exame. Tal prerrogativa cabe, por força de Lei, à CONTRAF CUT e CONTEC, eis que essas são as entidades legitimadas nas negociações com o Banco do Brasil.  À mesa, somos apenas convidados para o debate para colaborar nas discussões, para apresentar alternativas, buscar Pareceres Jurídicos (o que a FAABB já fez), multiplicar a discussão de modo que alcance a massa de associados.
Ao Banco do Brasil a FAABB reitera que "Não Passarão" os engodos de que é possível, ao mesmo tempo, divulgar Fato Relevante ao mercado atestando que encerrou seu compromisso com aposentados e pensionistas e, ao mesmo tempo, escrever no Estatuto que mantém sua responsabilidade com a assistência à saúde dos atuais e futuros aposentados e pensionistas.
E Não Passarão! A coerção e o rolo compressor que o Banco do Brasil, por seus prepostos, atropela as negociações sujeitando a sobrevivência da CASSI à sua declarada chantagem de nos empurrar a transferência do BB para a Cassi do risco atuarial pós-laboral que hoje é dele.
E Não Passarão! As tentativas de atribuir somente aos eleitos a gestão caótica da CASSI nos últimos vinte anos e, continuando a chantagem, dizer que talvez aceite fazer aportes e inclusive participar de rateios de déficits operacionais mediante a aceitação da transferência de risco atuarial pós-laboral para o Plano de Associados da Cassi.
Finalmente, aos prezados companheiros do Deliberativo da ANABB, signatários dessa Carta Aberta, reitero que toda a colaboração será útil e assim, aquelas pessoas de comprovada experiência na CASSI - ex-Diretores e ex-Conselheiros Deliberativos e Fiscais que queiram mergulhar nas discussões têm toda a liberdade para isso.
Fraternalmente
Isa Musa de Noronha – Presidente da FAABB"



De:
anabb@pluraleindependente.com.br
Enviada: Terça-feira, 12 de Janeiro de 2016 14:26
Para:
isamusa@uol.com.br
Assunto: CARTA ABERTA AOS DIRIGENTES E ASSOCIADOS DA ANABB
Brasília, (DF), 12 de janeiro de 2016. 
Senhor Presidente da ANABB, Sérgio Riede,, demais Diretores, Conselheiros Deliberativos e Fiscais, DIREGS da ANABB e associados, 
Foi com surpresa e indignação que os Conselheiros Deliberativos e Fiscais abaixo assinados tomaram conhecimento, por meio das redes sociais, de uma proposta de aumento da contribuição dos Associados para a CASSI, identificada como proposta institucional da ANABB. 
Se verdadeira, tal atitude da Diretoria da Entidade, além de antiética é também irregular, pois tal proposta não foi submetida ao órgão máximo da ANABB, que é o Conselho Deliberativo. A Diretoria Executiva da ANABB nunca apresentou ao Conselho da Entidade nenhuma proposta para solucionar os problemas financeiros da CASSI. 
Causou ainda estranheza que essa proposta, divulgada como sendo da ANABB, versa prioritariamente sobre o aumento de contribuições, sem que a ANABB tenha tido o cuidado e a responsabilidade de submeter os números a uma assessoria técnica atuarial, para prévia comprovação de que essa seria a melhor alternativa para os Associados e o remédio mais eficaz e justo para resolver o problema financeiro da CASSI. Salta aos olhos que a dita proposta não contempla aspectos da gestão, na busca de eficiência administrativa, com possíveis melhorias de controle e redução de despesas. 
Consideramos essa atitude como sendo mais uma arbitrariedade da Diretoria da ANABB, que desrespeita o Estatuto da entidade e ignora as boas práticas de governança corporativa. O mais preocupante é que, se aprovada tal proposta sem as devidas comprovações e sem qualquer embasamento técnico, poderá gerar consequências que não atingirão apenas os Conselheiros e os Associados da ANABB, mas todos os Associados da CASSI que terão acreditado numa pretensa solução que não tem fundamentação técnica e não teve os devidos trâmites regulares sob o ponto de vista da governança. 
Gostaríamos de lembrar que dentre os membros do Conselho Deliberativo da ANABB existem pessoas de comprovada experiência na CASSI - ex-Diretores e ex-Conselheiros Deliberativos e Fiscais - que em nenhum momento foram chamados a participar da discussão, Por outro lado, foram incluídas pessoas sem qualquer experiência no assunto, além de serem portadoras de possíveis interesses eleitoreiros e muita afinidade com o grupo político que ocupa a Direção da CASSI. 
Assim, pedimos que seja retirada tal proposta e que, inclusive, seja esclarecido publicamente que a ANABB não aprovou institucionalmente qualquer proposta de aumento de contribuição para a CASSI. Solicitamos ainda, que o assunto seja submetido ao Conselho Deliberativo com todos os estudos, análises e dados técnicos que embasaram a proposta, para que este seja apreciado de forma legal e regulamentar pelo órgão máximo da ANABB, que é o Conselho Deliberativo, conforme determina o Artigo 23, de seu Estatuto. 
Atenciosamente, 
Ana Landin - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Antônio Carvalho - Conselheiro Deliberativo da ANABB.
Augusto Carvalho - Conselheiro Deliberativo da ANABB.
Cecília Garcez - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Cláudio Zucco - Conselheiro Deliberativo eleito da ANABB - posse 15.01.2016.
Denise Vianna - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Emílio Rodrigues - Conselheiro Deliberativo da ANABB.
Graça Machado - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Iris Carvalho - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Irmar Fonseca - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Maria do Céu - Conselheira Deliberativa da ANABB.
Nilton Brunelli - Conselheiro Deliberativo da ANABB.
Tereza Godoy - Conselheiro Deliberativo da ANABB.
William Bento - Conselheiro Deliberativo da ANABB.

Anaya Carvalho - Conselheira Fiscal da ANABB.
Williams Silva - Conselheiro Fiscal eleito da ANABB - posse 15.01.2016.
Verdi Bezerra - Conselheiro Fiscal eleito da ANABB - posse 15.01.2016.