quarta-feira, 30 de novembro de 2016

UM ASSUNTO DESAGRADÁVEL

Companheiros,
                                           
Em relação às novidades no nosso nicho, houve a eleição na CASSI pelo Corpo Social que aprovou o Memorando de Entendimentos da CASSI com o BB.
Agora, é mãos à obra para implementar o que foi acordado.  
O Presidente do BB, PAULO ROGÉRIO CAFFARELLI, foi entrevistado por MIRIAM LEITÃO, em 23.11.2016, na GLOBONEWS, sobre o Programa de Reestruturação do BB.
A PREVI aprovou o Teto de Complemento de Benefícios para o Plano I.
A AAFBB promoveu a palestra com o Diretor de Planejamento da PREVI, o ZECA; a associação fará outros eventos do gênero, o primeiro já em janeiro. 
Ainda em relação à AAFBB, registro o excelente trabalho prestado pelo Serviço de Orientação Jurídica da AAFBB, sob o comando do Dr. HUGO JERKE e Dra. AMYNE JERKE. Cada associado tem direito a duas consultas mensais que devem ser agendadas com antecedência.                            
Os atendimentos podem ser feitos por telefone, por e-mail e ou pessoalmente, desde que agendados com antecedência.
Funcionamento: Dias úteis, das 14 às 18h
Telefones: 0800-7010805 – Ramais:780/788 ou (21) 3861-0780 e (21) 3861-0788
E-mail: orientacaojuridica@aafbb.org.br
Endereço: R: Araújo Porto Alegre, 64, 11° andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ) – Cep 20030-015
ATENÇÃO:  se a sua dúvida for sobre as ações patrocinadas pela AAFBB em face do BB, CASSI, PREVI, União Federal ou qualquer outra instituição, você deverá entrar em contato com o setor de Assistência ao Associado da AAFBB pelos telefones: 0800 701 0805, ramal 715 ou (21) 3861-0715.

Depois de ler O Globo, fui dar uma olhada nas notícias e novidades no celular.
E me deparei com um vídeo da Dra. TÂNIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA, em um Simpósio patrocinado pela ANABB, em 15.10.2016, em que ela defendia o voto “NÃO” na votação pelo Corpo Social da CASSI do Memorando de Entendimentos da CASSI e o BB.
Nesse vídeo, ela   fez críticas contundentes e infundadas aos companheiros CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI, e FERNANDO AMARAL, que atuam na defesa de nossos interesses, há décadas, tanto na CASSI, na PREVI ou junto ao BB.
Essas são personalidades que tiveram seus esforços reconhecidos por associados e, por eles foram eleitos, para a direção de associações e entidades, e também como seus representantes, como é o caso da CASSI, que era o assunto que a Dra. TANIA KADIMA abordava.
Nenhum dos problemas levantados, como afirma a Dra. TANIA KADIMA, foram causadores da crise pela qual a CASSI atravessa no momento.
Tais problemas foram sim “CONSEQUÊNCIAS” da gravíssima crise que se abate sobre a CASSI.
Consideramos absolutamente legítimo o desejo de projeção profissional da Dra. TANIA KADIMA, ou de qualquer outro profissional da área.
A Dra. TANIA KADIMA tem uma sólida formação acadêmica e uma atuação profissional diversificada.
Na MÚTUA, embora não ocupe nenhum cargo na Diretoria e nem no Conselho Deliberativo e Fiscal, que são ocupados somente por juízes e desembargadores, ela faz parte do Programa de Prevenção, onde, entre 27 cargos preenchidos por outros profissionais, ela ocupa o de Coordenação Médica.
Não creio que, para ocupar qualquer um dos 27 cargos do Programa de Prevenção da MÚTUA, como ela ocupa, ela tivesse ousado a tratar qualquer integrante da Diretoria ou do Conselho Deliberativo e Fiscal da MÚTUA, da mesma forma como tratou os dirigentes de nossa área.
Por essa razão, somente sua formação acadêmica e   sua vivência profissional, não bastam para ser bem-sucedida em outras áreas, como a nossa.
É constrangedor que essa ascensão seja tentada através de ataques descabidos e ofensivos, quanto à atuação competente e ao conhecimento profissional de valorosos e combativos companheiros, como é o caso agora, de CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI e FERNANDO AMARAL, que já se provaram vencedores em tantas contendas na defesa de interesses de associados da CASSI e da PREVI e de funcionários da ativa do BB.
Tenham certeza todos os associados da CASSI de que a situação periclitante pela qual a instituição passa, é mais uma batalha que também será vencida.
Será encontrada a solução para a miríade de sérios problemas pelos quais passa a CASSI, em consequência da trágica equação de custos médicos crescentes e contribuições decrescentes.
Fomos jogados nessa situação de colapso financeiro na CASSI, ao longo do tempo, por uma conjugação de fatores, tais como o encolhimento de nossos rendimentos desde longa data, as modificações de carreira pelos PCS/PCR, o assalto à PREVI através da malfadada e ilegal Resolução 26, as características da abrangência assistencial da CASSI, o descompasso do baixo percentual de reajustes salariais do BB e de benefícios na PREVI em contraposição aos altos percentuais de aumentos  dos custos médicos e, por último, o intuito do patrocinador (BB) de tentar se desvincular de  seus compromissos na cobertura dos gastos da CASSI .
A vitória acachapante do SIM foi um reconhecimento do Corpo Social às conquistas alcançadas pelos nossos negociadores dentro do Memorando de Entendimentos entre a CASSI e o BB. Agora resta dar andamento, o quanto antes, às medidas acordadas naquele documento.
Não se iludam aqueles que tentam atingir o Éden e a glória rapidamente, através de ataques ofensivos a dirigentes, blogs, associações e entidades de nossa área.
Não é por aí.
As pessoas devem ter muito cuidado com as palavras. Palavras também são armas que podem vir contra àqueles que as proferem.
Se querem chegar lá, trabalhem paciente e arduamente, dediquem-se às nossas causas, informem-se e aprendam, façam amigos e criem laços fraternais.
Plantem, irriguem e adubem a terra, tenham paciência e zelo até a planta crescer para, só então, colherem os frutos.
Isso demora.
Mas esse é o caminho correto para vencer.
Não destruam pontes.  Abram caminhos.
Neste meio não existem iludidos e, muito menos, acovardados.
Dentre os companheiros das associações não se encontram cordeirinhos nem cachorrinhos que abanam os rabinhos.
São aposentados que a vida ensinou que, se não estiverem atentos, não se defenderem, e não lutarem pelos seus direitos, ninguém fará isso por eles.
Quase todos já estão com os cabelos encanecidos, mas aqui só existem aguerridas hienas, águias, raposas e lobos, que escondem suas garras e dentes, mas sabem muito bem como e quando usá-las, para defender o que lhes é de direito.
Milagrosamente, essas “feras” se unem e se entendem quando se trata de defender objetivos comuns.
Essa turma não se deixa levar por ilusões e falsos cantos de Ulisses, como bem provou a vitória esmagadora do SIM.
Frisamos que nossa intenção não é atacar e nem denegrir a imagem de quem quer que seja, mas tão somente lutar pelo que consideramos justo, nos defender, e defender companheiros e associações que nos representam e lutam pelos nossos interesses e pela defesa de nossos direitos.
Adiante, reproduzo o texto de comentário, que aborda o tema em foco, e que coloquei neste blog em 26.04.2016, sobre palestras (parte X) prestadas pela Dra. TÂNIA KADIMA e pelo Sr. ANDRÉ MASCARENHAS, em Simpósio Sobre Fundos de Previdência Complementar Fechada e Planos de Saúde, promovido nos dias 12 e 13.04.2016, pela AAPBB – Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil.
Aproveito o ensejo para expressar meus agradecimentos à Companheira LORENI DE SENGER, Conselheira Deliberativa Eleita da CASSI, pela sua preciosa colaboração na elaboração do artigo sobre o Simpósio promovido pela AAPBB.
Atenciosamente
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB

Terça-feira, 26 de abril de 2016
Simpósio AAPBB parte X

PALESTRAS da DRA. TANIA KADIMA e de ANDRÉ MASCARENHAS

Após o almoço, de 14.00h até 15.20h, teve início a apresentação do Painel 5 – CASSI, com as palestras da Dra. Tania Kadima e André Mascarenhas. De 15.20h até 16.20h, aconteceram os debates.

Curriculum de ANDRÉ MASCARENHAS

Funcionário Aposentado do Banco do Brasil. Integrante do quadro da primeira turma de “novos gestores” (FEA/USP). Formação de altos executivos (UFBA). Administrador de Agências nível 1 e classe especial, período de 1997 a 2012. 
Formação: Administrador de Empresas (UCSal), especialista em administração financeira (CENID), Lato Sensu em marketing (PUC-RJ), Mestre Gestão de Organizações (UNEB),  CRA-BA9475.

Palestra de ANDRÉ MASCARENHAS

André Mascarenhas fez um longo relato técnico, citando números, fez comparações estatísticas, amparado em uma série de planilhas sobre dados contábeis e balanços, em que tentou mostrar a fragilidade atual da CASSI, situação que já era do conhecimento da maioria dos presentes ao debate em referência.
Em nenhum momento, abordou nenhuma das causas que   levaram a CASSI à condição em que se encontra atualmente. E, como não podia deixar de ser, em razão de não falar sobre esses aspectos em sua limitada exposição, não citou nenhuma medida que pudesse ser adotada para reverter essa situação.
Essa abordagem levou frustação à maioria dos presentes que esperavam que André Mascarenhas fizesse uma palestra focada em apontar soluções e não somente críticas para reestruturar a CASSI.
A certa altura de sua exposição, André Mascarenhas foi aparteado pelo companheiro Adolpho Gonçalves Nogueira, que é contador e professor universitário com apresentação de cursos, palestras e afins, bem como instrutor do DESED. Adolpho Nogueira também apresentou cursos voltados especificamente a conselheiros indicados pela PREVI, bem como a colaboradores desse fundo de pensão. 
Adolpho Gonçalves Nogueira fez seu aparte, em virtude de André Mascarenhas ter feito afirmação   capciosa, dizendo que a PREVI tem investidos 65% de seus recursos em ativos de renda variável.
Na verdade, os números atuais são: 47% no Plano 1 e 25% no Plano 2 (Previ Futuro).
Talvez por despreparo ou má intenção, deixou de levar em conta, em primeiro lugar, que há um limite para tal aplicação, o qual, se ultrapassado, obrigará a PREVI a desfazer-se de papéis.
Na oportunidade, Adolpho Nogueira disse aos presentes que, apesar do “equívoco” do Sr. Mascarenhas, todos estavam torcendo para que o percentual das aplicações se elevasse, pois, denotaria valorização do patrimônio da Entidade em virtude da valorização dos seus papéis na Bolsa. 
Dentro de minha apreciação pessoal, a palestra do Sr. André Mascarenhas foi falha, incompleta, maçante e fugiu inteiramente ao enfoque do que esperavam os presentes naquele simpósio, que era a apresentação de soluções para o equacionamento dos problemas pelos quais   passa a CASSI. 

Curriculum de TANIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA

Tania Kadima é médica aposentada do Banco do Brasil, tendo atuado no CEASP/RJ; CASSI/RJ e CliniCassi-Copacabana.
Há 10 anos é Diretora Executiva da autogestão Mútua dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, com 5 (cinco) Programas de Prevenção aprovados pela ANS, e responsável pela gestão assistencial e da Operadora, que foi avaliada com nota máxima pela ANS em todas as dimensões e classificada em BAIXO RISCO assistencial (10º lugar entre 632 operadoras).
Formação: Médica com especialização em Pediatria, Médica do Trabalho e Nutrologia.
Especialização em Gestão por resultados, produtividade e inovação (Universidade Federal de Santa Catarina).
Concluinte de MBA em Gestão Estratégica em Marketing e MBA em saúde, ambos pela USP/SP.
Concluinte do Mestrado Internacional pela Universidade de Rotterdan (Holanda) em Empreendedorismo e Consultoria, convênio com a USP.
Advogada, tendo cursado Escola Superior do Ministério Público e Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

Palestra de TANIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA

A palestrante Tania Kadima apresentou uma formação acadêmica sólida e abrangente, e uma atuação profissional que, à primeira vista, causa a melhor impressão.
Em relação à sua atuação na Mútua, restou-nos uma dúvida pois, ao analisar o site da Mútua, foi verificado que a gestão do órgão em sua totalidade, é feita por desembargadores e juízes, bem diferente da informação prestada pela palestrante. A sua função naquele órgão é tão somente de Diretora Executiva de Programas.
No decorrer de sua exposição, no entanto, toda a impressão positiva em relação ao seu diversificado curriculum, caiu por terra.
Começou por ressaltar a sua atuação no CEASP/RJ há 20 anos atrás, quando a realidade da CASSI era completamente diferente da situação atual.
Mudou tudo e mudou para pior. 
Hoje, o nível salarial do funcionalismo do BB desabou com a adoção de um novo PCS – Plano de Cargos e Salários e com reajustes salariais que não acompanharam a escalada inflacionária. Em consequência disso, a categoria empobreceu.
Por outro lado, os custos médicos dispararam. Surgiram novas técnicas médicas, novos exames mais sofisticados e mais caros, remédios e tratamentos mais dispendiosos.
Houve um descasamento entre as contribuições patronais e funcionais, cujos valores despencaram, e os custos médicos que subiram a níveis estratosféricos.
Agora, para piorar a situação, o patrocinador, o BB, quer abdicar dos compromissos que assumiu com seu quadro funcional no passado, que era um dos atrativos para atrair os melhores quadros para o banco e formar um corpo funcional do mais alto nível. 
O BB está desenvolvendo uma política tacanha, sem visão e opressiva em relação ao seu funcionalismo, ao tentar retirar sua contribuição patronal à CASSI, que abrange a massa dos funcionários da ativa e os aposentados do BB. 
Dessa forma, propositalmente, está jogando o funcionalismo e a CASSI em uma situação aflitiva, ao ameaçar não pagar a parcela patronal como foi acordado no passado, quando o funcionário, ao entrar no BB, era obrigado também, por imposição do BB, a entrar na CASSI.
Era firmado um contrato entre os funcionários e o BB nesse sentido. Era um ato jurídico perfeito.
Com tudo isso junto, qual é o mérito da Dra. Tania Kadima ao enaltecer sua atuação de 20 anos atrás no antigo CEASP, quando a realidade da CASSI era outra completamente diversa das condições atuais?
A CASSI está passando por momentos difíceis em que se sucedem rodadas contínuas de negociações com o patrocinador – o BB, para reverter essa situação desesperadora.
A CASSI está adotando políticas criativas para minorar esse quadro. Está se tentando ampliar o plano de Estratégia Saúde da Família (ESF), que é um plano muito criativo de caráter preventivo para os associados da CASSI e que está tendo absoluto sucesso onde foi implantado, mas que, por enquanto, só atinge 40% dos usuários.  
A Dra. Tania Kadima criticou até a forma como a CASSI administra a Estratégia Saúde da Família (ESF), mas não detalhou as razões de suas críticas.    
Sequer apresentou qualquer sugestão a respeito do assunto. Criticar sem resolver nada e sem apresentar nenhuma alternativa de melhora, é muito fácil, mas não resolve qualquer problema em relação aos assuntos abordados. 
Aliás, todas as pretensas soluções da Dra. Tania Kadima para resolver qualquer problema que a CASSI atravessa no momento, repousaram única e exclusivamente, na afirmativa de que é preciso fazer auditorias e mudanças na administração da CASSI, para aperfeiçoar o sistema e evitar desperdícios em todas as áreas.  
Esse discurso repetitivo da Dra. Tania Kadima, tornou-se um verdadeiro mantra em todas as suas falas.
Este próprio articulista, em um aparte, perguntou quais eram as sugestões que a Dra. Tania Kadima apresentaria para resolver a carência de recursos financeiros   pela qual a CASSI passa, e que é resultante das razões que apresentei acima. 
A resposta da Dra. Tania Kadima?  O mesmo mantra.
“Era preciso fazer auditoria e mudanças administrativas na CASSI para aperfeiçoar o sistema e evitar desperdícios em todas as áreas. Aí sobrariam recursos. ”
Ou seja, fiquei sem resposta para o meu aparte, pois a Dra. Tania Kadima apelou para o mesmo padrão de resposta.
Bem que poderia ter sido mais criativa. Certamente eu continuaria insatisfeito, mas não ficaria tão revoltado.
Outro questionamento à Dra. Tania Kadima, que transcrevo na íntegra, foi feito pela associada da CASSI, Sra. Vania Romeo Tomaz, representante dos Usuários no Conselho de Usuários da CASSI (RJ):
“A Resolução CFM 1980/2011, determina que as operadoras de saúde devem registrar-se nos conselhos regionais da jurisdição em que atuam, nos termos das leis 6839/80 e 9656/98.
O registro deve ser requerido pelo responsável técnico, em requerimento próprio, dirigido ao CRM da jurisdição. Os dados exigidos são: nome e número do CRM do médico responsável técnico ou do diretor clínico, CASO HAJA.
À luz do que determina o normativo, a CASSI possui e tem registrado um responsável técnico, que é o Dr. Luiz Renato Navega Cruz, que ocupa o cargo de Gerente Executivo Técnico de Saúde.
Com que objetivo e baseada em que normativos, a senhora, em reiteradas vezes, como hoje, afirma que a CASSI não conta com um médico responsável e que descumpre a lei por não dispor na sua estrutura de um cargo de Diretor Médico?”
A resposta da Dra. Tania Kadima, desta vez, fugiu ao mantra, mas continuou surpreendendo a todos:  ... a Vânia é uma defensora da CASSI!!
A resposta originou uma reação da participante que registrou que não defendia a CASSI e sim a verdade e a transparência. 
A palestrante seguiu relatando episódio de divergência entre as duas nas redes sociais (facebook), e a participante exigiu que ela se restringisse a responder ao que lhe fora perguntado.
A reação de ambas tomou proporções que mereceram intervenção da mesa. 
Quando retomou a palavra, a palestrante argumentou que só naquele momento tomava conhecimento do nome e da existência do responsável técnico, e que ela continuava questionando a sua omissão frente aos casos de demora de autorização de atendimento, relatados por ela. ”
Cabe acrescentar que, na CASSI, além do médico responsável junto à ANS, existem outros profissionais médicos.
A Dra. Tania Kadima citou, por várias vezes, que a CASSI tem recebido péssimas avaliações por parte da ANS.
Mas não mencionou as razões que já explicitei   e que estão gerando crise na CASSI e, por consequência, avaliações negativas por parte da ANS. 
Naquele ponto da exposição da Dra. Tania Kadima, depois de constatar as diversas incoerências e a alienação (ou falsa alienação) da palestrante, em relação aos problemas que atingem a CASSI na presente quadra, nada mais me espantaria.
A CASSI encontra-se em situação de verdadeiro desespero. As reservas financeiras estão chegando ao fim e não estamos enxergando qualquer luz no fim do túnel, enquanto as rodadas de negociações com o patrocinador, o BB, não chegarem a um término.
Assim mesmo, apesar de médicos mais antigos, acostumados a consultas mais dispendiosas, estarem pedindo descredenciamento, outros médicos mais novos, mas também bem preparados, estão sendo admitidos. O mesmo ocorre em relação a hospitais com custos elevados que estão se descredenciando; nesse caso, outros centros hospitalares com custo mais reduzido e bem eficientes, estão sendo admitidos.
Apesar de tudo estar sendo revisto a fim de cortar custos em todas as áreas e manter o mesmo padrão de atendimento, as reservas financeiras estão escassas e, no contexto atual, em curto prazo, as contribuições funcionais e patronais, não vão conseguir cobrir as despesas da CASSI de forma adequada.
São por razões como essas, que a mídia noticiou que, nos últimos meses, mais de 500.000 pessoas pediram o cancelamento de assistência em planos privados de assistência de saúde. E esse número tende a aumentar cada vez mais.
Será que a Dra. Tania Kadima também vai acusar esses planos com as mesmas razões pelas quais acusa a CASSI?
Outra incoerência da Dra. Tania Kadima, é querer comparar o Plano Mútua dos Magistrados do Rio de Janeiro, que tem 5.000 associados, com a CASSI, de âmbito nacional, que atende cerca de 750.000 pessoas.
Dizer que o Mútua é um plano bem-sucedido e tem excelente avaliação pela ANS não representa qualquer mérito.
O Mútua é o que podemos chamar de “crème de la crème”, em termos de plano de saúde.
Administrar um plano de saúde como o Mútua é uma dádiva, um verdadeiro privilégio. 
Não existe a mínima condição de comparar a situação confortável do Mútua com a CASSI, que passa por uma verdadeira guerra para sua sobrevivência. 
São realidades completamente distintas.
Não é possível comparar a disponibilidade de recursos financeiros e a prestação de sofisticadíssimos serviços médicos prestados pelo Mútua com a atual carência financeira e a dificuldade pela qual a CASSI atravessa para prestar assistência médica de bom nível a seus associados. 
Aliás, no que tange a esse aspecto, ficamos com uma dúvida. Em nenhum momento, foi abordado pela Dra. Tania Kadima, qual é a origem das receitas do Mútua e qual a forma de contribuição ao plano.
Esse é um ponto importantíssimo a ser esclarecido no momento em que se fazem comparações.
A carência de recursos financeiros na CASSI reflete seus efeitos deletérios em todas as áreas.
A melhor definição para definir a situação pela qual passa a CASSI, está no ditado português que diz: “Em casa que não tem pão, todos gritam e ninguém tem razão.”
Por isso, as colocações da Dra. Tania Kadima causam revolta naqueles que conhecem e acompanham de perto a luta da CASSI pela sua sustentabilidade.
Por mais que os dirigentes administrativos, os funcionários e os profissionais de saúde, que prestam seus serviços na CASSI, sejam abnegados, dedicados e se esforcem ao máximo, todo esse esforço não vai dar conta de atender, de forma adequada, à demanda pelos associados da CASSI, de serviços de saúde de bom nível.   
Atualmente, gerir um plano como a CASSI é como enxugar gelo.
As eleições para a CASSI se encerraram e a Chapa 3 venceu a disputa. 
Auguramos que os vencedores tenham equilíbrio, determinação, muita fé e capacidade de luta no enfrentamento de situação tão adversa.
Por tudo que foi acima exposto, declaro-me extremamente triste e desapontado com a palestra da Dra. Tania Kadima.
Não era isso o que eu esperava quando do início de sua exposição.
Se soubesse com antecedência que me defrontaria com uma situação como essa, teria me retirado antes do início de sua palestra.
Não sei quais são os projetos pessoais da Dra. Tania Kadima e do Sr. André Mascarenhas em relação à CASSI, mas declaro textualmente, que não é dessa forma e por esse nível de alienação, no que diz respeito ao que acontece na CASSI, que se chegará a bom termo em relação a qualquer projeto relativo a essa entidade.
Peço desculpas à AAPBB em relação à forma direta e franca com que retratei as palestras da Dra. Tania Kadima e do Sr. André Mascarenhas, mas acompanho o sentimento da Companheira Vania Romeo Tomaz: 
“Meu compromisso maior não é com a AAPBB nem com a CASSI. É com a VERDADE !!”

NOTA deste blogueiro

Reiteramos que este relato retrata a visão pessoal do administrador deste blog. Colocamos ao fim deste artigo, um espaço para comentários, críticas, elogios e contestações, à disposição de qualquer internauta, sejam associados da CASSI, participantes do evento, dirigentes de associações de funcionários e outras entidades, ou a qualquer interessado sobre a matéria em foco que queira externar sua opinião pessoal. 
Lembramos que os comentários devem respeitar estritamente às regras do blog, sem o que não serão publicadas. As respostas serão dadas dentro da possível brevidade.

Postado por Adaí Rosembak às 11:22 https://resources.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

PROGRAMA DE AJUSTAMENTO DO BB

Companheiros,

Lá fora, apesar do calorão, o tempo está instável. Será que vai chover?
Aproveitarei o tempo para ler uns livros que estão em fila.
E tentarei colocar as pastas de assuntos no computador em ordem.
Ou seja, trabalho é o que não falta.
                                              

Dia 23.11.2016, à noite, vi, na GLOBONEWS, o Programa de MIRIAM LEITÃO, em que foi entrevistado o Presidente do BB, PAULO ROGÉRIO CAFFARELLI. Adorei. Todos os funcionários do BB deveriam ver.
                                             
  
O presidente do BB, PAULO CAFFARELLI, saiu-se maravilhosamente bem no debate, embora o assunto fosse muito abrangente, capcioso e detalhado, e as perguntas de MIRIAM LEITÃO fossem incisivas e ardilosas.
Esse rapaz é firme, hábil e convincente. É o tipo de pessoa que vende geladeira a esquimó...
As medidas a serem tomadas pelo BB vão causar profundas transformações na instituição, com reflexo maior em algumas áreas, como TI (Tecnologia da Informação), que deverá ser muito ampliada e modernizada,   e   o funcionalismo, que deverá ter seu quadro reduzido.
Já abordamos esse assunto neste blog no artigo “Uma Semana de Surpresas”, de 22.11.2016.
Mas, por mais impactantes e amargas, principalmente no que se refere ao funcionalismo, essas medidas são necessárias para manter o BB competitivo em comparação a outros bancos.
A propósito, transcrevo adiante o artigo “Corte na carne do BB mostra que lições do passado não foram aprendidas”, de 22.11.2016, edição de Maria Pia Palermo e Raquel Stenzel,   e extraídas do Portal UOL-Economia.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB
                                                                    
CORTE NA CARNE DO BB MOSTRA QUE LIÇÕES DO PASSADO NÃO FORAM APRENDIDAS

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - Quando o governo brasileiro levou os bancos federais a expandir o crédito para evitar que a economia do país fosse contaminada pelos efeitos da crise financeira internacional de 2008, os primeiros resultados da campanha suscitaram aplausos.
Diferente do que previam os mais pessimistas, o Brasil passou quase incólume por dois anos de recessão global e, de quebra, teve em 2010 o maior crescimento do PIB em 25 anos.
Desde então, a participação conjunta de Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no crédito do sistema financeiro, subiu de 38% para 57%.
Não foi surpresa, portanto, que uma nova dose generosa do mesmo remédio tenha sido aplicada a partir de 2012, quando a economia voltou a dar sinais de estagnação.
Agora, o anúncio do BB, no domingo, de um plano para cortar custos, incluindo oferta de aposentadoria antecipada a quase 20% dos empregados e fechamento ou redução de quase 800 agências, dá relevo à lição elementar observada em economias mais maduras: os riscos do uso de bancos públicos como instrumento de política econômica não compensam os benefícios potenciais. 
Banco encolhe um HSBC
No caso, as consequências macroeconômicas são amplamente conhecidas, como o aumento da inflação. Mas agora o BB começa a explicitar o tamanho do estrago dessa política para os próprios bancos.
Somente com o fechamento e redução de agências, o BB vai encolher quase o equivalente a um HSBC, quarto maior banco privado no país, antes de ter sido comprado pelo Bradesco no ano passado.
Vale notar que o BB foi, dos três bancos federais, o que obedeceu com menos empenho a ordem do controlador de expandir empréstimos. De 2008 para cá, a carteira de crédito do BB cresceu praticamente 200%.
É um número até discreto se comparado com a Caixa Econômica Federal, cujo estoque de empréstimos cresceu quase 800% no período. Simultaneamente, a base de agências da Caixa dobrou e o total de funcionários subiu 27%, na contramão do mercado.
Rentabilidade
Num ambiente de crescentes níveis de desemprego e de quebras de empresas, a campanha de expansão dos bancos levou à inescapável queda na rentabilidade sobre o patrimônio. Uma rentabilidade adequada é indispensável para que um banco cresça de forma saudável sem precisar de ajuda externa.
Pelas práticas de mercado, essa rentabilidade deve ter alguma folga sobre a taxa básica de juros, hoje de 14% ao ano no Brasil. No terceiro trimestre, o índice, conhecido no jargão do setor como ROE, do Bradesco foi de 17,6%, e o do Itaú Unibanco, de 19,9%. Na Caixa, o índice foi de 6,5%, e no BB, de 9,6%.
A menor capacidade de gerar capital organicamente, tem provocado crescentes discussões de que BB e Caixa precisarão de mais recursos federais para não ficarem com níveis de capital abaixo das exigências regulatórias. Num cenário de crise fiscal, esse socorro parece menos óbvio.
O BB já sinalizou como pretende evitar o pior, ao anunciar o enxugamento da sua estrutura. Acompanhando uma mudança do mercado, o banco aposta no ganho de produtividade com as chamadas agências digitais, nas quais pretende abrir uma de cada duas contas, a partir de 2017.
Caixa Econômica Federal
A Moody's calculou meses atrás que a Caixa precisaria de cerca de R$ 18 bilhões para reforço de capital.
Perguntado se a Caixa Econômica também fecharia agências, o presidente-executivo do banco, Gilberto Occhi, disse que 100 agências seriam avaliadas em 2017.
Seguir os passos do BB parece inevitável, dado que os recursos que o banco quer levantar com a venda de fatia na Caixa Seguridade e na Lotex, lhe renderiam menos de um terço disso.
Usar banco estatal para fazer política pública é um instrumento legítimo de governos.
Em vários casos, tem sido feito com sucesso no Brasil, como no apoio ao agronegócio, pelo BB, ou ao saneamento ao setor imobiliário, pela Caixa. Em ambos os casos de forma rentável.
Mas o caminho de corte na carne iniciado agora pelo BB deixa claro que o cuidado com o amanhã não pautou a campanha de expansão dos bancos públicos.
Administrar banco é essencialmente gerenciar riscos, dizem banqueiros experimentados. Usá-lo para tentar dar um choque de expectativas parece ser um risco que não vale a pena correr.
(Edição de Maria Pia Palermo e Raquel Stenzel)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

AAFBB em FOCO - 24.11.2016

Companheiros,

Compareci em 21.11.2016, à empolgante e bem-sucedida palestra promovida pela AAFBB, com o recém nomeado Diretor de Planejamento da PREVI, o ZECA. 
                                          

                                                                                         
Aliás, procurei e procurei o nome completo do ZECA, que só fui achar em uma pequena nota no Google. O nome inteiro do homem é JOSÉ CARLOS REIS DA SILVA. O nome completo é muito grande. É melhor mesmo chamar de ZECA.
A apresentação do ZECA foi um evento imperdível.
O ZECA tem uma família numerosa, muitos filhos, e teve uma carreira muito diversificada e exitosa dentro do BB. 
Rodou este imenso Brasil, de norte a sul, leste a oeste, ocupou diversos cargos de chefia de grande importância em diversas áreas do BB, sempre levando a reboque toda a “mobília”, como o falecido cronista social IBRAHIM SUED, ironicamente, se referia às famílias de seus personagens. 
Um colega, que estava ao meu lado, depois de ouvir o extenso relato do ZECA, citando todos os lugares por onde passou, e as funções que exerceu, comentou baixinho em meu ouvido:
“Esse rapaz tem muito gás. Como é que ele encontrou tempo e energia para trabalhar tanto e gerar essa prole numerosa? ”
Óbvio que não pude me conter e dei uma boa gargalhada.
O Chefe de Gabinete da Presidência da PREVI, MARCELO COELHO, acompanhou o ZECA no evento. Sua presença e seus apartes foram fundamentais para o sucesso da apresentação. 
                                             
                                        
                                         
                                           
MARCELO COELHO, pelo seu papel relevante na PREVI, é uma pessoa que conhece a fundo todos   os problemas, detalhes e peculiaridades que atingem a PREVI. Para resumir, sabe tudo.
O 10º andar da AAFBB estava completamente repleto, tinha até gente em pé. 
O NELSON LEAL, do CODEL, que estava ao meu lado, me apresentou ao ZECA. Foi um papo curto face à premência do tempo.
O ZECA e o MARCELO COELHO responderam a todos os questionamentos, por mais espinhosos que fossem, de forma franca e aberta.
Investimentos em empreendimentos que causaram prejuízos à PREVI, como, por exemplo, Costa do Sauípe, bonificações a diretores em momento de perdas da PREVI, Resolução 26, Empréstimo Simples (ES), ... e por aí vai.
Tudo foi discutido e nenhum assunto, por mais embaraçoso que fosse, ficou sem resposta, nada foi tergiversado, e tudo foi abordado e esclarecido de forma franca e direta.
                                              
Os trabalhos foram abertos pela Companheira LORENI DE SENGER, Vice-Presidente do CODEL, Conselheira Deliberativa Eleita da CASSI, e uma mulher admirável, forte, sensível, dedicada, que, não sei como, consegue extrair tanta energia e entusiasmo do âmago de seu ser, para prosseguir nessa luta sem quartel em prol de nossas causas.
                                              
Ela convidou para a Mesa de Expositores, o ZECA, Diretor de Planejamento da PREVI, CÉLIA LARÍCHIA, Presidente do CADMI, MARIA TEREZA DE SOUZA SILVA, Presidente do CONFI, GILBERTO SANTIAGO, Presidente do CODEL, e o Companheiro WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA, Presidente do Conselho Fiscal da PREVI.
O tempo estipulado para o evento - 2 horas - foi extrapolado de muito, tal o número de apartes. Havia outro encontro, logo a seguir, reservado para os conselheiros da AAFBB. Mas o ZECA fez absoluta questão de responder a todos.
Registro aqui as manifestações dos diretores da AAFBB, CÉLIA LARÍCHIA, MARIA TEREZA DE SOUZA SILVA e GILBERTO SANTIAGO. 
                                              
Fiquei surpreso com a fala de MARIA TEREZA. Foi a primeira vez que a vi falar em público. À primeira vista, ela parece tímida, mas não é nada disso. Seu discurso foi um sucesso. Foi muito aplaudida.
Um outro que não poderia deixar de mencionar, foi o WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA.
                                               

                                              
WILLIAMS, que tive o prazer de conhecer em um simpósio promovido pela AAPBB, é o tipo de orador que mantém os ouvintes atentos em tudo que diz. O companheiro WILLIAMS, é uma pessoa que esbanja otimismo, entusiasmo e energia. É criativo, é atuante, é perfeccionista, é perspicaz,  é incisivo. Esse rapaz vai longe...corrijo, vai mais longe!!
E se revelou um galanteador emérito. Começou sua apresentação fazendo um aberto elogio à elegância de Célia Laríchia. 
O que não deixou de ser uma redundância, pois a elegância de Célia é, lembrando Nelson Rodrigues, “o óbvio ululante”.
A palestra foi tão boa que não vi o tempo passar.
Não vou citar os nomes dos demais companheiros que fizeram apartes, senão este relato ficaria muito extenso e enfadonho. 
Foram muitos, e seria uma indelicadeza e desconsideração se não citasse os nomes de todos os que se manifestaram.
Ao final do encontro, tentei parabenizar alguns palestrantes e cumprimentar outros companheiros.
Mas não tive êxito, pois a aglomeração era grande.
Na saída do recinto, na espera do elevador, encontrei o JOÃO LEITE, representante da AAFBB de Florianópolis SC. Falamos da beleza de Floripa. Tão logo possa, voltarei àquela maravilhosa cidade. Camboriú, Jurerê Internacional, a própria Florianópolis... lugares inesquecíveis!!
Também tive o prazer de falar com o JOÃO CARLOS LAGO NETO e o MARCOS COIMBRA.
Depois encontrei  com o GILBERTO SANTIAGO, e ele me disse que, doravante, face ao sucesso da apresentação, a AAFBB promoveria outros encontros do gênero.
A AAFBB já tinha, inclusive, outro evento da espécie, marcado para janeiro de 2017.
Para finalizar, mais uma vez, a administração da AAFBB está parabenizada pela promoção de acontecimentos dessa grandeza.
E recomendo a todos os associados da AAFBB a não deixarem de comparecer a essas solenidades.
São momentos únicos e preciosos, em que todos aprendem muito, sobre assuntos de nossa área, diretamente com os dirigentes de nossas entidades.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB

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terça-feira, 22 de novembro de 2016

UMA SEMANA DE SURPRESAS

Companheiros,

A semana que passou foi repleta de mudanças importantes tanto na CASSI, no BB, e na PREVI, que afetarão não só as instituições citadas, mas, principalmente, os associados da CASSI, o corpo de funcionários do BB, e os associados e   pensionistas da PREVI.
A primeira notícia, auspiciosa, foi a acachapante vitória do voto SIM em apoio ao Memorando de Entendimentos firmado entre a CASSI e o BB. Se, por um lado, os associados da CASSI terão de pagar mais 1% de seus rendimentos para a instituição, representando um total de R$ 17 milhões de reais, por outro, o BB contribuirá com R$ 23 milhões para a sustentabilidade financeira da entidade.
O Memorando de Entendimentos também estabelece uma série de medidas de reestruturação e modernização da CASSI, visando a aumentar sua eficiência, a ampliação e melhoria de atendimento aos associados, e a diminuição de custos operacionais da CASSI.
A Caixa de Assistência, além do imediato aporte de verbas para a normalização de suas finanças, contará com o prazo até dezembro de 2019, para promover as reformas estabelecidas no Memorando de Entendimentos.
Torcemos para que a CASSI e o BB iniciem de imediato essas discussões para o bem dos associados de nossa Caixa de Assistência.
A segunda surpresa, que pegou de sobressalto o corpo de funcionários do BB, é o programa de reestruturação da instituição, que visa fechar 402 agências, transformar outras 379 em postos de atendimento, acabar com 31 superintendências regionais e, aí vai a notícia que preocupa o corpo de funcionários da Casa, cortar 9,3 mil postos de trabalho.
A direção do BB informa que será preservada a presença do BB nos municípios em que já tem presença.
O programa de ampliação do atendimento, por meios digitais, visa a abertura de 255 novas unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais, que irão ser acrescentadas às 245 que já estão em operação. O atendimento desses centros digitais abrange 1,3 milhão de clientes, e o BB projeta que esse número atinja a cifra de 4 milhões até o fim de 2017.
A declaração do presidente do BB, Sr. PAULO CAFFARELLI, de que “O BB não está demitindo ninguém. Em função da extinção de agências, teremos redução de vagas”, nos parece contraditória e sem sentido nesta altura da situação.
Naturalmente, o Sr. PAULO CAFFARELLI está bem-intencionado, e quer, com suas palavras, amenizar junto ao funcionalismo, o impacto das medidas que estão por vir dentro do BB.
Mas, infelizmente, suas boas intenções serão em vão, pois o clima de terror já se instalou dentro do corpo de servidores da ativa do banco.
O funcionalismo está na mesma situação, como se diz  na roça, de “cachorro que levou mordida de cobra tem medo de linguiça. ”
Temos de estar preparados para o que vem por aí, até porque não temos como conter esse avanço inexorável e avassalador da modernização digital no mundo empresarial.
Esse é um processo que faz parte da globalização.
Essa reestruturação do BB veio na pior hora, face à crise econômica e de desemprego que atinge o Brasil.
Então, é preciso que os funcionários da ativa estejam em alerta e que tomem as cautelas possíveis frente a imprevistos, que podem atingir suas vidas e a de suas famílias.
A terceira notícia, que tomei conhecimento há pouco, ao acessar o blog do ARI ZANELLA e ler seu artigo “PARABÉNS PELO AJUSTE NECESSÁRIO”, foi a iniciativa tomada pela PREVI de tomar providências para respeitar o limite de 30% na Lei do Consignado.
Essas   medidas da PREVI que, confessemos, vieram tardiamente, vão reequilibrar as finanças de companheiros que estão asfixiados pelo nó górdio de cobranças de empréstimos e financiamentos que desrespeitavam o limite de 30% dos rendimentos líquidos, conforme reza a Lei 13.183/2015.
Os ajustes tomados pela PREVI, que estão detalhados abaixo, no artigo do companheiro ARI ZANELLA, além dos benefícios que trarão para os companheiros envolvidos com empréstimos e outros compromissos, trarão, de imediato, a suspensão da chamada “Ação 30% dos Consignados”, que estava sendo promovida pela ANAPLAB.
Não posso deixar de registrar o mérito da Companheira ROSALINA DE SOUZA, que tem um blog com seu nome, que é um dos mais exitosos e acessados do momento em nossa área.
ROSALINA DE SOUZA foi a pioneira a entrar com uma ação contra a PREVI a fim de que seus direitos fossem respeitados.
Procurei retratar neste blog sua luta por uma sobrevivência digna, através do artigo “EMPRÉSTIMO SIMPLES-ES”, de 29.10.2016.
Muitos até a criticaram por apelar para a Lei 13.183/2015, a fim de que seus direitos fossem respeitados.
Mas ninguém conhece as agruras pelas quais ela passou e ainda passa na vida. Só ela.
E ela, em um gesto de afirmação, e como cidadã consciente de seus direitos e obrigações, apelou para a LEI.
Mais uma vez, tenho o imenso orgulho de registrar meu respeito e admiração pela grandeza, a dignidade, a altivez, e o espírito público   de ROSALINA DE SOUZA.
Segue adiante, a íntegra do artigo do Companheiro ARI ZANELLA.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB.


terça-feira, 22 de novembro de 2016
    Nosso fundo de pensão finalmente criou juízo resolvendo, ainda que tardiamente, respeitar a lei dos 30% Consignado. Esta "mea culpa", expressa no comunicado abaixo reproduzido, anula na prática a Ação 30% Consignado patrocinada pela ANAPLAB tendo em vista que uma vez enquadrada na lei, não há mais razão de ser da referida ação.
        Queremos ver a mesma atitude em relação à Ação RMI, recalculando os benefícios a quem de direito, pelo Estatuto de entrada. Estamos aguardando ansiosamente esta atitude para, consequentemente, abandonarmos a referida demanda judicial.
     Isto mesmo PREVI! Vamos partir para a prática! É o que todos desejamos.

Notícias
18/11/2016
Parâmetros de consignação de débitos de entidades na folha de pagamentos são alterados

PREVI inicia a alteração em janeiro de 2017. Fique atento às mudanças.
Após aprovação pela Diretoria Executiva, a partir de janeiro/17 a PREVI vai implantar mudanças nos parâmetros para a consignação de débitos de entidades em folha de pagamentos, tais como a aplicação de um limitador de descontos nos contracheques de seus aposentados e pensionistas, de acordo com a lei 13.183/2015, bem como uma restrição para o desconto exclusivo de mensalidades associativas.

Em relação à limitação legal, todos os descontos realizados em folha de pagamentos devem estar limitados a 40% dos rendimentos disponíveis (rendimentos brutos deduzidos dos descontos obrigatórios, como imposto de renda e pensão alimentícia). Os descontos relativos a empréstimos e financiamentos não podem superar 30% dos rendimentos disponíveis.
Os participantes que possuem descontos de valores relativos a outros produtos, como empréstimos e seguros contratados com essas entidades e que estejam dentro do limite legal, terão um período de transição para que providenciem a migração desses pagamentos para outros canais.
A transição observará algumas premissas:
- Proibição de "novos entrantes” para o desconto de empréstimos e seguros (somente aposentados e pensionistas que já tiverem contratado esses produtos poderão ter o débito no contracheque durante o período de transição);
- Limite para desconto de seguros: 36 meses;
- Limite para empréstimos já contratados: vencimento da última parcela do contrato vigente;
- Impossibilidade de renovação dos empréstimos contratados junto às entidades.
Atenção: a partir de janeiro de 2017, os associados que possuem seguros descontados na folha de pagamentos devem ficar atentos para que não haja perda de cobertura em decorrência do não processamento do débito, em caso de ausência de margem. Além disso, a quitação de débitos eventualmente não processados em folha deverá ser verificada diretamente pelo participante com as entidades administradoras desses produtos.
Com a desoneração da folha de pagamentos de seus associados, a PREVI reforça o compromisso de garantir o pagamento de benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.


OUTRA AÇÃO NECESSÁRIA, IMPRESCINDÍVEL, É MUDAR OS PARÂMETROS DO EMPRÉSTIMO SIMPLES, DANDO A OPÇÃO DO PREFIXADO.