quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

DE VOLTA AO RIO DE JANEIRO

Caros Amigos,

Estive em Recife e Gravatá por uns 15 dias.
Recife, apesar de ser a capital de Pernambuco, é uma cidade prazerosa e que conta com uma grande diversidade de áreas agradáveis e tranquilas.
Merece a alcunha de “Veneza Brasileira” por suas pontes que cortam os diversos rios da cidade.
Certamente, por essas características, quem pisa em Recife, tem uma sensação imediata de prazer e relaxamento.
Fiquei no Bairro da Jaqueira, área sofisticada e silenciosa, que conta com muitas livrarias, cafés, restaurantes, boutiques, e que é um lugar muito arborizado.
A AABB também fica na Jaqueira. Tive a oportunidade de conhecer o ILO PINHEIRO e o FERNANDO GERALDO MADEIRO, presidente e vice-presidente da associação, respectivamente. Pessoas simpaticíssimas.
Conversei um bocado com o ILO PINHEIRO, que tem um estilo formal e elegante, e que me presenteou com uma camisa da associação. Para meu espanto e satisfação ele me falou que acessa este blog com frequência.
Almocei com o MADEIRO, que é mais descontraído e  falante, junto a uma  roda de “coroas” tenistas que, além do tênis, também adoram uma cerveja, uma brisa, boa comida, música, piadas e bom papo. Um deles, um saudosista, estava com um equipamento de som sofisticadíssimo, o qual era controlado, à distância, pelo celular.  E, como se não bastasse, ainda dedilhava um violão muito bem.
Passei o resto da tarde desfrutando do prazer de ouvir e recordar sambas canção desde os anos 10, de artistas como Sinhô, Ismael Silva, Cartola, Lupicínio Rodrigues, Nelson Gonçalves, Ivone Lara, Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Dóris Monteiro, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Dolores Duran, João Gilberto, Clara Nunes, Cauby Peixoto, Angela Maria, Tom Jobim, Chico Buarque, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e tantos outros.  Como disse um poeta ... “Recordar é viver”. Pena que os momentos prazerosos corram rápido.
À noite, fui a um baile de dança de salão na AABB. Fiquei boquiaberto. Os coroas, alguns trajados a caráter, como malandros da velha Lapa, com sapatos de couro de duas cores, cravo na lapela e brilhantina nos cabelos e elas, com decotes apelativos e aberturas laterais nos vestidos  para passos de dança  bem elaborados e sensuais, deram um show.  Não ficaram a dever em nada aos melhores dançarinos das mais famosas academias de dança de salão do Rio de Janeiro.
Passei 4 dias em Gravatá em um hotel fazenda espetacular.
A estrada para Gravatá é muito boa e, no caminho, encontramos diversas casas de cerveja artesanal, vinhos da melhor qualidade produzidos no Nordeste, frios, comidinhas e uma imensa diversidade de queijos, que são uma especialidade da região. Tudo pode ser degustado nos próprios estabelecimentos, que são acolhedores, confortáveis e que prestam um excelente atendimento. São comparáveis aos melhores locais da região serrana do Rio de Janeiro.
A noite de Reveillon no Hotel Fazenda Portal de Gravatá foi algo deslumbrante.
Um grupo musical completo foi colocado em cima de uma plataforma montada sobre a piscina.
Três cantores sensacionais.
Um buffet de primeira linha.
Gente bonita, elegante e animada.
Fogos cobriam toda a área de Gravatá.
Um espetáculo inesquecível.
E tudo isso por preços honestíssimos.
Aí vai o site:
“www.portaldegravata.com.br”
Fiquei de me encontrar com o  RINALDO TENÓRIO, que é o representante da AAFBB em Recife. Por motivos diversos não nos encontramos em Recife, mas fiquei de o conhecer no Rio de Janeiro na assembleia da AAFBB.
O voo de volta ao Rio transcorreu sem transtornos. Mas chegamos tarde. Chovia muito.
O desembarque no Rio precisa ser alterado.
Desembarca-se no Terminal 1 e é preciso ir a pé, passando por diversas áreas, escadas rolantes e longos corredores, para pegar a bagagem no Terminal 2. Um absurdo. É para acabar com qualquer um.
Nossa sorte é que, logo no início da jornada, conseguimos ser acomodados em um daqueles carros que transportam passageiros idosos.
No outro dia, 08.01.2018, apesar dos efeitos do “jet-lag” e da canseira, acordei bem cedo para ir no escritório de   um advogado, e depois ir à AAFBB.
Logo que cheguei na AAFBB fui ao CODEL e levei um susto.
Ambiente novo e caras novas.
Lá estavam a CÉLIA LARÍCHIA, o WALDYR ARGENTO e o JOSÉ ODILON. Do grupo anterior, só restava o MÁRIO BASTOS.
A CÉLIA LARÍCHIA, com seu otimismo, charme e carisma, não conseguia esconder sua satisfação com meu ar de admiração e surpresa pelas mudanças no CODEL.
Fizeram uma limpa e uma transformação radical no ambiente.
Usando um anglicismo, a área estava em um estilo  “clean”.
A estante do fundo tinha sido esvaziada, a mesa de reuniões foi mudada, o busto de bronze havia sumido.
Aquela situação me trouxe à lembrança a figura de um gerente de agência que gostava de tomar uns pileques. No outro dia, como que para se punir da carraspana, mudava todos os funcionários da agência de lugar, ou seja, ao invés de se punir, punia a todos nós. A agência ficava um tumulto com todos se perguntando como eram executadas as tarefas. Mas depois de algumas mudanças, todos passavam a entender tudo de todos os serviços. Quando fui gerente de agência, apliquei o mesmo método e funcionou.
Fui ao CONFI e conversei com o ADOLPHO NOGUEIRA rapidamente. O GILBERTO SANTIAGO tinha tido um contratempo e não havia chegado, e o NOÉ FERNANDES estava se recuperando de um problema de saúde.  
Despedi-me do ADOLPHO e fui direto para o 11º andar, com o intuito de dar uma rápida relaxada na Sala dos Aposentados, para me recuperar um pouco da canseira da viagem e da noite mal dormida.  
A sala estava cheia de companheiros. Uma conversação danada. Não deu para  relaxar. O jeito foi entrar no bate-papo.
Para minha surpresa, o busto que anteriormente estava no CODEL, embelezava a Sala dos Aposentados.
O NELSON LEAL fora transferido para lá. Estava alegre, satisfeito e conversava com todos.
Fui almoçar, e tive o prazer de sentar com o MÁRIO BASTOS e o WALDYR ARGENTO. Aparentavam estarem cansados e não era para menos. A trabalheira tinha sido intensa com tantas mudanças e providências em relação à assembleia daquele dia.
Após o almoço, fui para o 10º andar e escolhi um lugar bem à frente no auditório, pois minha audição anda me traindo e queria estar o mais atento possível ao evento.
Faço um parêntesis para registrar a azáfama em que se encontrava a SONINHA para atender a todos os participantes na recepção do evento. Era preciso orientar todos os conselheiros  a assinarem a lista de entrada e devia entregar agenda, calendário e caneta para cada um. Era preciso estar atenta à entrada das pessoas no auditório. Formou-se um congestionamento no saguão na entrada do recinto. Seria recomendável, naquele momento, que ela fosse ajudada por outra pessoa. 
Logo no início do evento, o companheiro JOSÉ MAURO CORDEIRO passou por mim e, na brincadeira, elogiou minha gravata.
Olhei em torno e todos trajavam estilo passeio informal.
De pronto, retirei a gravata e a guardei no bolso. Obrigado caro JOSÉ MAURO CORDEIRO!!
Sobre esse aspecto, é importante que a AAFBB cite o tipo de vestuário a ser usado em suas solenidades, até porque vi uma foto no site da AAFBB, relativa à AGO de 07.11.2017,  em que o CAFÉ e o ADOLPHO estavam elegantíssimos no estilo passeio completo, de terno e gravata, e os demais estavam em traje esporte.
No próximo encontro, não esquecerei de levar meus óculos escuros. A luz fluorescente contínua, durante horas, causou ardência em meus olhos.
A canseira era tanta que, quando sai do prédio, minhas pernas fraquejaram e, para não cair, me escorei no ODALI CARDOSO, que estava na minha frente. Ele tomou um susto. Foi um aviso:  voltarei a usar minha bengala e retornarei à hidroterapia.
Afora esses pequenos detalhes, como neófito naquele tipo de evento, fiquei, sem qualquer exagero, admirado com todos os que participaram daquela assembleia, pelo conhecimento dos problemas, pelo alto nível dos apartes  e pela   dedicação sem limites, para o engrandecimento da AAFBB,  e pela luta na defesa de nossos interesses, principalmente no que tange à CASSI e à PREVI.
Desafios à nossa frente é o que não falta.
Consideramos as mudanças dentro da AAFBB um processo natural extremamente salutar para a associação.
Em uma organização dinâmica como a AAFBB, nada deve ser estático.
É preciso frisar que estilos pessoais podem ser diferentes, mas os objetivos são os mesmos.
É importante salientar que essas mudanças não implicam em demérito a quem quer que seja, até porque todos continuam atuando dentro do mesmo nível e da mesma estrutura, e permanecem irmanados para alcançar os mesmos objetivos para a grandeza da associação.
A AAFBB é uma instituição viva, que está em um processo de evolução permanente, e que precisa se dinamizar e se preparar para enfrentar novos tempos e novos desafios.
Por tudo que tive a oportunidade de ouvir, presenciar, aprender e vislumbrar nesse encontro, mais uma vez conclamo os companheiros aposentados e os funcionários da ativa do BB, a se associarem à AAFBB, na defesa das causas e interesses de todos nós e de nossos familiares.
Temos de ter consciência que a AAFBB e todas  as demais  associações de  nossa categoria, são os nossos únicos baluartes nessa luta.
Sem elas, não teremos ninguém para nos representar e defender, e estaremos desarmados e entregues   a ataques de toda ordem e de todos os lados contra nossos interesses, principalmente a PREVI e a CASSI.
Portanto, sejam objetivos e realistas, e aliem-se às associações e vamos lutar juntos pela nossa sobrevivência.

Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

8 comentários:

  1. Fernando Madeiro - AABB-Recife PE11 de janeiro de 2018 às 05:32

    Caro Colega e AMIGO Adaí,

    Além do prazer de conhece-lo,fiquei MUITO FELIZ com sua mensagem!

    Um AABBração

    Fernando Madeiro
    (81) 99922-1736
    (81) 99664-4054 | 98604-3108

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    1. Caro Fernando Madeiro,

      Foi um imenso prazer o conhecer.
      Agradeço a você e à turma de coroas do tênis a oportunidade de desfrutar de momentos tão agradáveis.
      Dê um abraço no cancioneiro saudosista. Ele desenterrou sambas antigos que eu não ouvia há muito tempo.
      Foi muito bom.
      Dê um abração no Ilo e diga que a camisa da AABB de Recife fez sucesso com a cariocada.
      Abração em todos.

      Seu sempre amigo

      Adaí Rosembak

      P.S. Vou voltar a fazer exercícios para recuperar minhas pernas e, quado voltar à AABB de Recife, darei meu showzinho de dança de salão.

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  2. Sérgio Torga - Uberlândia MG11 de janeiro de 2018 às 05:34

    Prezado Adair, bom dia!
    Fiquei encantado com suas explanações sobre a viagem ao Recife e também com a descrição dos detalhes da assembléia da AAFBB, da qual também sou associado. Você encerrou muito bem, conclamando a todos a se aliarem às nossas associações para termos quem nos represente e defenda contra os ataques de toda ordem que nos acometem.
    Um grande abraço. Passando por Uberlândia, não deixe de nos procurar.


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    1. Caro Sérgio Torga,

      Que pena que eu não o tenha encontrado na AGO.
      De qualquer forma estou muito feliz com o seu reconhecimento ao meu artigo, principalmente no que tange à mobilização dos funcionários da ativa do BB e dos aposentados, para que entrem na associação e lutem pela defesa de seus direitos.
      Se não lutarmos por eles seremos tragados pelo redemoinho de outras forças.
      Existe um ditado judaico que eu sempre repito para mim mesmo e para todos os demais:
      "Quem por ti, senão tu?"
      É isso meu amigo.

      Grande abraços deste amigo e colega de associação

      Adaí Rosembak

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  3. Caro Adair,

    Só não entendi o "apesar de ser capital de pernambuco"????????

    Chirivino

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    1. Caro Chirivino,

      O seu comentário procede.
      Fiz a colocação com uma visão subjetiva que pode dar margem a outras interpretações, como é o seu caso.
      Quando disse "apesar" de ser a capital de Pernambuco, dentro de minha visão, quis dizer que toda capital, de forma geral é uma megalópole com tráfego pesado, alta poluição sonora e ambiental, elevado índice de criminalidade, etc. É o que está acontecendo nas grandes cidades brasileiras.
      Recife, "apesar" de ser a capital de Pernambuco, é uma cidade que não se encaixa nesse estereótipo de grande cidade.
      Talvez pelos diversos rios que cruzam a cidade, pela vasta arborização, por ser uma cidade plana e ventilada, e por outros fatores, passa a visão de uma cidade mais tranquila, organizada e acolhedora.
      Então, deixo claro: o "apesar" não foi uma referência pejorativa mas sim elogiosa à formosa Recife, a "Veneza brasileira".
      Mas uma vez seu comentário foi oportuno e pontual.

      Grande abraço do Companheiro

      Adaí Rosembak

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  4. Feliz retorno e um ano novo de 2018 com bastante sucesso.

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    1. Meu amigo e escritor Ernande Monteiro,

      Passear é bom mas nada melhor do que voltar ao lar e rever os amigos.
      Vamos aproveitar a desculpa de minha volta para comemorar e bebemorar.
      Estive acessando o Facebook e vi que, além dos dois livros de sua autoria que eu adquiri, você tem outros livros publicados. Quantos escreveu ao todo e como eu os encontro?

      Abração do seu amigão

      Adaí Rosembak

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