quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

PETRÓLEO DE ÓTIMA QUALIDADE A US$ 20.00 O BARRIL


Caros Companheiros,

Em tese, este blog estaria destinado a abordar somente assuntos específicos referentes ao BB, PREVI, CASSI, e associações e entidades ligadas aos nossos interesses.
Mas as notícias internacionais, principalmente na área energética, estão nos surpreendendo cada vez mais e nos levam a abordar esse tema.

Dependendo do desenrolar dos acontecimentos nesse campo, certamente os efeitos irão se refletir no mercado acionário internacional, aí incluída a BOVESPA, e nas EFPCs, atingindo a PREVI.
A PETROBRÁS, face a esses novos desafios, viria a ser  a empresa brasileira  mais atingida  por essa revolução.

Adiante, reproduzo o artigo “CLEAN OIL THAT ONLY COSTS US$ 20.00” (PETRÓLEO DE ÓTIMA QUALIDADE QUE CUSTA SOMENTE US$ 20.00), publicado no site OILPRICE.COM, em 13.02.2018, de autoria de JAMES STAFFORD.
                               

Se as previsões do articulista supracitado se confirmarem, tudo o que foi pensado e planejado até o momento, no que tange ao mercado energético, principalmente na área de exploração petrolífera, terá forçosamente de ser revisto.

Considero essa matéria de suma importância, talvez a mais impactante já colocada neste blog e que, direta ou indiretamente, irá afetar a vida de todos nós.

À Vossa Apreciação

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

PETRÓLEO DE ÓTIMA QUALIDADE A US$ 20.00 O BARRIL
Por JAMES STAFFORD – 13.02.2018, 6.00 PM CST

A produção de petróleo tem subido  à razão de 5.000.000 de barris por dia (bpd)  desde 2010, um incremento de cerca de 100 por cento.
Novas tecnologias, particularmente técnicas em extração de petróleo de xisto, tem aberto uma vastidão de novas oportunidades para as companhias de petróleo e gás.
A prova está nos números.
Em 2017, a produção dos ESTADOS UNIDOS atingiu a média de 9.3 milhões bpd.
Este ano, os ESTADOS UNIDOS preveem que a produção de petróleo e gás atingirá níveis recordes, atingindo 10.3 milhões bpd, superando o recorde atingido em 1970 (9,6 milhões bpd).
Em 2019, os ESTADOS UNIDOS esperam que a produção atinja a média de 10.8 milhões bpd, permitindo que os ESTADOS UNIDOS rivalizem com a ARÁBIA SAUDITA e a RÚSSIA, como o maior produtor de petróleo.
Se existe uma grande razão para uma revolução energética nos ESTADOS UNIDOS, é que uma nova tecnologia tem permitido as companhias americanas vencerem a competição.

Graças a essa inovação, o barril de petróleo produzido nos ESTADOS UNIDOS poderá custar US$ 20.00 para ser produzido.

Para que nos lembremos, e tenhamos uma ideia de comparação, o barril do petróleo chegou a alcançar US$ 130.00 antes da crise de 2008. O Presidente HUGO CHAVEZ, da VENEZUELA, em um de seus longos e delirantes discursos, chegou a dizer   que o barril chegaria a custar US$ 200.00 e que a VENEZUELA colocaria os ESTADOS UNIDOS de joelhos.

O preço do barril desceu a US$ 30.00 no início de 2016, e agora oscila em torno de US$ 65.00, o que ainda é insuficiente para cobrir o orçamento dos países dependentes quase que totalmente do petróleo como commodity na pauta de exportações.
Nem mesmo a OPEP conseguiu parar a entrada do petróleo de xisto americano, que persistiu através da oferta global de uma produção excessiva de petróleo, abaixando preços de 2015 a 2017, e que agora tem emergido vitorioso.

Mas a revolução do xisto está começando a atingir seus limites.”
Com a produção do xisto com tendência de atingir seu pique pouco após 2020, os investidores estão olhando para novas e inovadoras tecnologias que irão introduzir novos limites  de produção.
Companhias como PETROTEQ ENERGY INC., estão sendo pioneiras em novas formas de produção de energia.
Enquanto os produtores da OPEP seguem rigidamente os “métodos provados e verdadeiros”, as companhias americanas estão explorando novos horizontes, olhando os custos de produção caindo e os lucros subindo rapidamente a níveis espantosos.
Uma área vital onde avanços estão sendo feitos é nas areias de petróleo, um setor que muitas companhias tinham abandonado por prejuízos constantes e falta de perspectiva de lucros.
Graças à PETROTEQ e outras firmas inovadoras, a tecnologia de extrair petróleo, de boa qualidade e barato, das areias de petróleo, logo descortinou o novo capítulo da revolução energética nos ESTADOS UNIDOS.

AREIAS DE PETRÓLEO: a ALTERNATIVA Não Convencional

Areias de petróleo são depósitos de betume, uma substância grossa e pegajosa que pode ser refinada e transformada em produtos petrolíferos.
O potencial dos depósitos de areias de petróleo é surpreendente: os depósitos de areia de alcatrão em ALBERTA (CANADÁ), têm a estimativa de conter 165.4 bilhões de barris.
Nos ESTADOS UNIDOS, grandes depósitos de areia de betume permanecem intocados.
Em UTAH, por exemplo, existem depósitos de betume totalizando 30 bilhões de barris.
Entretanto, três coisas estão refreando a exploração de areias de petróleo: custo, oposição política e risco ambiental.
A produção de petróleo de areias de alcatrão sempre tem sido um empreendimento custoso.
Quando os preços caíram em 2015, as companhias começaram a se desfazer de seus investimentos em areias de alcatrão, a cortar despesas e a fugir de qualquer negócio na área de petróleo que então era muito dispendioso para produzir.
Em 2017, a gigante petrolífera ROYAL DUTCH SHELL completou seu desinvestimento no CANADÁ em areias de alcatrão.  Após entrar no ramo não convencional  de extração vários anos antes, a SHELL concluiu que o custo de manter o investimento no CANADÁ em areias de alcatrão era simplesmente muito alto.
Outras companhias fizeram o mesmo: investimentos em campos de areia de alcatrão em ALBERTA foram abandonados como lixo pela MARATHON OIL, STATOIL e outras companhias.
Baixos preços e crescentes opiniões sobre a “suja” natureza da produção de areias de alcatrão, que é conhecido por ser um dos mais pesados e duros meios de produzir energia, criou um êxodo no ramo.
Areias petrolíferas ganharam uma má reputação como uma das fontes de energia mais sujas, o que desencadeou uma reação política.
Notícias cobrindo a indústria petrolífera do CANADÁ tem ultimamente se focado em como a produção de areias de alcatrão é suja, cara, destrutiva e, finalmente, não econômica.
Oposição a novos projetos de areias de alcatrão dentro dos ESTADOS UNIDOS tem crescido nos anos recentes.
Mas essa tendência pode estar se revertendo.
A despeito do desinvestimento, imprensa agressiva e preços abaixo da média, a produção de petróleo de areia crescerá em 2018.

POTENCIAIS SENDO DESCOBERTOS

Avanços na tecnologia de exploração de areias de petróleo, e esforços para fazer o processo mais limpo e barato, significa que o setor pode ser reconsiderado para uma completa mudança de uma situação ruim para uma boa.

PETROTEQ ENERGY está explorando métodos seguros e limpos para incrementar investimentos em areias de petróleo.
A companhia tem duas patentes em métodos técnicos para a extração de petróleo em areias de uma maneira que evita a produção de materiais descartáveis.

A companhia produziu 10.000 barris de petróleo em suas instalações de produção em UTAH em 2015 usando sua nova criação tecnológica, e agora está aperfeiçoando uma segunda instalação, também em UTAH para incrementar sua capacidade de produção.
A meta da companhia de acordo com o CEO ALEX BLYUMKIN, é desenvolver “sustentabilidade.”
Métodos de marca registrados permitem a PETROTEC extrair petróleo de areias sem produzir excesso de lixo. 
Usando uma nova tecnologia de depuração, a companhia leva os custos de produção para baixo, e permite que a produção de petróleo de areias seja mais rápida e simples.

PETROTEC já encontrou parceiros interessados no MÉXICO, onde firmou um lucrativo acordo com a companhia de energia PEMEX para seu projeto encadeado de apoio a gerenciamento de plataforma.
Outras companhias também estão entrando nessa ação.
Seguindo a dianteira da PETROTEQ exploradores não convencionais estão tendo uma segunda visão da produção de petróleo de areias.

A QUESTÃO DO CUSTO

O que fez a exploração do xisto tão bem-sucedido nos ESTADOS UNIDOS foi a questão do custo.
Em um tempo em que os preços estavam despencando, os exploradores americanos usaram uma tecnologia radical no corte de custos e mantiveram a competitividade. Em 2017, os exploradores de xisto tinham reduzido o custo de extração em mais de 42%.
Hoje, o custo médio de um barril de petróleo de xisto extraído pelo método de “fracking” varia entre US$ 20.00 e US$ 50.00. 

Isso pode parecer muito comparado com o petróleo barato da ARÁBIA SAUDITA ou KUWAIT, onde o custo por barril pode chegar a um preço tão baixo como US$ 10.00.
Mas isso não leva em consideração os “custos sociais” que os estados da OPEP têm de considerar.
A queda nos preços do petróleo após 2015 colocaram imensa pressão nos países da OPEP, já que todos dependem da exportação de petróleo para manter seus equilíbrios fiscais.
Os produtores de petróleo do ORIENTE MÉDIO passaram por imensa pressão, enquanto a VENEZUELA foi jogada em um caos político e econômico pela queda nos preços.
Custos sociais, de acordo com um estudo do OXFORD INSTITUTE FOR ENERGY STUDIES, aumentarão o custo do petróleo da OPEP nos próximos anos.

Enquanto os produtores de petróleo de xisto nos ESTADOS UNIDOS podem operar lucrativamente com preços na base de US$ 50.00 por barril, os países da OPEP desejam o preço ideal de US$ 70.00 ou mesmo US$ 100.00 por barril para sustentar suas economias.
Isso dá aos produtores dos ESTADOS UNIDOS uma larga margem de competitividade.
Agora, graças aos avanços tecnológicos da PETROTEQ e outras companhias, o petróleo de areias poderá ser tão lucrativo e barato quanto o petróleo de xisto.
Através de métodos limpos e gerenciamento de exploração em cadeias, a PETROTEQ pode produzir por um preço baixo como US$ 20.00 por barril.

As tecnologias da PETROTEQ podem ser licenciadas em qualquer lugar, e podem liberar bilhões de barris de petróleo de dentro de depósitos de areias de petróleo existentes em todo o OESTE AMERICANO.

Se essa tecnologia for bem sucedida, as areias de petróleo poderão vir a ser o próximo lance bem sucedido na revolução energética nos ESTADOS UNIDOS, assegurando ao petróleo americano a predominância nos anos subsequentes.

JAMES STAFFORD
Presidente da OILPRICE.COM
MENÇÕES HONORÁVEIS:
Em reconhecimento à colaboração de diversos grupos que atuam na área energética e, especialmente petrolífera, ao redor do Mundo, e que  ajudaram JAMES STAFFORD na elaboração do presente trabalho, ele prestou Menções Honoráveis a essas empresas, citando, inclusive, suas áreas específicas de atuação.
Adiante, relaciono esses centros de produção e de inovação tecnológica, sem citar seus campos de trabalho, caso contrário este artigo ficaria extremamente extenso.
Os interessados em informações mais amplas e diversificadas poderão acessar a internet com base nos nomes adiante citados.
PARSLEY ENERGY INC (NYSE:PE);
KOSMOS ENERGY LTD (NYSE:KOS);
SEADRILL LTD (NYSE:SDRL);
DIAMOND OFFSHORE DRILLING INC (NYSE:DO);
PIONEER NATURAL RESOURCES (NYSE:PXD);
ENBRIDGE, INC (TSX:ENB);
CENOVUS ENERGY (TSX:CVE);
CANADIAN NATURAL RESOURCES LTD. (NYSE:CNQ, TSX:CNQ);
HUSKY ENERGY INC. (TSX:HSE);

Por JAMES STAFFORD

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RISCO DE INVESTIMENTO
Investir é inerentemente arriscado. Enquanto existe um potencial de recompensa por investir, paralelamente você está se colocando em risco. Você deve estar a par dos riscos e estar preparado para os aceitar quando investir em qualquer tipo de ação. Não negocie com dinheiro que você não pode perder. Esta não é uma solicitação nem uma oferta para comprar/vender seguros.

RISCO DE OPINIÕES
Nós frequentemente possuímos ações das companhias que apresentamos. Por essa razão, por favor estejam atentos que nós somos extremamente cautelosos em relação às companhias das quais falamos e expomos em nossos artigos e em nosso website.  

6 comentários:

  1. Caro Adaí,

    Também leio muito sobre assuntos internacionais.
    Eu lhe confesso que fiquei assustado e, ao mesmo tempo, alegre com a perspectiva de termos petróleo mais barato.
    Mas tenho medo das próximas eleições no Brasil.
    A camada mais humilde da população que não lê, não se informa e é realmente é alienada será que votará no Lula se antes ele não for impedido pelo STF?
    A situação está muito confusa, diria incerta.
    O que fazer?

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    1. Caro Anônimo,

      O petróleo mais barato vai ser bom por um lado, pois forçará a queda de preço de petróleo no mercado internacional pelo aumento da oferta.
      As perspectivas de aumento da produção são as melhores.
      Mas penso que essa queda vai trazer muitas mudanças nos países do Oriente Médio e Rússia.
      Eles também vão ser obrigados a diminuir o preço do petróleo.
      Não há como fugir dessa situação.
      E isso vai afetar os países do Oriente Médio.
      E creio que haja cada vez mais consumo com a entrada de milhões de novos veículos na China e em outros países asiáticos.
      O problema está no Brasil. Parece que tudo aqui é emperrado, é atrasado, o povo é iletrado e alienado.
      O que fazer?
      Também tenho medo das próximas eleições, embora não veja perspectiva do Lula disputar eleições. Acho mesmo que ele pode ser preso.
      E como fica a corrida presidencial? Só vejo a perspectiva de Bolsonaro e Alckmim.
      Vamos esperar e sermos racionais para escolher o melhor, ou o "menos pior".
      Sendo que, quem for eleito não vai fazer milagre.
      Vai ter de entrar no sistema.
      Abração

      Adaí Rosembak

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  2. Caro Amigo,

    Confesso que é a primeira vez que ouço falar de areias de petróleo.
    E até agora estou de queixo caído.
    Se esse tipo de extração de petróleo se tornar realmente viável, isso poderá virar o mundo de cabeça para baixo.
    Será a quebra da OPEP.
    E como ficará o refino de petróleo em todo o mundo?
    Isso poderá causar desemprego em massa e até guerras.

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    1. Caro Anônimo,

      As areias de petróleo são apenas uma das opções de o mundo escapar das limitações da OPEP.
      A outra alternativa muito debatida é o carro elétrico, mas acho que isso ainda vai demorar muito, apesar de, pelo que li, já exista um total de 2% de carros movidos a energia elétrica no mundo.
      Vamos ver o que vem por aí.
      Abraços

      Adaí Rosembak

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  3. Segundo a Tesla, empresa multimilionária anunciou que os carros movidos a gasolina estão com os dias contados.Está se iniciando veículos movidos a bateria cujo tamanho e potência está menor e mais potentes.Basta ligar na tomada à noite e o “tanque está Cheio”, com autonomia presente de 150 a 200 km. E futura de 300 a 400 km.As montadoras, investem fabulosas quantias na nova energia. No Brasol , já temos o Co0rola Prius. Este informativo tenta acalmar os receios ainda que temporariamente.Nada a discordar da brilhante e visionária mensagem presente.

    nossiaki

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    1. Nossiaki,

      Já dei resposta ao seu comentário no artigo anterior que também fala em petróleo mas se debruça mais na situação da Venezuela.
      Já li um comentário sobre a Tesla e ações dela dispararam na NYSE.
      Mas ainda existem muitos óbices tecnológicos em relação ao carro elétrico que são, atualmente, 2% dos carros que rodam no mundo.
      Problemas com limitação da carga das baterias e potência dos automóveis são alguns problemas.
      Mas todas essas barreiras serão superadas e deixaremo de ser reféns do petróleo dos países da OPEP.
      Para quando? Essa é a pergunta.

      Abraçosdaí Rosembak

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