terça-feira, 10 de abril de 2018

EFEITOS DAS SANÇÕES AMERICANAS NA ECONOMIA RUSSA

Caros Companheiros,

Tantas coisas estão acontecendo no Brasil, de forma tão acelerada e impactante, que chegamos a perder a atenção do que, de importante, está ocorrendo ao redor do Mundo.
Já estava um tanto saturado com o assunto da prisão do Lula, que continua sendo o centro das atenções da mídia, ao lado de decisões de campeonatos de futebol que, antes de dormir, decidi dar uma olhada em alguns sites e jornais internacionais.
Para minha absoluta surpresa, ao acessar o insuspeito “The Moscow Times”, me deparei com a notícia de que, ontem, 09.04.2018, o rublo passou pela maior desvalorização desde 2016, e as ações de companhias russas caíram de valor quando investidores reagiram a uma nova rodada de sanções dos Estados Unidos, que atingiram alguns dos maiores magnatas russos.
Não me contive e entrei pela madrugada preparando este artigo, em que coloco um pacote de artigos do "The Moscow Times" que, embora seja um jornal russo, é um de meus prediletos por ser um dos poucos a veicular notícias independentes dentro do ambiente vigiado e cerceado pela estrutura governamental da Rússia.
Desde a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, que levou os Estados Unidos a imporem a primeira rodada de sanções econômicas contra a Rússia, a mesma vem passando por um duro processo de recuperação econômica.
Mas a ânsia da Rússia em recuperar o status de superpotência que tinha a extinta URSS, a tem  levado a entrar em uma série de atritos com os Estados Unidos, como a interferência nas eleições americanas, ameaças a países atualmente na área da OTAN que, no passado, fizeram parte da URSS e, agora, o apoio às forças armadas da Síria e ao Presidente Bashar al-Assad contra rebeldes, permitindo que os militares sírios façam  ataques com armas químicas, proibidas por tratados internacionais, contra populações civis.
Hoje, 09.04.2018, os Estados Unidos reagiram e aplicaram   um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia.
Seguem abaixo algumas manchetes extraídas do  “The Moscow Times”, com suas respectivas traduções, que mostram os severos efeitos dessas medidas na economia da Rússia.
Aos companheiros que alegam  que essas notícias internacionais não tem nada a ver com nossos interesses, lembro que a  situação da macropolítica e da macroeconomia internacionais afetará diretamente ou indiretamente os interesses da PREVI e do Brasil ao redor do Mundo.
Boa Leitura a Todos!!

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

Notícias Urgentes
09 de abril de 2018 – 16.04h

Rublo experimenta a maior queda em um dia desde 2016.

Anton Novoderezhkin

O rublo da Rússia passou por sua maior queda após dois anos nesta segunda-feira, e o valor das ações das maiores companhias russas também caíram, quando os investidores reagiram a uma nova rodada de sanções dos Estados Unidos, que atingiram alguns dos maiores magnatas da Rússia.
As sanções, anunciadas na sexta-feira, atingem autoridades públicas e os maiores magnatas russos, os chamados oligarcas,  que circulam ao redor do Presidente Vladimir Putin, em uma agressiva resposta à alegada interferência russa  nas eleições nos Estados Unidos em 2016.
O impacto das novas sanções poderia ameaçar a frágil recuperação econômica da Rússia, que somente agora começou a controlar os efeitos  da primeira maior onda de sanções contra a Rússia, desencadeada em resposta a anexação da Crimeia por Moscou em 2014.   

                               
                       

   
NEWS
April 09 2018 - 16:04

Ruble Experiences Biggest One-day Fall Since 2016


Anton Novoderezhkin / TASS
Russia's ruble experienced its biggest one-day fall for over two years on Monday and stocks in major Russian companies also slid, as investors reacted to a new round of U.S. sanctions targeting some of Russia's biggest tycoons.
The sanctions, announced on Friday, target officials and businesspeople around President Vladimir Putin in an aggressive response to alleged Russian meddling in the 2016 U.S. election.
The impact of the new sanctions could threaten Russia's fragile economic recovery, which was only just beginning to take hold after the first major wave of sanctions against Russia, introduced in response to Moscow's annexation of Crimea in 2014.


NEGÓCIOS


09 de Abril de 2018 – 15.04h

Ações de companhias russas caem após as sanções dos Estados Unidos.

Donat Sorokun / TASS

As ações das companhias russas, incluindo a holding que controla os ativos do magnata Oleg Deripaska, tem caído cerca de 50% seguindo a última rodada semanal de sanções dos Estados Unidos.
En+ Group, controlado por Deripaska, alertou na segunda-feira que a nova rodada de sanções anti-russas poderia “muito provavelmente”  afetar adversamente seus negócios e perspectivas. Comandando a produtora global de alumínio Rusal, também sob o controle de Deripaska, disse em uma colocação na sexta-feira que as sanções poderiam gerar falhas no cumprimento de seus débitos. 
As companhias são duas de quatorze entidades russas e vinte e quatro individuais que foram sancionadas pelo U.S. Treasury Department na última semana, em resposta a atividades “malignas”.

                           

                               


BUSINESS

April 09 2018 - 15:04
Shares of Russian Companies Tumble Following U.S. Sanctions

Donat Sorokin / TASS

The shares of Russian companies, including a holding group that manages the assets of tycoon Oleg Deripaska, have plummeted by as much as 50 percent following last week’s round of U.S. sanctions. 
En+ Group, controlled by Deripaska, warned on Monday that the new round of anti-Russian sanctions would “highly likely” adversely affect its business and prospects. Leading global aluminium producer Rusal, also under Deripaska’s control, said in a statement on Friday that the sanctions could trigger technical defaults on some of its debts. The companies are two of 14 Russian entities and 24 individuals that were sanctioned by the U.S. Treasury Department late last week in response to “malign” activities.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

06 DE Abril de 2018 – 15.04h

Estados Unidos atingem oligarcas em nova onda de sanções anti-Rússia.
Sergei Savostyanov / TASS
O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos lançou  uma nova onda de sanções contra a Rússia na sexta-feira atingindo 24 pessoas e 14 entidades ligadas ao Kremlin, em resposta a ações “malignas” russas que incluíram interferências nas eleições em 2016 nos Estados Unidos.
A ação tomada, sob pressão do Congresso dos Estados Unidos, congela interesses americanos de “oligarcas” como o do alumínio, o magnata Oleg Deripaska, e o jurista Suleiman Kerimov, cuja família controla a Polyus, a maior produtora de ouro da Rússia.

Isso sucede após a decisão dos Estados Unidos, no último mês, de sancionar 19 pessoas e 5 entidades, incluindo serviços da inteligência russa, por ataques cibernéticos que vem se estendendo ao menos por dois anos.

                                


                                   
 NEWS

April 06 2018 - 15:04
U.S. Targets Oligarchs in New Wave of Anti-Russia Sanctions

Oleg Deripaska
Sergei Savostyanov / TASS
The U.S. Treasury Department released a new wave of anti-Russia sanctions on Friday targeting 24 individuals and 14 entities linked to the Kremlin, in response to "malign" Russian actions that include alleged election meddling in the 2016 presidential election.
The action, taken under pressure from the U.S. Congress, freezes the U.S. assets of "oligarchs" such as aluminum tycoon Oleg Deripaska and lawmaker Suleiman Kerimov, whose family controls Russia's largest gold producer, Polyus. It follows the U.S. decision last month to sanction 19 people and five entities, including Russian intelligence services, for cyber attacks stretching back at least two years.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS

05 DE Abril de 2018 – 15.04h

“Não existem oligarcas na Rússia”, o Kremlin afirma em meio a notícias sobre novas sanções dos Estados Unidos.

Dmitry Peskov
Serviço de Imprensa do Kremlin

O  Kremlin tem dito que a Rússia não tem oligarcas, após notícias de que os Estados Unidos estão se preparando para decretar um novo pacote de sanções contra magnatas russos.
Fontes disseram à Reuters na quarta-feira que Washington estava planejando sancionar oligarcas russos até o fim desta semana em razão de efeitos legais atingindo Moscou por interferência nas eleições dos Estados Unidos  de 2016.

                                 




NEWS
April 05 2018 - 15:04
'There are no Oligarchs in Russia,' Kremlin Claims Amid Reports of New U.S. Sanctions

Dmitry Peskov
Kremlin Press Service
The Kremlin has said that Russia has no oligarchs, following reports that the U.S. is preparing to enact a new wave of sanctions against Russian tycoons.

Sources told Reuters on Wednesday that Washington was planning to sanction Russian oligarchs as early as this week under a law targeting Moscow for meddling in the 2016 U.S. election.                 
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

05 de Abril de 2018 – 09.04h

Os Estados Unidos planejam atingir oligarcas russos com novas sanções, dizem fontes.
Donald Trump

Gage Skidmore / Flickr (CC BY-AS 2.0)

Os Estados Unidos planejam sancionar oligarcas russos esta semana sob uma lei atingindo Moscou por interferência nas eleições dos Estados Uidos em 2016, fontes familiares com o assunto disseram na quarta-feira, no que pode ser a mais agressiva manobra até agora contra a elite de negócios da Rússia.
A ação, que poderia afetar pessoas ao redor do Presidente Vladimir Putin, reflete o desejo de Washington de pressionar a Rússia por conta de alegada interferência nas eleições – que Moscou nega – mesmo que o Presidente Donald Trump deseje ter boas relações com Putin.

                               
                           


NEWS
April 05 2018 - 09:04
U.S. Plans to Target Russian Oligarchs With New Sanctions, Sources Say
Donald Trump

Gage Skidmore / Flickr (CC BY-SA 2.0)
The United States plans to sanction Russian oligarchs this week under a law targeting Moscow for meddling in the 2016 U.S. election, sources familiar with the matter said on Wednesday, in what could be the most aggressive move so far against Russia's business elite.
The action, which could affect people close to President Vladimir Putin, reflects Washington's desire to hold Russia to account for allegedly interfering in the election — which Moscow denies — even as U.S. President Donald Trump holds out hope for good relations with Putin.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS
09 de Abril de 2018 – 16.04h
Os 50 russos mais ricos perderam perto de US$ 12 bilhões após as últimas sanções dos Estados Unidos.
Wang Ying / Zuma/ TASS
Está sendo noticiado que os 50 mais ricos magnatas da Rússia perderam perto de US$ 12 bilhões nos dias após os Estados Unidos imporem a novas rodadas de sanções contra pessoas e companhias ligadas ao Kremlin.
Os Estados Unidos impuseram as maiores sanções na sexta-feira contra homens de negócios, companhias e oficiais do governo, atacando aliados do Presidente Putin em uma das mais agressivas medidas para punir Moscou por suas alegadas interferências nas eleições dos Estados Unidos de 2016 e outras “atividades malignas.”  
                             
                      

                           

NEWS

April 09 2018 – 16.04

50 Richest Russians Lose Close to $12Bln After Latest U.S. Sanctions
Wang Ying / Zuma / TASS
Russia’s 50 richest businessmen have reportedly lost close to $12 billion in the days after the United States imposed a new wave of sanctions against individuals and companies close to the Kremlin. 
The United States imposed major sanctions on Friday against Russian businessmen, companies and government officials, striking at allies of President Vladimir Putin in one of Washington's most aggressive moves to punish Moscow for its alleged meddling in the 2016 U.S. election and other "malign activity.”                              

sexta-feira, 6 de abril de 2018

EM DEFESA DE NOSSA CATEGORIA E DE NOSSOS INTERESSES


Caros Companheiros,

Em diversas notas neste blog, defendemos enfaticamente o papel das associações representativas de nossa categoria.
São os representantes dessas entidades que lutam por nossos interesses frente a ataques espúrios de toda ordem, originados de órgãos governamentais e de interesses privados.
São os dirigentes dessas associações que nos representam e nos defendem junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Os titulares dessas entidades representativas são companheiros de notório conhecimento técnico e jurídico em suas áreas, todos têm sólida formação acadêmica, e conquistaram notoriedade, projeção e   confiança   em nosso meio, ao longo de suas vidas, no desempenho de carreiras exitosas e diversificadas em rincões remotos deste país e em grandes centros.
Nenhum deles teve apadrinhamento político e suas projeções pessoais devem-se única e exclusivamente aos seus estudos, esforços e sucessos em suas áreas de atuação.
O mesmo processo ocorre dentro das entidades em que atuam.
Todos foram escolhidos pelos afiliados de suas agremiações através do voto direto, livre e democrático.
Então reitero minha indignação e revolta por tantos ataques agressivos e injustos contra esses companheiros.
As acusações são as mais estapafúrdias e diversificadas: os acusam de serem parasitas, protegidos, aproveitadores, nababos, carreiristas, e por aí seguem as  descabidas sandices  acusatórias.
Mas perguntamos:
Esses companheiros, principalmente os mais críticos, estão dispostos a sacrificarem o lazer de suas tranquilas aposentadorias e voltarem à “ativa”? Estão dispostos a abandonarem suas famílias, seus filhos e netos, por dias seguidos, para viajarem e participarem de cansativos simpósios, encontros e debates de toda ordem na defesa de nossas causas e nossos interesses?
Ou entrarem pela madrugada adentro analisando instruções e diretivas de toda ordem e complexidade, elaborando extensos relatórios e discursos  para apresentarem nos mais diversos fóruns para nos defenderem?
Não!  É muito mais cômodo fazerem críticas sem fundamento e exigirem resultados utópicos de assuntos dos quais não tem interesse, nem conhecimento, e muito menos o devido preparo para abordarem.
Desculpem-me a franqueza, mas essa é a realidade.
Já me deparei com dirigentes da associação da qual sou afiliado, a AAFBB, que tiveram de viajar adoentados ou deixando para trás sérios problemas familiares, para participarem de esgotantes discussões em Brasília e em outras localidades sobre assuntos vitais de interesse de nossa categoria.
Orgulho-me por tê-los como companheiros e amigos,  e os admiro imensamente por suas atuações como dirigentes da associação da qual faço parte.
As razões pela revolta de todos é sobejamente conhecida: estamos sendo atacados por todos os lados e de todas as formas e não estamos conseguindo obter o sucesso esperado em muitas dessas questões.
Perdemos direitos e conquistas sociais obtidas a duras penas ao longo do tempo, sofremos um brutal arrocho salarial a par de um programa de demissão voluntária (PDV), que degradou a qualidade de prestação de serviços do BB.
A nossa PREVI foi alvo de decisões governamentais, como a Resolução CGPC 26 que, injusta e ilegalmente, nos garfou a metade dos superávits das aplicações de nosso fundo de previdência que nos pertenciam e que, até o momento, não conseguimos reverter na Justiça.
A nossa CASSI está sendo alvo da Resolução CGPAR 23, que está levando nossa Caixa de Assistência a uma situação desesperadora.
Tudo isso é verdade. Ninguém gosta de perder.
Volto a repetir que estamos sendo atacados de todos os lados e de todas as formas.
Mas os ataques injustos e descabidos que as associações recebem, estão sendo desferidos contra nossos defensores e não contra nossos adversários. É o que podemos chamar, na terminologia militar, de “fogo amigo”.
A situação poderia ser muito pior se não tivéssemos as associações para defenderem   nossas causas e nossos interesses. As associações são os nossos únicos baluartes.
Se não fossem nossas associações, estaríamos completamente desprotegidos e os ataques seriam muito mais violentos e arrasadores, desferidos abertamente à luz do sol e não à sorrelfa, sem precauções ou preocupações ao desferir os golpes, pois seríamos um bando de vítimas desgovernadas, fragilizadas  e sem defesas, como eram os negros escravos jogados aos tubarões para que os navios negreiros não afundassem ou não fossem alvos dos limites estabelecidos para o transporte de escravos.
Mirem à volta e vejam o que está ocorrendo com os associados de outros fundos de pensão   de outras categorias, que não têm a mesma estrutura e nem um quadro de dirigentes tão diligente e tão bem preparado como a PREVI, e nem o apoio de associações tão combativas como as nossas.
Não vou descrever os detalhes da via-crúcis, já detalhada pela mídia,   por que passam esses companheiros, que tiveram os seus fundos de pensão saqueados pelo impiedoso esquema de corrupção que  assolou nosso país.
Então companheiros, conclamo-os a reverem seus pontos de vista, e refletirem de forma serena, justa, pragmática e objetiva sobre as ações desenvolvidas por nossas associações.
Adiante, transcrevo  dois depoimentos importantíssimos na defesa da PREVI e de nossas associações:  
Primeiro, dois vídeos da CECÍLIA GARCEZ, candidata a Diretora de Administração na CHAPA 4 – AUTONOMIA E INOVAÇÃO NA PREVI, que é um depoimento impactante, sincero e objetivo, apresentando um amplo quadro de medidas de aperfeiçoamento que se desenvolvem dentro da PREVI, as quais    são do maior  interesse  de seus associados sobre mudanças  pelas quais passa a PREVI e que os atingem diretamente.
                                 

CECÍLIA GARCEZ tem um curriculum acadêmico diversificado e de alto nível.
É administradora especialista em gestão de liderança.
É Mestre em Administração pelo IBMEC-RJ.
É graduada pelo Advanced Management Program, Harvard Business School.
É especialista em Gestão de Fundos de Pensão pela respeitada Wharton School, Philadelphia, EUA.
É professora dos cursos de Graduação em Administração e Pós-Graduação do IBMEC-RJ. 
Atualmente é Diretora de Administração da PREVI, o maior fundo de pensão da América Latina.
Em segundo, transcrevo o relevante manifesto do companheiro WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA, o “MANIFESTO DO EU SOZINHO”.
Também coloco um vídeo com uma de suas propostas de campanha para a CHAPA 4 - AUTONOMIA E INOVAÇÃO NA PREVI. 
                                 

WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA, da mesma forma que CECÍLIA GARCEZ, também é candidato a titular no Conselho Deliberativo na CHAPA 4 – AUTONOMIA E INOVAÇÃO NA PREVI.
O libelo pessoal de WILLIAMS é um protesto incisivo e tocante sobre a injustiça em relação aos ataques descabidos desferidos contra os dirigentes das associações.
WILLIAMS discorre sobre suas humildes origens e sobre sua dura e exitosa trajetória funcional dentro do BB, onde foi admitido como menor estagiário em 1977.  Trabalhou nos mais distantes rincões de nosso BRASIL. Quem labutou em pequenas agências no chamado BRASIL PROFUNDO, sabe da precariedade das instalações   e dos esforços desmedidos dispendidos pelos funcionários no cumprimento de suas funções dentro das condições mais adversas.
WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA partiu das mais modestas posições e chegou aos píncaros do sucesso em sua diversificada e bem-sucedida trajetória funcional dentro do BB.
É contabilista com MBA em Finanças e Auditoria, certificado pelo ICSS e habilitado pela PREVIC.
Foi  Gerente de agências no exterior (10 países).
Foi Auditor Internacional e da Direção Geral.
Foi Instrutor do BB e professor universitário. 
Foi Instrutor de Gerentes no Brasil e no Exterior.
Atualmente preside o Conselho Fiscal na PREVI e na ANABB.
Também é Presidente da  AAPBB – Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil.
Por tudo isso, recomendo que todos os associados da PREVI, aposentados ou na ativa, leiam e reflitam sobre os sinceros, profundos e enriquecedores depoimentos de CECÍLIA GARCEZ e WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA.
Tais relatos são desmistificadores de vãs ilusões e mergulhos na realidade.
Aproveito este ensejo para recomendar que, nas próximas eleições na PREVI que ocorrerão de 18 a 30.04.2018, votem na CHAPA 4 – AUTONOMIA E INOVAÇÃO NA PREVI.
Felicidades para todos.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB


        VÍDEOS DE CECÍLIA  GARCEZ



                               
                                      


    WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA
                         VÍDEO 


   "MANIFESTO DO "EU SOZINHO"                            

Prezados colegas, 

Peço a gentil licença de todos para tecer alguns comentários, não na condição de presidente da AAPBB-RJ, mas na condição de candidato a Conselheiro Deliberativo da PREVI, entidade na qual tenho a satisfação e a honra de atualmente exercer a função de Presidente do Conselho Fiscal.

Nós que estamos na labuta diária do mundo associativista da comunidade BB, por certo sabemos bem sobre as grandes ameaças que pairam sobre nossas entidades tão queridas.

Redução de quadros de associados, inadimplências em ascensão, desligamentos por mortes ou voluntárias (ambas muito dolorosas), reduções de receitas, aumento de custos em especial os bancários, falta de renovação dos quadros, dificuldades para obter novos dirigentes quando não há remuneração, e por aí vai. Tudo isso são espadas sobre as nossas cabeças, o tempo todo.

Em tal contexto, eis que surge uma ameaça ainda maior, que é o uso de campanhas eleitorais, por determinado segmento, tanto na CASSI quanto na PREVI, para tratar de apequenar e desqualificar as associações, seus dirigentes e, por conseguinte, os que delas participam.

De repente parece ser que todos que estão nesse meio o fazem para extraírem benefícios próprios, para locupletarem-se, para “se darem bem”. Somos, todos, uns velhinhos dissimulados e aproveitadores.

Ora, sabemos, e não adianta tapar o sol com a peneira, que já tivemos casos reprováveis, indignos e totalmente aéticos. E eles foram ou estão sendo tratados e, cedo ou tarde, serão punidos, e as pessoas envolvidas desaparecerão do cenário. É uma questão de tempo.

Mas, sinceramente, não podemos ficar inertes e calados quando nossas associações passam a ser vistas como fator de julgamento e de exclusão de bons ou mal candidatos, de boas ou más pessoas, de gente com caráter ou sem ele, de pessoas com competência e ética ou não. Estar fora das associações é transformar-se em trigos, estar dentro é converter-se em joios. E nós estamos aceitando isso tudo, calados e até mesmo apoiando essas sandices eleitoreiras e oportunistas, inclusive dando nossos votos, suporte e apoios.

Com nosso silêncio está sendo sepultada nossa verve associativista, que um dia criou a PREVI, a CASSI, o sistema de consórcio brasileiro, as AABBs, as AFAs e as AAPBBs, além da Federação e nossas gigantes desse segmento. E o pior, estamos aceitando votar em quem nos ataca, como se estivéssemos referendando as pechas, as máculas, as infâmias que nos querem impingir.

Não, minha gente, eu estou fora dessa. Somos seres de pelos grisalhos (não senis), muitos de nós com nenhum ou pouco cabelo (como é o meu caso) e temos o dever de nos indignarmos quanto a isso. Se não o fizermos, seremos a geração de dirigentes que deixarão como legado o perfeito caminho, tão desejado por muitos, da extinção das associações da outrora intitulada “Família BB”.

Vejam de novo o cenário que descrevi no início desta minha mensagem. Digam-me se ele é ou não verdadeiro. Agora, vejam o contexto da campanha da CASSI (já terminada) e da PREVI (ora em curso), e como as associações estão sendo tratadas por alguns.

Estão sujando a vida associativista e dizendo para as novas gerações que estão na ativa, no BB, o seguinte: "Fujam das associações, elas são sujas, feias e lá só tem gente que não presta". Simples assim!!!

Não senhores, não posso concordar com isso. Sabem por que?

Minha ascensão profissional foi feita à base de difíceis seleções internas, horas e horas de dedicação aos estudos e ao trabalho, disposição para ir aos mais longínquos rincões deste País que amo, ali enfrentando desafios inimagináveis para muitos e até ameaças e riscos de morte.

Sendo totalmente formado em escolas e universidades públicas, devo meu sucesso a Deus e a seus discípulos, aos meus pais e aos valorosos colegas do BB que me acolheram como filho, desde meu ingresso como Menor Aprendiz. Devo ao BB o trato, a comida, a educação, o lar que dou à minha família, mas sou agradecido tendo a absoluta convicção de que minha trajetória não foi fácil e foi digna.

Fui presidente de AABBs do interior, sem recursos, sem liberações para exercer meus mandatos, e muitas vezes coloquei dinheiro do meu bolso, como ainda o faço em algumas ocasiões, em entidades onde trabalho voluntariamente.

Enfrentei e liderei no microfone 21 dias de greve contra a extinção da Conta Movimento, pondo em risco o meu cargo de Supervisor de Agências numa Classe B (Irecê - BA), quando tinha apenas 21 anos de idade. O Sindicato criado em decorrência desse movimento lá está; a maior AABB da Chapada Setentrional Diamantina lá está; a Cooperativa de Consumo que surgiu em torno da AABB lá está. Firmes, fortes e íntegras, frutos felizes do associativismo! Em nenhum desses casos recebi qualquer remuneração, gastei do meu bolso, mas este é um dos grandes motivos pelos quais me orgulho de mim mesmo. E isto é só exemplo de tanto que teria para lhes contar.

Hoje, tenho muito orgulho de ser presidente da AAPBB - RJ, lugar onde encontrei uma plêiade de homens e mulheres do bem, com vergonha na cara, disponíveis para o serviço comunitário e de alta capacidade intelectual e técnica.

Eu sou um felizardo por ter sido acolhido por eles. Meu eterno muito obrigado!

Portanto, não aceito, não admito, e não concordo com essas insinuações maldosas e caluniosas, que teimam em querer imputar ao segmento associativo do BB, como se fôssemos párias da sociedade. Não!!! Estão nos confundindo com outros, que gravitam na política nacional. Ou, talvez, seja só o subconsciente de alguns aflorando, dada a grande necessidade de fazerem uma catarse coletiva de suas frustrações íntimas.

Pobres diabos que assim o fazem...  Mal sabem eles que quando o pau quebrar, e isto parece muito perto de acontecer nesse Brasil amado, mas tão malgovernado, os primeiros que chegarão nas trincheiras do front de batalha seremos nós, as associações, seus dirigentes velhinhos e execrados, e os membros dessas entidades. Seremos nós que daremos a cara para bater e, se preciso for, recorreremos às armas que forem necessárias para defender a nossa gente, que um dia carinhosamente chamamos “Família BB”.

Não dá para me calar. E não o estou fazendo, pois eu também tenho que fazer a minha catarse.

Obrigado pela valiosa atenção de cada um de vocês.


WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA
Candidato ao Conselho Deliberativo da PREVI
Chapa 4
www.autonomiaeinovacao.com.br 


Williams Francisco da Silva
Conselheiro de Empresas e Entidades
+55 (32) 98809-937 / 99955-9637 (WhatsApp)