terça-feira, 22 de maio de 2018

AAFBB em FOCO - 22.05.2018


Caros Companheiros,

Por um problema sério em meu computador, somente hoje, dia 22.05.2018,  estou colocando no blog este artigo de 18.05.2018, no qual me refiro ao almoço mensal que ocorreu em 16.05.2018 na AAFBB.
Nos últimos artigos, temos abordado encontros sobre a sustentabilidade da CASSI.
É um assunto   que provoca uma infinidade de controvérsias entre os debatedores.
Novas discussões sobre o tema se sucederão até chegarmos a acordos que, com certeza, ainda não vão atender de forma plena   ao que idealizamos para a CASSI.
As limitações de ordem financeira para atingirmos nossos objetivos, agravadas pela Resolução CGPAR 23, além de uma grande diversidade de aspectos administrativos e operacionais, dificultam o atingimento de metas que atendam em plenitude a todos os problemas da CASSI e de seus usuários.
Então é preciso paciência, diplomacia, reflexão e medidas objetivas para lidarmos com essa miríade de desafios na CASSI.
A AAFBB vem sendo bem representada nesses debates, com a presenças de suas dirigentes LORENI DE SENGER, Presidente do CADMI
                                   
 e CÉLIA MARIA XAVIER  LARÍCHIA, Presidente do  CODEL. 
                                     

São representantes com excelente trânsito e conhecimento profundo da CASSI, são diplomáticas e hábeis debatedoras.
Isso posto e conscientes que esse problema vem sendo encaminhado da melhor forma possível, precisamos ter a sabedoria de viver e desfrutar nossas vidas com amor, alegria e paz.
O prazer de estarmos com nossos amigos, de  ajudarmos o próximo, de lutarmos por uma sociedade mais justa e feliz, e de procurarmos conviver de forma equilibrada com nossos semelhantes, são fatores fundamentais para nossa felicidade.
Quando compareço aos almoços mensais na AAFBB desfruto de momentos como esses.
Inicialmente, dirijo-me ao Espaço dos Aposentados, no 11º andar, dirigido pelo nosso Companheiro NELSON LEAL, 
                                                                         
nomeado como Representante Estadual da AAFBB no Rio de Janeiro.
Eu e o NELSON teríamos tudo para ser opositores ferozes.
O NELSON, no chulo linguajar, é um “petralha” assumido. É um teórico marxista imutável. E eu, confesso, sou um “coxinha” incorrigível. Sou um defensor incondicional da livre iniciativa, da liberdade de expressão e da democracia.
Então, partindo-se da lógica política, deveríamos ser opositores políticos implacáveis.
Mas, eis o milagre!!  Muito pelo contrário, somos amigos fraternais, nunca tivemos qualquer discussão política e nos admiramos mutuamente.
Aliás, espantosamente, isso ocorre no nosso grupo de amigos mais chegados. Eu e o MÁRIO BASTOS
                                   

 somos coxinhas e o NELSON LEAL e o WALDYR ARGENTO
                                     
                                    
 são petralhas assumidos.
No entanto, quando nos encontramos nos almoços, nunca discutimos política. Nosso papo se centra em mulheres, piadas, causos, estórias pitorescas, AAFBB, e por aí vai. Tudo acompanhado de boa comida e bebida.
No dia 16.05.2018, fui ao almoço mensal da AAFBB. Segui direto para o Espaço dos Aposentados.
O ambiente estava superlotado. Quase que as cadeiras não foram suficientes para todos.
O NELSON fazia de tudo  para atender a todos da forma mais atenciosa possível. Penso que a ida de tanta gente àquele espaço seja justamente a atenção e o carinho que o NELSON dispensa a todos. Ele se preocupou em levar salgadinhos, cerveja e refrigerantes para os presentes.
Ele é uma pessoa realmente atenciosa.
Um associado me contou, com admiração  que uma associada sofreu um acidente e ele – em um fim de semana – foi visitar a colega no hospital. A aposentada chegou às lágrimas com a atitude carinhosa do NELSON.  
Em 05.05.2018, com o apoio da VIPAR, chefiada pelo companheiro CARLOS FERNANDO (CAFÉ),
                                 
                                   
 NELSON LEAL promoveu uma excursão de ônibus,  de caráter bíblico,  ao PARQUE TERRA SANTA, que se situa no Bairro de JAPUÍBA, no Município de CACHOEIRAS DE MACACÚ – RIO DE JANEIRO.
Examinei a revista que é fornecida aos visitantes do parque.
Algo de maravilhoso. Incrível a grandiosidade do local e a riqueza de obras sacras e de áreas religiosas a serem visitadas e apreciadas.
A instituição conta com amplo apoio logístico e tudo é muito bem organizado. Conta com excelente restaurante, áreas de lazer e descanso, instalações sanitárias de primeira linha e centro de compras.  
Conversei com as colegas LEONAIDE e MARIA APARECIDA SALES DE MELLO, que foram no passeio. MARIA APARECIDA me confessou que aquela visita foi o melhor apoio espiritual que ela encontrou para se recuperar de um processo depressivo em razão do falecimento de seu consorte.
O NELSON LEAL foi tão cuidadoso na preparação do evento que chamou a colaboradora DEISE SILVA CESÁRIO, assistente social da AAFBB e gerontóloga, para prestar apoio às associadas da AAFBB que foram ao passeio.
Todas me confirmaram que não faltarão às próximas excursões promovidas pela AAFBB.
Por tudo isso, a campanha de arregimentação de novos associados promovida pelo NELSON LEAL deve estar dando excelentes resultados para a AAFBB.
Encontrei o simpático JOSÉ ODILON GAMA DA SILVA, Vice-Presidente do CODEL, 
                                   

e não pude deixar de recordar de uma conversa que tivemos dias atrás sobre comidas exóticas. 
Estavam presentes no papo o CARLOS ALBERTO B. SERRA, representante da AAFBB na Paraíba
                               

e sua simpática esposa ADACI. 
O CARLOS falava das comidas típicas na Paraíba e eu abordei a exótica e estranha culinária que experimentei quando visitei a CHINA, e que me fez muito mal.
Aí, meu amigo JOSÉ ODILON falou da saborosa carne de jacaré que já havia provado. 
Não pude me furtar de avisar ao ODILON que a carne de jacaré tem a má fama de ser anti-afrodisíaca.
Notei que o discreto ODILON ficou um tanto desconcertado.
Para desanuviar o impacto negativo da informação, procurei, frustradamente, óbvio, remendar a melança dizendo que, em caso de falha na performance nas lides libidinosas – aquela incômoda situação em que dizemos que “isso nunca me ocorreu antes” – podemos culpar o consumo da carne de jacaré pela ocorrência. Coitado do jacaré: é morto, é comido,  e ainda vai levar a culpa pelos problemas dos outros.
Faltava meia hora para o início do almoço e desci para o 10º andar. A antessala do restaurante já estava cheia. Paguei, entrei no restaurante, e reservei três cadeiras para meus amigos MÁRIO BASTOS,  WALDYR ARGENTO e  NELSON LEAL.
Na mesa principal, estavam  ROBERTO ESCÓSSIA,  NELSON LUIZ,  GILBERTO SANTIAGO,  LORENI DE SENGER,  CARLOS FERNANDES (CAFÉ),  ARI SARMENTO e  CÉLIA LARÍCHIA.
Nunca tinha visto o saguão tão cheio. Todo mundo falava ao mesmo tempo. Era um  bando de gralhas.
A LORENI DE SENGER agradeceu a presença de todos que estavam prestigiando a AAFBB com sua presença, e pediu que o MANCHA apresentasse o cardápio. 
O protesto bem-humorado foi geral. Todo mundo queria a bela FABIANA. Mas o MANCHA deu conta do recado. O cardápio foi de primeira: caldo verde, bacalhau ao Zé do Pipo, arroz de brócolis, pudim/ou mamão e café.
A simpática VIVIANE SCOFANO,
                                 

que é secretária no VIPAR, distribuiu um adesivo   de geladeira com telefones de emergência da AAFBB. Excelente iniciativa da AAFBB. Aliás sugiro que a AAFBB promova a aquisição pelos associados idosos de um tipo de equipamento de alerta que é ligado a um centro de atendimento de emergência - que no caso pode ser a CASSI -  que tem sido de extrema serventia para pessoas idosas que moram sozinhas.
LORENI DE SENGER falou sobre encontros promovidos por entidades para discutir a sustentabilidade da CASSI, abordou consultas jurídicas que estão sendo avaliadas em defesa da CASSI, e falou da formação de um grupo de estudos dentro da AAFBB para discutir a situação da CASSI.
O colega ADOLPHO GONÇALVES NOGUEIRA,
                               
                               
Membro do Conselho Fiscal, tomou a palavra e apresentou alternativas financeiras para promover a sustentabilidade da CASSI.
Por fim, o colega BENTO   tomou a palavra e falou sobre ameaças que podem comprometer a solidariedade na CASSI.
Dado o avançado da hora, os presentes se despediram, e o almoço foi dado por encerrado.
Não poderia deixar de registrar o artigo "O Bom Filho Não Foge à Luta", de 16.05.2018, em que o blogueiro e amigo ARI ZANELLA, que também é Presidente da ANAPLAB,  expressa sua decisão de não abandonar sua linha de atuação dentro da defesa de nossos interesses, a despeito das diversas pressões que vem sofrendo em razão de seus artigos.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB  

domingo, 13 de maio de 2018

TEXTOS DE ISA MUSA DE NORONHA


Caros Companheiros,
Paralelamente à ação coletiva de nossas entidades na defesa da CASSI, que foi o objetivo do encontro promovido pela ANABB em sua sede em Brasília, em 08.05.2018, abordo outro assunto que vem afetando nossos interesses.
Em diversas oportunidades, neste blog, tenho defendido a atuação de companheiros e de entidades diversas, como a FAABB e associações, a exemplo da ANABB, AAFBB e outras, que, diuturnamente, lutam na defesa de nossas causas.
Em razão dessa forma enaltecedora de atuar, já fui acusado de puxa saco, baba-ovo, bajulador, interesseiro,  e por aí seguem os epítetos denegridores, quando não descem a insultos e xingamentos pessoais mais graves que não reproduzo neste blog. 
Se resolvesse escrever um livro e retratar tudo isso de forma mais explícita, muitos dirigentes de entidades se espantariam com os adjetivos dos quais são alvos.  
Até se compreende que muitos companheiros se sintam revoltados com tantas distorções em nossa sociedade, que atingem a todos nós, e que são retratadas diariamente pela mídia, e se encontrem premidos por limitações financeiras que impactam suas vidas e que comprometem uma sobrevivência minimamente digna.
Nessas condições, acusam suas associações de imobilismo e até de compactuarem com tudo isso. Em razão disso, chegam ao extremo de se desligarem das entidades.
A revolta é compreensível, mas os alvos são equivocados.
Os verdadeiros culpados são os sucessivos governos que criaram o mais colossal sistema de corrupção política de nossa história e cujos dirigentes ora são investigados pelas autoridades competentes.
Como exemplos desses saques, citamos a ilegal Resolução 26, que garfou 50% do superávit da PREVI, que nos pertenciam.
Agora somos alvos da Resolução CGPAR 23, que atinge diretamente nossa CASSI.
Por isso, volto a reafirmar que nossas associações e nossas entidades são os nossos verdadeiros baluartes nessas lutas.
Em relação a esse tema, fiquei extremamente sensibilizado com os profundos e objetivos textos, de autoria da Companheira ISA MUSA DE NORONHA, Presidente da FAABB, 
                                  

os quais transcrevo na íntegra, ao final desta nota, que são:
“Associar-se é abdicar-se de vantagens pessoais para sonhar com objetivos maiores.”
“Reflexões sobre Campanhas CASSI e PREVI.”
Li e reli várias vezes os textos de ISA MUSA DE NORONHA.
Utilizando-me figuradamente do coloquial linguajar literário, “eu os degustei como se fossem vinhos de safras raras”.
Espero que os leitores deste blog tenham o mesmo prazer que tive de desfrutar do conteúdo de peças tão oportunas, bem expostas e que atingem nossas vidas de forma tão tocante.
Boa Leitura !!

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

TEXTO
“ASSOCIAR-SE É ABDICAR-SE DE VANTAGENS PESSOAIS PARA SONHAR COM OBJETIVOS MAIORES.”
 “Que vantagem Maria leva” em ser sócia da ANABB, AAFBB, Associações de Aposentados, Sindicatos?
É egoísmo associar-se visando vantagens em ações judiciais, concorrer a prêmios, constituir uma máquina de poder.
Associar-se é abdicar-se de vantagens pessoais para sonhar com objetivos maiores.
Associar-se a uma entidade não pode e não deve ser nunca visando objetivos ou vantagens individuais.
Participar de uma coletividade implica em lutar por objetivos comuns.
O Associativismo é um instrumento vital para que uma comunidade saia do anonimato e passe a ter maior expressão social, política, ambiental e econômica.
É por meio de uma associação que a sociedade se fortalece e tem grandes chances de alcançar sucesso.
O Associativismo é fruto da luta pela sobrevivência e pela melhoria das condições de vida de comunidades. Associação é uma pessoa jurídica, devidamente registrada em cartório e constituída livremente pela união de pessoas.
Essa união acontece para melhoria das condições de vida do grupo e da comunidade.
A participação, a solidariedade, a cooperação em torno de objetivos comuns, têm sido fundamentais para assegurar melhores condições de vida das comunidades. Essa prática, mais do que uma forma de organização, é uma construção e uma conquista social.

Muitas pessoas desconhecem os benefícios de se associar à uma entidade de classe como os sindicatos e as associações, por exemplo.
Algumas dessas pessoas até mesmo já são associadas, mas não tem o devido conhecimento de tudo que a entidade tem para lhe oferecer. Quando acontece alguma conquista em favor da classe, acham bom, mas pouco sabem da jornada que foi percorrida e quem tomou determinadas medidas para conseguir tal benefício.
O associativismo é a forma de se lutar pela democracia, igualdade de direitos, reconhecimento do trabalho. É a forma de união dos povos, das comunidades e das profissões.
As classes se unem e lutam por objetivos que são comuns a elas.
ISA MUSA DE NORONHA
COMENTÁRIOS:
FERNANDO BRANQUINHO: Pau que bate em sindicato bate em associação.
ISA MUSA: Fernando Branquinho, sem dúvida. Há os que pensam que as conquistas trabalhistas são doações de patrões.
ARNALDO ONÇA: Isa Musa de Noronha vejo que aqueles colegas que lutavam por alguma coisa ainda se reúnem, tem seus momentos de alegrias e boas lembranças de suas conquistas.
Por outro lado, aqueles que furavam greve e só ficavam querendo saber qual seria o aumento, hoje são pessoas dispersas, sem reconhecimento e vivem o ostracismo dos cínicos.
Não reconhecer a importância dos sindicatos e associações é tão errado quanto não reconhecer que eles também erraram em algumas coisas.
Entretanto, no geral, nós vivemos com suas conquistas e não o contrário.
ISA MUSA: Caro Arnaldo Onça, sim. Associações, Sindicatos falham. Afinal, são geridos por pessoas e pessoas falham.  Se até a Igreja Católica falha (não ela, mas falham alguns de seus padres, bispos, e até o Papa). Contudo, é o que temos, não é?
FERNANDO BRANQUINHO: Diretorias de entidades podem ser mudadas em eleições democráticas. Isso é diferente do discurso de acabar com as entidades, sonho dourado dos exploradores.
ISA MUSA: Os que pregam a destruição de entidades querem, na verdade, que algumas acabem para que  eles mesmos possam fundar outra. Já vimos isso no passado.
NÁRCIO DE SOUZA: Isa, parabéns pelo texto.
Precisamos falar mais de associativismo em uma sociedade que valoriza demais o individualismo e a competição.
Precisamos falar mais da NOSSA história de associativismo no Banco do Brasil.
Somos trabalhadoras e trabalhadores pioneiros em construções coletivas que extrapolaram inclusive o Banco, gerando inúmeros benefícios para toda a sociedade.
Forte abraço!
SANDRA MIRANDA: O resgate do associativismo e da importância da luta coletiva é, neste como em outros momentos da nossa vida, fundamental para defender direitos dos trabalhadores e aposentados do BB, como também para defender nossas Caixas de Assistência e o próprio Banco do Brasil.
Há muita luta no horizonte.
JOÃO CARLOS LAGO NETO: Nas recentes eleições na CASSI e na PREVI, por diversas vezes, manifestei-me contra a demonização praticada por muitos e de maneira indiscriminada contra sindicalistas, políticos e dirigentes de Associações. Esqueciam-se os demonizadores que as grandes conquistas sociais, em todos os rincões do planeta, tiveram a importante participação de sindicalistas e de políticos.  O mau comportamento de alguns ou de muitos deles não deve ser confundido com a importância de SINDICATOS e de PARTIDOS.
__._,_.___
TEXTO
“REFLEXÕES SOBRE CAMPANHAS CASSI PREVI”
Percebe-se um acirramento dos ânimos em nosso processo eleitoral PREVI, semelhante ao que já ocorreu na campanha CASSI.
É importante lembrar que não deveremos nunca nos colocar na posição de “nós contra eles”, sejam quais forem esses “nós”, ou “eles”. 

Nossas Caixas são os últimos sustentáculos da proteção social que os trabalhadores do BB construíram ao longo dos anos, com muito trabalho, muitas lutas individuais e coletivas.
Temos perdido muito. O Banco do Brasil há muito deixou de ser aquilo que chamávamos de “Casa”.
Em um mercado financeiro cada vez mais competitivo, sucessivos governos empreenderam um processo de desmonte de nosso Banco do Brasil e os riscos só aumentam, seja qual for o Governo de plantão.
Nossas Caixas precisam de todos nós, vença quem vencer, precisaremos estar unidos e desprovidos de revanchismos e polarizações. 

Serenidade antes de tudo, as lutas não terminam ao fim das eleições.

ISA MUSA DE NORONHA

P.S: Lembro que é importante que os internautas acessem na internet, o blog "www.adairosembak.blogspot.com", para que possam visualizar as fotos apostas nos artigos. O artigo anterior, por exemplo, contou com 22 fotos.
Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK

quarta-feira, 9 de maio de 2018

ANABB, AAFBB e FAABB em FOCO - 10.05.2018


Caros Companheiros,

QUAL  O  FUTURO  QUE  QUEREMOS  PARA A NOSSA CASSI?
Em 08.05.2018, reuniram-se na Sede da ANABB em Brasília DF, dirigentes e ex-dirigentes da CASSI, representantes do BB, das associações ANABB e AAFBB, da FAABB, dirigentes da CONTEC e CONTRAF/CUT, para discutir os rumos a serem tomados em razão das dificuldades a serem enfrentadas para a  sustentabilidade da CASSI, ainda mais depois da implantação da Resolução CGPAR 23, de 18.01.2018, que veio impactar ainda mais o quadro deficitário em que já se encontrava nossa Caixa de Assistência.
Parabenizamos essa iniciativa da ANABB que contou com os dirigentes mais representativos   de nossas entidades e associações.
É com encontros da magnitude como esse promovido pela ANABB, que congregou os mais importantes órgãos de nossa área, que chegaremos às melhores alternativas para a adequação de nossa CASSI aos diversos desafios que lhe são postos à frente.
Adiante reproduzo texto sobre essa importante reunião na ANABB, de 08.05.2018, que extraímos do site da associação.
Boa Leitura !!
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

TEXTO SOBRE ENCONTRO DE 08.05.2018, NA ANABB,  PARA DEBATER A SUSTENTABILIDADE DA CASSI.
Dirigentes e ex-dirigentes da CASSI, representantes do BB e de entidades do funcionalismo se reuniram na sede da ANABB, em 08.05.2018, para tratar do futuro da CASSI.
A ANABB promoveu, nesta terça-feira (8/5), em Brasília, uma reunião para tratar sobre o futuro da CASSI. 
Participaram da reunião ex-presidentes, ex-diretores e diretores atuais da CASSI, além de representantes de entidades do funcionalismo e dirigentes do BANCO DO BRASIL.
O objetivo do encontro foi reunir pessoas de notório saber, que têm expertise sobre CASSI, para analisar os impactos da Proposta feita pelo BANCO DO BRASIL, bem como alinhar posicionamentos que serão discutidos com o BB.
“Conseguimos reunir um grupo importante e histórico na ANABB.
Para essa reunião, tivemos a participação de 6 ex-presidentes e 6 ex-diretores da CASSI, e vários colegas que contribuíram para a construção de uma entidade que é referência em Saúde que é a nossa CASSI”, disse o  Presidente da ANABB, REINALDO FUJIMOTO.                         

Entre os convidados estavam os ex-presidentes da CASSI, ANTÔNIO SÉRGIO RIEDE,
  CARLOS CÉLIO DE ANDRADE SANTOS, CARLOS EDUARDO LEAL NERI, HAYTON JUREMA DA  ROCHA, 
JOÃO ALFREDO LEITE DE MIRANDA
e   SÉRGIO IUNES; os ex-diretores da CASSI, CARLOS EMÍLIO FLECH, CLÁUDIO GARCIA MUNHOZ, DOUGLAS SCORTEGAGNA, GERALDO ABC, GRAÇA MACHADO e JOSÉ ANTÔNIO DINIZ DE OLIVEIRA; além dos atuais diretores da Caixa de Assistência HUMBERTO ALMEIDA  e LUIZ SATORU, recém eleito; o ex-gerente executivo da CASSI JOB SILVA JUNIOR; os representantes do BB, EMERSON LUIS ZANIN, JOÃO BATISTA GIMENEZ GOMES e PAULO CÉSAR NETO; a ex-presidente da AAFBB CÉLIA LARÍCHIA e a atual presidente LORENI DE SENGER; a presidente da FAABB,  ISA MUSA DE NORONHA; o diretor da CONTEC     GILBERTO VIEIRA; o representante da CONTRAF/CUT WAGNER NASCIMENTO; além dos membros da diretoria da ANABB REINALDO FUJIMOTO, HAROLDO DO ROSÁRIO VIEIRA, JOÃO BOTELHO, e VALMIR  CANABARRO, representante do GAT Saúde/ANABB.

O presidente da ANABB, REINALDO FUJIMOTO, abriu a reunião mostrando o empenho e esforço da Associação em buscar alternativas para a CASSI.
Em seguida, houve exposição, pelo BANCO DO BRASIL, das propostas apresentadas recentemente em mesa de negociação.
De acordo com JOÃO BATISTA JIMENEZ GOMES, a CASSI ainda passa por sérios problemas e sofre até mesmo risco de intervenção pela ANS.
O representante do Banco esclareceu dúvidas dos presentes, e reforçou que a proposta a ser apresentada para os associados, contemplará as contribuições das entidades representativas.
“Para todos, inclusive para o Banco, é importante preservarmos a CASSI.
Já efetuamos a segunda parcela da contribuição patronal, relativo ao 13º salário, para evitar uma possível intervenção pela ANS”, destacou JOÃO BATISTA GIMENEZ GOMES, representante do BANCO DO BRASIL.

Ainda pela manhã, os representantes do BANCO DO BRASIL se retiraram da reunião para que o grupo pudesse dar prosseguimento aos debates.

No período da tarde, os participantes debateram sugestões e propostas de encaminhamento.
O grupo levou em consideração que é necessário construir uma proposta completa para a sustentabilidade da CASSI, e não apenas apresentar uma contraproposta sobre o que já foi feito pelo BANCO DO BRASIL.
A ideia é construir uma proposta viável, plausível, aceitável, que leve em consideração a realidade dos associados e da CASSI.

Houve consenso entre os participantes de que nada será feito a “toque de caixa”.
Foi criado um grupo que debaterá os pontos que merecem atenção com relação ao futuro da CASSI.
O objetivo é elaborar um documento que contemple sugestões que não impactem negativamente na vida das pessoas que dependem da CASSI.

A ANABB coordenará as discussões e dará informações aos associados tão logo tenha novidades, a fim de deixar todos os interessados a par das discussões que ocorrerem sobre a atual situação da CASSI.


VIDE ABAIXO FOTOS DO EVENTO
                              

























terça-feira, 8 de maio de 2018

VISÕES OBJETIVAS SOBRE A CASSI


Caros Companheiros,

Justamente quando enfrentamos novos desafios em relação à sustentabilidade da CASSI, como a Resolução CGPAR 23, que só veio a agravar um quadro de déficit já existente dentro de nossa Caixa de Assistência, surgem manifestações oportunistas sobre a situação da CASSI.
Sim, são opiniões oportunistas ou meros pitacos de quem efetivamente não está envolvido na luta pelo efetivo saneamento dos problemas causadores da insustentabilidade da CASSI.
Por trás dessas críticas  descabidas, está a ânsia desmedida pelo poder.
Com isso conseguem despertar dúvidas, desconfianças e comentários negativos de desinformados, descontentes e atingidos pela situação calamitosa em que se encontra a CASSI.
Repete-se a fábula do burro, da criança e do idoso. Ou seja, tudo que, mesmo de bom, certo, e que seja feito em benefício dos usuários, é alvo de escárnio e depreciação.
Cabe aos próprios usuários da CASSI fazer o julgamento desse ignóbil processo que tenta destruir e desqualificar todo o monumental trabalho desenvolvido por companheiros honestos, qualificados, dedicados, e cuja única motivação é a prestação de bons serviços para o bem-estar dos associados da CASSI e de seus familiares.
Para tanto, é fundamental que os associados da CASSI leiam, se informem e se aprofundem sobre o que ocorre dentro de sua Caixa de Assistência, para que não sejam vítimas de falsos cantos de Ulisses que somente prejudicarão o atual atendimento aos usuários e comprometerão ainda mais o processo de sustentabilidade da CASSI.
Adiante, expresso a opinião abalizada e honesta de dois representantes de nosso meio sobre o atual momento e as situações pelas quais passamos em relação à CASSI.
Uma é o depoimento de DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI do Rio de Janeiro.
Outra é a manifestação do médico TEÓFILO JOSÉ que faz uma apreciação sobre a CASSI; acrescento dois comentários sobre sua opinião.
À Vossa Apreciação.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

Depoimento de DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro:

“PORQUE VOTAR SIM NA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DA CASSI”.
Colegas, muito se tem falado a respeito da aprovação ou não do relatório da CASSI.
A decisão é simples.  Basta você parar alguns poucos minutos e ler o relatório.
Vai se deparar com toda a real situação financeira que a Caixa de Assistência vem apresentando nos últimos exercícios.
O relatório descreve exatamente a difícil situação pela qual passa a nossa CASSI, sem inventar, sem escamotear e claramente mostrando que a atual forma de custeio não atende mais às atuais necessidades da sustentabilidade da CASSI.
Certamente, se o relatório não for aprovado, toda a Diretoria será destituída e a ANS promoverá intervenção.
A quem interessa isso? A NINGUÉM.
O relatório registrou fielmente as condições em que se encontra a CASSI de tal forma que, por razões desconhecidas, mesmo aqueles que gostariam de ver o plano acabar, não podem contestar os “déficits” ali registrados.
Já que o relatado está correto, devemos aprovar e aí sim, estudar e começar a discutir qual o melhor caminho para restituir o equilíbrio e, se possível, a sustentabilidade.
POR ISSO VOTEI SIM E RECOMENDO O VOTO SIM !!

DOUGLAS LEONARDO GOMES


MANIFESTAÇÃO do Médico TEÓFILO JOSÉ
RELATÓRIO CASSI E O QUE PENSAR PARA AMANHÃ.
Não entendo nada de contabilidade.
Sou médico. Mas dei uma olhada no Relatório CASSI.
Pelo que entendi a CASSI recebeu em 2017 R$ 4.329.925.000,00 para dar assistência a 998.229 beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$ 4.337,61 por beneficiário. Teve prejuízo de R$ 206.000.000,00.
Seguindo o bom conselho de sempre ter como referência os melhores fui ver o Relatório da Bradesco Saúde. A Bradesco arrecadou em 2017 R$ 20.549.000.000,00 para 3.700.000 de beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$ 5.553,78 por beneficiário. Teve um lucro de R$ 468.527.000,00.
Fiz uma conta invertida.
Se a Bradesco cobrasse de seus beneficiários o valor que a CASSI cobra dos seus eles obteriam uma receita de R$ 16.049.145.536,75.
De lucro provavelmente passariam a um grande prejuízo.
Já a CASSI se cobrasse o valor do Bradesco arrecadaria R$ 5.543.948.032,70 e de prejuízo passaria a ter reserva.
Não vi, mas seria o caso de ver também o gasto assistencial por beneficiário das duas.
Desconfio que o da Cassi é maior.
A diferença então é que a CASSI recebe menos e gasta mais.
Recebe menos, pois a contribuição é insuficiente e gasta mais, pois oferece mais benefícios que a Bradesco e que todas as outras operadoras do mercado.
A gestão pode e deve melhorar, mas não é ela o problema.
Se quem entende de Relatórios mostrar que estou errado, aceito sem nenhum constrangimento e publico aqui.

OBS: É UMA ANÁLISE MUITO SIMPLÓRIA, MAS PENSO QUE AJUDA A ENTENDER UM POUCO AS NOSSAS DIFICULDADES.
ANÁLISE DE TEÓFILO JOSÉ, ATRAVÉS DO MSU, EM 07/05/2018

ALGUNS COMENTÁRIOS:

MARIZE ARAÚJO: Sem contar o envelhecimento/longevidade dos usuários, o que demanda um aumento nos custos. E a CASSI oferece uma série de benefícios que os demais planos do mercado não têm.
Além disso, muitos custos aumentaram.
Em muitos casos já não se paga somente o valor da consulta e sim alguns procedimentos feitos pelo profissional de saúde (cardiologista, ginecologista, oftalmologista, etc).
A arrecadação da CASSI não acompanhou essa evolução dos custos. Nossos salários reajustaram este ano em torno de 2% e os custos em quanto?
Os demais planos reajustam contribuições acima de 12%.
Enfim, a gente deve deixar a politicagem de lado e ser mais consciente, afinal de contas trabalhamos para uma instituição financeira e muitas análises aprendemos lá, não é?
RUBENS BACHMANN: acabem com as Clinicassi. Reduz alugueres, remuneração de funcionários, encargos sociais, luz, água, lixo, etc, etc, etc.
Existe Clinibradesco? A Bradesco tem médicos próprios? Funcionários? Clínicas alugadas? Encargos Sociais? Etc, etc, etc? Nos bons tempos bastava um ou dois funcionários do Banco para encaminhar todos os atendimentos de quem tinha problemas de saúde. E a orientação era para não criar outro complicando o atendimento.