quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AAFBB em FOCO - 21.12.2017

Caros Amigos,

Ontem foi o dia do almoço mensal na AAFBB. O último almoço do ano de 2017.
Por motivos peculiares foi o melhor evento na associação ao qual tive o prazer de comparecer.
Foram noticiados e ressaltados, entre outros temas, a luta sem quartel na defesa de nossa CASSI, os dados positivos em relação à PREVI e as alterações em relação ao novo quadro administrativo da AAFBB para o quadriênio 2018/2021.
Mas tive a oportunidade de, pela primeira vez, enxergar a AAFBB com outros olhos.
Passei a ver  a AAFBB não como uma mera associação de pensionistas e funcionários da ativa e aposentados do BB, mas como um segundo lar, um lugar acolhedor e caloroso onde companheiros irmanados por objetivos comuns, se confraternizam e encontram apoio, amizade, conforto,  ajuda e solidariedade para a solução de seus problemas.
Cheguei mais cedo e fui à sala dos aposentados no 11º andar.
Como o almoço ainda demoraria, procurei me atualizar diretamente com os aposentados sobre a ajuda prestada pela AAFBB em suas diversas áreas e o serviço de assistência jurídica sob o comando do Escritório de Advocacia HUGO JERKE.
Como tenho este blog procuro estar sempre a par de tudo que ocorre em nosso meio.
Da mesma forma como em outras oportunidades, constatei que os associados que frequentam a AAFBB estão plenamente satisfeitos com a assistência especializada prestada pelas diversas áreas da associação e com a assistência jurídica do Escritório HUGO JERKE.
Eu próprio já fui muito bem orientado pelos causídicos do Escritório HUGO JERKE em relação a dúvidas jurídicas em várias áreas. Em particular, destaco o papel da Advogada AMYNE JERKE, que me deu informações extremamente valiosas e precisas em relação a vários desafios de ordem jurídica que enfrentei.
Não poderia deixar de citar, entre tantos outros, a atuação dinâmica e eficiente da querida companheira REGINA MARÇAL DE CARVALHO SEIXAS, Vice-Coordenadora do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro.
Então, ressalto o papel das companheiras e amigas que estão sempre a postos para nos ajudar, que são LORENI DE SENGER, AMYNE JERKE e REGINA MARÇAL DE CARVALHO SEIXAS, que poderíamos chamar, figuradamente, de nossas “TRÊS MOSQUETEIRAS”.
Ouço constantemente, na sala dos aposentados, estórias tocantes de companheiros que se encontravam em situações profundamente aflitivas e foram socorridos de forma rápida e eficiente por colegas da AAFBB.
Por essa razão, não entendo e não aceito críticas à atuação das associações por parte de outros colegas que, por uma razão ou outra, não tiveram sucesso nos seus pleitos, ou que não entendem as lutas e os obstáculos que são interpostos na luta das associações na defesa dos interesses de seus associados.
Alguns, apoiados nessas falsas premissas, chegaram ao extremo de se desligarem de suas associações.
Mas, volto a repetir, apesar da diversidade de óbices, que muitas vezes impedem o sucesso de causas de muitos associados, as associações comumente conseguem contornar essas barreiras para prestar, com pleno sucesso, o melhor atendimento aos associados.
Essas considerações se estendem não só à AAFBB e à ANABB, mas também às demais associações ao redor do país.
Fui até o CODEL e nunca o vi tão movimentado como ontem.
A SONINHA trabalhava sem parar. Com as eleições na associação ela tinha de expedir vários  comunicados  às coirmãs e aos conselheiros em todo o país, tinha de atender telefonemas, mensagens por e-mail, recados e pedidos,  os mais variados, de todos os estados, e dar atendimento pessoal a inúmeros companheiros que compareciam pessoalmente ao CODEL para o esclarecimento de dúvidas.
O MÁRIO BASTOS e o NELSON LEAL estavam atarefadíssimos revendo textos, conferindo dados e fazendo correções de toda ordem em atas e relatórios.
A trabalheira era tanta que esquecemos do horário do almoço.
Quando chegamos ao 10º andar, o salão estava lotado e tivemos de nos separar. Era tanta gente que tiveram de improvisar uma outra mesa atrás da mesa principal.
Por sorte, consegui um lugar em frente do NELSON LUIS DE OLIVEIRA, que foi nomeado para o cargo de Vice-Presidente de Administração-VIPAD, no CADMI – Conselho Administrativo.  Ao lado dele estava sua amada, a bela SANDRA TRIPOLI.
Essa foi a oportunidade que tive de conversar mais reservadamente com o NELSON e a SANDRA.
E confesso que fiquei embevecido com o relato da consagração de uma maravilhosa história de amor de longa data.
Em respeito à privacidade, ao profundo amor, carinho e felicidade que unem esse   casal, não vou me permitir descrever detalhes do caminho para a realização afetiva e amorosa dessas pessoas tão especiais. Que Deus os mantenha assim!!
O CARLOS FERNANDO (CAFÉ) abriu o evento e passou a palavra ao JOSÉ ODILON que fez um breve relato de sua atuação na AAFBB, da qual passou a fazer parte logo após sua aposentadoria no BB. Falou de suas viagens por vários estados do Brasil e de seu empenho em continuar colaborando com toda a sua energia e dedicação para o bem da AAFBB e de seus associados, agora atuando no CODEL junto à CÉLIA LARÍCHIA.
Por motivos de ordem pessoal CÉLIA LARÍCHIA e ARI SARMENTO não compareceram ao evento.
A bonita e charmosa nutricionista FABIANA, chamada ao ambiente pelo CAFÉ e pelo ISAIAS (MANCHA), fez o anúncio do cardápio. Mal consegui ouvir as palavras de FABIANA tal a exaltação da rapaziada.
O almoço teve como entrada salada de palmito fatiado com creme, o prato principal, bacalhau gratinado (estava divino), sobremesa, pudim de leite ou abacaxi. Tudo regado com refrigerantes e vinhos branco e tinto.
O GILBERTO SANTIAGO estava perto de minha mesa acompanhado de seu irmão MARCOS ANTÔNIO SANTIAGO, Doutor em Física Nuclear pela Universidade de Innsbruck, na Áustria. Pessoa afável, alegre, simples, e um cientista internacionalmente renomado. O escritor e poeta CÉSAR, que doou um exemplar de seu último livro para a biblioteca da AAFBB também era outro convidado do GILBERTO SANTIAGO.
A LORENI DE SENGER tomou a palavra e falou inicialmente das importantes mudanças operadas no quadro administrativo da AAFBB com as últimas eleições.
LORENI discorreu sobre a forma atropelada e autoritária, como o Governo, através do órgão de pomposo e longo nome, CGPAR-Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União, pretende interferir nos planos de saúde das empresas estatais.
Falou da Audiência Pública promovida em 30.11.2017, em Brasília, liderada pela Deputada ERIKA KOKAY (PT/MG), para debater as propostas de mudanças na legislação dos planos de saúde na modalidade de autogestão, em que o representante governamental, em lugar de propor trazer aos assistidos do SUS o mesmo nível de assistência à saúde, prestado aos associados dos planos de saúde de autogestão, ao invés disso, com suas propostas leoninas, sugeriu rebaixar a assistência desses planos de autogestão ao nível do péssimo atendimento prestado pelo SUS.
Por fim, LORENI DE SENGER agradeceu o apoio de todos pela sua consagração como nova presidente da AAFBB ao tempo que prometeu lutar com todas suas forças para o bem dos associados.
Como palestrantes, primeiramente discursou o BENTO, que propôs mudanças na AAFBB.
Logo após se manifestou o ADOLPHO NOGUEIRA, que parabenizou a todos pelos bons resultados financeiros da PREVI, que afastou qualquer temor de que os associados fossem obrigados a cobrir eventuais déficits, como vai ocorrer com outras EFPCs.
Por último, falou o GILBERTO SANTIAGO, que elogiou o sistema de votação adotado na AAFBB, que garante a lisura e o aspecto democrático das eleições na entidade.
Após os discursos,  CAFÉ deu por encerrado o evento.
Este blog estará em suspenso por alguns dias em razão de viagem deste blogueiro.

Desejo a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A HORA E A VEZ DAS MULHERES

Caros Companheiros,

Estou muito feliz com a solenidade da qual tive a honra de participar na AAFBB, no dia 11.12.2017, que deu posse aos novos membros do CODEL, eleitos na AGO do dia 07.11.2017  e que elegeu, por unanimidade, a Mesa Diretora do mesmo conselho (Presidente, Vice-Presidente, e dois Secretários com mandato de quatro anos), e a considerar empossada a partir de 01.01.2018.
Na mesma oportunidade, foi considerado empossado, também a partir de 01.01.2018, com mandato de quatro anos, o novo CADMI (Presidente e quatro Vice-Presidentes).
O companheiro GILBERTO SANTIAGO, em exercício na Presidência do CODEL até 31.12.2017, que liderou a solenidade, chefiará o CONFI (Presidente, Secretário e Membro do Conselho).
A despeito da imensa admiração e respeito que tenho pelo GILBERTO SANTIAGO, que já foi foco de diversos artigos neste blog, vou me ater às líderes que foram eleitas para o CADMI e para o CODEL, que são, respectivamente, LORENI DE SENGER e CÉLIA LARÍCHIA.
Existe uma máxima que diz:
“O homem se realiza pelo poder e a mulher se realiza pelo amor”.
Nada mais verdadeiro e nada mais necessário para os momentos turbulentos que vivemos.
O que mais precisamos no alto nível de discussões na defesa de nossos interesses é o poder de convencimento pelo carisma pessoal, habilidade e envolvimento por gestos calculados, pela escolha precisa das palavras, pela racionalidade do raciocínio, e por muita diplomacia e sangue frio.
Quem melhor para atuar nesse delicado e sofisticado campo de guerra com essas armas? As mulheres.
Pela escolha de minhas palavras já dá para entender que uma mulher nunca usaria as palavras “campo de guerra” e “armas”.
Muito certamente, se utilizaria dos termos “campo para entendimentos, conciliação e solidariedade”. Mas nunca os termos “campo de guerra” e “armas”.
LORENI DE SENGER e CÉLIA LARÍCHIA são duas mulheres admiráveis e cada uma, dentro de seu estilo, são as dirigentes que escolhemos para nos representar nesse “campo de entendimentos, conciliação e solidariedade”.
LORENI DE SENGER, que também é Conselheira Deliberativa eleita da CASSI, é uma executiva por excelência. Firme, atuante, hábil, negociante objetiva e centrada na consecução dos objetivos que atendam aos interesses dos funcionários da ativa do BB, dos aposentados e pensionistas.
CÉLIA LARÍCHIA também é uma executiva determinada e experiente. Disciplinada, afável, diplomática e dotada de um magnetismo pessoal que cativa a todos, sempre foi enaltecida por este blogueiro pelo seu estilo simpático e amigável que conquista a todos.
LORENI DE SENGER e CÉLIA LARÍCHIA são muito amigas e comungam dos mesmos objetivos de fortalecimento e engrandecimento da AAFBB.
Assim, podemos ter absoluta certeza que as escolhas para a nossa associação foram as melhores possíveis.
Sempre faço questão de exaltar o lado positivo das pessoas.
Levanto essa questão em razão de, por diversas vezes, ter sido acusado de “puxa-saco” e “interesseiro”.
Não enxergo qualquer sentido nem qualquer finalidade em criticar ou citar aspectos negativos de quem quer que seja. Para que criar inimigos e desafetos?
Parto da premissa de que todos somos humanos, portanto falíveis. Mas creio na grandeza de nossa   essência espiritual e penso que nossas realizações pessoais superam de muito eventuais pontos fracos ou falhas em nossas vidas.
Portanto, não entendo nem aceito acusações de que esteja “puxando o saco de quem quer que seja.”
Nesta altura da vida minha maior ambição não é ter mais dinheiro ou poder. Ganho o suficiente para desfrutar de uma existência modesta, mas feliz.
Tenho sim, a necessidade e o prazer de fazer cada vez mais amigos.
“Fazer amigos e influenciar pessoas”, o título do best-seller de Dale Carnegie, é o sentido atual  que procuro imprimir à minha  vida.
Portanto, em minhas notas, continuarei a exaltar   os momentos divertidos e agradáveis que desfruto com meus amigos na AAFBB.
E não deixarei de exaltar a inteligência, o preparo cultural   e a experiência de vida de todos. 
Especialmente em relação às mulheres, que me perdoem seus companheiros, mas não pouparei elogios à beleza, à postura e elegância,  ao senso de humor,  e  altivez espiritual de todas.
Nessa solenidade de posse do novo corpo administrativo da AAFBB, não posso deixar de destacar a beleza e a elegância de CÉLIA LARÍCHIA, que trajava um conjunto verde escuro com florais negros (CÉLIA, desta vez acertei na cor?) e LORENI DE SENGER, que exibia um belo casaco negro sobre um vestido cinza brilhante.
Outra pessoa cativante e sempre risonha é a REGINA MARÇAL DE CARVALHO SEIXAS, que trajava um bonito vestido branco com floreado vermelho.
As mulheres sempre capricham no vestuário. Os homens não têm o mesmo apuro.
Eu não segui meu instinto e deixei de comprar um blazer para a solenidade por sugestão do NELSON LEAL. Esse NELSON me prega cada uma...
Enquanto a ata não ficava pronta, o GILBERTO SANTIAGO abriu um espaço de tempo para quem quisesse falar. Pensei que o primeiro a discursar fosse o BENTO, mas, para minha absoluta surpresa, ele não falou.
Quem tomou a palavra foi o MÁRIO FERNANDO ENGELKE. Simplesmente brilhante. Falou da grandeza e do papel da AAFBB na defesa de nossos interesses. Comungo inteiramente com a posição do MÁRIO FERNANDO ENGELKE. Ele foi muito incisivo ao elogiar os componentes da nova administração. A MARIA TEREZA DE SOUZA SILVA, sua esposa, que estava sentada na fila atrás de mim, e trajava um elegante conjunto branco, ficou maravilhada com o discurso do marido.
Um outro companheiro que falou muito bem, apresentando razões que justificavam a existência da AAFBB para enfrentar os momentos ameaçadores que vivemos, foi o RINALDO TENÓRIO, representante da AAFBB em Recife (PE).
Logo no início da solenidade, sentei ao lado do DOUGLAS LEONARDO GOMES. Conversamos um bocado sobre a situação difícil pela qual passa a CASSI. Concordamos na adoção de várias medidas que prefiro não explicitar aqui.
Para um bom entendedor, a realidade bate às nossas portas.
Depois o DOUGLAS foi sentar com a REGINA MARÇAL DE CARVALHO SEIXAS. São grandes amigos.
O CAFÉ (CARLOS FERNANDO) sentou ao meu lado. O homem estava numa elegância ímpar,  um verdadeiro galã. Parecia um dançarino de tango em Buenos Aires.
Depois conversei com o NELSON LUIZ DE OLIVEIRA e o parabenizei pela nova posição no CADMI. Gosto de conversar com o NELSON. É uma pessoa agradável e espirituosa.
Encontrei rapidamente o JULINHO ALT. Sempre alegre e de paz com a vida.
Ao fim da solenidade, fomos para outra sala para os comes e bebes. E tive o prazer de dar um abração no meu amigo ODALI DIAS CARDOSO.
Estou para ir na AABB tomar um vinho com ele.
Amigo ODALI, qualquer hora apareço por lá!!
Conheci o WALDENOR MOREIRA BORGES FILHO, o representante da AAFBB em São Paulo. WALDENOR, quando for em São Paulo, eu o procurarei.
De passagem, dei um abraço no JOSÉ ODILON GAMA DA SILVA. Pessoa discreta e formal. Ele sairá do CADMI e irá para o CODEL. Vai continuar convivendo com a CÉLIA LARÍCHIA. É um felizardo.
Encontrei o ARI SARMENTO. Do jeito que eu e o ARI estamos, vou promover um campeonato de barrigas e garanto que vou ser um páreo duro para o ARI SARMENTO.
Também falei com o NOÉ FERNANDES e o ERNESTO PAMPLONA. Papo rápido pois estava indo  embora.
No elevador encontro o HUGO JERKE e, agradeço a paciência de todos no elevador, quando o HUGO JERKE saiu, e eu vi a AMYNE JERKE. Pedi um momento ao ascensorista e a todos no elevador para abraçar a simpática e risonha AMYNE. Se a AMYNE continuar trabalhando como trabalha, pelo tamanho da barriga, o futuro MIGUEL JERKE, vai nascer em uma mesa do departamento jurídico. Imagino a cena: toda a mulherada da AAFBB descendo para ajudar no parto e ver o bebê.
AMYNE, vai para casa!!!
Desci e fui esperar minha mulher. Estava cansado e com as pernas doendo. Tinham me nomeado   o Papai Noel na noite anterior no condomínio. Tive de dar presentes e tirar fotos com cerca de 300 crianças. Mas foi uma noite feliz. Já me nomearam Papai Noel para o ano que vem.
Se não citei alguém, desculpem-me. Isto não é mais um artigo; parece um testamento.
Deixo uma mensagem para os colegas que, com justa razão, encontram-se desencantados com os caminhos que o BB, a PREVI e a CASSI estão tomando.
Não somos só nós que estamos nessa situação. É o país todo.
Estamos passando por uma revolução. Um novo mundo está nascendo.
Estas são as dores do parto.
Vivam intensamente este momento.
Voltem às associações, agreguem-se aos companheiros e vamos partir para a discussão de soluções para os momentos que vivemos.
Já resolvi muita coisa na minha vida com o apoio profissional e social de amigos que conheci na AAFBB.
Fiz e ainda faço novos amigos.
Encontrei pessoas com as quais trabalhei há 30 anos atrás.
Foi e continua sendo um prazer extraordinário!!
Isso é vida!!!

Grande abraço em todos,

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB  

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE DE AUTOGESTÃO

Companheiros,

Em 30.11.2017, realizou-se em Brasília (DF), a importantíssima Audiência Pública promovida pelos Deputados ERIKA KOKAY (PT/DF) e LEONARDO MONTEIRO (PT/MG), para debater “as propostas de mudanças na legislação dos planos de saúde na modalidade de autogestão”.
É importante que todos os companheiros procurem se inteirar sobre esse vital assunto que atingirá diretamente a vida de todos nós e de nossos familiares.
Transcreverei ao final deste artigo, o texto sobre essa audiência extraída do site da ANABB.
Meu propósito com este artigo é apenas dar uma pincelada sobre pontuais aspectos desse importante encontro.  É impraticável fazer a transcrição completa de toda a audiência dada a extensão do evento.
Recomendo aos internautas que acessem na internet o site abaixo, da Câmara dos Deputados, em que se poderá acessar   as filmagens de toda a audiência e de todos os representantes que se apresentaram na defesa de suas categorias:

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ctasp/reunioes/videoArquivo?codSessao=71683&codReuniao=50334#videoTitulo

Os dirigentes sindicais, de associações, e de outras entidades representativas de trabalhadores que se apresentaram, manifestaram um aguerrido posicionamento na defesa dos mais caros e legítimos interesses dos associados dos planos de saúde de autogestão de suas categorias.
O simpósio que contou com mais de 60 pessoas,  foi aberto pela Deputada ERIKA KOKAY (PT/DF) que fez uma análise das ameaças que se abatem sobre os planos de saúde na modalidade de autogestão nas empresas estatais, com as propostas de mudança na legislação feitas pela CGPAR-Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União.
Ela propôs implementar uma discussão específica para os planos de autogestão, que não podem seguir a legislação dos planos de empresas de mercado que têm o objetivo de lucro.
Em seguida, a ilustre parlamentar passou a palavra ao Sr. FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.  
Foi absolutamente chocante a deturpação de números e fatos e a não consideração  de características básicas dos planos de saúde de autogestão de empresas estatais,  na vã tentativa do representante governamental, FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES,   do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, de justificar a  implantação de forma arbitrária, açodada, sem o adequado planejamento, e unilateralmente, pelo CGPAR-Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União, de modificações absurdas que irão desestruturar e até inviabilizar a existência de muitos   dos atuais planos de saúde de autogestão  existentes no país.
As contestações de representantes de várias categorias trabalhistas presentes àquele encontro, chegaram a ser exaltadas e emotivas, tal o nível de revolta que atingiu todos.
A própria Deputada ERIKA KOKAY (PT/DF), declarou-se pasma e amedrontada com o que estava ouvindo e que implicava em um projeto impiedoso  de desmonte atropelado e sem o adequado planejamento, de um sistema bem-sucedido de assistência à saúde no âmbito das empresas estatais, com o intuito de preparar tais empresas para a privatização.
ERIKA KOKAY falou do drama na área da saúde, que é o atual sucateamento e o desmonte proposital do SUS.
Por fim, perguntou se o intuito do Governo era jogar os associados dos Planos de Saúde de Autogestão das Estatais no sistema falido do SUS.
Procurarei focar meus comentários nas manifestações dos representantes   dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, mas também me referirei a oradores de outras categorias pelo impacto de suas exposições.
A AAFBB estava representada por CÉLIA LARÍCHIA, Presidente do CADMI, e LORENI DE SENGER, Vice-Presidente do CODEL - Conselho Deliberativo e Conselheira Deliberativa da CASSI.
A ANABB, se fez presente por REINALDO FUJIMOTO, Presidente da Associação, WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA, Presidente do Conselho Fiscal da ANABB, JOÃO BOTELHO, Vice-Presidente de Relações Institucionais, HAROLDO DO ROSÁRIO VIEIRA, Vice-Presidente de Relações Funcionais, FERNANDO AMARAL, GILBERTO ANTÔNIO VIEIRA e CÉLIA LARÍCHIA, do Conselho Deliberativo e JOSÉ AUGUSTO CORDEIRO, diretor regional da ANABB no DF.
O encontro também teve a participação de representantes dos planos de saúde dos Correios, da Caixa Econômica Federal, do Sindicato dos Bancários, da Unidas, dos Sindilegis e de outras categorias.
Adiante, exporemos de forma seletiva e sucinta, algumas dessas intervenções.
Após as palavras da Deputada ERIKA KOKAY (PT/DF), falou FERNANDO AMARAL BAPTISTA FILHO, representando a ANABB.
FERNANDO AMARAL, que é um emérito palestrante, desta vez se superou. Tenho a coleção de discursos de FERNANDO AMARAL no meu computador. Esta apresentação terá um lugar de destaque nesse conjunto.
Objetivamente, ponto por ponto, FERNANDO AMARAL desmontou o frágil, sem sustentação e desestruturado conjunto de argumentações do representante governamental.
FERNANDO AMARAL fez uma análise acerca dos efeitos e riscos que as minutas de resoluções CGPAR causarão nas empresas de saúde de autogestão se forem aprovadas dentro do texto atual. Também atribuiu os resultados negativos às normas contábeis seguidas pelo Governo Federal.
Disse que “não é o plano de saúde e a previdência que estão causando a perda de capacidade operacional. É a maneira como a legislação pede para fazer o registro no balanço (CPC 33)”.
Em sua exposição final, o representante governamental FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES, reconheceu o fato e disse que recomendaria aos técnicos de sua área que reavaliassem o assunto à luz da CPC 33.     
FERNANDO AMARAL poderia continuar expondo seu brilhante arrazoado por muito mais tempo se não fosse a limitação de tempo que lhe foi concedida.
Após  FERNANDO AMARAL, falou ANDERSON MENDES, Diretor de Integração da União Nacional das Instituições de Autogestão em saúde (UNIDAS), que disse que a UNIDAS administra 140 autogestões. Disse que 90% dos recursos são revertidos para a assistência dos beneficiários e que a instituição não tem despesas com propaganda como acontece com planos privados. 
Acrescentou que, “ao contrário dos planos populares, que implicam redução no acesso ao atendimento, as autogestões podem ser uma iniciativa, dentro de uma legislação que seja favorável, a ser trabalhada de forma a ter um custo mais adequado”. 
Alguns palestrantes   recorreram ao viés do atual momento político, culpando tudo o que ocorre aos “golpistas” e apelando para o chavão “Fora Temer”.
Consideramos que tais manifestações exacerbadas  de partidarismo político foram excessos emocionais fora da objetividade a que deveríamos nos pautar naquele momento, que era a discussão objetiva e séria sobre os planos governamentais com o objetivo de desarticular os planos de saúde de autogestão das empresas estatais. 
Não podemos nos esquecer da herança econômica calamitosa em que o país foi deixado pelo governo anterior.
Também é preciso considerar que muitos que lutaram pela saída de Dilma Rousseff, também são a favor do julgamento de Michel Temer pelos seus crimes, quando de sua saída do Governo.                    
É importante termos em mente que, tão negativo como a perda de tempo, também o é a falta de rumo na defesa de nossos interesses.
Em seu enfático e objetivo depoimento, como é de seu estilo, o companheiro WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA, Presidente da AAPBB e Presidente do Conselho Fiscal da PREVI, qualificou as mal analisadas, carentes de debates, precipitadas, e mal articuladas iniciativas governamentais no sentido de mexer com os planos de saúde de autogestão das empresas estatais, como um “GENOCÍDIO PSICOLÓGICO!!”
WILLIAMS FRANCISCO DA SILVA usou as palavras exatas para descrever a situação em que vivemos.
Acrescentou que “nesse assunto o que assusta é o método empregado e o mérito da discussão.”
“Não tivemos o direito de saber sobre o assunto e, tampouco, fomos chamados para conversar sobre as soluções para o problema”.
Também criticou o tratamento não diferenciado entre planos de saúde diferentes.
Outro palestrante que me emocionou, foi o companheiro AMADEUS, aposentado do BB.
Ele falou que é um absurdo mexer com a saúde das pessoas da forma precipitada e irresponsável como se está fazendo, com a extinção de programas de proteção às crianças, com a tentativa de descartar idosos de qualquer assistência no fim de suas vidas, e de jogar ao léu e ao desespero seres humanos  que se amontoam em unidades do SUS.
AMADEUS perguntou quais sentimentos moviam os tecnocratas governamentais que arquitetavam planos tão diabólicos na perseguição aos menos favorecidos, para atingir pretensas metas financeiras, quando,  a todo momento, pipocam junto a aliados do governo, novos escândalos financeiros envolvendo  desvios de valores colossais.
Por fim, perguntou ao representante governamental se, quando chegava em casa e olhava para seus filhos, ele não sentia remorsos, e inquiriu se ele conseguia dormir em paz com sua própria consciência.
Se FERNANDO AMARAL conseguiu demolir um castelo construído sobre falsas premissas econômicas, em nome de pretensos ajustes financeiros, AMADEUS mexeu com nossa sensibilidade e com nossos mais recônditos sentimentos de compaixão, respeito e amor aos nossos semelhantes.
As palavras finais do representante governamental voltaram a decepcionar a todos, não só pela continuação na imprecisão e falsidade de dados, mas também pelo desconhecimento de informações  básicas relativas aos planos de saúde de autogestão.  
Todos também continuaram  revoltados pela forma autoritária e centralizadora como o governo pretende implantar de afogadilho mudanças tão radicais em uma área tão delicada como a saúde que impacta todo o universo de servidores de empresas estatais.
Após a apresentação final do representante governamental, a Deputada ERIKA KOKAY (PT/DF) tomou a palavra e expressou sua angústia, seu medo e decepção com o que acabara de ouvir. 
Sua intervenção retratou fielmente o espanto de todos com a forma açodada, mal fundamentada, mal estudada, e sem planejamento do Governo no trato de matéria tão relevante  que, se for realmente implantada da forma como está sendo anunciada, fatalmente desestruturará todo um  organizado e eficiente segmento na área de saúde, privando milhões de pessoas de uma assistência digna, jogando-os nas garras de extorsivos planos de saúde privados ou nos horrores e descalabros da assistência médica governamental prestada pelo SUS.
Não é dessa forma indigna que seres humanos devem ser tratados e, muito menos, deve ser assim que empresas que pretendem primar pela eficiência e competitividade  devem   proceder com seus quadros funcionais.
A Deputada ERIKA KOKAY (PT/DF) encerrou a audiência e comunicou   que que uma nova audiência pública será promovida para o aprofundamento das discussões sobre mudanças na legislação dos Planos de Saúde de Autogestão em empresas estatais. Também disse que será realizado um seminário com esse mesmo fim.
Ao final do encontro, o Presidente da ANABB, REINALDO FUJIMOTO, e o Diretor da UNIDAS, ANDERSON MENDES, tomaram a decisão de criar um grupo de articulação política, com representantes de várias entidades, para tratar desse tema junto ao Congresso Nacional.

Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

Transcrição do site da ANABB em 01.12.2017:

CASSI
ENTIDADES PARTICIPAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS MINUTAS DE RESOLUÇÃO CGPAR

O evento foi proposto pelos deputados federais Erika Kokay e Leonardo Monteiro

Em 01.12.2017, às 12:06h. Compartilhe:   

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizou nesta quinta-feira, 30 de novembro, em Brasília, por requerimento da deputada Erika Kokay (PT/DF), uma audiência pública para discussão das minutas de Resolução CGPAR.
O Governo foi representado no evento por Fernando Antônio Ribeiro Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
A audiência pública teve ainda a participação de entidades representativas dos funcionários do BB, como a ANABB, por meio do seu presidente Reinaldo Fujimoto; do vice-presidente de Relações Funcionais Haroldo Vieira; do vice-presidente de Relação Institucionais João Botelho; do presidente do Conselho Fiscal Williams Francisco da Silva; dos conselheiros deliberativos Fernando Amaral; Gilberto Vieira; Celia Larichia, do diretor regional da ANABB no DF, José Augusto Cordeiro e da conselheira deliberativa da Cassi Loreni Senger. 
O evento também contou com representantes dos planos de saúde dos Correios e da Caixa Econômica Federal, do Sindicato dos Bancários, da Unidas, do Sindilegis, entre outros.
Erika Kokay disse que a audiência foi solicitada para esclarecer as propostas de mudanças na legislação dos planos de saúde na modalidade de autogestão. 
Erika também comentou que essa audiência foi provocada pelo seminário realizado pela ANABB sobre as resoluções CGPAR, onde foram pontuadas essas preocupações.
Para o secretário Fernando Soares, a regulamentação do setor seria uma alternativa para evitar maior endividamento das empresas estatais federais que custeiam em média 77% da mensalidade do plano de saúde dos beneficiários. 
Segundo o secretário, esses gastos cresceram 58% impulsionados, em grande parte, pelo aumento da expectativa de vida e a assistência a ex-empregados. Soares informou ainda que as estatais têm hoje, em caixa R$ 7,5 bilhões para custear a saúde de 2 milhões de beneficiários.
Dessa forma, o secretário defendeu as mudanças que estão sendo propostas, como a igualdade entre as contribuições pagas pelas empresas estatais e os empregados e a cobrança de valores diferentes por faixa etária e salarial.
Ele afirmou que é preciso alterar as regras para garantir a sustentabilidade dos planos de saúde administrados pelas empresas públicas.
Os gestores presentes não concordaram com os argumentos do representante do Governo.
O secretário da SEST, Fernando Soares, manifestou interesse pela sugestão e afirmou que os técnicos do Ministério farão uma análise mais detalhada sobre o assunto.
O diretor de Integração da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Anderson Mendes, por sua vez, afirmou que 90% dos recursos são revertidos para a assistência dos beneficiários. “Ao contrário dos planos populares, que implicam redução no acesso ao atendimento, as autogestões podem ser uma iniciativa, dentro de uma legislação que seja favorável, a ser trabalhada de forma a ter um custo mais adequado”, comentou Mendes.
Williams Francisco da Silva, presidente do Conselho Fiscal da ANABB, disse que nesse assunto o que assusta é o método empregado e o mérito da discussão. 
“Não tivemos o direito de saber sobre o assunto e tão pouco fomos chamados para conversar sobre as soluções para o problema”, comentou Williams. 
Ele também criticou o tratamento não diferenciado entre os planos de saúde, que são diferentes. “Equidade significa a persistência pela busca da justiça tratando cada indivíduo ou entidade segundo sua natureza particular”, afirmou.
A deputada Erika Kokay disse que todos vão continuar na luta em defesa das autogestões e informou sobre os encaminhamentos após a reunião, como a realização de uma nova audiência pública sobre legislação específica para os planos de saúde de autogestão, a criação de uma frente parlamentar em defesa desses planos e de uma subcomissão para discutir os planos de autogestão, além da realização de um seminário com esse mesmo fim.
Ao final, o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, e o diretor da Unidas, Anderson Mendes, decidiram que será criado um grupo de articulação política, com membros de várias entidades, para atuar no Congresso Nacional.
Vale destacar que a audiência pública foi transmitida ao vivo e contou com a participação de mais de 60 pessoas. Vale destacar que toda a audiência está disponível no site da Câmara dos Deputados.
Veja como foi o Seminário ANABB Minutas de Resolução CGPAR.