quinta-feira, 28 de junho de 2018

MOMENTO DE MUDANÇAS


Caros Companheiros,

Não só nos dias em que o Brasil joga, mas durante todo o Campeonato Mundial de Futebol,  esse é o assunto que absorve nossas atenções e mexe com nossas emoções.
Esse é um fenômeno mundial. E não seria de outra forma, pois o futebol é o esporte da paixão.
O Governo da Rússia, que sedia os jogos, aproveitou esse tempo de êxtase do povo russo para aprovar uma dura reforma da previdência naquele país.
Os dirigentes russos foram oportunistas e não fizeram muito esforço para atingir esse objetivo, pois, com o domínio estatal da mídia e com o momento mágico do futebol, aprovaram essa mudança da previdência, que afetará toda a população russa.
Quando o campeonato acabar, o povo despertará para a nova realidade.
Aqui, em um regime democrático e com uma mídia livre, essa é uma tarefa dura para o governo, que tem de fazer tudo às claras e depois de tudo debatido no Congresso.
Por essas razões, e face à atual conjuntura política com o Presidente da República sendo investigado, as discussões sobre a reforma da previdência   só tomarão novo impulso no próximo governo.
Em nosso nicho, diariamente, somos surpreendidos com notícias nos sites de nossas entidades, associações e nas redes de funcionários, sobre mudanças radicais que se projetam para o futuro do BB, da CASSI e da PREVI.
Mas as atenções estão voltadas para o futebol.
Tomara que o Brasil seja bem-sucedido nessa disputa. Precisamos desse incentivo emocional para nos reconfortar de medidas draconianas que nos atingirão.
Serei objetivo e breve neste introito.
Recomendo que, após o término do campeonato, da mesma forma que dedicamos tanto tempo para assistir e vibrar com os jogos da Copa, também reservemos alguns momentos para acessar os sites das associações, da CASSI, do BB, da PREVI e de outras entidades de nossa área, para nos inteirarmos das mudanças que afetarão as vidas de todos nós.
No que tange à CASSI, reproduzo o depoimento lúcido, objetivo e extremamente realista (em duas partes) do Companheiro SÉRGIO FARACO, 
                                 
                                  


atual Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, sobre a difícil situação em que se encontra a instituição, que exige prementes soluções, e das opções que nos estão sendo colocadas para atingir essas metas.
Em sua magnífica exposição, SÉRGIO FARACO mostra  de forma realista o risco de intervenção da ANS e suas consequências em razão da atual precariedade financeira da CASSI, as limitações que a Resolução CGPAR 23 impôs  ao BB para resolver a situação junto à CASSI,  a urgência para a tomada de decisões que não podem mais ser postergadas face à carência de recursos financeiros da CASSI e que podem  comprometer o atendimento aos associados e, por fim, o quadro geral da CASSI que não oferece espaço  para alternativas demagógicas, demoradas e irrealistas que só nos farão perder mais tempo, energia, e desperdiçar diariamente recursos financeiros vitais para atingir soluções efetivas, que nunca vão ser as ideais, mas que são as possíveis e as mais adequadas na presente quadra.  
Também recomendo o acesso ao  link  https://youtu.be/jsBkADoE0yQ
em que FERNANDO AMARAL 
                                  


fez uma apresentação na SUPER SP, sobre o Relatório ACCENTURE. 
É uma exposição imperdível que nos oferece uma visão geral da atual situação da CASSI.
Recomendo que todos façam uma atenta leitura e análise da objetiva apresentação de SÉRGIO FARACO, e que apreciem o excelente vídeo da exposição  de FERNANDO AMARAL, que nos dá uma preciosa aula sobre a CASSI.

Felicidades para Todos e curtam com fervor a Copa do Mundo!!

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

RESPOSTA ESCLARECEDORA DO SÉRGIO FARACO – PARTE I

Prezados Colegas,

Meu único compromisso é defender intransigentemente o interesse da CASSI e de seus associados.

Disso não me afastarei um milímetro sequer, haja a pressão que houver em sentido contrário.

O discurso de votar com o Banco ou contra ele é falacioso e atende a outros interesses que não os dos associados.

A situação econômica e financeira da CASSI é de extrema gravidade e piora a cada dia por falta de iniciativas para estancar os seguidos e crescentes déficits que vêm consumindo o patrimônio social desde 2011 a ponto de ele já ser negativo.

Estão presentes as condições para que a ANS intervenha na CASSI, tanto que ela já notificou oficialmente.

Tudo isso já era absolutamente previsível desde 2014.

No entanto, até o início de junho/2018 não houve qualquer proposta de solução de iniciativa dos associados.

Nem sequer uma tênue demonstração de que estaria sendo elaborada.

Em abril/2018 o Banco formulou sua primeira proposta, apresentou-a à Mesa de Negociação, sinalizou que aguardava contraproposta e indicou a data de 03/05 para a segunda rodada.

Quando de nossa posse, em 01/06, não havia qualquer sinal dos associados, decorridos mais de 40 dias.

Nessa data, o Banco decidiu apresentar sua segunda proposta, porém diretamente à Diretoria Executiva da CASSI.

No estrito cumprimento de meu dever institucional e do compromisso assumido em campanha, convoquei reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para o dia 08/06.

Nessa reunião, eu propus que o CD determinasse à Diretoria Executiva que constituísse um grupo de técnicos e de médicos de seu quadro para estudarem a proposta do Banco e sugerirem as mudanças que entendessem convenientes para os associados.

Os conselheiros indicados pelo Banco, assim como todos os eleitos, compreenderam que minha proposta consultava o interesse dos associados e, portanto, da CASSI, e a aprovaram por unanimidade.

O grupo de técnicos e médicos da CASSI construiu uma contraproposta que efetivamente é favorável aos associados, que aumenta a receita da CASSI em R$ 100 milhões/mês, que faz com o que o resultado anual seja credor durante alguns anos e assim afaste o risco de intervenção da ANS.

Além disso, promove mudanças na estrutura das diretorias que permitem melhorar o cuidado à saúde e controlar melhor os custos assistenciais, responsáveis por mais de 90% do custo total.

E também dota a CASSI de instrumentos para evoluir muito em termos de TI e sair do enorme atraso em que se encontra e que impede melhor atuação da atividade fim, que é o cuidado à saúde.

Diante disso, a Diretoria Executiva aprovou, por 3 votos, a apresentação da contraproposta ao Conselho Deliberativo.

Este deliberou, por maioria de 5 votos dentre os 8, que a Diretoria Executiva encaminhe ao Banco a contraproposta elaborada, acompanhada da manifestação expressa dos conselheiros deliberativos que desejassem apresentá-la.

E que ficasse consignado na resposta ao Banco que até o dia 02/07 a Diretoria Executiva estava autorizada a receber e a incorporar, se entender cabível, outras sugestões.

Faz-se necessário aqui registrar que tanto o diretor HUMBERTO quanto os conselheiros eleitos em 2016 se opuseram à aprovação do encaminhamento sem, contudo, apresentarem quais mudanças entende cabível ou necessário.

É importante frisar que o custeio proposto eleva a participação do Banco e reduz a dos associados significativamente.

De início, a participação do Banco ultrapassa 60%, quando a reivindicação prevalecente do corpo social é que ela se situasse em 60%.

E não se pode perder de vista que cada dia útil que demore a solução final representa a perda de receita de cerca de R$ 5 milhões (R$ 100 milhões mês / 20 dias úteis).

A receita adicional eleva o patrimônio social, o índice de solvência e o índice de liquidez e afasta o risco de intervenção.

Assim sendo, é inadmissível que alguém possa se posicionar contra a aprovação da contraproposta construída sem apresentar alternativa.

O ônus da perda de receita recai sobre os ombros dos associados, quem os que são contrários dizem defender.

O momento exige muita responsabilidade de todos os atores, incluído o Corpo Social.

Não há espaço para a defesa de outros interesses que não sejam os dos associados.

De minha parte, continuarei defendendo com unhas e dentes os interesses dos associados, por mais pesadas que sejam as críticas provindas daqueles que não conseguem compreender a realidade vivida pela CASSI e também daqueles que têm outras intenções e tentam camuflá-las.



RESPOSTA ESCLARECEDORA DO SÉRGIO FARACO – PARTE II

Prezados Colegas,

A cogestão sem um mecanismo de desempate decisório trava a discussão de assuntos importantes que são elevados à decisão em instância superior, o Conselho Deliberativo, que tem que cuidar do que deveria ser resolvido na Diretoria Executiva.

Pior, havendo empate no CD o assunto é retirado da pauta independentemente da sua importância e ocorre a não decisão, que é intrinsecamente a pior decisão.

Essa situação de não decisão provoca sim prejuízo aos associados e não é pouco, conforme provarei a seguir.

A contraproposta construída pelos técnicos e médicos da CASSI com base em elementos disponíveis internamente na CASSI (relatório da SALUTIS) eleva a receita em cerca de R$ 100 milhões por mês, conforme apontou o diretor financeiro, e passa a vigorar somente após a aprovação do Corpo Social.

Isso significa que a cada dia útil a mais dispensado no andamento da proposta a CASSI perde receita de R$ 5 milhões, que não é recuperada.

Caso tivesse prevalecido entre os eleitos a exigência apresentada pelo conselheiro Ronaldo no sentido de ser aguardado o prazo de 30 dias para que ele consultasse suas bases, haveria empate decisório no CD e a contraproposta não teria andamento.

Consequentemente, a CASSI perderia R$ 100 milhões de receita porque esses 30 dias não seriam recuperados.

Diante disso, votei pelo andamento da contraproposta, absolutamente convicto de que era o melhor para os associados.

Assim, o andamento foi aprovado por 5 votos e evitou-se tão expressiva perda de receita.

Consignei em meu voto a necessidade de se estabelecer mecanismo decisório, que não é o voto de minerva para qualquer das partes.

Pode ser resolvido por outras formas, como através de arbitragem, por exemplo.

Quanto à CGPAR, ela não é impositiva à CASSI, mas o é ao Banco porque emanada de seu controlador.

Caso o Banco não a respeite, sua governança é substituída imediatamente e a nova irá cumpri-la.

Segundo o Estatuto, nenhuma alteração pode ser submetida a consulta ao Corpo Social sem prévia concordância do Banco.

Portanto, não há outra forma de resolver os problemas da CASSI que não seja através de acordo entre o Banco e o Corpo Social.

A proposta do Banco de criar duas diretorias não foi acolhida na contraproposta construída pela CASSI.

Esta prevê a manutenção de 4 diretorias, 2 eleitas e 2 indicadas, mantendo-se a paridade.

Portanto, não é válido esse argumento para não autorizar a Direx a apresentá-la ao Banco.

Os que recebem menores salários comprometerão percentual maior caso tenham mais dependentes, porém ainda assim continuarão sendo mais beneficiados porque têm mais vidas cobertas. Se fossem pagar por vida coberta, suas contribuições seriam muito mais elevadas, talvez até impagáveis.

Frise-se que não foi apresentada uma alternativa por quem questiona esse ponto.

Sem querer defender o Banco, até porque meu foco é a defesa dos associados, não posso deixar de discordar da afirmativa de que o Banco não quis fazer um debate com o funcionalismo e suas entidades.

O fato inconteste é que ele apresentou sua proposta em abril/2018, sinalizou que estava aberto a negociação, indicou a data de 03/05 para dar continuidade e até 01/06 não havia qualquer sinal de que as entidades estivessem trabalhando em uma eventual contraproposta.

Houve quem dissesse que não deveria haver negociação antes do novo governo, como se não houvesse déficit crescente, não estivesse esgotada a reserva e a CASSI não passaria a ser inadimplente já no início do segundo semestre deste ano.

É inescapável concluir que a falta de negociação não foi provocada pelo Banco.

Quem a causou não pode fugir de sua responsabilidade e tem a obrigação de agir rapidamente para que a efetiva solução seja aprovada o mais breve possível.

Infelizmente, diante das mensagens que produzem há fortes indícios de que querem caminhar em sentido oposto, em prejuízo dos associados.

Diante de tudo isso, só no resta sermos responsáveis e darmos o andamento mais rápido possível às tratativas, até chegarmos ao ponto de submetermos uma consulta ao Corpo Social que resolva de fato os gravíssimos problemas existentes, que ameaçam o normal funcionamento da nossa CASSI.

Os associados saberão compreender bem a realidade e não se furtarão em tomar a decisão que salvará a CASSI.

SÉRGIO FARACO
Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI

terça-feira, 5 de junho de 2018

COMPLEMENTO AO ARTIGO ANTERIOR "UMA EXPERIÊNCIA VALIOSA"


Caros Companheiros,

O artigo anterior, “UMA EXPERIÊNCIA VALIOSA”, de 04.06.2018, despertou muita polêmica e, atendendo a solicitações, reproduzo adiante, na íntegra,  o comentário “O QUE ESTÁ POR TRÁS DA TENTATIVA DE IMPEDIR A POSSE DE PAULA GOTO NA PREVI?”,  do companheiro JOÃO ALVES, do grupo “MEUS AMIGOS DO BANCO DO BRASIL”, publicado no artigo “AFFAIR ELEIÇÃO PREVI – PONDERAÇÕES DO NOSSO ETERNO DIRETOR ARISTOPHANES”, de   03.06.2018,  no BLOG do ARI ZANELLA.
Confesso que, inicialmente, fiquei  inibido e receoso de sensibilizar meu amigo e blogueiro ARI ZANELLA ao publicar  essa matéria neste blog, pois eu a extraí justamente do “BLOG do ARI ZANELLA”.
Deixei a ideia amadurecer antes de tomar a decisão, muito embora, tanto eu, o ARI ZANELLA, ou qualquer outro blogueiro, saibamos que qualquer assunto ou notícia colocada na rede, é de domínio público.
Fui para o sofá, acessei o canal “556-CURTA” e fui assistir a um excelente documentário sobre a trajetória artística e pessoal do cantor WILSON SIMONAL, que foi alvo de um brutal linchamento ideológico nos “anos de chumbo”, promovido pelo patrulhamento ideológico da esquerda, tendo como base uma falsa acusação de que ele colaborava com o DOPS na denúncia de companheiros   do mundo artístico.
WILSON SIMONAL era um apolítico.  
E isso irritava a esquerda radical.
SIMONAL era uma pessoa descompromissada e um bon-vivant. Seus focos eram as mulheres, a música, cantar, dançar, o futebol, comer e gastar bem, curtir os amigos e a vida noturna.
Outros ídolos populares na época, como PELÉ e ROBERTO CARLOS, também eram abominados pelos radicais da esquerda por desviarem a atenção do povo da situação política em que vivia o país.
Mas indiscutivelmente SIMONAL foi o maior alvo desse ódio e foi quem mais sofreu seus efeitos.
A perseguição foi tão acirrada que arrasou a vida de WILSON SIMONAL, que era um cantor de grande sucesso na época.
Todos se afastaram dele e ele foi isolado na chamada “Sibéria”, como se fosse um leproso.
Não conseguia mais trabalho. As casas de show não o contratavam mais pois eram ameaçadas de boicote pelos demais artistas.
Ficou endividado e passou por sérias privações. Passou anos reunindo documentos para provar sua inocência. Ainda conseguiu se apresentar em programas televisivos com esse objetivo.
Nada adiantou. Seu destino estava traçado. Ninguém lhe dava oportunidade.
Os raros amigos que acreditavam nele não conseguiam romper o boicote do qual era alvo. Sentiam pena dele. Entrou em depressão profunda, passou a beber, perdeu a saúde e acabou falecendo em 2000 por cirrose hepática.
O documentário sobre SIMONAL me entristeceu.
Mas me fez tomar uma decisão em relação ao caso de PAULA GOTO.
A vida é curta, não temo mais nada, e quero viver em paz com minha consciência.
Não conheço PAULA GOTO e não votei nela, mas não quero correr o risco de colaborar para uma decisão equivocada e injusta que pode provocar um drama pessoal e arrasar a carreira exitosa de uma profissional altamente qualificada.
Essa é uma situação nebulosa, cercada de dúvidas, contradições e acusações mútuas que, até o momento, não foram devidamente esclarecidas.
Além de comprometer a vida pessoal e profissional de PAULA GOTO, também ficariam maculados o profissionalismo e a seriedade que devem pautar a governança dentro da PREVI.
Por tudo isso, tomei a decisão de publicar a nota de JOÃO ALVES, que segue abaixo.

À vossa consideração.

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

*                Anônimo disse...
*                  
O QUE ESTÁ POR TRÁS DA TENTATIVA DE IMPEDIR A POSSE DE PAULA GOTO NA PREVI?

por JOÃO ALVES, no grupo MEUS AMIGOS DO BANCO DO BRASIL, em 01/06/2018


1. A PREVIC HABILITOU PAULA GOTO para ser Diretora de Planejamento;

2. O BB enviou declaração oficial à PREVIC atestando, de forma enfática, que a PAULA tem experiência de 8 anos na área de investimentos, inclusive com substabelecimento de poderes de subsidiárias como BBDTVM, BRASILPREV e BB Banco de Investimentos;

3. A PREVIC disse em manifestação oficial que a análise curricular da PAULA não demonstrou experiência de 3 anos na área de investimentos;

4. Dessa decisão da PREVIC cabe recurso administrativo no prazo de até 10 dias;

5. Qualquer pessoa de bom senso deveria se questionar e ajudar a questionar a PREVIC: por que a análise curricular não levou em conta a declaração oficial do BB de que a PAULA tem experiência na área de investimentos?

6. A PREVIC considera falsas as declarações do BB ou “acha” que a experiência que o BB descreve não é relevante?

7. A PREVIC poderia desqualificar as informações ou a experiência da PAULA descrita pelo Banco?

8. Deve-se enfatizar que quem prestou essas informações é o patrocinador do maior fundo de pensão da América Latina, que administra a PREVI junto com os eleitos;

9. Que mensagem a PREVIC estaria passando para o universo dos fundos de pensão se uma coisa dessas acontecesse?

10. Como ficaria a credibilidade dos administradores em geral do BANCO DO BRASIL?

11. A PAULA GOTO também apresentou o certificado de investimentos CPA 20, da ANBIMA, e o certificado de investimentos do ICSS, ambas as instituições referenciadas pela própria PREVIC;

12. Neste contexto, com PAULA GOTO HABILITADA pela PREVIC para ser Diretora de Planejamento, mas não para ser AETQ (apesar de todos os fatos acima), a negativa da PREVI de não dar posse a PAULA tem alguma chance de resistir na Justiça?

13. A decisão sobre quem deve ser o AETQ da PREVI é decisão interna dela. A habilitação da PAULA GOTO para ser Diretora da PREVI é atribuição da PREVI, e essa considerou-a habilitada para o cargo; o que é maior: a decisão da PREVIC ou a norma interna da PREVI?

14. PAULA GOTO cumpriu todas as exigências do Estatuto, do Regulamento de Consulta aos Participantes e Assistidos e do Edital de Eleições da PREVI, apresentando toda a documentação exigida;

15. PAULA GOTO foi homologada como candidata pela Comissão Eleitoral e não foi impugnada por nenhuma chapa concorrente dentro do prazo;

16. O artigo 38, parágrafo 2o. do Regulamento de Consulta aos Participantes e Assistidos da PREVI diz que “Caso, ao final do processo de habilitação, a PREVIC não conceda ao candidato eleito o Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC, dar-se-á o cargo como vago, ficando seu preenchimento sujeito às regras estabelecidas no Estatuto”;

17. Isso SIGNIFICARIA que, se PAULA GOTO não tivesse obtido a habilitação como dirigente, SERIA realizada eleição apenas para o cargo dela, JAMAIS a eleição para todos os demais cargos disputados na eleição;

18. Acontece que a PREVIC EMITIU o Atestado de Habilitação número 2018.435, com validade até 31.05.2022, para a PAULA GOTO ser Diretora de Planejamento da PREVI;
(continua)
03/06/2018 13:08h
Anônimo Anônimo disse...
(continuação)

19. Neste contexto, cabe:

a) à PREVIC demonstrar porque
contraindicou PAULA GOTO para ser AETQ, mesmo com as provas documentais contundentes de que ela tem a experiência necessária para tal;

b) à PREVI responder por que se recusou a dar posse a uma candidata eleita que foi HABILITADA pela PREVIC para ser Diretora de Planejamento;

c) ao conselheiro ELEITO, que votou contra a posse de uma candidata eleita em pleito democrático (a qual apresentou toda a documentação exigida pelos Normativos da PREVI), explicar aos participantes por que, além de votar junto com o Banco e contra candidata eleita, ainda registrou voto pedindo a anulação de TODA a eleição e a realização de nova eleição para TODOS os cargos;

d) aos que tentam cassar o mandato de PAULA GOTO antes da posse, mesmo habilitada pela PREVIC, explicar ao conjunto de participantes por que resolveram deixar de questionar a PREVIC sobre a desconsideração da declaração do BB de que PAULA tem experiência de mais de 8 anos na área de investimentos e por que resolveram pedir que já se declare vago o cargo que ela conquistou legitimamente nas urnas e para o qual foi HABILITADA oficialmente pela PREVIC, sem sequer esperar o prazo de 10 dias que PAULA GOTO tem para ingressar com recurso administrativo junto à PREVIC para rever unicamente a questão do AETQ.
03/06/2018 13:08h

segunda-feira, 4 de junho de 2018

UMA EXPERIÊNCIA VALIOSA


Caros Amigos,

É importante que, de tempos em tempos, façamos uma reflexão de nossas vidas.
Esses mergulhos interiores são necessários para   efetuarmos uma autoanálise que nos permita enxergar onde estamos errando, onde podemos melhorar, de rever nossos pontos fracos e nossas virtudes.
O estágio avançado da idade nos traz o desapego e uma percepção mais apurada de nossos semelhantes e de nós mesmos.
É nessa fase de nossas vidas que conseguimos mergulhar em nossa formação básica adquirida na primeira infância, o que nos permite ter  uma percepção clara de aspectos profundos de nossa personalidade, o que nos possibilita disciplinar esses traços e reorientar nossa conduta comportamental .
Mas é fundamental que tenhamos energia e determinação para essa viagem ao interior de nosso ser.
É esse mergulho interior que nos permite ter uma visão mais realista em relação aos conflitos do mundo exterior.
Em relação a esses conflitos, acabamos de atravessar momentos conturbados com a recente greve de caminhoneiros. 
A começar pela falta de união, de lideranças organizadas, de rumo e de objetivos claros por parte dos grevistas, que mais pareciam uma turba de alucinados despreparados para lidar com uma paralisação daquela magnitude, que trouxe tanta violência, prejuízo,  e que conseguiu emparedar toda a sociedade.
De outro, um governo fraco, inábil, incompetente, desarticulado, imprevidente, completamente perdido e enredado em denúncias de toda ordem.
Esperamos que essa experiência tenha gerado ensinamentos para casos semelhantes no futuro.
É fundamental que consideremos qual é a causa básica de nossos conflitos.
Ficar sempre culpando o governo pelas nossas mazelas é um exercício inútil e equivocado.
O governo é o retrato e o resultado de nossas opções.  
Nós somos os únicos responsáveis pelos nossos problemas e pelas nossas virtudes.
Muitos descontentes poderiam perguntar que virtudes seriam essas.
Para responder a essa pergunta, vou me reportar às considerações de um senhor americano que conheci tempos atrás, que veio para o Brasil durante o Governo Kennedy para atuar no Programa Aliança Para o Progresso. Casou com uma brasileira e residia em Botafogo no Rio.
Ele sempre gostava de rebater as pessoas que denegriam a imagem do Brasil, principalmente os próprios brasileiros.
Ele sempre dizia que os Estados Unidos e o Brasil tinham suas qualidades e suas falhas, mas que, por ser casado com uma brasileira, e pelo espírito liberal do carioca,  ele preferia viver no Brasil.
Ele falava que, se o Brasil tem seus problemas organizacionais e é um país subdesenvolvido, os Estados Unidos são um país que nunca teve uma geração sem guerras, que é um país onde o racismo e suas consequências, que persistem até hoje, chegaram a níveis incompatíveis para uma sociedade avançada e democrática. Criticava o doentio padrão de consumismo e competitividade dos americanos, o nível intolerável de violência, os “serial killers”, o imenso número de desajustados mentais e de presidiários, a posse livre de armamentos, o alto consumo de entorpecentes, etc.
Confesso que, depois de suas falas, sentia alegria, orgulho e satisfação por nascer e viver no Brasil.
Eu dizia, na ironia, que ele era o americano mais esquerdista que eu já havia conhecido.
Como já repetimos várias vezes, estamos em um processo de mutação profunda. As mudanças pelas quais passamos são as dores do parto para uma nova sociedade.
Os problemas que atravessamos na recente greve com todos os seus complicadores, não são exclusividade somente da categoria dos caminhoneiros.
Em nosso nicho, temos um imenso rol de desafios e problemas a enfrentar.
O mais recente é o caso envolvendo a eleição da diretora de Planejamento da PREVI, PAULA GOTO, que foi habilitada para o exercício do mandato de dirigente da entidade, mas que foi acusada de não ser habilitada para o desempenho da função de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado – AETQ,    e que, antes do devido esclarecimento  da questão, foi alvo de  um verdadeiro linchamento contra sua pessoa, a chapa vencedora e seus componentes. Chegou-se a pedir o cancelamento do pleito e novas eleições.
Sobre o assunto, publico abaixo o parágrafo 11, do comentário de 13.08h, “O que está por trás da tentativa de impedir a posse de PAULA GOTO na PREVI?”, do Companheiro JOÃO ALVES, aposto no artigo de 03.06.2018, no respeitado blog do Companheiro ARI ZANELLA:
“11. A PAULA GOTO também apresentou o Certificado de Investimentos CPA 20, da ANBIMA, e o certificado de investimentos do ICSS, ambas as instituições referenciadas pela própria PREVIC;”
A PREVIC também alegou que a análise curricular de PAULA GOTO não demonstrou experiência de 3 anos na área de investimentos, muito embora o BB tenha afirmado que enviou declaração oficial à PREVIC, atestando de forma enfática, que PAULA GOTO tem experiência de 8 anos na área de investimentos, inclusive com substabelecimento de poderes de subsidiárias do BB, como  BBDTVM, BRASILPREV  e BB Banco de Investimentos.
Dada a extensão do comentário de JOÃO ALVES, do qual reproduzi somente o parágrafo 11 acima, recomendo ao leitores que acessem o Blog do ARI ZANELLA, e leiam essa importantíssima nota na sua inteireza.
Todo esse episódio é triste e degradante para o BB, a PREVI e a PREVIC, e deve ser devidamente apurado, com os responsáveis arcando com o peso das sanções cabíveis.
Poderia me alongar e abordar outros tópicos de nossa área, mas prefiro encerrar este artigo transcrevendo a magnífica nota “CHACOALHADA GERAL”, da Jornalista MARLI GONÇALVES, que aborda com maestria e sensibilidade a greve dos caminhoneiros e suas repercussões em nossa sociedade.
Boa Leitura, Saúde e  Felicidade para todos.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

CHACOALHADA GERAL 

MARLI GONÇALVES

Ainda está aí sentindo o tremor, não é mesmo? Viu?
Percebeu as quão tênues e surpreendentes estão as linhas, os limites, os acontecimentos? Não dá para se acomodar, que tem muito pó-de-mico na cadeira.
É hora séria, de a gente pensar juntos qual estrada pegaremos sem bloqueios.
E sem bloquear a liberdade.
Não foi no primeiro dia, mas lá pelo terceiro a coisa começou a ficar bem feia e então todos percebemos que estávamos parados ou parando nas encruzilhadas e nas quebradas, e que as cidades viraram ilhas.
O governo demorou mais do que nós, porque lá onde vivem é uma espécie de Olimpo, e só quando baixaram na Terra é que perceberam que aqui estávamos no Inferno, abaixo dela, terra, alguns dedos, se é que me entendem. 
Pagamos uma tal de Inteligência, uma agência inteira, a ABIN, que só serve para nos atazanar, porque ajudar que é bom...
Mas nem precisava, porque soubemos também que há mais de ano havia essa ameaça de greve exposta em cartinhas dessa categoria carga pesada - ou melhor, de todas as cargas - e os ouvidos continuaram moucos. 
E aí juntou tudo, patrões, empregados, gasolina com preço fervendo, diesel com sangue azul.
De tudo que reivindicaram, realmente houve uma coisa que chamou a atenção: não vimos ninguém pedindo na listinha que fizessem melhorias no lugar onde andam, e nós também, propriamente, as estradas, que são a bagaceira em forma de asfalto ruim e terra enlameada.
Caminhos que gastam mais combustível, energia, vida, os caminhões, treminhões, pneus, levam vidas.
Estranho. Muito estranho também não terem listado outro aspecto: segurança. Isso com tantos assaltos e roubos de carga, cotidianos. 
Talvez essas cobranças sobrem agora para nós fazermos, ou numa eventual greve geral que já não acho tão impossível, ou na plataforma dos candidatos que estão aí e que ainda parecem flanar sobre nossas cabeças e problemas. 
Assim, precisaremos fazer nossas listas de reivindicações – urgente.
Podemos também começar reclamando do absurdo preço da gasolina, mas enquanto maioria devemos nos preocupar muito em exigir transportes públicos de qualidade e vias alternativas de escoagem de produtos de primeira necessidade, como ferrovias.
Esses dias todo mundo lembrou do “trem bão”. 
Senão, nada impedirá que novamente sejamos chacoalhados e fiquemos pendurados em alguma brocha como essa que pintou o sete nos hospitais, mercados, linhas de produção. 
Foram momentos nos quais não soubemos de tiroteios nem de balas perdidas no Rio de Janeiro; da febre amarela, dengue, e do absurdo das campanhas contra vacinas feitas por ignorantes.
Talvez esses e outros tipos de ignorantes estivessem preocupados em sacudir bandeiras desajeitadas pró uma intervenção que eles não têm noção do que é, do que poderia ser, do que foi quando ela aconteceu e nos chacoalhou, bloqueou e feriu por 21 anos. 
Aprendemos muito observando esses dias.
Vimos o medo, a loucura, a ganância e o egoísmo em suas piores formas, o descontrole e o exagero.
O corre-corre desnecessário.
Cada um por si, ninguém por todos.
Um país inteiro de joelhos, cada um rezando um credo. 
Ficamos com o bumbum na janela.
E dela avistávamos as ruas vazias, sem trânsito, muita gente andando, muitas bicicletas enfim ocupando as ciclovias, e sentimos o estranho (mas muito bom) silêncio.
Poluição pela metade.
Incrível como tudo pode ter um lado bom. 
Mas mais do que tudo isso, sentimos o tremor e o temor.
Externamos nossas preocupações com o futuro, com o que aconteceria, e com o que pode acontecer.
Fomos pegos num redemoinho, e ainda estamos bem tontos. 
Esperamos soluções, e que não são soluços grandes de um choro que não queremos mais ter.
Muito menos por estarmos engasgados com tantas coisas para dizer.
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  - Marli Gonçalves, jornalista - Vivendo um momento de transição etária nesse momento e que lembra quantos anos rodados de estrada.
E a tristeza por todos que foram ou já estão parando nos acostamentos.
Saindo literalmente para fora do caminho.
marligo@uol.com.br /marli@brickmann.com.br
São Paulo, beliscada, junho de 2018
Brickmann & Associados Comunicação - B&A
Tel. (11) 3885-6656 / Celular: (11) 9 9468-7878