Caros Companheiros,
Compareci à bem sucedida apresentação da PREVI sobre o Resultado 2018 do Plano 1, em 18.03.2019, na
AABB-Lagoa-Rio de Janeiro.
Já fui a outros
encontros do gênero na AABB, mas nunca vi o imenso “Salão Margarida” tão
lotado.
O Jornal Valor
Econômico de 20.03.2019, comentando o evento, citou a cifra de 200 pessoas que compareceram,
mas certamente o número de presentes ultrapassou essa quantidade.
Houve a necessidade de
se providenciar muitas cadeiras extras e, assim mesmo, grande número de
companheiros teve de assistir à solenidade em pé.
A Diretoria Executiva
da PREVI se fez presente em peso.
Por ordem de expositores
na mesa, lá estavam RENATO PROENÇA
LOPES, Diretor de Participações, MARCEL JUVINIANO BARROS, Diretor de Seguridade,
PAULA REGINA GOTO, Diretora de Planejamento, JOSÉ MAURÍCIO PEREIRA COELHO,
Presidente, MARCUS MOREIRA DE ALMEIDA, Diretor de Investimentos e MÁRCIO DE SOUZA, Diretor de Administração.
A organização da
reunião foi feita pelo eficiente corpo
de apoio da PREVI.
Inicialmente, foi prestado
agradecimento à AABB por recepcionar aquele evento.
ODALI DIAS CARDOSO,
Presidente da AABB,
falou da importância do encontro para todos os companheiros
do BB, incluindo aposentados, pensionistas
e também os colegas da ativa, pois os tópicos a serem
ali abordados eram de interesse de toda a categoria.
O Presidente da PREVI, JOSÉ
MAURÍCIO COELHO,
abriu os trabalhos elogiando os excelentes resultados da PREVI
em 2018 e as novas perspectivas positivas de negócios para o período que se
inicia.
Frisou que a PREVI é um
plano maduro e que está na projeção da atual administração reduzir a concentração
de investimentos em renda variável apenas no Plano 1, de BD (Benefício
Definido), e também fazer um realinhamento de operações para tornar mais sólido
o portfólio de investimentos da PREVI.
Afirmou que não será
fácil a missão de reaplicar esses resultados em meio a ações mais caras e menor
atratividade dos títulos de renda fixa.
JOSÉ MAURÍCIO COELHO agradeceu
a maciça presença dos participantes e passou a palavra ao Diretor de
Participações RENATO PROENÇA LOPES.
A primeira pessoa com
quem conversei logo que cheguei no salão foi com RENATO PROENÇA LOPES.
É uma pessoa simpática,
comunicativa e que tem uma notável
empatia com o público ao qual se dirige.
Falou por quase uma
hora e passou um retrato completo da atuação da PREVI e, principalmente, de sua
área.
Sofro de acentuada carência auditiva e, por essa razão
– e nenhuma outra – procuro sentar nas primeiras filas de qualquer evento. Na
apresentação de RENATO, fiquei espantado com seu fôlego, que superou de longe
minha capacidade auditiva.
Haja atenção para
acompanhar o RENATO. O rapaz é uma metralhadora giratória.
Foi enfaticamente
aplaudido por todos.
Logo após, falou MARCEL
JUVINIANO BARROS, Diretor de Seguridade.
Certamente, sua função
na área de Seguridade é a mais, senão uma das mais visadas pelo corpo de
participantes, pois lhe cabe gerir o setor de benefícios, que é certamente um dos
mais questionados pelos associados da PREVI, que seguem piamente o postulado
de que “o bolso é a área mais sensível do corpo humano”. Principalmente quando
esses bolsos são os dos próprios participantes.
Mas MARCEL JUVINIANO
BARROS, acostumado às refregas em sua luta do dia-a-dia, tem carcaça dura.
Ele não se desvia dos
parâmetros legais que regem a matéria.
Entre esses princípios,
seleciono o Art. 20, &1º (que versa sobre reserva especial), da Lei
Complementar 109, de 29.05.2001 e a nova
Resolução CNPC nº 30, de 10.10.2018 – DOU de 30.11.2018.
Em várias passagens,
frisou que segue rigidamente os princípios legais sobre distribuição de
superávits e cobertura de déficits, o que pode provocar desagrado por parte de
muitos participantes que gostariam de usufruir de benesses maiores.
Mas frisa que essa
política financeira rígida em relação aos benefícios é a mais correta, pois segue
os princípios estabelecidos pelas normas legais, e da política de distribuição
de recursos da instituição, evitando acusações descabidas de uso irregular do
patrimônio da PREVI.
Lendo os artigos de JOÃO
ROSSI NETO e de ARISTOPHANES PEREIRA, no Blog do ARI ZANELLA
, enxergo
perspectivas de mudança nas normas atualmente vigentes no que se refere à
distribuição de recursos dos superávits da PREVI, mas deixo registrado que isso
deve ser discutido junto à instituição, e que antes, as regras atualmente vigentes na governança da
PREVI devem ser mudadas, para que não
surjam as citadas acusações descabidas, no
futuro, de uso Irregular de recursos de nosso fundo de pensão.
PAULA REGINA GOTO,
Diretora de Planejamento da PREVI,
única representante feminina na Diretoria Executiva
da PREVI, que aniversariava naquela data e que também comemorava 20 anos de
posse no BB, falou longamente sobre a política de planejamento de investimentos
da PREVI.
Registro que, como
leitor assíduo do Jornal Valor Econômico, sempre leio os bem elaborados artigos
financeiros de PAULA REGINA GOTO naquele importante diário.
PAULA GOTO, esperamos
que tenha tido um Feliz Aniversário, e desejamos-lhe um porvir
de muito amor, sucesso e felicidade na vida !!!
MARCUS MOREIRA DE
ALMEIDA,
Diretor de Investimentos, foi o indicado pelo BB para a função AETQ,
justamente na área de investimentos.
Durante a apresentação,
ele fez diversas intervenções pontuais
muito bem colocadas, em apoio a outros diretores sobre diversos assuntos.
Também fez comentários sobre
o mesmo tema abordado pelo Presidente JOSÉ MAURÍCIO COELHO, que foi a
diversificação de investimentos.
No intervalo do café,
fui com a PAULA GOTO perguntar se ele havia gostado da foto dele, a qual
coloquei no artigo “EXPECTATIVAS DIVERSIFICADAS”, de
18.12.2018, neste blog, em que fiz comentários sobre a atuação dele e da PAULA
GOTO.
Não houve tempo para
conversarmos melhor, pois o encontro estava recomeçando.
Mas, caro MARCUS
MOREIRA DE ALMEIDA, veja o artigo e aprecie sua foto.
Muito embora, por
óbvio, eu aprecie muito mais a foto da musa PAULA GOTO.
Por último, não poderia
deixar de citar MÁRCIO DE SOUZA, Diretor de Administração.
Em tese, ele ficou no
fim da apresentação.
No início do encontro e,
depois da longa falação de RENATO PROENÇA LOPES, pensei com meus botões que
MÁRCIO DE SOUZA ficaria sem tempo para falar.
Mas MÁRCIO DE SOUZA é
alegre, expansivo, muito bem informado, e é um falastrão. Não houve qualquer
apresentação em que ele não desse seus pitacos e opiniões. E, frise-se,
excelentes pitacos e opiniões.
Gostei de conversar com
ele.
Com certeza, ele deve
ter muito sucesso em sua área, pois é uma pessoa com quem se tem imenso prazer
em trabalhar.
Amigo, parabéns pelo seu
alto astral!!
Enfim, a impressão que
a atual administração da PREVI me deixou é que ela está sendo capitaneada por
uma equipe de elevadíssimo nível
técnico, muito dedicada, muito atenta e que procura seguir um rígido desempenho dentro
de uma governança séria e criteriosa.
Embora muitos critiquem
os custos das exposições dos resultados da PREVI, considero que essas são
despesas necessárias para que os participantes tenham a oportunidade de um
contato direto e profícuo com nossos dirigentes e possam discutir tête-à-tête nossos
múltiplos problemas e esclarecer eventuais dúvidas.
A propósito, sempre
compareço a simpósios da área de fundos de pensão e de planos de saúde, e procuro
conversar com dirigentes de outros fundos de pensão, principalmente os que se encontram
com problemas em suas governanças.
Invariavelmente, todos
elogiam não só o alto nível de participação dos associados da PREVI e CASSI,
como também o alto padrão de formação acadêmica e dedicação de seus dirigentes.
Lembro-me de uma passagem,
que ocorreu há alguns anos, quando compareci a uma assembleia do AERUS, dirigida
por um interventor governamental.
Fui confortar um
comissário de bordo aposentado, que estava em prantos, pois não via qualquer
perspectiva de escapar da aflitiva situação financeira em que se encontrava.
Ele me disse que nós,
da PREVI, éramos uns privilegiados, pois, além de entendermos de contabilidade,
administração, e legislação da área, comparecíamos às assembleias, tínhamos uma
governança de alto nível e dispúnhamos de mecanismos sérios e diversificados de
auditoria interna e externa.
Ele, por seu lado, entendia
das peculiaridades de sua função e, na maioria das vezes, estava indisponível para
comparecer a encontros de sua categoria, por conta de viagens internacionais.
Em outro simpósio,
perguntei a um representante do POSTALIS qual a razão do descontrole e da
verdadeira pilhagem a que aquela EFPC foi submetida.
A resposta foi a mesma
que recebi do participante do AERUS.
O profissionalismo da
governança e a seriedade que caracterizam
a PREVI, são, de fato, razões de admiração e elogios por parte de outras categorias.
À Vossa Apreciação
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB