Estão marcadas passeatas contra e a favor do impeachment.
Nas redes sociais pululam textos
raivosos onde se destacam os intolerantes e radicais a se xingarem mutuamente de petralhas e corruPTos
de um lado e de reacionários e golpistas de outro.
Neste blog mesmo fui obrigado a eliminar vários comentários
que continham palavras de baixo calão e agressões pessoais.
E agora surgem outros adjetivos desairosos como
“brancos e ricos”. Infelizmente sou só branco.
Como exemplo desse radicalismo descabido na mídia, seguem abaixo o artigo “O panelaço
da barriga cheia e do ódio”, do blog de Juca Kfouri , o texto
“Tendências/Debates” , de Ricardo Semler
e a nota no jornal O Globo de 08.03.2015 , “Olha o velhinho”, do
escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, que transcreve trecho de uma
entrevista do economista Luiz Carlos Bresser Pereira, dada à “Folha de São
Paulo”; esses artigos retratam a posição em defesa da Presidente Dilma Rousseff
e contra o impeachment.
Em contraposição, também transcrevo a nota no O Globo
de 11.03.2015, “Branco, rico e golpista”, do jornalista e blogueiro Ricardo
Noblat.
São todas notas equilibradas e bem elaboradas, com
exceção da nota de Juca Kfouri que considerei excessivamente radical e
ofensiva. Esse tipo de extremismo cai muito bem em adolescentes em protestos
universitários, mas não em um jornalista consagrado. O que melhor faria Juca
Kfouri seria não fugir de sua especialidade que é a de comentarista esportivo.
Está havendo uma exacerbação de ânimos descabida em
relação à hipótese de impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Não é cabível chamar os partidários do impeachment de
defensores de terceiro turno ou de golpismo como por várias vezes insinuou
nossa presidente.
Até porque o instituto do impeachment está previsto na
nossa Constituição pela Lei 1.079, de 10.04.1950.
Qualquer pessoa pode encaminhar ao Congresso Nacional
uma denúncia de crime de responsabilidade, o que inclui políticos como
parlamentares. No entanto, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados julgá-la
procedente e criar uma comissão especial para analisar o pedido.
Não temos nada de pessoal contra a Presidente Dilma
Rousseff.
Muito menos pelo fato de ser mulher, haja visto a admiração que nutrimos pelas
estadistas Angela Merkel , Indira
Gandhi, Margareth Thatcher, Michelle
Bachelet e tantas outras.
Só que não dá para esconder que nossa presidente mentiu despudoradamente
quando de sua eleição para o segundo período quando apresentou uma situação absolutamente otimista do Brasil que
não correspondia à realidade e da qual ela tinha pleno conhecimento.
E agora, depois que assumiu, nos presenteia com um
ajuste fiscal brutal para cobrir os furos de toda a desorganização fiscal e administrativa
além da corrupção de seu primeiro período de governo.
Dilma Rousseff é conhecida como uma pessoa autoritária e que trata de forma estúpida e grosseira seus
subalternos.
São de conhecimento público vários episódios de
pessoas às quais ela humilhou em público e que chegaram a chorar de vergonha.
É uma pessoa que
tem ojeriza pela política.
Não gosta, não leva jeito, não entende e, o que é
pior, não tem o mínimo interesse em mudar essa forma pessoal de ser e agir. Se
é que é possível mudar nessa altura da
vida sem estar profundamente convicto e imbuído da necessidade dessa mudança.
Só que relacionamento político é a essência do
exercício da presidência da república.
Até o presente momento nossa presidente tem se
comportado como um fantoche do ex-Presidente Lula. Mas é inadmissível um país ter uma presidente da
república que , frente a qualquer problema de ordem
política, precise marcar um encontro com seu antecessor para pedir conselhos ou
socorro. Chega a ser patético.
Falta-lhe um mínimo de capacidade de articulação
política.
Nem o apoio do Vice-Presidente da República, Michel Temer – esse sim uma
raposa política - ela conseguiu angariar. Em razão exclusivamente de seu temperamento irascível, autoritário, dominador,
impaciente, grosseiro, teimoso e
intolerante.
Por essa razão encontramo-nos neste atual estado deplorável
de crise. E, se o personagem principal continuar sendo o mesmo, essa situação só
tende a piorar.
O processo de impeachment é um trauma político que o
país já atravessou com a renúncia de Fernando Collor de Mello em 29 de dezembro de
1992.
Mas perguntamos se o não-impeachment de Dilma Rousseff
não é um trauma muito maior.
O que representará em termos de perdas de ordem
econômica, crises políticas e financeiras e descrédito para o país a permanência de uma
pessoa completamente desestruturada para o exercício da presidência da república por mais quatro
anos?
A deterioração do ambiente político piora dia a dia.
As recentes pesquisas de opinião pública já apontam um
nível de aprovação da Presidente Dilma
Rousseff mais baixo do que o nível de
Fernando Collor de |Mello pouco antes de seu impeachment.
A outra alternativa, além da sua renúncia ou de um
processo de impeachment, é tolerar a permanência da presidente em seu cargo até
o fim de seu mandato.
Mas nesse caso teremos pela frente uma luta
encarniçada com a oposição e a continuidade e até a piora de todo esse somatório de problemas com os quais
já nos defrontamos.
Ocorrerá o que disse o Senador Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP) ao utilizar uma dura expressão extraída do linguajar político
norte-americano:
“Não nos
interessa o impeachment. Queremos que ela permaneça no cargo para sangrá-la até
o fim de seu mandato”.
Só nos resta esperar pelo desfecho dessa situação.
Torcemos pela melhor saída para o Brasil.
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
Blog do JUCA
KFOURI, texto de 09/03/2015
O PANELAÇO DA BARRIGA CHEIA E DO ÓDIO
Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio
trilhão de reais de imposto de renda só no ano passado.
Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas,
cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda
por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi
Perillo ou no Palocci.
O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi
contra a corrupção.
Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao
disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos,
congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.
Elite branca não se assume como tal, embora seja elite
e branca.
Como eu sou.
Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio
Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.
Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e
ex-ministro de FHC, que disse:
“Um fenômeno
novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos
contra os pobres.
O pacto
nacional popular articulado pelo PT desmoronou no Governo Dilma e a burguesia
voltou a se unificar.
Surgiu um
fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos
ricos, a um partido e a um presidente.
Não é
preocupação ou medo. É ódio.
Decorre do
fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se
conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.
Continuou
defendendo os pobres contra os ricos.
O governo
revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.
Nos dois
últimos anos de Dilma, a luta de classes voltou com força.
Não por
parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.
Quando os
liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e,
antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.
E de
repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano
Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da
Petrobrás demonstram que jamais se roubou tanto no país.
“Santa
hipocrisia”, disse ele.
“Já se
roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o
governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia,
mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo
Sakamoto.
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca”
em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a
cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio
Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro
rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.
Já na zona leste, em são Paulo, não houve panelaço,
nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como
tem faltado água, graças aos bons serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente
eleita em outubro passado.
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam
sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente,
um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro !
Texto de RICARDO SEMLER
TENDÊNCIAS/DEBATES Nunca se roubou tão pouco Não
sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de
prisões de executivos é um passo histórico para este país Nossa empresa deixou
de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender
diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente.
Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito. Não há no mundo dos negócios
quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada
ganham com a bandalheira da cúpula. Os porcentuais caíram, foi só isso que
mudou. Até em Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os
porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris
de petróleo em décadas passadas. Agora tem gente fazendo passeata pela volta
dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras.
Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que
houve evasão de R$ 1 trilhão --cem vezes mais do que o caso Petrobras-- pelos
empresários? Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma
de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse? Vejo
as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da
presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no
desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro.
Tanto faz o partido. Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente
assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade
para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para
este país. É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer
presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria
tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio
governo. Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela
enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e
políticas econômicas. Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num
momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos
que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito. A coisa não para na
Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É
raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos
das empresas bandidas. O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender
para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para
o diretor de compras. É lógico que a defesa desses executivos presos vão entrar
novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à
frente está dado. Daqui não se volta atrás como país. A turma global que
monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número
já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo
está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o
volume barrento. Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por
dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os
grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre. Cada um de nós tem
um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para
médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um
valor menor? Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é
homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um
partido. O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e
serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o
volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser
alertado, cada de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.
RICARDO SEMLER, 55, empresário, é sócio da
Semco Partners. Foi professor visitante da Harvard Law School e professor de
MBA no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA)
Texto do jornalista
Ricardo Noblat, no O Globo, de 11.03.2015
“Branco, rico e golpista”
Rico não pode se manifestar. A não ser por escrito. Ou
dentro de casa. Ou em pequenas reuniões com amigos. Sem fazer alarde. Caso
resolva aderir a uma manifestação de massa, saiba que a desqualificará. Seu
lugar não é na rua protestando.
Se for visto na rua protestando poderá ser acusado
pelo PT de ser golpista. Certamente o será.
Não há nenhum dispositivo na Constituição que proíba o
rico de pensar e de dizer o que pensa, mas ele que suporte as consequências. Da
mesma forma o branco. Pior ainda se ele for branco e rico.
É fato que a elite branca e rica lucrou uma enormidade
com os governos de Lula e de Dilma. E que os mais ricos e brancos da elite
pressionaram Lula para que ele voltasse a ser candidato no ano passado. Não
importa. A eles deve apenas ser assegurado o direito de apoiar o PT. De
preferência sem condições. E de financiar o PT, tirando dinheiro do seu próprio
bolso ou desviando recursos públicos.
Quantos negros e pobres você vê no comando das maiores
empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobrás?
Só vê ricos e brancos. E todos parceiros do PT. Deram
mais dinheiro para o PT ganhar as eleições do ano passado do que para outros
partidos.
Bem, se além de rico e de branco, o cidadão morar em
São Paulo, aí qualquer margem de tolerância com ele deve ser abolida.
Dilma e o PT perderam feio em São Paulo. O candidato
de Lula ao governo colheu ali uma votação humilhante. O que venha de lá,
portanto, não deve ser levado em consideração.
Antigamente foi a saúva. Agora, o paulista rico e
branco é a praga que mais infelicita o Brasil.
Quem sabe o Congresso não aprova alguma lei que
desconsidere o voto de São Paulo na hora de se contar os votos para presidente
da República? O radicalismo da proposta talvez possa ser suavizado com a
restrição ao voto apenas nos bairros povoados por uma maioria branca, rica e golpista.
Burgueses !
Há quanto tempo eu não enchia a boca para chamar de
“burgueses” os adversários das mudanças sociais, que só fazem enriquecer à
custa dos miseráveis.
É verdade que a maioria dos miseráveis ascendeu
socialmente e compra o que os brancos e ricos lhe oferecem. E que quanto mais
ascenderem e comprarem, mais os brancos e ricos se tornarão mais ricos. Mas
esse é um dilema que a esquerda corporativa, ávida por emprego público e órfã
de ideologia, não sabe ainda resolver.
Prezado Adai,
ResponderExcluirapreciador e leitor assíduo que sou do seu BLOG, não posso deixar de tecer alguns comentários sobre o atual. Você diz "Não temos nada de pessoal contra a Presidente Dilma Rousseff" e no entanto atribui-lhe diversos adjetivos como: "uma pessoa autoritária e que trata de forma estúpida e grosseira seus subalternos. São de conhecimento público vários episódios de pessoas às quais ela humilhou em público e que chegaram a chorar de vergonha. É uma pessoa que tem ojeriza pela política. Não gosta, não leva jeito, não entende e, o que é pior, não tem o mínimo interesse em mudar essa forma pessoal de ser e agir"
Eu não conheço a presidente e não tenho como saber se ela é realmente assim ou se é dessa forma que alguns órgãos da mídia tentam criar uma imagem dela.
Quanto a "mentir despudoradamente" credito a um certo exagero de sua parte, tendo em vista que NENHUM candidato é TOTALMENTE realista quando em campanha eleitoral. Se o outro candidato falasse que iria fazer ajuste fiscal não receberia a metade dos votos que recebeu. Escamotear a verdade e uso de sofismas, infelizmente, faz parte do jogo político. Vc se lembra de que na campanha o Collor nunca disse que iria expropriar a poupança da população. Pelo contrário, induziu os incautos a acreditarem que isso seria feito pelo Lula. E deu no que deu. O FHC nunca disse que iria privatizar a Usiminas, a CSN etc. E nem que doaria R$ 40 bilhões aos bancos particulares, via Proer, senão não seria reeleito (com a compra dos votos no Congresso). Por que vc acha que o Aécio não admitiu que o problema da água em São Paulo não foi somente por falta de chuva mas principalmente por má gestão da questão hídrica?
O Aécio só conseguiu entrar no páreo do 2º turno graças a morte do Eduardo Campos (PSB) e do apoio da Marina. Se não fosse isso ele teria dado adeus ao seu projeto de de ser presidente, pois já estava sendo sabotado pelo Serra e pelo Alckimin. O seu grande cartão postal - São Paulo, com governos do PSDB há 20 anos - está com sérios problemas nas obras públicas superfaturadas, que nem a Veja nem o Globo noticiam. Em Minas Gerais, onde ele foi governador, perdeu feio. Por que? Por que mentiu mais feio ainda. Vivia em noitadas no Rio enquanto a irmã administrava. A "oposição" não conseguiu construir um projeto popular em 12 anos. Terá mais 4 para tentar faze-lo. Mas se continuar com essa postura arrogante, elitista e antipopular vai perder de novo.
Saudações Democráticas,
Julio Alt
Meu amigo Júlio César Alt,
ExcluirGosto de seus comentários porque são muito bem fundamentados.
Continuo a afirmar que não tenho nada pessoal contra a Presidente Dilma Rousseff.
Se tivesse algo pessoal contra ela eu a chamaria de desonesta, por exemplo. O que ela absolutamente não é.
Mas tudo o mais que disse foi verdade.
Em um ou outro detalhe qualquer candidato tem de dourar sua pílula.
Mas no caso de Dilma Rousseff a desestruturação da coisa pública atingiu níveis alarmantes.
E ainda vem mais coisa por aí.
Fala-se muito no tamanho do buraco no BNDES, em alguns fundos de pensão, na área elétrica, etc.
Ou seja, não foi uma mentira pontual o que até seria desculpável.
A desestruturação foi geral.
O país está de joelhos.
Quanto à sua falta de habilidade política, seus próprios partidários reconhecem essa lacuna.
O mesmo a dizer sobre aspectos de seu comportamento: irascível, grosseira, estúpida, autoritária, impaciente, teimosa, intolerante.
De fato já fez subalternos seus chorarem de vergonha pelas humilhações sofridas.
Isso não é calúnia da oposição nem da imprensa.
Um estadista não pode ser assim.
Esse é um temperamento típico de chefe de jagunços , ou dos nossos antigos chefes no BB.
Vou lhe dizer uma coisa: já fui um simpatizante do PT.
E ainda hoje aprecio a inclusão social feita principalmente nos governos Lula.
Mas ele escolheu mal sua sucessora.
Aí a coisa desandou.
E não sei aonde vai parar.
O PT possui quadros bem mais preparados para a função de presidente da república.
Respeito seus pontos de vista e não vou negar que qualquer presidente tem suas falhas e dá suas escorregadas.
O ser humano é falível.
O caso de Dilma Rousseff é diferente: preponderam diversos aspectos de personalidade absolutamente incompatíveis para o exercício do cargo que ocupa.
Mas como disse Lenin: "Cada povo tem o governo que merece !!"
Temos grandes virtudes como povo e sobreviveremos a essa quadra de desajuste.
Para o bem de nossos filhos e para o bem de todo o povo brasileiro.
Amém.
Um abraço do amigão
Adaí Rosembak
Pelo que vejo vc faz parte da turma que quanto pior melhor. Aécio sempre procurou Fernando Henrique, porque Dilma não pode procurar o presidente LULA.
ResponderExcluirIsso não deve ocorrer, mas se por um acaso ocorra .......https://www.facebook.com/video.php?v=752696391477834 não venha falar que era feliz e não sabia. .
Caro Teixeira,
ExcluirO chavão "quanto pior melhor" era dos comunistas que achavam que quanto pior a crise melhor para a classe operária revolucionária.
No final foi a URSS que quebrou.
Aécio sempre procurou FHC e FHC sempre procurou Aécio porque são do mesmo partido e são amigos.
Estranho é a Dilma, que na sua juventude foi uma revolucionária de esquerda, abandonar o política Sul-Sul e agora fazer o Jogo da política Sul-Norte se unindo aos Estados Unidos porque é de lá que vem o progresso , o dinheiro, o bem estar social e o avanço da ciência..
Já fui um esquerdista na minha juventude e cheguei a estudar dois anos de russo para ir estudar em Moscou na Universidade Patrice Lumumba.
Ainda bem que não fui. Depois da URSS quem está perto de implodir é a Rússia.
Observe que no meu artigo não defendo ninguém em particular.
Quero o melhor para meu país.
Seja quem for e de que partido for.
Um abraço
Adaí Rosembak.
"PAU QUE DÁ EM CHICO,DÁ EM FRANCISCO"
ResponderExcluirABAIXO A CORRUPÇÃO, CORRUPTOS E CORRUPTORES, SEJAM ONDE ESTIVEREM, DE QUE PARTIDO FOREM !!!
Caro Gustavo Velasquez Santos,
ExcluirConcordo em gênero, número e grau com você.
Abaixo a corrupção, corruptos e corruptores, estejam onde estiveram e sejam de que partido forem !!!
É isso !!
Um abração
Adaí Rosembak
Excelente materia
ResponderExcluirNem todos os IR:. puderam manifestar sua indignaçao aos atos deste governo.
Recentemente a Presidenta esteve em Araguari para atender um pedido do Lula "para que ele fosse para a rua".
Não tivemos noticia de nenhum movimento de repudio a esta gestao nevasta fo PT.
Quanto aos IR:. da Loja Unificada e Plena N 245 do Oriente de Lagoa Santa ja nos mobilizamos para irmos para a Rua dia 15/07/2015.
Façamos todos IR:. o mesmo.
Ab Fraternal
IR:.Gilson Velasquez
Prezado Gilson Velasquez,
ExcluirSinceramente, prefiro lutar através deste blog.
Não tenho mais estrutura para participar de passeata na rua.
Mas desejo sucesso para vocês.
Um abraço
Adaí Rosembak
Caros Colegas,
ResponderExcluirAbaixo Assinado muito importante
Participem
https://secure.avaaz.org/po/petition/AO_EXCELENTISSIMO_SENHOR_PRESIDENTE_DO_CONSELHO_FISCAL_DA_PREVI_BB_Que_aprove_ressalvas_ao_Relatorio_e_aos_Demonstrativo_1/?dmMpnfb&pv=1
Caro Anônimo,
ExcluirEstá dado o recado.
Adaí Rosembak