sexta-feira, 11 de setembro de 2015

AAFBB em FOCO - 11.09.2015

Cada associação de funcionários e aposentados do BB tem suas próprias características.
Assim não considero recomendáveis e nem éticas comparações de atuações entre associações que frequentemente aparecem em grupos de funcionários na internet.
Por isso, como rebate a uma dessas críticas, enalteço o sofisticado trabalho atual da AAFBB na modernização de seus recursos de mídia e comunicação com os associados.
O exemplo mais flagrante desse profícuo esforço de atualização é a nova formatação do Jornal da AAFBB que passou a se denominar “CONEXÃO AAFBB”. Esse novo informativo que, oficialmente, foi lançado pela Presidente da AAFBB Célia Maria Xavier Laríchia em 13.07.2015, quando da visita à AAFBB do Presidente da PREVI, Gueitiro Matsuo Genso, introduziu novidades que permitem que as informações cheguem aos associados em um formato mais moderno, completo, com diagramação mais refinada, novas seções e com um maior número de páginas. Todas essas mudanças permitem uma maior interação entre a direção da AAFBB e os seus associados.
E as inovações não vão parar por aí.
Está sendo cuidadosamente elaborada uma atualização do site da AAFBB com os mais avançados recursos de TI (Tecnologia de Informação) para propiciar aos associados um acesso   mais rápido e objetivo aos assuntos que são de interesse dos associados. É importante que essas mudanças no site da associação se foquem principalmente em uma maior interação entre a  direção da AAFBB  e os seus associados, principalmente o segmento dos aposentados.
Em relação a esse aspecto, em conversa informal com José Odilon Gama da Silva, Vice-Presidente do VIPAR, na Sede Campestre da AAFBB em Xerém, ele me falou das dificuldades que a AAFBB encontra para a comunicação com os aposentados, que são as mesmas que as demais associações enfrentam.
Para começar, só poucos aposentados acorrem às associações.
O esforço maior tem sido o de as associações procurarem os aposentados.
Assim mesmo, conforme confirmou José Odilon Gama da Silva, as iniciativas da AAFBB, tem tido um retorno muito limitado.
As razões são várias: muitos aposentados têm problemas de locomoção e de visão, outros têm necessidades especiais, existe o medo de deslocamentos pela violência nas ruas, assistência contínua a outros familiares, etc. 
Enquanto José Odilon falava, lembrei-me de um colega muito idoso que morava em minha rua e a quem ocasionalmente eu fazia companhia. Qual foi minha surpresa quando, ao lhe fazer uma visita, ele estava redigindo uma carta em – imaginem - uma “máquina de escrever”.
Fiquei tão surpreso que lhe perguntei se ainda encontrava no mercado fitas tintadas, se ainda existia algum técnico que fizesse consertos na máquina, etc.  Primeiramente, ele escrevia o texto em rascunhos a mão que ficavam quase ininteligíveis com tantas anotações, retificações, correções e acréscimos e, só depois, datilografava cuidadosamente o texto final. Parecia que eu tinha voltado à idade da pedra.
Dali em diante, o convidei a ir à minha casa e passei a redigir seus textos no “moderno invento”, “o computador”.  Ele ficou maravilhado pois eu fazia as correções no próprio computador sem necessidade de rascunho. Depois, ficou ainda mais surpreso, quando encaminhei tudo pela outra maravilha da tecnologia da informação, “a internet”. No final me perguntou se a mensagem ia chegar ao destino. E eu respondi: “Já chegou !!”
Sugeri ao José Odilon que a AAFBB adotasse para o contato com os aposentados, o uso do TELEMARKETING ATIVO, um recurso muito utilizado por grandes grupos com os seus clientes.
O TELEMARKETING ATIVO tem evoluído muito ultimamente visando justamente atingir públicos específicos ou que se localizam em áreas distantes.
Essa comunicação direta entre centros de TI e telefones é processada por meio de gravações com textos muito objetivos, interessantes e de fácil compreensão, e que conta com comunicadores com voz pausada, agradável, quase que melodiosa e muito envolvente. Não há como fugir à irresistível atração desses cantos de Ulisses.
Um ponto importante a se observar quanto à aproximação com os aposentados é também procurar o contato com seus parentes mais próximos que, comumente, são quem os ajudam na assistência na área de TI, para detalhar os assuntos pertinentes à PREVI e à CASSI e ressaltar a necessidade da participação dos aposentados.
Pela fisionomia do José Odilon penso que a sugestão foi bem avaliada e acolhida e acho que a  semente vai germinar.
Outro aspecto positivo sobre a atuação da AAFBB, que abordei em minha nota “AAFBB em FOCO, de 24.08.2015”, é a Sede Campestre em Xerém.
Ali já foram sediados inúmeros encontros para discutir assuntos de interesse de funcionários da ativa e de aposentados do BB que contaram com a participação de dirigentes de associações de todo o Brasil.
Esses simpósios com certeza seriam inviabilizados se os dirigentes das entidades não encontrassem um espaço tão agradável e de custo tão baixo para se hospedar quando dos deslocamentos de seus estados para participar desses encontros no Rio de Janeiro.
Cada associação luta a seu modo. A ANABB tem se destacado em seu site com os excelentes vídeos apresentados pelo seu Presidente Sérgio Riede e por seu Vice-Presidente de Relações Institucionais Fernando Amaral, em que são discutidos os problemas de sustentabilidade da CASSI. Outro exemplo bem sucedido é o movimento “NÃO PASSARÃO”, promovido pela AFABB-RS, presidida pelo companheiro José Bernardo de Medeiros Neto.
Apesar do imenso esforço e de diversas ações desenvolvidas pela direção das associações para conscientizar os associados sobre as medidas implementadas em benefício das causas e dos interesses dos próprios associados, nota-se um desconhecimento generalizado de muitas dessas iniciativas entre seus filiados.
Tive a oportunidade de me encontrar na Sala dos Aposentados, no 11º andar da Sede da AAFBB, com companheiros que, apesar de serem associados da AAFBB há anos, estavam comparecendo  à sede da associação pela primeira vez.
Um deles me confessou que estava na cidade para conversar com um advogado sobre um problema de locação de um imóvel. Perguntei se, antes de ir ao advogado, ele tinha ido obter informações sobre o assunto no departamento jurídico da associação. Surpreendentemente, o companheiro me perguntou se a AAFBB tinha um departamento jurídico para atender aos associados.
Em outra oportunidade foi um outro aposentado que estava com dúvidas sobre uma causa de interesse dos aposentados.
Dessa vez, dei uma informação mais precisa. Além de informar que a AAFBB também dispunha de uma área legal específica para esses casos, citei o Waldyr Argento, que foi um ex-colega na CACEX e hoje é o chefe do setor jurídico da AAFBB. Doravante, quando encontrar outro companheiro com esse tipo de problema, além do Waldyr Argento, também citarei o Eraldo Campos, que é assistente jurídico do contencioso e que, além de “saber tudo” sobre os processos relativos aos aposentados, é uma pessoa extremamente simpática.   
Volto a frisar que, dentro de minha visão, com a adoção de um sistema sofisticado de TELEMARKETING ATIVO, essas limitações para um mais amplo e melhor relacionamento da direção da AAFBB com seus associados serão muito reduzidas ou poderão ser completamente eliminadas.  
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

10 comentários:

  1. Blogueiro Adai,
    A ideia do marketing ativo é boa. Funciona mesmo. Não são mais aqueles telefonemas chatos, fora de hora e que a gente desligava logo. Hoje em dia é um trabalho bem estudado caso a caso.
    Estranhei uma coisa no seu artigo e no anterior. O senhor disse que os vídeos do Fernando Amaral estão no site da ANABB mas não estão. Sabe se está acontecendo alguma coisa?
    De resto o artigo está muito bom. Parabéns pelo seu blog.

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  2. Caro Anônimo,

    Vou lhe confessar uma coisa. Disse que os vídeos do Fernando Amaral estavam no site da ANABB por minha própria conta.
    Pode ser que esteja havendo algum atraso na colocação desses vídeos no site devido a algum problema técnico.
    Não creio que exista outra razão.
    Quanto à sua observação sobre MARKETING ATIVO você tem razão. Essa tecnologia está se aperfeiçoando cada vez mais.
    No início eram telefonemas chatos em horas impróprias. Pura perda de tempo e dinheiro.
    Mas hoje esse serviço evoluiu muito e está se aperfeiçoando cada vez mais.
    Vamos ver se a AAFBB faz essa experiência. Se fizer espero que seja bem feita.
    Parabéns pelos seus comentários. Foram muito objetivos.

    Um abração

    Adaí Rosembak

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  3. Sebastião Teixeira da Silva - Conselheiro AAFBB12 de setembro de 2015 às 11:09

    Gostei muito da sua narrativa e gostaria de dar como sugestão. Por que a AAFBB não oferece um curso básico de informática gratuito para os aposentados ? O local poderia ser no décimo primeiro andar da nossa sede, no caso do Rio de Janeiro. Cada estado onde tem AAFBB poderia fazer a mesma coisa onde tem sua sede. O curso seria de três meses. A AAFBB mandaria correspondência para todos os associados e de acordo com o interesse, todos os interessados seriam cadastrados e chamados de acordo com o espaço de cada AAFBB.

    Sebastião Teixeira da Silva
    Conbselheiro da AAFBB

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    1. Sebastião Teixeira da Silva,

      Respeito a sua sugestão mas vou apresentar argumentações que talvez possam ir contra sua sugestão.
      Por experiência própria e até porque tive uma loja de equipamentos de informática depois que me aposentei, fiz vários cursos de informática para me manter bem atualizado acerca da matéria.
      Um deles foi na Universidade Santa Úrsula que até foi alvo de reportagem na Revista Manchete.
      Não foi uma boa experiência. Uma coisa é dar aulas de informática para adolescentes e até crianças que parecem que nasceram dentro de um computador.
      Outra coisa diametralmente oposta é dar aulas para pessoas na chamada terceira idade.
      A própria Universidade Santa Úrsula reconheceu o problema e encerrou aquele curso.
      A melhor coisa é você ter aulas esporádicas com algum adolescente que pode ser um parente ou filho de algum vizinho.
      Essa garotada domina a matéria - sabem tudo - e cobram pouco pelas aulas. É uma coisa informal mas que funciona.
      Eu tinha um caderno onde anotava todas as minhas dificuldades e depois tinha aulas esporádicas onde resolvia tudo.
      Valeu muito mais do que os cursos formais. Gastei menos e aprendi muito mais.
      Além disso, você tem de considerar que, em aulas particulares, toda a atenção do professor está concentrada em você e não dividida entre alunos de uma sala inteira.
      Aceite essa minha sugestão.
      Já passei pelas mesmas dificuldades de, depois de idoso, ter de me atualizar em TI.
      Gostei muito de seu comentário pois foi uma oportunidade de repassar essas minhas experiências pessoais não só para você mas para todo o universo de colegas aposentados.
      Valeu. E continue a enviar comentários.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  4. Caro Adaí:

    Estou necessitando URGENTE de uma cópia do Regulamento do Plano de Benefícios da PREVI de 1967.
    Você teria condições de me disponibilizar uma cópia por e-mail?
    Antecipadamente, agradeço pela sua valiosa atenção.

    marcoolima@hotmail.com

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    1. Marco Lima,
      Nao tenho essa documentacao.
      A melhor saida e procurar as associacoes como ANABB, AAFBB ou AFABB-RS.
      Desculpe-me por nao poder lhe ajudar melhor.

      Abracos

      Adai Rosembak

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  5. Caro Adai Rosembak,

    Parabéns pelos elenco de esclarecimentos em seu ilustrativo texto
    abaixo.

    Abraços,
    Norton Seng
    MSU - Movimento Semente da União

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    1. Cao Norton Seng.

      Muito grato pelo seu dlogio.
      A proposito sofri um acidente serio (cai em um buraco do elevador do predio e rompi com os tendoes das duas pernas).
      Estou imobilizado numa cama hospitalar usando fraldas geriatricas e minhas pernas tem de ficar esticadas todo o tempo. Enfim, e um horror.
      Minha unica diversao desde ontem e usar um laptop suspenso.
      Por isso seu comentario foi muito importante para mim.
      Estou procurando atualiazar a leitura de meu correio.
      ja deletei mais de 500 ensagens.
      Ja estou bolando outro artigo.
      Muitissimo obrigado pelo apoio.

      Adai Rosembak

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    2. Está aí a explicação para eu ter ficado cismado. Como eu entro todos os dias no blog, achei muito estranho que o Sr não comparecia para comentar. Pensei: deve estar viajando, ou, quem sabe, doente.
      Estes tipos de acidente são terríveis.
      Cuide-se bem e pronto restabelecimento.

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    3. Caro Norton Seng,
      Fico grato pela sua compreensao.
      Estes momentos pelos quais estou passando sao terriveis.
      Sao pequenas coisas que se juntam e acabam piorando o problema a um ponto insuportavel.
      Por exemplo, voce deve estar notando que nao estou colocando acentos e estou cometendo erros de grafia.
      O teclado de meu computador esta programado para ingles. Telefonei para meu tecnico reprogramar para portugues. Otecnico esta viajando. Enfim, estou armazenando minhas notas com erros. Depois vou corrijir tudo e publicarei no blog. Estou procurando outro tecnico. Mas sou cobra criada nesse ramo. Tem muito tecnico que, ao inves de resolver um pequeno problema, acaba danificando seu computador por completo.
      Alem de estar imobilizado na cama o que provocou problemas de ordem intestinal e de urina ainda peguei um virus de pele que empolotou toda minhas costas. Acabei ficando com a pele em carne viva com a coceira. Alem de estar completamente imobilizado ficava com o corpo todo cocando como se fosse um formigueiro inteiro me mordendo.
      Urrava e chorava. Minha mulher ficou desesperada. Usei varios remedios e cremes que nao resolveram o problema.
      Mas minha mulher, depois de muita pesquisa, conseguiu achar um produto - furoato de mometasona da Eurofarma - que esta dando certo. Anote o nome desse remedio . Voce pode vir a passar por este tipo de problema.
      Nao consigo dormir desde o acidente. Isso esta prejudicando minha audicao, minha visao e minha voz.
      Estou cansado e sem energia para trabalhar. Fico em estado de sonolencia todo o tempo.
      O medico - com muito relutancia - recomendou um calmante para eu relaxar. Ja estou tomando uns 15 remedios. Essa a razao da relutancia do medico.
      Enfim, tudo isso somado, torna a situacao um horror.
      Mas na proxima segunda feira tirarei os pontos. Um total de 40 pontos.
      A fisioterapia deve se estender por uns 4 meses. So daqui a uns 50 dias - se tudo correr bem - tentarei andar com muletas canadenses.
      E isso meu caro. Nao queria me estender nem dramatizar a situacao mas foi o que acabei fazendo.
      Nao me trate de senhor mas de voce. O Senhor - nosso deus - esta no Ceu.
      Gostei muito de receber seus comentarios e seu incentivo. Ainda nos encontraremos pessoalmente.

      Um abracao do ja amigo

      Adai Rosembak

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