Há
tempos circulam na internet, em grupos-BB , em blogs de aposentados
e de usuários da CASSI , comentários sobre a situação financeira
da mesma.
Os
usuários ficavam perdidos entre opiniões conflitantes, boatos e
comentários esparsos sem embasamento técnico sólido.
Agora
circulam notícias de que o BB teria formalizado junto à CASSI
proposta de aumento do percentual da contribuição dos funcionários
do BB de 3% para 4,5% dos salários, além de outras informações .
Dessa
forma , as contribuições dos associados ficariam iguais às do BB,
que é de 4,5%.
Assim,
parabenizamos a ANABB pela iniciativa de promover debate sobre o
assunto junto a entidades nacionais representativas dos funcionários
do BB, da ativa e aposentados, para reunião na ANABB, no dia
22.01.2015.
A
ANABB também informa que procurará marcar reuniões com dirigentes
da CASSI e do BB dentro da brevidade possível, para discutir esses
assuntos e que, tão logo apurem mais informações, as mesmas serão
repassadas de imediato para os associados.
Pela
sua relevância e pelo interesse do assunto junto aos associados da
CASSI, transcrevemos abaixo a chamada do tema pela ANABB:
“CASSI
– O debate é urgente”
Adaí
Rosembak – Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
CASSI:
o debate é urgente
Circulam pela
internet informações de que o Banco do Brasil teria
apresentado formalmente à CASSI proposta de elevação do
percentual de contribuição dos funcionários do BB de 3%
para 4,5% dos salários. Desta forma, as contribuições dos
associados se igualariam à da patrocinadora, em 4,5% para
cada.
Outras informações asseguram que o BB, além da
proposta de tornar as contribuições paritárias em 4,5%,
teria imposto cortes em direitos e aumento da coparticipação
em exames e consultas médicas já a partir de janeiro/2015,
além de ter determinado cortes no atendimento de pessoas com
doenças crônicas e no programa de assistência farmacêutica,
também a partir de janeiro. Fala-se também na criação de
franquia de R$ 1.500,00 em internações.
A ANABB
buscou contato com os Diretores Eleitos da CASSI, Mirian Fochi
e William Mendes, assim como com o Diretor do BB Carlos Neri.
Até a publicação desta matéria, não foi possível
conversar com nenhum deles.
A Diretoria Executiva
da ANABB, conforme já divulgado em edições anteriores e em
reunião com os Diretores Regionais da Associação, confirma
que a CASSI está consumindo reservas do Plano de Associados
para pagar as despesas médico-hospitalares de seus
associados. A velocidade deste consumo de reservas aumentou
com o fim do BET e a consequente diminuição de receitas da
CASSI. Esse fato, por si só, já é grave o suficiente para
que todos os associados e suas entidades representativas
busquem debater o tema da sustentabilidade da CASSI e da
necessidade de manutenção dos níveis de atendimento que os
funcionários têm até hoje.
Os diretores eleitos da
CASSI têm feito uma série de reuniões pelos estados e têm
visitado as sedes de entidades representativas do
funcionalismo, sindicais ou não, para expor a situação da
Caixa de Assistência e para informar os
caminhos que eles têm optado para garantir a sustentabilidade
da CASSI.
Já estão em debate a possibilidade de
ampliação do modelo de atenção integral à saúde e da
estratégia de saúde da família, para reforçar o modelo que
trabalha com a lógica da prioridade na prevenção de doenças
e da promoção da saúde, ao invés da lógica de foco
prioritário no tratamento de doenças.
Também
está em debate a proposta de estrutura de custeio do plano.
Neste contexto, discute-se se deve ser mantido o rateio dos
custos totais (de todos os usuários, funcionários e seus
dependentes) pelos funcionários do BB, ou se este custo total
deve ser dividido por todos os usuários, onde cada um paga
pelo “risco de uso” de si próprio e de cada um de seus
dependentes. Ou seja, há um debate sobre a manutenção da
lógica da solidariedade onde todos pagam um percentual
possível para todos e usam de acordo com as suas
necessidades, ou se deve ser considerada a lógica da
individualidade, onde cada pessoa paga um valor único pelo
número de vidas cobertas na sua família (ele mesmo e seus
dependentes), independentemente do quanto isso impactará na
renda de cada pessoa, e se o montante para um segmento de
associados significará manter alguns de seus dependentes sem
cobertura do plano.
Além desses temas, também estão
sendo discutidos os impactos que eventuais aumentos do valor
da contribuição dos associados podem ter em suas rendas, em
qualquer que seja o modelo de custeio a ser definido. Quanto à
possibilidade de o BB vir a contribuir mais com o Plano de
Associados, é preciso discutir o embasamento técnico da
solicitação, assim como os mecanismos que possam ter
eficácia para conquistar a concordância do Banco.
Se
por um lado é importantíssimo que todos saibam das
intenções, das propostas e debates que estão ocorrendo, e
participem dos diversos fóruns de discussão do tema,
patrocinados pelas diversas entidades representativas dos
funcionários do BB, também é importante saber que:
As
contribuições dos associados e da patrocinadora estão
definidas no estatuto da CASSI;
O
Estatuto da CASSI só pode ser alterado após consulta aos
associados;
Os
demais itens de cobertura do plano, previstos em
regulamento, só podem ser alterados por decisão do
Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência, que tem a
representação da patrocinadora e dos associados.
A ANABB está enviando convite, nesta data,
para as entidades nacionais representativas dos funcionários
do BB, da ativa e aposentados, para reunião na ANABB, no dia
22/01/2015.
Também está procurando marcar reuniões
com dirigentes da CASSI e do BB sobre este assunto para o mais
breve possível. Assim que a Entidade apurar mais informações,
as mesmas serão imediatamente divulgadas para todos os
associados.
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Fonte:
Diretoria Executiva
Colega Adaí,
ResponderExcluirAcho que esse debate vem no tempo certo.
É muita gente falando, são muitas contradições.
Os aposentados estão com a corda no pescoço.
Mudanças tem de ser feitas.
A administração da CASSI precisa ser renovada.
Boa iniciativa da ANABB.
Caro Anônimo,
ExcluirJá estava passando da hora de um debate sobre a situação da CASSI.
Essa situação tem de ser posta às claras.
Particularmente penso que o plano tenha de ser modificado em diversos aspectos.
Não penso que haja ineficiência de pessoal.
Tenho acompanhado as exposições dos diretores Mirian Fochi e William Mendes e os acho extremamente competentes e dedicados.
O fato de serem da CUT não os desabona. É a opção política de cada um. Poderiam ser do PSDB, do PMDB ou qualquer outro partido ou facção política. O que importa é o valor pessoal de cada um.
Também conheço pessoalmente Loreni de Senger, Adriana Franck Sarmento, Mário Fernando Engelke, Douglas Leonardo Gomes e outros que compõem a direção da CASSI.
São todas pessoas do mais alto nível e de integridade reconhecida pelos associados da CASSI.
Sempre a administração da CASSI é renovada. Sempre entram uns e saem outros.
Fala-se de uma auditoria na CASSI. Não vejo razão para tanto.
Mas se for decisão dos associados que se faça essa auditoria.
No meu entender, o problema básico é que sempre os custos médicos vão subir. Outra coisa é o plano da CASSI em
si. Ele precisa ser modificado senão não vai conseguir sobreviver.
Por outro lado, sem uma maior apoio do BB não haverá uma solução ideal.
Outro problema foi a perda do BET.
Outros aspectos também tem de ser abordados.
Tomara que a ANABB continue a promover outros debates da espécie e procure discutir mais profundamente essa situação com a CASSI e o BB.
Um abraço
Adaí Rosembak