domingo, 12 de julho de 2015

Um Ponto Final em um Assunto Deprimente ?

Esperava não abordar mais o desagradável tema relacionado com o projeto “Inovação Operacional” na PREVI, que já considerava um episódio encerrado depois de minha nota “Rebate ao comunicado Prestando Contas – PREVI”, de 30.06.2015.
Esse perrengue começou quando o Diretor Marcel, em nome da Contraf-CUT , firmou um comunicado com críticas à Diretora Cecília Garcez, que reagiu publicando em seu blog a nota “Vocês lembram da Fábula do Sapo e do Escorpião? ”, de 02.06.2015.
O blogueiro Antônio J. Carvalho, movido pela    soberba, por espírito de corpo, por jogo de interesses e desejoso de passar uma imagem de bom moço e defensor dos seus pares na PREVI, resolveu reaquecer o assunto no seu artigo “Previ – Projeto Inovação Operacional – Redução de Despesas”, de 08.07.2015 (http://www.ajccarvalho.com.br/2015/07/previ-projeto-inovacao-operacional.html).
Não nos restou outra alternativa que não fosse reagir às suas descabidas provocações e acusações.
Gratuitamente, ofendeu outros blogueiros, associados e defensores da PREVI – entre os quais me incluo -  que expõem, de forma sincera, corajosa e a um alto custo pessoal, problemas que afetam a PREVI e que, por consequência, prejudicam associados e pensionistas, quando disse no item 2 de sua nota:
“Diante de especulações tendenciosas, oportunistas, inverídicas e até maldosas que circularam na internet...”
É por causa de manifestações como essa do Carvalho, inquestionavelmente de caráter “tendencioso, oportunista, inverídico e verdadeiramente maldoso”, que ele é tão atacado e questionado em grupos como, por exemplo, a REDE-SOS@yahoogrupos.com.br.
Quando a Chapa 3 -  “Previ Livre, Forte e de Todos” - lançou sua campanha, os motes do grupo foram a redução de despesas e a defesa incondicional dos interesses dos associados e das pensionistas.
O Senhor Antônio J. Carvalho é uma pessoa esclarecida e articulada e sabe muito bem, até por ser um diretor eleito da PREVI, o que ocorre dentro da instituição. Os dados da PREVI, que são de conhecimento pleno dos associados, não deixam margem a dúvidas.
As premissas de seu comunicado, no item 2-E, NÃO disfarçam as irregularidades:  cenários de mudança de “curto prazo”, “médio prazo” e de “longo prazo”.
Chega a ser irônico que o único cenário de “curto prazo”, que já está em andamento, tenha sido justamente o   da   área de TI, na Diretoria Executiva, sob o comando de Cecília Garcez, que foi quem tomou a iniciativa de implementar melhorias operacionais e de eficiência dos processos administrativos e de TI dentro da PREVI.
As demais, de “médio e longo prazo”, foram para as calendas com observações que chegam a ser risíveis:  de “eficiência administrativa, considerando as 6 diretorias” para “médio prazo”, e “eficiência máxima, (com redução de 6 para 4 Diretorias) ” para “longo prazo”.
E as determinações com o objetivo de postergar a solução dos problemas ad infinitum continuam no item 2-F:  “O Conselho concordou com o prosseguimento do projeto e determinou à Diretoria proceder a revisão, “excluindo a premissa de redução da quantidade de Diretorias”, devendo retornar ao Conselho, na reunião de julho para nova apreciação, objetivando reduzir despesas. ”
No item 3 do comunicado, o Senhor Carvalho, na vã tentativa de escamotear o problema, acabou por expor a situação de descontrole administrativo da PREVI:
“Somente com a implementação das ações de curto prazo, fica evidente a substancial redução de despesas. Alimentamos o desafio de no médio prazo (quatro anos), trazer as despesas administrativas da PREVI ”ao nível de 10 anos atrás”, sem traumas e perturbações. ”
Ou seja, o Senhor Carvalho está absolutamente consciente do descontrole administrativo na PREVI, tanto que apresenta o desafio de reestruturar o órgão no prazo médio de 4 anos.
Também sou contra a recolocação de funcionários da PREVI.   A maioria desses servidores são pessoas jovens, muitos casados, com filhos pequenos e que estruturaram suas vidas em cima de um orçamento determinado.  
Mas, repetimos, são pessoas jovens, bem qualificadas e seriam muito bem reaproveitadas nos quadros técnicos do patrocinador que continua carente de funcionários de alto nível e bem preparados. Isso não implica dizer que essa seja a solução ideal a ser adotada em relação ao tema.
Mas o que não é admissível é postergar o começo da solução desse assunto por quatro anos (quando os funcionários começarão a se aposentar), para não atacar um problema de excesso de pessoal causado por injunções políticas, apadrinhamentos e indicações sindicais.  
Afinal de contas, quem paga os custos desse desregramento são os associados da PREVI e as pensionistas.
E são muitos desses associados, aposentados e pensionistas, que estão passando por uma situação de desespero e aflição, que precisam ser socorridos AGORA.
São, em sua maioria, pessoas idosas, muitos com necessidades especiais e que, além dos gastos familiares normais, tem dispêndios vultosos com assistência médica e remédios.
Não tem mais preparo, energia, e nem capacitação tecnológica para serem reaproveitados e muito menos de competir no atual mercado de trabalho.
Em relação a esses, que são os verdadeiros donos da PREVI, não é concedida nenhuma contemplação, nenhuma solução de caráter humanitário e, para culminar, muitos de seus direitos estão sendo subtraídos.
Não são beneficiários de nenhuma “boquinha”, e não são “apadrinhados” de algum figurão político ou chefão sindical.
Tiveram o BET cortado antes do tempo, voltaram a pagar contribuições, as condições do ES são leoninas. A CASSI está em crise. Estão endividados.
Para esses é a lei do cão.
Existe um princípio que diz que qualquer negociação só é boa quando for boa para todas as partes. 
Não é o caso atual da PREVI em que os únicos   perdedores são seus associados.
Em 16.12.2014, escrevi a nota “O Papel dos Blogs”, em que ressaltei como uma das razões mais relevantes   para a vitória da Chapa 3, a força dos blogs de seus participantes, que chamei de “O Quarteto de Ouro”, composto por Cecília Garcez, Medeiros, Ari Zanella e Carvalho.
Em seu blog, o Medeiros corroborou minha tese sobre a força dos blogs na campanha vitoriosa da Chapa 3.
Sinto dizer, Senhor Carvalho, lamentavelmente, mas com toda a franqueza, que   o senhor não foi fiel, pelo menos neste episódio da “Inovação Operacional” na PREVI, aos princípios basilares da Chapa 3.
Soubesse naquela ocasião que me defrontaria com a prodigalidade de agressões gratuitas e injustas como as suas, haveria selecionado melhor os membros eleitos da Chapa 3 e teria denominado o grupo de “Trio de Ouro”.
Reafirmamos aos dirigentes da PREVI e a todos os associados e pensionistas,  que o objetivo  que  move   tantos companheiros, associações, blogueiros  e grupos na internet nessa luta sem quartel em defesa da PREVI e dos interesses dos associados e pensionistas , é  preservar o vultoso patrimônio  dessa instituição, acumulado por gerações de funcionários do Banco do Brasil, para nos amparar e aos nossos familiares na velhice e não nos deixar jogados na miséria e no limbo da vida como, infelizmente, ocorre com o lamentável sistema previdenciário oficial de nosso país.
Temos o exemplo fatídico de outros fundos de pensão no país, que não foram acompanhados, vigiados e defendidos por seus associados, cujos patrimônios foram saqueados e desviados, deixando um rastro de miséria e infelicidade entre milhares de participantes e suas famílias.
Estamos lutando arduamente para que isso não aconteça com   a PREVI e, por uma questão de dignidade e de sobrevivência para nós e nossos familiares, não esmoreceremos, não nos curvaremos e nem nos deteremos frente a ninguém e a nenhum obstáculo na defesa de nossos direitos e de nosso fundo de pensão.
Mesmo com todo esse empenho, nos defrontamos com o saque ilegal pelo patrocinador ao patrimônio da PREVI pela Resolução 26, com o apoio do governo de plantão. Mas a luta continua.  Não nos rendemos a essa pilhagem, portanto não estamos derrotados.  
Todos querem que os dirigentes da PREVI sejam adequadamente remunerados pelos relevantes serviços prestados à instituição e a todos os associados.
Mas é direito, melhor diria, obrigação dos associados, analisar, interpelar e cobrar explicações da direção da PREVI sobre as decisões tomadas em relação aos negócios e à administração da instituição, bem como cobrar de seus dirigentes    o cumprimento das mesmas.
Só assim conseguiremos preservar  a PREVI  dos infortúnios que se abateram sobre outros fundos de pensão e, orgulhosamente, continuar a manter a PREVI como o maior e mais forte fundo de pensão do país e da América Latina.
Adaí  Rosembak

Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

28 comentários:

  1. Prezado Colega Adaí,

    Li seu artigo e depois pensei, como faz falta o dinheiro, pois este artigo é digno de primeira pagina de capa de jornal, de grandes revistas em circulação neste País de faz de conta.

    Cheguei a acreditar que nosso mundo tinha acabado, mas esse seu artigo é daqueles que nos reaviva, nos transforma e nos enriquece com tão acurado sentido das palavras certas nos lugares certos.

    O Conselheiro Carvalho, merece cada palavra desta, cada frase, por sua omissão e covardia, e já disse a ele através de comentário que ele não publicou, que gostaria de ser mais uma das pessoas que ele pensa em processar, pela sua falta de postura logo depois que ganhou as eleições, esqueceu das promessas e passou a fazer jogo duplo, o que diferencia dos demais é que ele pelo menos ainda responde as muitas dezenas de perguntas que não tem resposta concreta após eles creditarem novos recursos aos diretores executivos da Previ.

    Morde e assopra, mas hoje sei que chapa só existe para ganhar eleições e depois é cada macaco no seu galho, cada um busca os cargos e as rendas EXTRAS, com jetons, com cargos nas participadas, com aprovação de benefícios e mais benefícios aos amigos da corte, aos colegas de idealismo, e a nós os ferrados reclames, quando houver SUPERAVIT oferecemos migalhas aos pombos(aposentados e pensionistas).

    Estamos jogados a própria sorte, nem as consignações eles vão em busca de resolver o problema, e a culpa é nosso por descontrole, por que enterramos no ES, porque temos que viver com os benefícios defasados, sendo que pagamos a previdência complementar, justamente para complementar o que o INSS paga, com maquiagem, com vetos e com o propário governo editando resoluções para nos roubar a luz do dia.

    Mas você corre o risco de ainda receber uma notificação extra judicial, ou ter que abrir nota de reparação as afirmações que fez contra esse Senhor Carvalho, pois ele se ofende com pouca coisa, principalmente quando a verdade é dita em frase e verso, ou em textos que reflete a nossa realidade.

    E ainda vem a pergunta, vocês tem provas?.

    A maior prova que um homem carrega é:

    Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.

    Abraham Lincoln


    Pode acreditar tem meio apoio incondicional em cada palavra dita neste artigo,

    Parabéns, hoje vou dormir com a alma lavada.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matricula 18.161.320-4

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    1. Rosalina de Souza,

      Já conversei com você várias vezes.
      Você é uma pessoa sensível e inteligente.
      Isso é um problema, porque pessoas como você, pela sua sensibilidade e inteligência, são mais reativas, são mais exigentes consigo mesmas e com os outros, são mais cobradoras, são mais atuantes.
      E sofrem mais com o que está errado e precisa ser corrigido.
      Em relação ao Carvalho lamento que o problema tenha chegado a esse ponto.
      Eu o conheci pessoalmente durante a Novembrada no Mourisco.
      Ele estava junto da Cecília Garcez e do Medeiros.
      Conversei com ele e o achei uma pessoa compreensível e simpática.
      Não tenho nada pessoal contra ele.
      Gostaria de ter mantido essa impressão sobre ele.
      Para lhe dizer a verdade me senti um tanto deprimido ao redigir esse artigo.
      Mas fui humilhado e, de fato, fui agredido pelas palavras do Carvalho.
      Em todas as minhas notas tenho como premissa básica não ofender ninguém mas também não aceito que me agridam.
      Que o Carvalho tenha suas preferências e suas posições políticas são opções dele.
      Mas não pode agredir os que são contra os seus pontos de vista.
      Eu me restringi somente ao artigo que ele redigiu e. em nenhum momento, me referi a qualquer outro assunto.
      Por tudo isso não creio que ele entre com notificação extra-judicial.
      Mas, se o fizer, que aguente com as consequências.
      Além dos custos e da trabalheira que um processo judicial acarreta, as vezes o tiro pode sair pela culatra.
      Tenho experiência nessa área.
      Em lugar disso, seria muito mais nobre da parte dele abraçar a causa da defesa dos aposentados e pensionistas que estão passando por sérias dificuldades.
      A situação está braba.
      Hoje mesmo vi o blog do Medeiros e ele apresentou uma colega que tem uma doença degenerativa e que passa por dificuldades financeiras.
      É de arrebentar o coração.
      Não peço elogios ao que eu disse na minha nota.
      Esse episódio, desde o seu início, foi muito triste e desgastante.
      O que de fato gostaria é que o Carvalho lutasse pelos nossos interesses.
      Seria uma posição nobre e revigorante para todos nós.
      Grato pela sua compreensão e pelas suas palavras.

      Um grande abraço do amigão

      Adaí Rosembak

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  2. Eu entrei no BB em 1962, que saudades do tempo que ninguém se preocupava c/os rumos do Banco, mais tarde a Previ e Cassi, pq. nas direções sempre estavam pessoas sérias, idôneas e responsáveis, sem pensar muito no proveito próprio. Defendiam a instituição acima de tudo, nós eramos uma FAMÍLIA (familia BB). Hoje, lamentavelmente não confiamos em mais ninguém, onde foi parar a VERGONHA deste País? Será que foi a modernidade? acho que não..paises c/mais modernidade e tecnologia, continuam tão confiáveis como antes. O que mais lamento é o país que vou deixar p/meus descendentes......Eloy Severo, que ainda não perdeu a VERGONHA.

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    1. Caro Eloy Severo,

      Também entrei no BB em 1962.
      Tudo que você falou é verdade.
      Não sei onde tudo isso vai parar.
      O país está tumultuado, em convulsão.
      Lamento realmente, como você, pela situação que deixaremos para nossos descendentes.
      Mas estamos idosos e daqui a pouco estaremos dando um adeus definitivo a isso tudo.
      Eles acharão o caminho adequado.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  3. regristro
    Moacyr Ayres Novaes
    Biguaçú-SC

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    1. Caro Moacir Ayres Novaes,

      Desculpe-me, mas não entendi sua colocação.

      Adaí Rosembak

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  4. Pois é, a Novembrada...
    Mas, como "o tempo é o senhor da razão", muitos olhos verão a luz, muitas mentes se abrirão. Terrível é a sensação de se saber usado.

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    1. Caro Anônimo,

      Suas palavras são sábias.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  5. Em nosso modelo de interpretação do que seria o capitalismo bursatil logramos identificar dois sistemas distintos, que se apresentaram ao longo do tempo, ou ainda, continuam em curso, quais sejam:

    • Sistema fechado (anterior a 1979/1980);
    • Sistema aberto (posterior a 1979/1980, mormente após 1990). Portanto, ainda em curso.

    A principal característica que distinguiria o sistema aberto do respectivo sistema fechado seria a “CERTEZA” da tendência por vir. Assim, não obstante a tendência primária altista ter sido a tendência primária predominante no SISTEMA ABERTO até os idos de 2008/2009, uma tendência primaria baixista foi a tendência que predominou após tal marco temporal. Em TERMOS PRÁTICOS, portanto, quer nos parecer que a estratégia de permanecer “comprado” em títulos bursateis, mormente em títulos negociados na Bolsa brasileira, após o mencionado marco temporal seria uma estratégia equivocada. Entretanto, as pessoas de um modo geral têm a esperança de que uma recuperação dos preços seria possível. Freqüentemente, surgem repiques. Entretanto, nosso modelo de interpretação do capitalismo bursatil NEGA EM ABSOLUTO tais expectativas de reversão, fundamentando-se em duas teses, quais sejam:

    • O retorno ao real nos reenvia em última análise, à exploração dos trabalhadores*, que é o verdadeiro “fundamento” da Bolsa;
    • O atual capitalismo bursatil é uma espécie do gênero conspiração.

    *Trabalhadores = associados dos fundos de pensão (aposentados + pensionistas)

    Conseqüentemente, não nos parece exagerado dizer que a tendência da Bolsa brasileira é de baixa irreversível...
    Parece-nos aqui oportuno destacar que em nossa abordagem sustentamos a existência nos mercados bursateis atuais de um “processo consciente de seleção”, mesmo uma “manipulação planejada”, contrariamente, portanto, àquilo preconizado pelo “mimetismo” (economista André Orléan), conforme se segue:

    Não se trata em absoluto de um processo consciente de seleção, mas de um processo de tentativas e experiências que, como resultado, leva o mercado a focar a crença que melhor serve a sua prosperidade.

    Entretanto, em nossa abordagem nítidas evidências de manipulação planejada podem ser encontradas nos itens 8, 9, 10 e 44 da abordagem dos “fluxos”, bem como no item 29 da abordagem das “riquezas”. Concordam, ou não? (com nossa tratativa)




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    1. Caro Anônimo,

      Seu estudo é interessante.
      Não seria o caso de o apresentar à PREVI ?

      Um abraço

      Adaí Rosembak

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    2. Prezado Adaí Rosembak,

      Com certeza podemos apresentar nosso estudo ao Previ. Entretanto, quer nos parecer que se existe uma conspiração, a última coisa que aqueles que tiram proveito desta conspiração vão querer seria reconhecer tal conspiração. Neste sentido, selecionamos três fragmentos de texto retirados da Internet, conforme se segue:

      • As seguintes afirmações, extraídas de um best seller sobre investimentos em Bolsas de valores, permitem-nos uma reflexão ulterior:
      Não há sentido em aumentar os preços das ações a um nível muito alto se você não pode induzir o público a tirar as ações de sua mão mais tarde.
      Na realidade, o único momento em que um vendedor pode ganhar dinheiro grande vendendo uma ação é quando a ação está alta demais. E você pode apostar seu último centavo na certeza de que os grandes acionistas não vão proclamar este fato para o mundo.
      A autoria dessas duas afirmações é atribuída ao famoso especulador norte-americano Jesse Livermore, que escreveu por meio de pseudônimo o livro Reminiscências de um Especulador Financeiro11. Entretanto, o desafio comentado por esse autor de induzir o público a tirar as ações de sua mão mais tarde parece-nos que foi “habilmente” contornado, por meio do “jeitinho” brasileiro.

      • Tampouco prospera a idéia de que a propriedade das empresas é entregue aos trabalhadores por intermédio dos fundos de pensão. Há aqui um equívoco conceitual entre propriedade formal e real, pois não é denominação jurídica da titularidade que efetivamente evidencia o conteúdo da propriedade. Independente da mesma, o que define a propriedade é o poder de alocação e, principalmente, o destino das riquezas produzidas que, cada vez mais, se concentram em poucas mãos.

      • As principais dificuldades no tocante à administração dos fundos de pensão relacionam-se à separação entre propriedade e gestão, assimetria de informação e divergência de objetivos entre o principal (associados dos fundos de pensão) e o agente (executivos dos fundos de pensão), tendo como conseqüência os chamados “problemas de agência”.

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    3. Caro Anônimo,

      Você apresenta observações muito objetivas sobre o mercado acionário.
      De fato, o certo é comprar ações na baixa e vender quando as ações estão no topo de preços e ganhar o máximo.
      Mas o que vemos não é isso. As pessoas tem medo de comprar quando o mercado desaba com medo que vá descer ainda mais quando, efetivamente, esse é o momento de comprar.
      E o que acontece é que começam a comprar avidamente quando as ações sobem porque acreditam que vai subir muito mais e, por consequência, vão ganhar muito mais. E acabam perdendo porque compraram no momento que era para vender.
      E aqui no Brasil ainda temos de contar com a corrupção - vide casos do Eike Batista e da Petrobrás e dos chamados insiders trading e, ainda, dos grandes magnatas manipuladores de mercado. Exemplo, Nagi Nahas.
      Nos Estados Unidos, onde a lei é dura, essa gente toda estaria na cadeia.
      Aqui o Nagi Nahas quebrou a Bolsa e, anos depois, foi ser cicerone do Lula quando este visitou países árabes.
      Por isso só invisto em ações quando a Bolsa quebra. Assim mesmo perdi tutu na Petrobrás. Comprei cotas do fundo de ações da Petrobrás no BB. Ninguém poderia pensar nessa corrupção que assolou a Petrobrás.
      A melhor aplicação no Mundo, pelo visto, continua sendo os títulos do Tesouro Americano. Os chineses são os maiores investidores. Colocaram 4 trilhões de US$ nessa aplicação.
      Pelo visto você entende bem do ramo.
      Porque não faz um relatório e vai na PREVI entregar seu trabalho?
      Penso que seria bem acolhido.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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    4. Caro Adaí Rosembak,
      Entretanto, descobrir o que é baixa e o que é alta, não nos parece ser uma tarefa fácil. Em nossa tratativa mostramos que a discrepância entre a inflação exuberante da esfera financeira e o crescimento mais moderado da economia real é o cerne do problema (item 19). Como a Bolsa é apenas uma APOSTA (item 6), quer nos parecer que saber em que parte do ciclo estamos seria também de suma importância.

      Salta aos nossos olhos certa conclusão: parece-nos que se a Bolsa é uma conspiração (logramos demonstrar tal tese), quanto mais tempo o cidadão (fundo de pensão) permanece comprado em títulos bursateis, mais perde... Não por acaso, o fundo Petros estava querendo vender grande parte de sua carteira de títulos bursateis...

      https://drive.google.com/file/d/0B9XGyMFsJ0D8bGhpNzNZeXo0Z0lUWmxqekQxc3JIZDd5VnpB/view

      PS: devo enviar o relatório para o Previ. Falta redigir a conclusão.

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  6. Segundo os grandes especialistas em bolsas, não se deve comprar ações na "alta" para vender na " baixa ".
    Pois, o retrospecto confirma que de 10 em cada 10 operações terão prejuízos.

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    1. caro Anônimo,

      Foi justamente o que eu disse na minha explicação.

      ADAÍ ROSEMBAK

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  7. Adaí

    Você acha que ia mudar alguma coisa?
    Aquilo virou um ninho de afilhados de políticos e chefões sindicais.
    Você não tem poder para mudar nada. Deixe de sonhar.
    Tá todo mundo macomunado. É um jogo de cartas marcadas.
    Nós aposentados é que estamos fu...

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    1. Caro Anônimo,

      Não me iludo com coisa nenhuma.
      Esse tipo de coisa ocorre com frequência em órgãos públicos.
      É aquela velha estória de um amigo de anos que, de repente, perdeu a comissão no BB, e conversa com outro amigo que o indica. Ou um chefe de departamento ou gerente de área cujo filho precisa ser melhor posicionado.
      E tudo ocorre dessa maneira. Quando se vê, depois de muito tempo, virou uma multidão.
      Consertar isso é difícil. Aliás, atacar interesses, em qualquer área é difícil.
      E ninguém está imune a isso. Nem você nem este blogueiro.
      Só que como tenho este bendito blog tenho de denunciar esse tipo de coisa.
      Embora não seja petista tenho amigos petistas e cutistas. São todos ótimas pessoas.
      Enfim, é isso.
      Por fim, concordo com você: estamos f.u...

      Um abração

      Adaí Rosembak

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    2. O SENHOR FALOU, FALOU E FALOU.
      MAS SUGERE O QUE ? NADA !!!
      ELES NÃO VAO FAZER NADA E TUDO VAI CONTINUAR COMO ESTÁ.
      O QUE PODEMOS FAZER PARA ACABAR COM TODOS ESSES ABSURDOS NA PREVI ?

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    3. Caro Anônimo,

      Respondo com outra pergunta?
      O que você sugere?
      Existe um grupo de associados da PREVI que luta por melhorias, para corrigir irregularidades, que esperneia, grita , clama por justiça, enfim, se move.
      Mas a maioria - infelizmente - não faz nada e é absolutamente desinteressada e desinformada.
      Se tivéssemos mais união e mais ação não estaríamos nesta situação.
      Temos de nos unir e reagir !!

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  8. Blogueiro,

    O Carvalho colocou aquilo tudo no comunicado e se refere a comentários na internet como sendo "especulações tendenciosas, oportunistas, inverídicas e maldosas".
    Como descreve a reação do Carvalho já que o senhor no seu artigo e no anterior desmascarou o cabide de empregos na PREVI? Parece que o Carvalho trouxe o problema para ele e tentou tapar o sol com uma peneira.

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    1. Caro Anônimo,

      Foi criada uma situação delicada na PREVI.
      Desde há muitas administrações o número de funcionários da PREVI foi aumentando mais e mais com indicações políticas e apadrinhados.
      O novo presidente da PREVI defrontou-se com esse abacaxi difícil de ser digerido.
      Em uma reunião de conselheiros tomou-se a solução mais cômoda e menos traumática: esse pessoal fica na PREVI e o assunto começa a ser resolvido daqui a 4 anos que é quando começam a se aposentar.
      Ou seja, não resolveram coisa nenhuma pois o peso disso tudo fica nas costas dos associados e das pensionistas.
      O certo, certo mesmo, era os devolver para o BB, mas isso fica politicamente fora de cogitação.
      Agora é demais depois de tudo isso ser denunciado , o Carvalho ainda chamar as denúncias de "especulações tendenciosas, oportunistas, inverídicas e maldosas."
      Que a gente seja espoliado e enganado já é demais, mas ainda receber essas qualificações aí o saco estoura.
      Foi o que ocorreu.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  9. ADAÍ, VOCÊ APRESENTA O RELATÓRIO DO CARVALHO E O CRITICA COMO SE ELE FOSSE O AUTOR DO MESMO.
    QUEM ELABOROU ISSO FOI O CD DA PREVI. LOGO O SENHOR CRITICOU A PREVI.

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    1. Caro Anônimo,
      Eu sei disso, óbvio.
      É preciso frisar que esse problema de excesso de pessoal não foi criado nesta administração da PREVI. Administração após administração foram sendo admitidas mais e mais pessoas. Indicações políticas e sindicais, apadrinhados, amigos, etc.
      Não estou à frente da PREVI e, sinceramente, não sei como faria se estivesse lá para resolver esse problema delicado, que tem várias facetas.
      Quanto ao meu artigo eu o escreve devido à extrema deselegância do Carvalho em lançar qualificativos inadequados em quem apontou o problema.
      É lamentável.
      Espero que a coisa pare por aí.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  10. Adaí,

    Você não teria como me disponibilizar, por e-mail, uma cópia do Regulamento de Benefícios de 1967?
    Estou precisando URGENTE do regulamento.
    Atenciosamente,

    Marco Lima
    marcoolima@hotmail.com

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    1. Caro Marco Lima,

      Evidentemente você já deve ter recorrido à internet e não encontrou nada.
      Recomendo que você entre em contato com a AAFBB (procure o Gilberto Santiago), a Isa Musa de Noronha (AFABB, ou ao Rui Brito (Aapbb).
      Com certeza eles tem essas regulamentações.

      Um abraço

      Adaí Rosembak

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  11. Anônimo disse... (Blog do Medeiros)

    [...]

    Eu tenho experiência em encaminhar solicitações em massa a deputados e senadores e ter sido atendido.
    Temos que acreditar, senão nosso fundo vai pro buraco.

    25 de julho de 2015 10:14

    -
    1. Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
    Inchado e feliz.

    Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água já fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
    Às vezes, somos sapos fervidos. Não percebemos as mudanças.

    Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar – é só questão de tempo. Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo, inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças à nossa volta.
    Sapos fervidos não percebem que além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E para que isso aconteça, há a necessidade de um contínuo crescimento, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo.
    2. [...] destaca que graças ao “cérebro de lagarto” dos investidores, ninguém vai perceber o crash até que ele ocorra.
    3. PUT A PREMIUM ON EXPERIENCE

    Can you really explain to a fish what it's like to walk on land? One day on land is worth a thousand years of talking about it, and one day running a business has exactly the same kind of value.
    Warren Buffett

    4. Entenda por que?
    • O retorno ao real nos reenvia em última análise, à exploração dos trabalhadores*, que é o verdadeiro “fundamento” da Bolsa;
    • O atual capitalismo bursatil é uma espécie do gênero conspiração;
    • A tendência da Bolsa brasileira é de baixa irreversível...
    • REPIQUES podem acontecer na Bolsa brasileira, mas não REVERSÃO. Tal assertiva já foi provada matematicamente; portanto, quanto mais tempo o cidadão (fundo de pensão) permanece comprado em títulos bursateis, mais perde.

    *Trabalhadores = associados dos fundos de pensão (aposentados + pensionistas)

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    Agência: 1532
    Tipo de conta: 013
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    Segue uma amostra do nosso trabalho: https://drive.google.com/file/d/0B9XGyMFsJ0D8bGhpNzNZeXo0Z0lUWmxqekQxc3JIZDd5VnpB/view

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  12. Caro Anônimo,

    Não entendi nada de sua mensagem.

    Adaí Rosembak

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  13. Vamos tentar explicar, mormente o item 4. Voltaremos...

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