Companheiros,
Quando criei este blog pretendia lançar um fórum de discussões sobre assuntos relativos à nossa
categoria, bem como sobre assuntos econômicos, sociais e políticos.
Alguns companheiros me
disseram que já existiam muitos blogs relativos à nossa área, dirigidos por
gente muito bem preparada e experiente. Além disso, haviam sites de associações
e de diversos órgãos ligados ao meio sindical, além de portais governamentais.
Mas, justamente por esses
desafios, entrei nesse meio; seria mais um a dar pitacos.
Também haviam outros motivos
que me levaram a criar este blog.
Desde adolescente
sempre gostei de opinar nas colunas de leitores de jornais. Tinha algumas
caixas de sapato cheias de recortes de jornais com minhas notas. Até que um dia,
uma auxiliar do lar, com muita iniciativa e “zelosa” com a limpeza da casa,
jogou as caixas no lixo porque estavam cheias de “restos de jornais velhos e
imprestáveis”.
Essa prática de
escrever para jornais me auxiliou muito nos estudos. Era um fiasco em
matemática, mas sempre tirava boas notas em redação.
Outra razão para
escrever foi minha ligação com o mundo político.
À época, estava envolvido
pelo que Lênin chamava de doença infantil do esquerdismo.
Lembro-me de que comprava
muitos livros na Intuliv, livraria na Rua das Marrecas, no Centro do Rio, especializada
em publicações marxistas e de revistas da ex-URSS.
Tal era o meu fervor
esquerdista que comecei a estudar russo e me inscrevi para cursar economia na
Universidade Patrice Lumumba, em Moscou. Cheguei a ter uma entrevista com Boris Kastritch, funcionário do Consulado da Rússia no Rio.
Veio a Revolução de 64
e fui obrigado a desistir de meu objetivo.
Mais uma vez, meus escritos
e livros de marxismo desapareceram. Com medo de qualquer denúncia às
autoridades militares, minha mãe deu sumiço em tudo.
Minha amiga e professora
de russo era Vera Neverova, uma russa que havia lutado na II Grande Guerra. Na
época, era uma figura muito conhecida e influente na área artística e
intelectual. Escrevia em vários jornais e revistas, colaborava com
escritores na tradução de livros, publicações diversas e peças teatrais, foi autora
de um excelente dicionário russo-português e português-russo e, como poliglota, além de russo, também lecionava
alemão e espanhol.
Apesar de ser uma
defensora e entusiasta da ex-URSS, foi em conversas informais com ela que comecei
a me desencantar com a utopia do comunismo. Seus relatos sinceros sobre o
período negro do Grande Terror, no governo de Stálin, e as distorções do chamado
“paraíso socialista”, me mostraram o lado oculto da ex-URSS, o qual não era
divulgado pela imprensa da época. Foi então que compreendi que nada do que
ocorreu na Rússia correspondia e se encaixava no contexto político do Brasil.
Certa vez, ao
conversarmos sobre política, ela lembrou uma famosa expressão de Lênin, que
dizia que a “religião era o ópio do povo”, e que esse era um dos motivos que
levou Stálin a destruir igrejas e lutar contra a religião. Respondi que, se
fosse no Brasil, Stálin estaria perdido, pois teria de lutar contra vários outros
“ópios” além da religião, como futebol, carnaval, praia, novelas, jogo do
bicho, (hoje acrescentaria o BBB) e, principalmente, o fervor sexual latino
que, com a miscigenação, criou a mais maravilhosa das invenções, a mulata.
Rimos um bocado e ela
até me deu razão.
Conto tudo isso para
justificar minha fixação na evolução dos acontecimentos na Rússia atual.
Um outro aspecto para
criar um blog, é que, como não era (e ainda não sou) dirigente de qualquer
órgão ou associação, apresentaria uma visão independente, sincera e isenta de
pressões e interesses pessoais e de injunções corporativas na defesa das causas
de meus pares.
Com tudo isso em mente,
me lancei à concretização de meu projeto.
Quando participei como
colunista no blog Olhar de Coruja, redigi em torno de 45 artigos. Neste meu
blog foram mais 192 notas. Um total de 237 escritos é uma produção razoável.
Errei, acertei, aprendi
e evolui muito no exercício dessa atividade. E afirmo que isso tudo continua a
acontecer na elaboração de cada nota colocada neste blog.
Tenho consciência de que
os elogios massageiam nosso ego e são importantes para nos energizarem em nossa
jornada.
Mas, o mais importante,
foi constatar que as críticas construtivas contribuem para nosso aprendizado, aperfeiçoamento
e crescimento.
Quanto às críticas destrutivas,
baixarias e insultos de toda ordem, essas nos fazem desenvolver novos
mecanismos de defesa e ataque.
Esse aspecto me fez
compreender claramente que, propugnar mudanças implica em atacar o status quo e
interesses enraizados e, consequentemente, criar atritos e opositores.
Apesar disso, essa é
uma atividade apaixonante que sempre nos impele a novas e constantes
pesquisas que, por sua vez, nos levam a
relativizar conceitos estabelecidos que, antes, considerávamos como princípios
imutáveis.
Antes de me dedicar a
essa atividade, logo após me aposentar, tive duas experiências malsucedidas na
área empresarial.
Uma, foi uma loja de
equipamentos de informática no Edifício Central, centro de informática na Av.
Rio Branco, no Centro do Rio, que fundei com uma colega também aposentada do
BB, Janete Zapalá.
O nome do estabelecimento
era o mais estranho possível: “Zapalá Rosembak Informática Ltda.”
Não sei se foi pelo inusitado
nome da loja, por nossa inexperiência e ineficiência como comerciantes, ou
pelos dois motivos juntos, o fato é que o negócio foi um completo fiasco.
Logo após, entrei no
ramo de aluguel de apartamentos por temporada. Consegui recuperar parte do
prejuízo no ramo anterior, mas decidi parar em razão dos problemas espinhosos
pertinentes a essa área. Ademais, é um campo em que se trabalha ininterruptamente,
o ano inteiro, a semana inteira, dia e noite. Não há folga. Como
um hospital, podem surgir imprevistos a toda hora. É preciso estar à postos
todo o tempo.
Quase escrevi um livro
sobre essas duas tentativas fracassadas.
Mas decidi dar um
sentido positivo a essas experiências.
Agora, procuro orientar
amigos interessados em criar um negócio próprio, a dominarem seu entusiasmo e
suas emoções e, pelo contrário, procurarem ser absolutamente objetivos
e racionais. Aconselho-os a serem cautelosos antes de tomarem qualquer decisão. Recomendo estudarem detalhada e profundamente
o ramo em que desejam entrar, e observarem e conversarem com pessoas que já atuam
na área antes de se lançarem à realização de seus objetivos.
Não é sem razão que,
quando entramos em determinados centros comerciais, nos assustamos com o imenso
número de lojas fechadas e empreendimentos falidos.
O mundo empresarial é
duro, frio e implacável.
Principalmente para nós,
do BB e da PREVI, que, todo dia 20, temos nosso tutu religiosamente depositado
em conta.
A propósito, repito
abaixo, a observação oportuna e realista da companheira Neuza Martins, extraída
do Resumo 4680, item 3.1, da (REDE-SOS) @yahoogrupos.com.br, de 21.02.2017:
“E vão fazer o que com um milhão e seiscentos? Até parece o
pessoal que optou pelo PDV achando que era um bom dinheiro o que o Banco
oferecia, que iam fazer isso e aquilo, e a maioria deu com os burros n’água. Só
se saiu bem quem já tinha algo iniciado e já nos trilhos, com conhecimento da
atividade. Os aventureiros faliram. ”
Parabéns a Neuza
Martins por suas sensatas colocações. Quando eu e minha sócia, Janete Zapalá,
tivemos nossa loja de informática no Infocentro, vimos diversas pessoas que
colocaram todas suas economias naquele ramo, perderem tudo.
Uma das pessoas que
faliram, era um amigo, que chegou a ter um infarto em razão da tensão por que passou.
Depois de falido, foi morar no quarto de empregada do apartamento de seu irmão
e passou a trabalhar como fotógrafo.
Abandonei o sonho (ou
pesadelo?) de ser empresário, e decidi me dedicar aos interesses da categoria
dos funcionários da ativa do BB e dos associados da PREVI , que é de fato de
onde provém minha subsistência.
Foi um mundo novo que
se abriu aos meus olhos.
Passei a frequentar a sala
dos aposentados no 11º andar do prédio da AAFBB, no centro do Rio e, pouco a
pouco, fui me inteirando de um universo de informações e conhecendo novos
companheiros aposentados, dirigentes da associação e representantes de outras
entidades.
A sala dos aposentados
é um espaço extremamente agradável. Conta
com TV, computador, confortáveis poltronas de couro e uma ampla mesa onde os
aposentados se encontram, conversam, discutem assuntos de interesse da
categoria, contam casos e piadas e, para culminar, usufruem de um atencioso
serviço de café, chá e, à tarde, uma rodada de biscoitos.
Passei a ler
assiduamente publicações da associação e os informes que são constantemente
reatualizados no quadro de informações da sala dos aposentados. Quando tinha
alguma dúvida mais complexa, me aventurava a esclarecer o assunto com um ou
outro dirigente que lá comparecia.
Considero aquele
ambiente um espaço importantíssimo na sede da AAFBB, pois se constitui em um
ponto de interação entre os dirigentes da associação e os aposentados. Por
isso, aproveito este ensejo, para sugerir que a AAFBB programe a ida regular de
dirigentes da associação àquela sala, para abordar temas diversos e esclarecer
dúvidas diretamente com os aposentados.
É importante lembrar aos
associados que a AAFBB, a ANABB, ou qualquer outra associação do gênero, não
são como as AABBs.
As AABBs são centros
recreativos, atléticos, culturais e de lazer, próprios para o convívio social,
e que possuem amplas áreas de lazer, recreação e instalações desportivas.
Já as associações de
funcionários são entidades que tem o objetivo de tratar de assuntos de
interesse dos associados, relacionados com a PREVI, CASSI, BB e outros, tais
como o relevante serviço de assistência jurídica e a área de seguros. Para
tanto contam com departamentos e quadros especializados com essa finalidade.
A AAFBB, em sua ampla
sede no centro do Rio, excepcionalmente, conta com alguns espaços para
atividades lúdicas, tais como salão de sinuca e biblioteca. Também promove
bailes de dança de salão, exposições diversas, palestras com figuras
expressivas de nossa área e do mundo cultural e artístico, a prática do karaokê,
e encontros dedicados à poesia.
Informações relevantes sobre
assuntos relacionados aos interesses dos associados, tanto da ativa como
aposentados, também são prestados pelo site da associação e pela moderna revista
“Conexão AAFBB”.
Foi graças às
informações obtidas nesses veículos de comunicação, aos avisos na sala dos
aposentados, e ao salutar convívio com outros companheiros, que resolvi vários
assuntos de meu interesse relacionados à nossa área.
Paralelamente, a AAFBB
também conta com uma ampla sede campestre em Xerém, onde são promovidos bailes
e festividades diversas, como Carnaval, Festa de São João e outros, e onde são celebrados
concorridos encontros e simpósios, que contam com a participação de
representantes de outras associações e entidades para a discussão de assuntos
de nosso interesse.
A despeito de críticas
duras contra algumas associações, que circulam na rede, e que conclamam os
associados a se desligarem do quadro dessas entidades, declaro-me radicalmente
contra essa iniciativa.
No que tange à área
jurídica, só a AAFBB já promoveu cerca de 18 ações em defesa de causas dos
associados.
É preciso considerar a
morosidade da Justiça.
Essa, em grande parte
das vezes, é a razão da lentidão para o desfecho dessas iniciativas legais.
Essa demora, comumente, pode se estender por anos.
Na sede da AAFBB,
contamos com a eficiente e atenciosa colaboração do Escritório de Advocacia
Hugo Jerke, que atende a associados de todo o Brasil.
A AAFBB também oferece serviços na área de
seguros e presta preciosas orientações nesse campo aos associados em todo o Brasil.
Mas, considero que a razão
mais importante para nos mantermos afiliados às associações, é a defesa incondicional
e aguerrida de seus dirigentes na defesa de nossas causas em todos os fóruns em
que as mesmas estejam sendo debatidas e decididas.
Isso não implica em
dizer que não deva existir oposição por parte de quem discorde de determinadas
medidas que sejam encetadas pelas associações.
Muito pelo contrário.
Críticas, contestações
e provocações, são necessárias e são fundamentais dentro de um processo
democrático.
Cabe às entidades
reagirem quando provocadas, se defenderem, se explicarem e justificarem suas
ações.
O que as entidades não
podem e não devem fazer, é se manterem alheias, distantes e mudas, em relação a
qualquer acusação ou provocação.
Nada mais apropriado
para retratar essa situação do que o adágio popular que diz:
“Quem cala consente”.
Por essa razão, como
exemplo, considero que a ANABB deveria reagir, à altura e de forma tempestiva,
às repetidas críticas nas redes sociais, em relação à morosidade e à falta de
comunicação com os associados sobre o andamento de ações judiciais promovidas por aquela associação, como é o caso do “processo 1/3 PREVI”.
Muitos desses
reclamantes, em razão disso, sugerem a transferência dessa ação para outros
causídicos e a desfiliação de associados da ANABB.
Essa é uma mostra clara
de como o mutismo e a falta de interação dos dirigentes das associações com o
quadro de afiliados, é prejudicial para essas entidades.
Ressalto que, ao
participar das atividades na AAFBB, tive a alegria de conhecer novos
companheiros e fazer novas amizades. E também tive o prazer de rever colegas
com os quais trabalhei há décadas atrás.
Quando vou à AAFBB,
procuro ser breve e formal nos meus contatos, pois aquele é um ambiente de
trabalho.
Em compensação, na hora
das refeições, no 2º andar, e nos almoços mensais, no 10º andar, me descontraio
e participo intensamente desses momentos de congraçamento, e tenho a imensa
satisfação de compartilhar da companhia desses companheiros. Isso é fundamental
para nossa saúde física e psíquica.
São momentos em que rimos
muito e rir, como é sabido, é o melhor remédio.
Em relação aos
dirigentes das associações, ao contrário de vãs acusações, tive o privilégio de
conhecer pessoas altamente qualificadas e dedicadas à defesa de nossos
interesses.
Considero uma
ingratidão e injustiça acusarem esses dirigentes de gozarem de regalias e
mordomias descabidas e perdulárias para o exercício de suas funções à frente
das associações.
São pessoas que
sacrificam o convívio com seus familiares, e que chegam a prejudicar sua vida social,
sua saúde, e seus assuntos particulares, em razão de compromissos com suas
associações na defesa de nossas causas.
São dedicados companheiros
constantemente compelidos a viajarem para participarem de encontros, simpósios,
congressos, e eventos, em debates e discussões extenuantes que podem se
estender por dias, na defesa dos assuntos pertinentes à
nossa categoria.
Devem estar sempre bem trajados
à altura do formalismo que é exigido nessas exaustivas maratonas.
E, acima de tudo, estudam
constantemente e detalhadamente todos os assuntos que nos dizem respeito. São
profissionais de primeira linha e profundos conhecedores e experts nas áreas em
que atuam.
Por isso, defendo enfaticamente
que sejam beneficiários de pró-labore, cobertura de gastos em viagens, hotéis e
refeições, gastos em celulares, deslocamentos de táxi, etc.
Isso é o mínimo que
podemos dispender para o sucesso de nossas causas nas renhidas discussões em
que nossos representantes atuam.
Sem qualquer exagero, afirmo que nossas associações constituem as reais fortalezas que
defendem nossas causas e nossos interesses.
De fato, existem choques de egos, orgulho, vaidade, personalismos, disputas pelo poder, espírito de corpo,
e divergências pessoais de toda ordem, envolvidas nesse ambiente.
Mas tudo isso faz parte
das relações humanas. Isso ocorre até em
nosso círculo familiar.
Além dessas diferenças
pessoais, existe a premência do tempo, as pressões e limitações de toda ordem,
e as condições reais em que os problemas estão colocados, e que, quase sempre, não
correspondem ao que idealizamos.
De modo que nenhum
desfecho sobre qualquer assunto vai atender de forma totalmente satisfatória ao
que aspiramos.
Outro aspecto
importante a considerar é que cada pessoa vê os mesmos problemas sobre óticas
diferenciadas e, obviamente, as sugestões apresentadas nunca atenderão integralmente ao que é proposto por cada representante de per si.
Lembro-me muito bem de
um encontro que foi promovido pela AABB-Lagoa para discutir a Resolução CGPC 26,
de 29.09.2008.
O auditório estava repleto e as discussões acaloradas. Muitos
colegas se declararam, de forma enfática, a favor da Resolução 26, que previa o
pagamento do BET, correspondente a 50% do excesso de recursos, e alegavam, na
defesa de suas posições, que eles estavam velhos e queriam gozar do dinheiro ainda
em vida. Acrescentavam que, depois, se
discutiria na justiça o pagamento dos restantes 50%, no montante de R$ 7,5bi,
que foi irregularmente destinado ao patrocinador, o BB, pela malfadada resolução.
Outros defendiam a não aprovação da Resolução 26, e alegavam, para tanto, que se
a aprovação se concretizasse, a luta para reverter a mesma, posteriormente,
seria muito mais difícil.
O que vimos é que, pressionados pela maioria de seus
afiliados, as maiores associações e a FAABB, votaram pela aprovação da
Resolução 26.
Agora ocorreu o mesmo
com a aprovação do acordo entre o BB e a CASSI.
A maioria dos componentes do
quadro de associados votou a favor do acordo, que resolveu, temporariamente, a situação de insustentabilidade financeira da CASSI.
Este próprio
articulista foi um defensor incondicional do SIM, conforme expressei neste blog.
Acrescento que, embora já tivesse minha opinião formada, passei em algumas
agências, e perguntei a vários funcionários se votariam no NÃO ou no SIM. Quase
que integralmente, todos se manifestaram pelo SIM, que foi o que ocorreu.
O nome disso é opção
democrática.
Nossos representantes,
de um lado ou do outro, lutaram vigorosamente, cada um dentro de suas
convicções, por nossas causas.
Mas a luta não parou.
Ela continua.
E aí entra o
fundamental papel das oposições e do contraditório.
Os debates sobre a
CASSI continuam.
E agora, em 20.02.2017,
tivemos o deferimento FAVORÁVEL, pelo Meritíssimo Juiz Federal da 10ª Vara do
Rio de Janeiro, Alberto Nogueira Júnior, ao pedido do Ministério Público
Federal sobre a ilegalidade da Reversão de Valores aos patrocinadores elencado
pela Resolução CGPC nº 26, de 29.09.2008.
Então, deduzo que, em
lugar de ataques pessoais e disputa de egos, o melhor que faríamos seria que nos
parabenizássemos pelas conquistas que se concretizaram até este momento, e nos
uníssemos na luta para a obtenção de novos sucessos para a consecução de nossos
objetivos.
Este blogueiro tem a
imensa satisfação de ter ultrapassado a marca simbólica de 100.000 acessos.
Logo que lancei o blog me
senti muito inseguro sobre o futuro de minha iniciativa.
Uma semana após sua
criação e, com o irrisório número de 25 acessos, senti vontade de parar. Ainda
mais quando observei o blog do Medeiros, que já atingia a impressionante marca
de 1.400.000 acessos.
A companheira Cecília
Garcez, cujo bem sucedido blog já
ultrapassava a marca de 700.000 acessos, mandou-me uma mensagem auspiciosa recomendando
que tivesse paciência e não desistisse pois, o blog, aos poucos, se tornaria
conhecido e seria mais acessado.
Ainda hoje estou grato
a ela pelo incentivo.
Assim, decidi
continuar, ainda mais porque essa é uma atividade que me dá muito prazer.
Agora, após um período
para tratar de assuntos pessoais e, depois de um poderoso e devastador ataque cibernético,
que rompeu todas as barreiras do programa anti-vírus, danificou meu computador,
eliminou todo o conteúdo de informações do HD, me trouxe muitos gastos, e me
obrigou a ficar fora do ar por semanas, consegui recuperar grande parte de
minhas informações da “nuvem”, recompor todo o sistema operacional do
computador, reestruturar o programa do
blog e voltar à ativa com este artigo.
Doravante, terei
extremo cuidado ao acessar sites suspeitos (embora acesse constantemente sites internacionais), ao abrir mensagens, e tomarei outras providências de proteção em
relação a diversos serviços, para evitar ataques como esse.
Por outro lado, esse
período fora da rede, foi bom para reavaliar minha atuação nesta área.
Pretendo dar um novo
sentido ao blog.
Doravante, também quero,
a par de tratar de assuntos sérios, que são inevitáveis em nossa vida, passar a
elaborar notas com um cunho mais leve, alegre
e agradável.
Um pensador já dizia:
“A vida não é completamente boa nem completamente má. Ela
é entremeada de momentos bons e momentos maus”.
Então, procurarei entremear
matérias sérias com “casos pitorescos”, piadas, falar sobre assuntos mais
agradáveis e interessantes e, nas palavras do poeta, “deixar a tristeza de
lado”.
Em memória à minha culta e espirituosa professora Vera Neverova,
passarei a falar mais de lazer, música, praia, carnaval, futebol e mulher.
Afinal de contas, a
vida é uma aventura que merece ser vivida. Então, vamos tratar de vivê-la da
melhor forma possível.
Um grande abraço em
todos.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB