sábado, 11 de março de 2017

UM PROJETO DE VIDA

Companheiros,

Quando criei este  blog pretendia lançar um fórum de discussões sobre assuntos relativos à nossa categoria, bem como sobre assuntos econômicos, sociais e políticos.
Alguns companheiros me disseram que já existiam muitos blogs relativos à nossa área, dirigidos por gente muito bem preparada e experiente. Além disso, haviam sites de associações e de diversos órgãos ligados ao meio sindical, além de portais governamentais.
Mas, justamente por esses desafios, entrei nesse meio; seria mais um a dar pitacos.
Também haviam outros motivos que me levaram a criar este blog.
Desde adolescente sempre gostei de opinar nas colunas de leitores de jornais. Tinha algumas caixas de sapato cheias de recortes de jornais com minhas notas. Até que um dia, uma auxiliar do lar, com muita iniciativa e “zelosa” com a limpeza da casa, jogou as caixas no lixo porque estavam cheias de “restos de jornais velhos e imprestáveis”.
Essa prática de escrever para jornais me auxiliou muito nos estudos. Era um fiasco em matemática, mas sempre tirava boas notas em redação.
Outra razão para escrever foi minha ligação com o mundo político.
À época, estava envolvido pelo que Lênin chamava de doença infantil do esquerdismo.
Lembro-me de que comprava muitos livros na Intuliv, livraria na Rua das Marrecas, no Centro do Rio, especializada em publicações marxistas e de revistas da ex-URSS.
Tal era o meu fervor esquerdista que comecei a estudar russo e me inscrevi para cursar economia na Universidade Patrice Lumumba, em Moscou. Cheguei a ter uma entrevista com  Boris Kastritch, funcionário do Consulado da Rússia no Rio.
Veio a Revolução de 64 e fui obrigado a desistir de meu objetivo.
Mais uma vez, meus escritos e livros de marxismo desapareceram. Com medo de qualquer denúncia às autoridades militares, minha mãe deu sumiço em tudo.
Minha amiga e professora de russo era Vera Neverova, uma russa   que havia lutado na II Grande Guerra. Na época, era uma figura muito conhecida e influente na área artística e intelectual. Escrevia   em vários jornais e revistas, colaborava com escritores na tradução de livros, publicações diversas e peças teatrais, foi autora de um excelente dicionário russo-português e português-russo e, como  poliglota, além de russo, também lecionava alemão e espanhol.
Apesar de ser uma defensora e entusiasta da ex-URSS, foi em conversas informais com ela que comecei a me desencantar com a utopia do comunismo. Seus relatos sinceros sobre o período negro do Grande Terror, no governo de Stálin, e as distorções do chamado “paraíso socialista”, me mostraram o lado oculto da ex-URSS, o qual não era divulgado pela imprensa da época. Foi então que compreendi que nada do que ocorreu na Rússia correspondia e se encaixava no contexto político do Brasil.
Certa vez, ao conversarmos sobre política, ela lembrou uma famosa expressão de Lênin, que dizia que a “religião era o ópio do povo”, e que esse era um dos motivos que levou Stálin a destruir igrejas e lutar contra a religião. Respondi que, se fosse no Brasil, Stálin estaria perdido, pois teria de lutar contra vários outros “ópios” além da religião, como futebol, carnaval, praia, novelas, jogo do bicho, (hoje acrescentaria o BBB) e, principalmente, o fervor sexual latino que, com a miscigenação, criou a mais maravilhosa das invenções, a mulata.
Rimos um bocado e ela até me deu razão.
Conto tudo isso para justificar minha fixação na evolução dos acontecimentos na Rússia atual.
Um outro aspecto para criar um blog, é que, como não era (e ainda não sou) dirigente de qualquer órgão ou associação, apresentaria uma visão independente, sincera e isenta de pressões e interesses pessoais e de injunções corporativas na defesa das causas de meus pares.
Com tudo isso em mente, me lancei à concretização de meu projeto.
Quando participei como colunista no blog Olhar de Coruja, redigi em torno de 45 artigos. Neste meu blog foram mais 192 notas. Um total de 237 escritos é uma produção razoável.
Errei, acertei, aprendi e evolui muito no exercício dessa atividade. E afirmo que isso tudo continua a acontecer na elaboração de cada nota colocada neste blog.
Tenho consciência de que os elogios massageiam nosso ego e são importantes para nos energizarem em nossa jornada.
Mas, o mais importante, foi constatar que as críticas construtivas contribuem para nosso aprendizado, aperfeiçoamento e crescimento.
Quanto às críticas destrutivas, baixarias e insultos de toda ordem, essas nos fazem desenvolver novos mecanismos de defesa e ataque.
Esse aspecto me fez compreender claramente que, propugnar mudanças implica em atacar o status quo e interesses enraizados e, consequentemente, criar atritos e opositores.
Apesar disso, essa é uma atividade apaixonante que sempre nos impele a novas e constantes pesquisas   que, por sua vez, nos levam a relativizar conceitos estabelecidos que, antes, considerávamos como princípios imutáveis.
Antes de me dedicar a essa atividade, logo após me aposentar, tive duas experiências malsucedidas na área empresarial.
Uma, foi uma loja de equipamentos de informática no Edifício Central, centro de informática na Av. Rio Branco, no Centro do Rio, que fundei com uma colega também aposentada do BB, Janete Zapalá.
O nome do estabelecimento era o mais estranho possível: “Zapalá Rosembak Informática Ltda.”
Não sei se foi pelo inusitado nome da loja, por nossa inexperiência e ineficiência como comerciantes, ou pelos dois motivos juntos, o fato é que o negócio foi um completo fiasco.
Logo após, entrei no ramo de aluguel de apartamentos por temporada. Consegui recuperar parte do prejuízo no ramo anterior, mas decidi parar em razão dos problemas espinhosos pertinentes a essa área. Ademais, é um campo em que se trabalha ininterruptamente, o ano inteiro, a semana inteira, dia e noite. Não há folga. Como um hospital, podem surgir imprevistos a toda hora. É preciso estar à postos todo o tempo.
Quase escrevi um livro sobre essas duas tentativas fracassadas.
Mas decidi dar um sentido positivo a essas experiências.
Agora, procuro orientar amigos interessados em criar um negócio próprio, a dominarem seu entusiasmo e suas emoções e, pelo contrário, procurarem ser absolutamente objetivos e racionais. Aconselho-os a serem cautelosos antes de tomarem qualquer decisão.  Recomendo estudarem detalhada e profundamente o ramo em que desejam entrar, e observarem e conversarem com pessoas que já atuam na área antes de se lançarem à realização de seus objetivos.
Não é sem razão que, quando entramos em determinados centros comerciais, nos assustamos com o imenso número de lojas fechadas e empreendimentos falidos.
O mundo empresarial é duro, frio e implacável.
Principalmente para nós, do BB e da PREVI, que, todo dia 20, temos nosso tutu religiosamente depositado em conta.
A propósito, repito abaixo, a observação oportuna e realista da companheira Neuza Martins, extraída do Resumo 4680, item 3.1, da (REDE-SOS) @yahoogrupos.com.br, de 21.02.2017:
“E vão fazer o que com um milhão e seiscentos? Até parece o pessoal que optou pelo PDV achando que era um bom dinheiro o que o Banco oferecia, que iam fazer isso e aquilo, e a maioria deu com os burros n’água. Só se saiu bem quem já tinha algo iniciado e já nos trilhos, com conhecimento da atividade. Os aventureiros faliram. ”
Parabéns a Neuza Martins por suas sensatas colocações. Quando eu e minha sócia, Janete Zapalá, tivemos nossa loja de informática no Infocentro, vimos diversas pessoas que colocaram todas suas economias naquele ramo, perderem tudo.
Uma das pessoas que faliram, era um amigo, que chegou a ter um infarto em razão da tensão por que passou. Depois de falido, foi morar no quarto de empregada do apartamento de seu irmão e passou a trabalhar como fotógrafo.
Abandonei o sonho (ou pesadelo?) de ser empresário, e decidi me dedicar aos interesses da categoria dos funcionários da ativa do BB e dos associados da PREVI , que é de fato de onde provém minha subsistência.
Foi um mundo novo que se abriu aos meus olhos.
Passei a frequentar a sala dos aposentados no 11º andar do prédio da AAFBB, no centro do Rio e, pouco a pouco, fui me inteirando de um universo de informações e conhecendo novos companheiros aposentados, dirigentes da associação e representantes de outras entidades.
A sala dos aposentados é um espaço extremamente agradável.  Conta com TV, computador, confortáveis poltronas de couro e uma ampla mesa onde os aposentados se encontram, conversam, discutem assuntos de interesse da categoria, contam casos e piadas e, para culminar, usufruem de um atencioso serviço de café, chá e, à tarde, uma rodada de biscoitos.
Passei a ler assiduamente publicações da associação e os informes que são constantemente reatualizados no quadro de informações da sala dos aposentados. Quando tinha alguma dúvida mais complexa, me aventurava a esclarecer o assunto com um ou outro dirigente que lá comparecia.
Considero aquele ambiente um espaço importantíssimo na sede da AAFBB, pois se constitui em um ponto de interação entre os dirigentes da associação e os aposentados. Por isso, aproveito este ensejo, para sugerir que a AAFBB programe a ida regular de dirigentes da associação àquela sala, para abordar temas diversos e esclarecer dúvidas diretamente com os aposentados.
É importante lembrar aos associados que a AAFBB, a ANABB, ou qualquer outra associação do gênero, não são como as AABBs.
As AABBs são centros recreativos, atléticos, culturais e de lazer, próprios para o convívio social, e que possuem amplas áreas de lazer, recreação e instalações desportivas.
Já as associações de funcionários são entidades que tem o objetivo de tratar de assuntos de interesse dos associados, relacionados com a PREVI, CASSI, BB e outros, tais como o relevante serviço de assistência jurídica e a área de seguros. Para tanto contam com departamentos e quadros especializados com essa finalidade.
A AAFBB, em sua ampla sede no centro do Rio, excepcionalmente, conta com alguns espaços para atividades lúdicas, tais como salão de sinuca e biblioteca. Também promove bailes de dança de salão, exposições diversas, palestras com figuras expressivas de nossa área e do mundo cultural e artístico, a prática do karaokê, e encontros dedicados à poesia.
Informações relevantes sobre assuntos relacionados aos interesses dos associados, tanto da ativa como aposentados, também são prestados pelo site da associação e pela moderna revista “Conexão AAFBB”.
Foi graças às informações obtidas nesses veículos de comunicação, aos avisos na sala dos aposentados, e ao salutar convívio com outros companheiros, que resolvi vários assuntos de meu interesse relacionados à nossa área.
Paralelamente, a AAFBB também conta com uma ampla sede campestre em Xerém, onde são promovidos bailes e festividades diversas, como Carnaval, Festa de São João e outros, e onde são celebrados concorridos encontros e simpósios, que contam com a participação de representantes de outras associações e entidades para a discussão de assuntos de nosso interesse.
A despeito de críticas duras contra algumas associações, que circulam na rede, e que conclamam os associados a se desligarem do quadro dessas entidades, declaro-me radicalmente contra essa iniciativa.
No que tange à área jurídica, só a AAFBB já promoveu cerca de 18 ações em defesa de causas dos associados.
É preciso considerar a morosidade da Justiça.
Essa, em grande parte das vezes, é a razão da lentidão para o desfecho dessas iniciativas legais. Essa demora, comumente, pode se estender por anos.
Na sede da AAFBB, contamos com a eficiente e atenciosa colaboração do Escritório de Advocacia Hugo Jerke, que atende a associados de todo o Brasil.
A  AAFBB também oferece serviços na área de seguros e presta preciosas orientações nesse campo  aos associados em todo o Brasil.
Mas, considero que a razão mais importante para nos mantermos afiliados às associações, é a defesa incondicional e aguerrida de seus dirigentes na defesa de nossas causas em todos os fóruns em que as mesmas estejam sendo debatidas e decididas.
Isso não implica em dizer que não deva existir oposição por parte de quem discorde de determinadas medidas que sejam encetadas pelas associações.
Muito pelo contrário.
Críticas, contestações e provocações, são necessárias e são fundamentais dentro de um processo democrático.
Cabe às entidades reagirem quando provocadas, se defenderem, se explicarem e justificarem suas ações.
O que as entidades não podem e não devem fazer, é se manterem alheias, distantes e mudas, em relação a qualquer acusação ou provocação.
Nada mais apropriado para retratar essa situação do que o adágio popular que diz:
“Quem cala consente”.
Por essa razão, como exemplo, considero que a ANABB deveria reagir, à altura e de forma tempestiva, às repetidas críticas nas redes sociais, em relação à morosidade e à falta de comunicação com os associados sobre o andamento de ações judiciais promovidas por aquela  associação, como é o caso do “processo 1/3 PREVI”.
Muitos desses reclamantes, em razão disso, sugerem a transferência dessa ação para outros causídicos e a desfiliação de associados da ANABB.
Essa é uma mostra clara de como o mutismo e a falta de interação dos dirigentes das associações com o quadro de afiliados, é prejudicial para essas entidades.
Ressalto que, ao participar das atividades na AAFBB, tive a alegria de conhecer novos companheiros e fazer novas amizades. E também tive o prazer de rever colegas com os quais trabalhei há décadas atrás.
Quando vou à AAFBB, procuro ser breve e formal nos meus contatos, pois aquele é um ambiente de trabalho.
Em compensação, na hora das refeições, no 2º andar, e nos almoços mensais, no 10º andar, me descontraio e participo intensamente desses momentos de congraçamento, e tenho a imensa satisfação de compartilhar da companhia desses companheiros. Isso é fundamental para nossa saúde física e psíquica.
São momentos em que rimos muito e rir, como é sabido, é o melhor remédio.
Em relação aos dirigentes das associações, ao contrário de vãs acusações, tive o privilégio de conhecer pessoas altamente qualificadas e dedicadas à defesa de nossos interesses.
Considero uma ingratidão e injustiça acusarem esses dirigentes de gozarem de regalias e mordomias descabidas e perdulárias para o exercício de suas funções à frente das associações.
São pessoas que sacrificam o convívio com seus familiares, e que chegam a prejudicar sua vida social, sua saúde, e seus assuntos particulares, em razão de compromissos com suas associações na defesa de nossas causas.
São dedicados companheiros constantemente compelidos a viajarem para participarem de encontros, simpósios, congressos, e eventos, em debates e discussões extenuantes que podem se estender por dias,  na defesa dos assuntos pertinentes à nossa categoria.
Devem estar sempre bem trajados à altura do formalismo que é exigido nessas exaustivas maratonas.
E, acima de tudo, estudam constantemente e detalhadamente todos os assuntos que nos dizem respeito. São profissionais de primeira linha e profundos conhecedores e experts nas áreas em que atuam.
Por isso, defendo enfaticamente que sejam beneficiários de pró-labore, cobertura de gastos em viagens, hotéis e refeições, gastos em celulares, deslocamentos de táxi, etc.
Isso é o mínimo que podemos dispender para o sucesso de nossas causas nas renhidas discussões em que nossos representantes atuam.
Sem qualquer exagero,  afirmo que nossas associações constituem as reais fortalezas que defendem nossas causas e nossos interesses.
De fato, existem choques de egos, orgulho, vaidade, personalismos, disputas pelo poder, espírito de corpo, e divergências pessoais de toda ordem, envolvidas nesse ambiente.
Mas tudo isso faz parte das relações humanas. Isso  ocorre até em nosso círculo familiar.
Além dessas diferenças pessoais, existe a premência do tempo, as pressões e limitações de toda ordem, e as condições reais em que os problemas estão colocados, e que, quase sempre, não correspondem ao que idealizamos.
De modo que nenhum desfecho sobre qualquer assunto vai atender de forma totalmente satisfatória ao que aspiramos.
Outro aspecto importante a considerar é que cada pessoa vê os mesmos problemas sobre óticas diferenciadas e, obviamente, as sugestões  apresentadas nunca atenderão integralmente ao que é proposto por cada representante de per si.
Lembro-me muito bem de um encontro que foi promovido pela AABB-Lagoa para discutir a Resolução CGPC 26, de 29.09.2008. 
O auditório estava repleto e as discussões  acaloradas. Muitos colegas se declararam, de forma enfática, a favor da Resolução 26, que previa o pagamento do BET, correspondente a 50% do excesso de recursos, e alegavam, na defesa de suas posições, que eles estavam velhos e queriam gozar do dinheiro ainda em vida. Acrescentavam que, depois, se discutiria na justiça o pagamento dos restantes 50%, no montante de R$ 7,5bi, que foi irregularmente destinado ao patrocinador, o BB, pela malfadada resolução. 
Outros defendiam a não aprovação da Resolução 26, e alegavam, para tanto, que se a aprovação se concretizasse, a luta para reverter a mesma, posteriormente, seria muito mais difícil. 
O que vimos é que, pressionados pela maioria de seus afiliados, as maiores associações e a FAABB, votaram pela aprovação da Resolução 26.
Agora ocorreu o mesmo com a aprovação do acordo entre o BB e a CASSI. 
A maioria dos componentes do quadro de associados votou a favor do acordo, que resolveu,  temporariamente, a situação de  insustentabilidade financeira da CASSI.
Este próprio articulista foi um defensor incondicional do SIM, conforme expressei neste blog. Acrescento que, embora já tivesse minha opinião formada, passei em algumas agências, e perguntei a vários funcionários se votariam no NÃO ou no SIM. Quase que integralmente, todos se manifestaram pelo SIM, que foi o que ocorreu.
O nome disso é opção democrática.
Nossos representantes, de um lado ou do outro, lutaram vigorosamente, cada um dentro de suas convicções, por nossas causas.
Mas a luta não parou. Ela continua.
E aí entra o fundamental papel das oposições e do contraditório.
Os debates sobre a CASSI continuam.
E agora, em 20.02.2017, tivemos o deferimento FAVORÁVEL, pelo Meritíssimo Juiz Federal da 10ª Vara do Rio de Janeiro, Alberto Nogueira Júnior, ao pedido do Ministério Público Federal sobre a ilegalidade da Reversão de Valores aos patrocinadores elencado pela Resolução CGPC nº 26, de 29.09.2008.
Então, deduzo que, em lugar de ataques pessoais e disputa de egos, o melhor que faríamos seria  que  nos parabenizássemos pelas conquistas que se concretizaram até este momento, e nos uníssemos na luta para a obtenção de  novos sucessos para a consecução de nossos objetivos.
Este blogueiro tem a imensa satisfação de ter ultrapassado a marca simbólica de 100.000 acessos.
Logo que lancei o blog me senti muito inseguro sobre o futuro de minha iniciativa.
Uma semana após sua criação e, com o irrisório número de 25 acessos, senti vontade de parar. Ainda mais quando observei o blog do Medeiros, que já atingia a impressionante marca de 1.400.000 acessos.
A companheira Cecília Garcez, cujo bem sucedido blog  já ultrapassava a marca de 700.000 acessos, mandou-me uma mensagem auspiciosa recomendando que tivesse paciência e não desistisse pois, o blog, aos poucos, se tornaria conhecido e seria mais acessado.
Ainda hoje estou grato a ela pelo incentivo.
Assim, decidi continuar, ainda mais porque essa é uma atividade que me dá muito prazer.
Agora, após um período para tratar de assuntos pessoais e, depois de um poderoso e devastador ataque cibernético, que rompeu todas as barreiras do programa anti-vírus, danificou meu computador, eliminou todo o conteúdo de informações do HD, me trouxe muitos gastos, e me obrigou a ficar fora do ar por semanas, consegui recuperar grande parte de minhas informações da “nuvem”, recompor todo o sistema operacional do computador,  reestruturar o programa do blog  e voltar à ativa com este  artigo.
Doravante, terei extremo cuidado ao acessar sites suspeitos (embora acesse constantemente sites internacionais), ao  abrir   mensagens, e tomarei   outras   providências de proteção em relação a diversos serviços, para evitar ataques como esse.
Por outro lado, esse período fora da rede, foi bom para reavaliar minha atuação nesta área.
Pretendo dar um novo sentido ao blog.
Doravante, também quero, a par de tratar de assuntos sérios, que são inevitáveis em nossa vida, passar a elaborar notas com um cunho mais leve,  alegre e  agradável.
Um pensador já dizia: “A vida não   é completamente boa nem completamente má. Ela é entremeada de momentos bons e momentos maus”.
Então, procurarei entremear matérias sérias com “casos pitorescos”, piadas, falar sobre assuntos mais agradáveis e interessantes e, nas palavras do poeta, “deixar a tristeza de lado”.
Em memória à minha  culta e espirituosa professora Vera Neverova, passarei a falar mais de lazer, música, praia, carnaval, futebol e mulher.
Afinal de contas, a vida é uma aventura que merece ser vivida. Então, vamos tratar de vivê-la da melhor forma possível.
Um grande abraço em todos.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

12 comentários:

  1. Sr. Adaí, boa tarde. Aqui da minha acalorada UBERABA(MG), cumprimento-o pelo ótimo artigo. Sou associado da ANABB desde sua fundação, inclusive estou participando da AÇÃO DO FGTS INPC ETC., recentemente ajuizada. Mas, com todo respeito, não me lembro da vez que a referida associação realmente peitou o BB, em defesa dos nossos interesses. Forte abraço. Tarcísio.

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    1. Cara Glória Martins (ou Tarcísio ??),

      Diante das colocações, só me resta reafirmar o que disse no artigo.
      Falta maior comunicação da ANABB com seus associados.
      O saudoso Chacrinha já dizia que "quem não se comunica, se trumbica."
      Acompanho o site da ANABB e vejo notas e fotos de encontros de dirigentes da ANABB, da AAFBB e da FAABB, com políticos e integrantes do Governo na defesa de nossos interesses.
      Penso que a melhor solução para essa situação é dar maior projeção e notoriedade a esses entendimentos em defesa de nossas causas.
      É isso.

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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  2. Caro Adaí, tb. cheguei a ser simpatizante do comunismo russo, mas sempre com um pé atras e quando conheci melhor, vi que não passava de utopia, como até hoje.

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    1. Caro Amigo Eloy Severo,


      Esse foi o maior erro da humanidade.

      Quantas dezenas de milhões de pessoas morreram em nome dessa utopia?

      Agora é olhar para a frente.


      Abração


      Adaí Rosembak

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  3. Caro Senhor,
    Pelo que li, o senhor defende o Gilberto Santiago e o Sasseron, que votaram a favor da Resolução 26
    na extorsão de R$ 7,5 bilhões de nosso fundo de pensão?

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    1. Caro Anônimo,

      Primeiramente, pergunto porque, ao levantar nomes nessa matéria tão delicada, você não se identificou.
      Note que, no artigo, não cite nomes, citei fatos.
      Mas em respeito ao seu comentário, aí vai a resposta.
      Citei situações que, de fato, ocorreram à época da votação da Resolução 26.
      Os dirigentes de nossas agremiações tiveram de optar pela aprovação da Resolução 26 em razão das pressões dos associados.
      Como coloquei no artigo, eu próprio fui testemunha dessa situação.
      A penúria financeira era grande e o pagamento do BET foi um grande alívio.
      Essa decisão pela votação da Resolução 26 foi uma verdadeira escolha de Sofia para tais dirigentes.
      A malfadada e ilegal Resolução 26 encerrava, em seu bojo, a usurpação de 50% dos recursos pertencente aos associados da PREVI.
      Aliás, é bom que se frise, que a Resolução 26 foi criada com o intuito de usurpar o superávit de todos os fundos de pensão, mas só atingiu a PREVI, que era o único superavitário.
      Considero um verdadeiro descalabro pensar que os dirigentes de nossas associações, entre os quais os admiráveis representantes que você citou, terem votado pela aprovação da Resolução 26, com o intuito de apoiar a usurpação ilegal dos recursos dos integrantes das EFPCs, que se inseria naquela odiosa e repudiante Resolução 26 e, desse forma, prejudicar os integrantes de nossa categoria.
      Considero uma injustiça, uma estupidez, e uma ingratidão, penalizar esses dirigentes por uma situação que não foi criada por eles.
      O real mentor da Resolução 26 foi o Senador José Pimentel do PT-CE.
      Ainda hoje ele continua como senador e fez sua ascensão política com os votos da classe bancária, a principiar pelos seus colegas do Banco do Brasil.
      Então, porque você não acusou quem, de fato, deveria ser acusado, que foi o Senador José Pimentel (PT-CE)? Por ser petista, por defender Lula ou Dilma?
      Ora, ora, por favor, separe as coisas de forma correta e tenha coerência no que diz.
      Sou radicalmente contra a Resolução 26 e já tive oportunidade de expressar minha posição sobre esse assunto inúmeras vezes em artigos neste blog.
      Mas considero uma imensa injustiça e ingratidão que se acusem pessoas do gabarito e lealdade à nossa categoria, como o Gilberto Santiago e o Sasseron que você citou, por essa repudiante ilegalidade que é a Resolução 26.
      Não conheço o Sasseron pessoalmente, mas tenho o seu nome como colunista neste blog e já publiquei uma nota de sua autoria. Quanto ao Gilberto Santiago, tenho grande amizade e admiração por sua pessoa, tanto pela grandeza de sua personalidade, pela sua atuação na defesa de nossas causas, como pelos seus excelentes artigos no site da AAFBB que, aliás, estão fazendo falta.
      Por tudo que foi colocado, a arena continua aberta para a luta contra a Resolução 26, visando recuperar os R$ 7,5 que nos foram extorquidos ilegalmente, afrontando o Poder Judiciário e o Poder Legislativo.
      Este espaço está à disposição e aberto para receber colaborações nesse sentido.

      Atenciosamente

      Adaí Rosembak

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  4. Prezado Colega Adaí,

    Deixar o trabalho no trabalho.

    O trabalho é, provavelmente, o contribuinte número 1 ao estresse geral.

    Não importa se você está negociando ações ou fritando hambúrgueres, o trabalho pode ser um assassino em linha reta.

    Algumas profissões tendem a mantê-lo na ativa, mesmo após o término de seu expediente, mas lembre-se, o blog foi uma criança que adotou, mesmo que for torna ele mais LEVE, CONTINUE SEMPRE COM A VERDADE QUE FEZ NÓS LEITORES A ACESSAR ELE TODOS OS DIAS.

    Quando PUDER, deixe o trabalho no trabalho.

    Não verifique seus e-mails, não atenda o celular, enfim Desligue-o a partir que sair do escritório mesmo que esse for ai mesmo na sua casa, e tente viver uma vida fora da existência camisa e gravata, mas continue sempre no bom combate, que sempre foi uma ferramenta que te fez ultrapassar os 100.000 acessos, e vai te levar muito longe ainda.

    E tenha sempre uma certeza, nunca vamos agradar ninguém 100%, mas aqui somos praticantes do mesmo objetivo, que é a luta por melhores dias a todos nós do PB-1 da Previ, da Cassi e de nós mesmos, das ótimas amizades que passamos ter conhecimento, neste mundo VIRTUAL.

    Parabéns.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza

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    1. Queridíssima Rosalina de Souza,

      Permita-me, mais uma vez, reiterar que você é uma das pessoas pelas quais tenho o maior respeito e admiração em nossa área.
      Um dia ainda terei o imenso prazer de a conhecer pessoalmente.
      Pelo que você pode sentir pelos meus artigos, sou uma pessoa impetuosa e apaixonada pelo que faço.
      Sim, paixão e imenso prazer é o que sinto quando escrevo. Vou do início ao fim de um artigo como este em um fôlego só.
      Porisso, não me canso.
      Elaborar um artigo como este, varando a noite, não me cansa.Muito pelo contrário, me dá uma sensação de vitória e realização pessoal.
      É algo que me energiza e me dá um imenso prazer.
      Considero que estamos em plena revolução no Brasil.
      Uma revolução que começa pela mudança de nossos espíritos.
      Por isso penso que estamos fadados a sermos um povo vitorioso e feliz, à nossa maneira.
      E, quando digo "nossa maneira", friso que seguiremos um caminho singular, pacífico, parceiro com os demais povos, justo e progressista.
      Você também faz parte desse processo.
      Pelo que conheço de você e por sua vida de lutas, eu a classifico como uma vencedora de primeira linha e uma mulher profundamente sensível e humana.
      Tenho consciência que nunca agradaremos a ninguém integralmente, mas o importante é o que você diz, lutar por melhores dias e pela nossa redenção como povo e país.
      Espero que você e os seus sejam muito felizes.
      Valorize sua atuação. Você é uma luz para muitos companheiros.
      Seja muito Feliz.

      Seu amigão

      Adaí Rosembak

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  5. Williams Francisco da Silva12 de março de 2017 às 11:27

    Sempre brilhante meu qurido amigo Adaí.

    Só senti falta de menção à AAPBB - Associação de Aposentados e Pensionistas do BB, quem iniciou, lutou bravamente e obteve, em primeira instância federal, a vitória na ação contra a transferência de recursos do BET para o BB.

    Abraços fraternos.

    Williams Francisco da Silva

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  6. Caro amigo Williams Francisco da Silva,

    É sempre motivo de satisfação e orgulho receber um comentário de uma pessoa com a sua grandeza.
    Sua observação sobre não ter mencionado a AAPBB e nem nomes de dirigentes, é absolutamente pertinente e foi uma falha imperdoável de minha parte.
    Ocorre que tentei de todas as forma reduzir ao máximo o tamanho de meu trabalho que era muito maior do que o que foi apresentado; apesar de diversos cortes, assim mesmo, quando imprimi foram 20 folhas.
    Se fosse citar todas as associações e nomes de dirigentes aí ficaria um verdadeiro testamento.
    Mas, nesse esforço de reduzir o tamanho do artigo, cometi o erro imperdoável de não citar o fundamental, elogiável e extenuante esforço da AAPBB e seus dirigentes para a obtenção, em primeira instância federal, a vitória contra a transferência de recursos do BET para o BB.
    Essa vitória, inquestionavelmente, é fruto dos esforços dos associados da AAPPBB e seus valorosos e atuantes dirigentes, entre os quais destaco José Adrião de Sousa, Rui Brito de Oliveira Pedrosa e você, Williams Francisco da Silva.
    E é uma vitória que vem em beneficio todos os associados da PREVI, independente da associação à qual pertençam, e resgata a justiça que foi afrontada pela malfadada Resolução 26.
    Mas, como disse o Mestre Rui Brito de Oliveira Pedrosa, no alto de sua vivência e sabedoria, ainda temos uma luta muito dura à frente para consolidar essa vitória tirando-a do papel e tornando-a uma realidade para nossa categoria.
    Mais uma vez, solicito encarecidamente, que releve a falha deste articulista, em função dos fatos apresentados.

    Grande abraço do amigo

    Adaí Rosembak

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  7. Boa sorte, Adaí. E que seja cada vez mais feliz e realizado com o seu blog. Um abraço. Mirian

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    Respostas
    1. Queridíssima Mirian Focchi,

      Você é uma das pessoas que mais admiro.
      Ainda me lembro, como se fosse hoje, do sucesso de sua palestra sobre a CASSI no Edifício SEDAN, no centro do Rio.
      Você deixou uma lacuna na CASSI.
      Espero que, em breve, possamos voltar a contar com sua valorosa participação na CASSI.
      Fico gratíssimo pelos seus votos de realização com meu blog.
      Ele sempre estará à sua disposição para a publicação de suas bem esclarecedoras e objetivas notas.

      Um grande abraço deste admirador e amigão

      Adaí Rosembak

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