quarta-feira, 19 de julho de 2017

O FUTURO QUE NOS ESPERA

Caros Companheiros,

Quando acompanhamos a situação política atual do país, observamos que os comentários na mídia são sempre radicais e exaltados, tanto em relação a Temer ou a Lula, em que os críticos tentam demonizar um dos políticos e endeusar o outro.
O que se esquece é que, nesse campo, não existem vestais e nem salvadores da pátria.
Temer e Lula são farinha do mesmo saco.
Tanto Lula, que foi condenado pelo Juiz Sérgio Moro por acusações que lhe foram imputadas quando exerceu o cargo de presidente da República, e Temer que, se for salvo temporariamente pelo Congresso de acusações que lhe são assacadas, com certeza será julgado   após cumprir seu mandato presidencial.
O que não se vê, ou melhor, que não se quer ver, é que ambos os personagens representam vertentes políticas opostas do mesmo putrefato sistema político brasileiro.
A propósito, reproduzo adiante o artigo “Os inocentes”, de autoria da Jornalista Míriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo, de 14.07.2017, à pg. 20.
O mal que se abate sobre o país é resultante de um estado perdulário, inchado, desorganizado, inoperante, ineficiente, burocratizado, emperrado, corrompido e corruptor, do qual, desavergonhadamente, se servem, à sorrelfa e articuladamente, líderes e próceres políticos de esquerda e direita, para serem eleitos e, adicionalmente, abarrotarem suas burras.
Os de esquerda, ao contestarem a condenação de Lula pelo Juiz Sérgio Moro, não apresentam nenhuma plataforma viável para tirar o país da crise econômica em que ele se encontra, até porque foi durante os governos do PT que o país foi levado à  situação calamitosa atual.
Defender Lula não é programa político de nada.
O que seus apoiadores de fato defendem, por trás da figura mítica de Lula, são teses políticas falidas, que já se provaram ideologicamente superadas face aos desafios do moderno capitalismo.
A implosão da ex-URSS, na década de 90, é a constatação inquestionável do fracasso dessa utopia. A Rússia atual, que é um arremedo enjambrado de capitalismo selvagem, foi construída sobre a carcaça do que restou do antigo império soviético.
Aqui no Brasil, tivemos seguidos governos esquerdistas, liderados pelo PT, que conseguiram jogar o país no abismo econômico, financeiro e social, do qual ainda não conseguimos sair.
O desmonte de nossa economia se abateu principalmente sobre as grandes empresas estatais, que foram deixadas em estado deplorável.
Quem realmente lucrou nos governos petistas foram grandes grupos privados, “premiados como vencedores pelo BNDES”, que cresceram desmesuradamente, aquinhoados com vultosos financiamentos, a juros ínfimos e condições privilegiadíssimas, que foram beneficiados com programas bilionários de isenção fiscal, à custa de  corrupção política desenfreada para apoiar o PT  e  partidos que sustentavam a base política do governo, tudo sob o comando econômico da troika petista, composta por Dilma Rousseff, Guido Mantega, e Arno Augustin.
Por isso, fico pasmo quando me defronto com servidores de empresas estatais que defendem a candidatura do Lula.
Tive a audácia de perguntar a um   deles, o que esperava que Lula viesse a fazer pelo Brasil, e se não tinha medo de que a Petrobrás e outras estatais, que estão, aos poucos, conseguindo se recuperar, quebrassem de vez, se Lula voltasse a ser eleito, caso escape das garras da Justiça.
As respostas, sempre exaltadas e inflamadas pelo radicalismo político, são sempre chavões ideológicos superados pela realidade dos fatos e, como sempre, acrescidas de   agressões e desqualificações pessoais, como se, os que contestam suas teses, fossem demônios reacionários incorrigíveis a quererem destruir um sonho maravilhoso de justiça social e de sociedade perfeita. 
Para não os irritar ainda mais, abstenho-me de dizer que esse “sonho tão idealizado” nunca se concretizou, e que, o que mais se aproximou da tentativa de o construir, acabou quando a ex-URSS implodiu.
Para não dizer que o pesadelo sumiu de vez, existe na Venezuela um arremedo de tentativa de construção de um “socialismo bolivariano” que, se não encontrar uma saída rápida para sair da crise econômica e social, pode levar o país a uma guerra civil.
Tudo isso nos leva a crer que, o maior risco que ameaça o Brasil, é a vitória de Lula apoiado por uma esquerda radical e retrógrada.
Consideramos improvável que Lula, se eleito, apesar de sua visão e faro político apurados, conseguirá seguir a máxima política de “pegar o violino com a mão esquerda e o tocar com a mão direita”, como o fez quando redigiu a “Carta aos Brasileiros”, em sua primeira eleição em 2002.
A eleição da radical Senadora Gleisi Hoffmann como Presidente do PT, que, no dia 11 da corrente, junto com outras cinco senadoras da oposição, ocuparam a mesa do plenário para impedir, na marra, a análise da reforma trabalhista, é o retrato do tipo de radicalismo que impediria Lula de exercitar sua habilidade política à frente do governo.
Isso sem contar com o fanatismo político de João Pedro Stédile, do MST, de Guilherme Castro Boulos, do MTST, e de outros agitadores profissionais, que pretendem mudar o país no grito e até na força das  armas, se necessário for.
Já vimos esse filme em 1964, e amargamos a opressão  de uma ditadura militar por 21 anos, como resultado desse desatino.  
Não são com atores como esses, que são verdadeiros apóstolos do apocalipse, que conseguiremos resolver nossos problemas econômicos e sociais.
Essas receitas são velhas conhecidas que, até agora, só nos levaram a permanecer no atraso e incitaram o povo à convulsão social.
Temer é um político comprometido com a corrupção? É sim!!  E sua hora chegará!!
Mas, por enquanto, esse é um mal menor frente à ameaça de um governo liderado por uma esquerda violenta e radical, que não mede as consequências para atingir seus objetivos, e que pode mergulhar o país em um confronto violento de classes, derramamento de sangue, falência econômica e financeira em todas as áreas, fuga de capitais, inflação, fechamento de empresas, desemprego em massa,  fome , pobreza e atraso generalizados.
Para essa esquerda alienada, os princípios democráticos não passam de meros instrumentos para a implantação de seu objetivo real, que é uma ditadura comunista violenta, sanguinária e aterrorizante.
Aí está o exemplo da Venezuela A NÃO SER SEGUIDO!!
Não é esse o caminho para resolver os problemas do Brasil.
A massa esclarecida da sociedade, experiente e desgastada por esse falso canto de Ulisses, tem plena consciência disso.
Para soerguer o país, precisamos de soluções criativas dentro de um clima de paz, ordem e progresso!!
Precisamos das reformas trabalhista, previdenciária, tributária, política e outras tantas, para modernizar o país e o tornar competitivo em pé de igualdade com os países desenvolvidos, para o tornar atrativo para investimentos externos, e com uma estrutura social de primeira linha.
Precisamos encarar os problemas do país de forma realista, e criar, o mais rápido possível, um estado moderno, ágil, enxuto, eficiente, dinâmico, e cujas prioridades sejam a prestação de serviços públicos de alto nível com eficiência, honestidade e agilidade.
Um exemplo claro da péssima atuação do Estado, são os serviços   prestados pelo INSS.
É notório o caso de pessoas com baixa renda que, em lugar de apelarem para a demorada, burocratizada e ineficiente assistência médica do INSS, recorrem aos serviços de pequenas clínicas, que prestam um serviço médico eficiente, barato e rápido.
Ou seja, paga-se em dobro pelo mesmo serviço.
Pagamos ao INSS, para NÃO receber a assistência eficiente e rápida que deveríamos receber, e pagamos às clínicas privadas, onde somos efetivamente atendidos de forma satisfatória e à baixo custo.
O que o povo realmente quer são empregos de qualidade, boa assistência social, segurança, e educação de alto nível para seus filhos.
E não é o Estado que vai cumprir esse papel.
À medida que tivermos uma real revolução capitalista e democrática, propiciando atração maciça de capitais e  investimentos  pesados em todas as áreas, tornando o país um polo competitivo no cenário internacional, criando empregos em massa de alto nível e bem remunerados, aumentando a renda do país para propiciar educação e saúde de qualidade,  o progresso irá se interiorizar e, nesse momento, as saturadas, poluídas e violentas   megalópoles deixarão de ser centros atrativos para populações desassistidas e necessitadas, e o povo voltará a migrar para cidades médias e pequenas, tranquilas, seguras, desenvolvidas, e com boa assistência social.
E aí o progresso se espraiará por todo o Brasil.
É sonhar demais e muito alto?  É sim!!
Mas são sonhos factíveis, e temos condições de os tornar em realidade!!
Essa é a revolução que queremos para o Brasil!!
É esse o país com o qual sonhamos!!
Tudo isso faz parte da “Revolução Sem Fim”.
Mãos à Obra!!
Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB,ANABB e ANAPLAB

Artigo “Os Inocentes”,  publicado no O Globo, de 14.07.2017, à pag. 20:

“OS INOCENTES”
A vitória do presidente Temer na CCJ não representa força. Talvez, apenas a força bruta.
O que houve ontem é absolutamente anormal. O governo derrotou o relatório do deputado Sérgio Zveiter, e apresentou outro texto, instantâneo, favorável a Temer. Qual é o nome que se dá ao uso do poder para se proteger de um procedimento judicial?
Obstrução de Justiça.
Para forçar a sua vitória, o governo trocou duas dezenas de correligionários que poderiam votar contra Temer. Essas trocas fazem parte das regras do jogo parlamentar. Os partidos decidem os seus representantes nas comissões e podem mudá-los. Mas isso acontece quando há matéria sendo votada de interesse do partido e existe alguma dissidência. Este caso, contudo, é totalmente diferente.
Ele usou o poder sobre os partidos fiéis da sua base em favor de si mesmo, e não de um projeto ou de uma reforma, e assim forjou um resultado favorável.
Nesse estranho tempo que vivemos, o Brasil viu no mesmo dia o ex-presidente Lula condenado por corrupção, enquanto na Câmara, a CCJ discutia a denúncia por corrupção contra o presidente Temer.
Os dois, hoje inimigos políticos, têm a mesma linha de defesa.
Dizem que foram acusados sem prova e investem contra procuradores e, no caso de Lula, o juiz Sérgio Moro.
Os discursos dos defensores de Temer ontem na CCJ e o discurso do ex-presidente Lula na sede do PT em São Paulo eram absolutamente semelhantes.
- Este é um estado quase de exceção. O estado de direito e a democracia estão sendo jogados no lixo – disse Lula sobre a sentença do Juiz Sérgio Moro que o condenou por corrupção.
- Este é um golpe contra a República, contra a democracia, contra o estado de direito – disse o deputado Alceu Moreira, do PMDB, atacando o procurador geral da República Rodrigo Janot em defesa de Temer, acusado de corrupção.
- A única prova é a prova da minha inocência – disse Lula aos militantes.
- Vão punir um inocente – disse o deputado Aguinaldo Ribeiro, referindo-se a Temer, e em seguida citou a Bíblia.
“Não julgueis para que não sejais julgados”.
Logo após, falou o líder do PT que criticou o “punitivismo” do Ministério Público e Justiça.
Lula acusou Moro de ter decidido previamente que ele deveria ser condenado e que, após a decisão, saiu à procura dos elementos, ignorando todas as provas da sua inocência.
O deputado Alceu Moreira, da tropa de choque de Temer, na CCJ, acusou Janot de ter se reunido com Joesley antes da reunião com Temer, mandado o empresário gravar o presidente para, em troca, perdoá-lo de todos os crimes.
Lula e PT, Temer e sua base acusam a existência de supostas conspirações, mas não dão explicações convincentes dos seus atos.
Havia tanto em comum entre governo e oposição que o deputado José Mentor, do PT, produziu uma cena de confundir. Ele concordou em vários pontos com a fala do advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz, criticou procuradores e juízes, mas concluiu dizendo que que votaria a favor do relatório de Sérgio Zveiter.
Um desavisado não    entenderia o que era aquilo, mas no Brasil estamos todos avisados. Os adversários políticos têm um inimigo comum: a Lava-Jato.
Os dois lados constroem a mesma versão de que há conspiração do Ministério Público e da Justiça contra eles, os inocentes. O problema é que se acusam mutuamente de participação nos tais golpes e conspirações. Aí a história não fecha.
Lula disse que está sendo condenado na “teoria do powerpoint”, referindo-se à denúncia do Ministério Público que o colocou como chefe da organização criminosa. Na sentença, o juiz Sérgio Moro inverteu o raciocínio e focou primeiro nas provas materiais da propriedade do triplex, para depois ampliar o escopo para a corrupção da Petrobrás.
Lula mantém o discurso de que é uma vítima política e um candidato imbatível, mas enfrentará até o fim do ano o julgamento da ação sobre o apartamento que ele ocupa ao lado do dele, sem ter até agora transferência bancária, ou qualquer documento que prove que ele paga aluguel.
Temer venceu ontem na CCJ e aposta na dificuldade de seus adversários terem 342 votos contra ele no plenário. Mas no plenário não poderá trocar deputados e, além disso, será apresentada contra ele nova denúncia.

20 comentários:

  1. Prezado Rosembak

    Concordo com quase tudo. Mas, prefiro a social democracia da Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia. Não quero a Democracia Liberal norte-americana, nem o desmonte do francês Macron, nem as pretensas reformas sem refendo do brasileiro Temer. O homem se faz, faz a sociedade e faz o Estado, ensinam as Ciências Humanas e confirma a História.

    Um fraterno abraço do

    Edgardo

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    1. Caríssimo Mestre Edgardo Rego,

      Dialogar com um ícone e um ídolo como você é uma tarefa para Hércules. E não tenho essa pretensão.
      Procurarei, humildemente, colocar meus pontos de vista que, talvez, em alguns pontos, não coincidam com os seus.
      Vamos lá.
      Lógico que nossa preferência só poderia ser pela social democracia da Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia. São países altamente aculturados, tem uma base civilizatória avançada, e são países desenvolvidos sob todos os aspectos.
      Mas, desculpe-me, caríssimo amigo Edgardo Rego,pergunto como podemos aplicar esses princípios em um país como o Brasil que, de forma extremamente precisa, o economista Edmar Bacha, chamou de "Belíndia", uma mistura de Bélgica e Índia ?
      Ontem mesmo fiz uma comparação de civilizações.
      Enquanto aqui o roubo de carga de caminhões aumenta cada vez mais, o respeito, a seriedade e a honestidade nesses países nos deixa pasmos. Determinadas lojas deixam os mercadorias expostas, as pessoas pegam e deixam o dinheiro em um cofre ao lado. Leio sobre o alto nível das escolas de lá que, de fato, são de um mundo de sonho. Aqui os professores estão abandonando as escolas da periferia em razão da violência. Os alunos chegam a os ameaçar de morte.
      Como justificar tudo isso às inúmeras famílias que perderam seus entes queridos nessa verdadeira guerra civil? Como explicar tudo isso a uma mãe cujo bebê, ainda na barriga, foi atingido por uma bala de fuzil? Como explicar tudo isso a uma mãe cujo filho adolescente foi baleado na cabeça e morto porque não entregou a um bandido um celular usado?
      Qual a saída para essa selvageria?
      Por tudo isso e muito mais, meu caro amigo,desculpe-me a sinceridade, é que não vejo como aplicar sistemas que dão certo naqueles países venham a dar certo aqui.
      No chulo linguajar, diria que "o buraco é mais embaixo".
      São universos diametralmente opostos.
      Sou brasileiro, gosto deste país, tenho família e amigos aqui.
      Isso tudo me deixa muito triste.
      Ainda mais, porque como brasileiro, faço parte do problema.
      Acho que temos de ser mais combativos, mais atuantes e mais participativos.
      Acho que eu e você, quando publicamos nossas notas, estamos cumprindo nosso papel.
      Mas podemos fazer mais.
      Aproveito suas palavras para confirmar seus pensamentos de que o homem se faz, faz a sociedade e faz o Estado.
      Assim ensinam as Ciências Humanas e confirma a história.

      Abração deste admirador e amigo

      Adaí Rosembak

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  2. Prezado Rosembak

    Seu artigo, a meu ver, é uma boa análise. São coisas que devemos repetir sem esmorecer na esperança (...) de que algum dia esse horrendo pesadelo termine. Ainda assim, com o que conheço da história de nossa nação (apesar de não ser um conhecimento aprofundado), nunca devemos esquecer que a culpa de tudo isso, nos 517 anos de existência do Brasil, cabe à maioria dos eleitores que colocam esses delinquentes no poder. Enquanto não tivermos medidas eficientes e eficazes, permanentes, que demoram até duas gerações para produzir bons resultados, para elevar exponencialmente o nível educacional, cultural e intelectual de todo o povo brasileiro jamais o Brasil terá governantes à altura de suas riquezas e belezas naturais. E duvido que se encontre outra solução real para o nosso magnifico país Brasil.

    Cordial abraço.

    Vercesi

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    1. Caro Mário Vercesi,

      Em verdade você está certo quando diz que a culpa de tudo isso é nossa quando colocamos delinquentes no poder. Como explicar que um Maluf esteja no poder há tanto tempo? E outros tantos corruptos?
      Mas devemos considerar outros aspectos. Veja o Cabral. Quem poderia desconfiar dele? Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Sérgio Cabral pai. Uma pessoa fabulosa.
      Como explicar uma personalidade tão controversa como seu filho?
      Rapaz de classe média alta, educados nos melhores colégios, pessoa articulada, requintada e inteligente.
      Eu fui um dos que votou nele como tantos outros cidadãos o fizeram.
      Era um típico representante autêntico de nossa sociedade.
      Fomos todos enganados.
      Agradeço que hoje a justiça consiga caçar e punir esses criminosos.
      E isso está ocorrendo em todo o Brasil.
      Mudar o Brasil pelo avesso ainda vai demorar muito mas estamos no caminho certo.
      Então devemos celebrar os tempo que vivemos.
      Um abração
      Adaí Rosembak

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  3. Luigi Paiva
    PARTE 1
    Sr. Ou Sra. Adai,



    Desculpe mas não consegui identificar o seu gênero sexual. Mas isto, pouco importa. O que importa são as ideias.



    Não há dúvida que as suas ideias e visão de mundo, no que tange particularmente a convivência das ideologias, é do tempo em que se acreditava piamente que comunistas comiam criancinhas.



    Meu caro, ninguém é ingênuo ou analfabeto político ao nível do absurdo, que não vê alguns erros históricos que foram cometidos pelas ideologias que buscavam mais igualdade, menos exclusão e mais justiça social. O fato de algumas destas ideologias terem distorcidos e desviados dos ideais iniciais, não significa que estes objetivos tem que ser descartados. Muito pelo contrário. Devem ser mais arduamente perseguidos, como jamais foram, pois as desigualdades na distribuição de riqueza se aprofundaram ainda mais. Ou o que você tem a dizer de que 70 pessoas mais ricas do mundo, detém uma riqueza equivalente ao que bilhões de pessoas detém? Acesse este link, http://super.abril.com.br/comportamento/os-verdadeiros-donos-do-mundo/ , e veja lá alguma coisa que lhe ajude a entender o que o Capitalismo está fazendo pelo e no mundo.

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    1. Caro Luigi Paiva,
      A resposta ao seu comentário será data ao final do comentário 2.
      Adaí Rosembak

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  4. Luigi Paiva
    PARTE 2
    Afinal, nas suas perorações ou citações de texto, o que você defende e prega, nada mais é do que a supra essência de uma ideologia chamada CAPITALISMO, onde um tal MERCADO manda e desmanda. Meu caro quem é o tal MERCADO? Este Deus a que se recorre para justificar todas as barbaridades que se impõe aos excluídos? Pode ter certeza que você não é o MERCADO, nem eu, e nem 99,9% da população é o MERCADO. O MERCADO pode ser o seu DEUS, mas você não é protegido ou acolhido por ele. Você pode ter a vã ingenuidade de achar que faz parte, mas este MERCADO é um clube fechadíssimo de algumas poucas dezenas de rentistas, donos dos grandes conglomerados financeiros e os Barões dos grandes conglomerados empresariais. ELES DECIDEM TUDO, e os presidentes e os congressos de cada país são uns meros empregadinhos para executar suas ordens e “estes empregadinhos” se locupletam com vantagens que os fazem se sentir “riquinhos” e especiais. E muita classe média, se acha um membro deste clube glamouroso que não passam de um bando de gangsteres que assassinam milhares de crianças todos os dias, na medida em que gananciosamente mantem riquezas que deveriam estar distribuídos pelo mundo e proporcionando vida justa e digna para 70% do planeta que vive precariamente. Há um artigo rolando por ai que mostra que OS RICOS FICAM RICOS, POR FUNCIONAREM, NO SEU MODUS OPERANDI, COMO QUADRILHAS EM SUAS ESTRATÉGIAS DE ENRIQUECIMENTO. Não, não há possibilidade de vida “honesta” nos bilionários do mundo. Quem explora, sutil, escancaradamente e insensivelmente outro ser humano, não pode ser visto como honesto.



    O QUE VOCÊ ENTENDE POR CAPITALISMO MODERNO? Este que estamos vendo e que está produzindo mais excluídos e concentrando renda? O Capitalismo deu certo onde? Quanto tempo ele controla o mundo? Ele acabou com as desigualdade no mundo? Está matando a fome dos pobres excluídos? Está diminuindo o tempo de horário no mundo do trabalho, ou todos estão ficando mais escravos, trabalhando muito mais do que se trabalhava antes, travestido de formas de trabalho moderno, onde se continua trabalhando após os expedientes, e a jornada de hoje é muito mais que 40, 44 horas de trabalho?



    Não consegui ler todo o seu texto, pois comecei a ter náuseas, pois fica difícil acreditar que alguém acredita que o neo liberalismo ou isto que se chama capitalismo deu ou está dando certo. Os EUA construiu o seu poderio e ganha todos as quedas de braços de conflitos mundiais, através de seu poderio militar. É o pais que mais guerreou em toda a história da humanidade. Onde há mérito neste capitalismo americano? . Alias, no purismo de uma concepção capitalista, nem há capitalismo no mundo. Há barbárie dos mais fortes contra os mais fracos.



    Nem estou falando de direita e esquerda, estou falando de valores humanos, humanismo . A lógica e o fim ultimo do capitalismo é o Lucro, é a grana. O ser humano, não faz parte das preocupações desta ideologia que já teve sua chance de acabar com as injustiças generalizadas que assolam este planeta. Não o fez e onde ele dependia da exploração do 3º. Mundo, para ser “vitorioso”, ele está cada vez mais claudicante..



    Meu, caro, não se trata de ideologias mais, mas sim de humanismo. A lógica do capitalismo, exclui totalmente, o ser humano como foco e centro de suas concepções, ações e sobrevivência. Ele quer grana, mas só para “meia” dúzia. A ideologia, no qual o homem sai derrotado, é descartado e negligenciado, não está a serviço do fim último que é promover dignidade e justiça e felicidade para todos, não apenas para poucos.



    LUIGI PAIVA

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    1. Caro Luigi Paiva,

      Você, em determinado ponto de suas colocações, diz que não leu todo meu texto, porque teve "náuseas". É uma pena que não tenha ido até o fim. Dada a sua visão do mundo e do que você classifica de "humanismo" poderia ter uma base melhor para alicerçar sua resposta.
      Quanto ao seu comentário, eu não tive "náuseas". Tive "TÉDIO". Confesso que sua resposta é muito chata, melosa, repetitiva e, o que é pior, nem enganosa consegue ser. Não cheguei a ler até o fim. Senti sono.
      Vou ser breve em minha resposta.
      Apenas lhe pergunto: Onde o COMUNISMO deu certo? Na Coréia do Norte? Em Cuba? Na Venezuela?
      Nem falo da Rússia pois, hoje, aquele país nem capitalista é. É fascista.
      Pergunte a qualquer dos 330 milhões de americanos se se importam que Bill Gates, Donald Trump, ou qualquer outro bilionário, seja dono de um império econômico. Eles não estão nem aí. O que realmente importa é que têm belíssimas casas, bons carros, seus filhos estudam nas melhores universidades do mundo, comem bem, vivem bem, viajam bem, tem bons planos de saúde e de aposentadoria. Isso é o que importa.
      Pergunte se querem mudar para Cuba, Coréia do Norte ou Venezuela. Vão pensar que você é um marciano ou está louco.
      Então, por favor, pare de blá-blá-blá sem pé nem cabeça.
      Não são essas ideias que vão colocar o Brasil no caminho da paz, da ordem e progresso.
      Fico por aqui.

      Bye, bye

      Adaí Rosembak

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  5. Caro Adaí,

    Compartilho de seus sonhos de um Brasil melhor e, embora ache difícil vê-los realizados (pelo menos no curto prazo), não perco a esperança de que venceremos essa tempestade.

    Paim

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    1. Caro Pedro Paim,

      Primeiramente, desculpe-me por ter colocado seu comentário no meu nome. Não consegui inserir seu nome. Enigmas da TI (Tecnologia da Informação) !!!
      Vamos à resposta.
      Compartilho integralmente de suas colocações.
      Ainda vai demorar muito para que o Brasil mude. Isso não é obra para uma geração.
      Talvez para nossos netos ou bisnetos.
      Mas estamos no caminho correto.
      Ainda existem muitos e muitos obstáculos à frente, e muitas pessoas absolutamente obtusas que ainda pensam em termos ideológicos do Século 19. Veja o comentarista anterior.
      Ele é contra os ricos, os Estados Unidos e as grandes fortunas.
      Mas quem é que vai investir aqui? Pobres? Cuba, Coréia do Norte, Venezuela??
      Durma-se com cabeças como essas.
      O que fazer?
      Só nos resta lutar contra esse atraso, sempre e sempre, e esperar os resultados que vêm a conta gotas.
      Mas já operamos grandes mudanças.
      Se enxergarmos algumas coisas, veremos que o Brasil mudou muito.
      A primeira mudança foi em 1964. Se não fossem os militares o Brasil teria entrado em um banho de sangue. Mas, infelizmente, para evitar uma guerra civil, tivemos de ter uma ditadura militar por 21 anos.
      Hoje estamos em uma democracia.
      E conseguimos tirar o Collor, a Dilma, o Luta está condenado, o Temer está lutando contra a maré, debelamos uma inflação galopante com o FHC, etc, etc.
      Quando é que poderíamos pensar que grandes empresários como Odebrecht, Joesley e Wesley Batista fossem presos? E presidente da câmara e inúmeros políticos fossem presos?
      Ou seja, muita coisa aconteceu e continua acontecendo.
      Ainda vem muito chumbo grosso por aí.
      A luta continua.

      Abração caro amigo

      Adaí Rosembak

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  6. Jorge Barroso - AAFBB/VIFIN
    PARTE 1,

    Prezado Adai,

    De plano deixo claro que me alinho à sua leitura de cenário onde, de forma prevalente, entendi sobressair a falta de contextualização da nossa sociedade como um todo; a falta de um exercício de análise crítica desacompanhada de sectarismos anacrônicos.

    Desculpe-me se já incorro em erro de percepção sobre seu texto (epigrafado), de 19-07-17.

    Mas ainda que assim o seja, permito-me trazer à reflexão fragmentos de obras que li recentemente e que, sem erro por afirmar, me fizeram focar mais confortavelmente na possibilidade de um futuro menos turvo do que aquele que se nos apresenta. Por quê? Porque vislumbro o esgotamento de vários modelos formadores de nossa sociedade. Esgotamento percebido através de traumas vivenciados, de dores, de tristezas, de chagas difíceis de serem curadas ! Certamente foi a única maneira de percebermos os males até então presentes em nossas vidas. Paciência; que assim seja !

    Trago o primeiro ponto para reflexão. Palavras do Prof. Manoel Berlink (FGV-SP), no Prefácio à obra "CIÊNCIA E POLÍTICA - Duas Vocações", de Max Weber - Ed. Cultrix. escreve ele:

    "Para Weber, diferentes tipos de sociedades apresentam diferentes formas de liderança política. Entretanto, a manutenção dessas lideranças depende de organizações administrativas que realizam a "expropriação" política. São tais organizações que irão, afinal de contas, determinar a "racionalidade" do sistema político; são elas que irão exercer, com maior ou menor sucesso, o monopólio do poder de uma sociedade. A "racionalidade" de semelhantes organizações depende, em primeiro lugar, de uma distinção entre "viver para a política" e "viver da política " ".

    Ainda nessa linha, o sociólogo alemão assevera:
    " Em verdade, o poder repousa, hoje em dia, nas mãos dos permanentes , que são responsáveis pela continuidade do trabalho no interior da organização, ou cabe o poder àquelas personalidades que dominam individual ou financeiramente a empresa ...".

    Identifiquei com tais observações as primeiras linhas de seu artigo.

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  7. Joge Barroso - AAFBB/VIFIN
    PARTE 2

    A postura daqueles que defendem o ex-Presidente LULA, de forma performática desequilibrada, despida de uma mínima razoabilidade, caricata mesmo, de fato, não muito fica distanciada da maneira, aparentemente intelectualizada, porque estudada, do segmento oposicionista, mais polido, centrado e, risivelmente, tão dissimulado como sua contra-parte.

    Aqui, novamente, me apoio no que Weber escreve sobre as "lideranças políticas". Vejamos:

    " Do ponto de vista psicológico, uma das mais importantes forças motoras com que possa contar o partido político reside na satisfação que o homem experimenta por trabalhar com a devoção de um crente em favor do êxito da causa de uma personalidade, e não apenas em favor das abstratas mediocridades contidas num programa. É exatamente nisso que consiste o poder "carismático" do chefe."

    Segue ele, agora focado sobre aquelas personagens instaladas junto do núcleo do poder:

    " ..., importa não esquecer que os "funcionários" se submetem com relativa facilidade à pessoa de um chefe demagógico, que saiba como causar forte impressão. Isso se explica, ao mesmo tempo, pela circunstância de que os interesses materiais e morais desses funcionários estão intimamente ligados ao crescimento e poderio que desejam para o partido que integram e explica-se também pelo fato de haver maior satisfação íntima no fato de trabalhar pelo amor de um chefe."

    Pois bem, Adai, sua análise veio tangenciando tais pontos e, por isto, resolvi me "assanhar" através de algumas poucas linhas de minha lavra, já que os autores e o articulista bem melhor, com muito mais propriedade traçaram os rumos para um entendimento e análise mais aprofundados do que hoje graça em todas as frentes, quer nos encontros pessoais, quer pelos meios difusores da informação.

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  8. Jorge Barroso - AAFBB/VIFIN23 de julho de 2017 às 16:10

    Jorge Barroso - AAFBB/VIFIN
    PARTE 3

    As pessoas, creio, entraram em módulo de catarse coletiva. Igualmente a você, vejo-me, não raro, não forçando uma reflexão mais aprofundada dos fatos, sob pena de uma conversa tornar-se uma desavença de proporções cataclísmicas. Não que me sobrem conhecimentos, até porque, em verdade, me faltam aos borbotões... Mas a prudência assim me orienta ! Esforço-me para primeiro me informar e, somente após analisar o conteúdo e propriedade das informações, me posicionar e, finalmente, verbalizar, expor minhas convicções a respeito, sempre de maneira franca ao contraditório, à chegada de novos valores que, hão de me ser trazidos pelo interlocutor.

    Outro livro que nos diz muito sobre o tema por você abordado, é "A ERA DO IMPREVISTO - A Grande Transição do Século XXI" - Sergio Abranches - Ed. Companhia das Letras.

    Na página 148 o autor disserta sobre o momento de nossa visão de democracia:

    " Não há possibilidade de recuo ou regresso, só podemos avançar. Encontrar novos modos de exercício da tolerância, do diálogo e da circulação de ideias. Num mundo sem paradigmas assentados, em meio a uma revolução do conhecimento, somos todos portadores de hipóteses efêmeras."

    Mais à frente, sentencia:

    " Uma das raízes do desencanto com a democracia é a fraqueza desse recurso de voz dos cidadãos e a consequente escassez de respostas efetivas, a crise de representação. As respostas simbólicas foram substituídas por mensagens formatadas pelo marketing político e por mentiras publicitárias ".

    Dentro desse viés e para finalizar meus comentários, concordo quando você chama atenção para os anseios que uma sociedade desperta clama (ainda que aos sussurros). Para isto, há que se apresentar de forma mais contundente o inconformismo dessa parcela, com os cuidados devidos.

    Voltando a citar trecho da obra retromencionada, comenta Abranches:

    " O continuado desencanto com o desempenho da democracia representativa, sua crise de legitimidade, faz nascer o desejo de seu contrário, não apenas e necessariamente a consciência de que ela pode recuperar suas origens virtuosas e ser revigorada e ampliada ".

    Termino desejoso por "...sonhar demais e muito alto", como você consigna ao final de seu texto. E o meu sonho é de uma sociedade menos ridícula, porquanto é ela que torna nossa história ridícula, o país ridículo, e não o contrário.

    A escritora Marcia Tiburi, em seu livro "RIDÍCULO POLÍTICO - Uma investigação sobre o risível, a manipulação da imagem e o esteticamente correto" - Ed. Record, assim se expressa:

    " Assim, sem ter para onde ir, desarvorados, apatetados, muitos preferem cancelar a política, tomando-a como aquilo que faz mal, quando, na verdade, a reinvenção da experiência política seria a única chance de produzir algo de bom, enquanto seres sociais, seres relacionados uns aos outros que, necessariamente, terão que partilhar o mesmo espaço. Ou consumir-se em guerra ". E crava:

    " Se olharmos por um prisma moral, o ridículo contemporâneo não é o riso que pode nos melhorar, mas justamente aquilo que ajuda a nos piorar ".

    Pois bem, continuemos a tratar seriamente aquilo que nos é por demais sério.

    Abraços.




    Jorge Barroso
    Diretor
    AAFBB - VIFIN
    (21) 3861-0704
    (21) 98556-6330

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    1. Jorge Barroso,

      Pela internet, eu lhe disse que o seu comentário, até hoje, foi o mais aprofundado com o qual havia me deparado neste blog.
      Pensei que teria de pesquisar muito para rebater sua argumentação, fazer acréscimos ou até contestações.
      Mas seu comentário foi perfeito da primeira à última palavra. Em todos os pontos.
      Não há nada a acrescentar.
      Você complementou, inovou, acrescentou e aprimorou meu artigo.
      Li e reli seu texto várias vezes.
      Não vá ficar envaidecido.
      Mas senti o mesmo prazer, deleite e admiração de quando ouço o "Bolero de Ravel" ou "My Funny Valentine", na voz de Frank Sinatra. São obras primas.
      Você com sua objetividade, mergulho na lógica e sensibilidade me deixou maravilhado.
      Não tenho nada a acrescentar.
      Meu amigo, você disse tudo.
      Este espaço está aberto à expressão de sua lucidez.
      Parabéns.
      Deste Amigo

      Adaí Rosembak

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  9. Prezado Jorge Barroso, Diretor da AAFBB
    Aplauso às suas intervenções. Não há a menor dúvida de que o Brasil se transformará. A nossa democracia se transformará, porque tudo se transforma, até a verdade se transforma. A verdade é a visão da realidade com os instrumentos de que a cultura dispõe no momento. O homem brasileiro se transformará, assim a sociedade se transformará e a democracia igualmente se transformará. Espero que o Brasileiro se transforme para um ser mais humano - animal racional - que raciocine e ame profundamente.
    Edgardo Amorim Rego

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    1. Caro ED,

      Embora o comentário tenha sido encaminhado ao Jorge Barroso,mas como foi citado o meu artigo, sinto-me no direito de dar meu pitaco.
      Como você e, também como o Jorge Barroso, creio fervorosamente na transformação do Brasil.
      Vou além.
      Penso que o Brasil está predestinado a ser uma potência econômica e social, dentro de um ambiente pacífico e de integração de raças.Será um modelo para nossos irmãos da América Latina.
      Quanto tempo precisaremos para atingir esse objetivo?
      Penso mesmo que será uma transformação sem fim.
      Por isso mesmo redigi o artigo "Revolução Sem Fim", de 18.06.2017.
      Fico feliz em partilharmos dos mesmos sonhos.
      Tenhamos fé e Mãos à Obra.
      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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  10. Jorge Barroso - AAFBB-VIFIN24 de julho de 2017 às 12:15

    Prezado Adaí,

    Não perdi tempo algum... Pelo contrário. Com calma e "rascunho" à velha moda, procurei traçar um pouco da minha ansiedade, aguçada pelo seu texto, sua preocupação revelada e que veio ao encontro daquilo que penso.

    Quanto a resposta a me dar, por favor, não se sinta a ela obrigado. Nem pesquise muito pois meu acervo cultural decerto caberia numa chapinha de garrafa de refrigerante.

    Tive contato com uma obra do Sr. WEBER agora, há meses atrás. Dele, óbvio, já havia ouvido falar e lido fragmentos. Como escrevi, argumentos para mim faltam aos borbotões...

    O fato de ter estruturado um comentário sobre seu escrito, tão somente revelou o cuidado e atenção que entendo deva ser oferecido a qualquer forma expressão de repasse de conhecimento "construtivo", e suas manifestações assim chegam até mim.

    Muita paz,

    Abçs.


    Jorge Barroso
    Diretor
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    (21) 98556-6330

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    1. Caro Jorge Barroso,

      Quando escrevo um texto, é como se fosse um mergulho no desconhecido.
      Tento perscrutar o futuro que se descortina em nosso ambiente político e social.
      Vou tateando sempre à frente.
      Nesses momentos sinto-me angustiado, tenso, ansioso, esqueço a hora de comer, de dormir, esqueço de tomar banho, e minha memória, às vezes tão falha momentaneamente para coisas corriqueiras e nomes familiares, torna-se profundamente aguçada e mergulha em textos que li no passado, em documentários lidos há décadas, em pensadores, historiadores e filósofos já estudados há tempos, e dos quais tinha dificuldade até em lembrar os nomes.
      Como nossa mente é tão complexa e maravilhosa!!
      Penso que seja da mesma forma que ocorre quando você escreve.
      A criatividade vem aos borbotões e não conseguimos parar.
      Sem parar continuamos a caminhar por essa estrada tão sinuosa e cheia de surpresas.
      Nosso grande prazer não é chegar a algum destino.
      O que nos satisfaz é o caminhar, é a procura incessante, é perscrutar o que está à frente.

      Companheiro, grande abraço

      Adaí Rosembak

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  11. Caro amigo,
    Enxugando tudo o que o senhor disse, não temos nenhuma opção na classe política, nem Lula e nem Temer. É tudo podre. Quem vai governar o país? Os militares novamente?

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    1. Caro Anônimo,

      Muito objetivo o seu comentário.
      Repito o que você disse:
      "não temos opção na classe política, nem Lula e nem Temer. É tudo podre. Quem vai governar o país? Os militares novamente?"
      Como temos de ter alguém na presidência da República, não nos resta outra opção que não seja permitir o Temer de concluir seu mandato até o fim de 2018.
      É a velha estória de escolher o menos ruim.
      Colocar o Lula, ou seja o PT, seria o caos.
      Colocar os militares? Nem pensar. Bastam os 21 anos de ditadura.
      Então, repito, a saída é votar no Temer. Nem que ele venha a ser julgado depois de concluído o mandato.
      Depois virão novas eleições.
      E aí seja o que o povo quiser.
      Essa é a minha opinião.
      Abraços

      Adaí Rosembak

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