quinta-feira, 3 de agosto de 2017

AAFBB em FOCO - 04.08.2017


Caros Companheiros,

Aproximam-se as eleições na AAFBB.
A primeira nota a respeito do assunto é o comunicado do CODEL (Conselho Deliberativo da AAFBB), anunciando o Calendário Eleitoral de 2017, que reproduzimos adiante.
Antes de abordar o assunto, permito-me apresentar minha opinião pessoal sobre o papel de nossas associações na defesa de nossos interesses.
Comumente defrontamo-nos com críticas sobre o papel desempenhado por dirigentes dessas entidades.
Muitos chegam ao extremo de propugnar o desligamento dos associados.
Não partilho dessas posições e exporei minha visão em relação ao tema.
Como moro no Rio de Janeiro, a associação que frequento é a AAFBB, onde tenho o prazer de encontrar companheiros extremamente atenciosos, alguns com os quais trabalhei há 35 anos atrás. O Adolpho Gonçalves Nogueira, Secretário do CONFI (Conselho Fiscal), é o recordista em tempo de relacionamento. Eu o conheço há mais de 50 anos. Éramos dois afoitos garotões.
Os maiores obstáculos que impedem o sucesso de muitas de nossas causas residem no papel da Justiça e do Governo e não na atuação das associações.
No Judiciário, defrontamo-nos com a notória morosidade do sistema e a conhecida “indústria dos recursos”.
Isso ocorre também em relação às ações promovidas por nós mesmos.
Quem de nós não tem ou já não teve processos judiciais, muitos deles sem maior complexidade, que ficam em numerosas “pilhas”, por anos, à espera da decisão de um juiz?
Em relação à chamada “indústria dos recursos”, o denominado “recurso”, que deveria ser um instrumento excepcional, tornou-se uma rotina nos tribunais.
Por isso, muitos juízes até se sentem revoltados por serem obrigados a aceitar recursos contra causas justas movidas por pessoas simples e carentes.
Há tempos atrás, conversando com um juiz, em relação a uma causa trabalhista, para minha surpresa, ele me confessou que também tinha uma ação similar à minha do tempo em que ele era bancário, mas que, mesmo como juiz, tinha perdido as   esperanças de que o assunto fosse resolvido em tempo razoável.
E ainda temos o papel massacrante da classe política e do Governo, na pressão contra os justos e legítimos interesses dos integrantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), principalmente as de empresas estatais.
Aí está a luta desigual das associações contra a injusta, imoral e ilegal Resolução CGPC 26, de 29 de setembro de 2008, que foi elaborada sob medida para saquear o patrimônio da PREVI, que era a única EFPC superavitária no tempo em que a malfadada resolução foi implantada.
Isso tudo causa revolta em todos os associados que, em sua maioria, na situação atual, passam por momentos de penúria financeira.
Por essas mesmas razões, não concordo que se culpem as associações por situações pelas quais elas não são responsáveis.
Quanto aos dirigentes das associações só tenho admiração e elogios a fazer em relação à tenacidade, dedicação e capacidade de todos em defesa de nossos interesses.
Ao contrário da maioria dos aposentados que gozam de uma vida tranquila e prazerosa junto aos seus familiares, esses dedicados dirigentes das associações continuam “na ativa”, em defesa de nossa categoria.
São pessoas com uma energia fora do comum, extremamente preparadas e que estão em constante aperfeiçoamento, que continuam a estudar e analisar diversificados e intrincados assuntos, muitas vezes até altas horas da madrugada, para enfrentarem os desafios que se apresentam na luta pela defesa de nossas causas.
Tem de estar sempre bem vestidos, bem-dispostos, e têm de manter permanentemente uma postura e atuação impecáveis, seja qual for a real situação pessoal pela qual estejam passando.
Muitos são obrigados a abandonarem seus afazeres pessoais, a se distanciarem de netos e outros familiares, e até a viajarem adoentados, para participarem de cansativos simpósios e congressos sobre assuntos de nossa classe.
E alguns chamam isso de “mordomia”. 
Quanto desconhecimento e ingratidão!!
Por tudo isso, pergunto:  
Se não forem os dirigentes das associações, quem irá nos representar e nos defender nesses fóruns, e principalmente, junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário?
Não tenho inveja e nem saúde para enfrentar as extenuantes maratonas que esses representantes são obrigados a passar no exercício de suas funções.
Conheço pessoalmente diversos dirigentes da AAFBB que, diante de desarticuladores traumas pessoais, não esmorecem nessa luta sem quartel, mesmo que sacrificando seu convívio familiar, seus compromissos pessoais e sua vida social.
Por isso tudo, rendo meus  agradecimentos e minhas homenagens a esses intrépidos, brilhantes e abnegados companheiros.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

COMUNICADO da AAFBB de 27 de julho de 2017

CALENDÁRIO ELEITORAL DO ANO DE 2017
Na forma do Artigo 13, letra “b”, de nosso Regulamento Eleitoral, a Mesa do CODEL, participa ao Quadro Social as etapas a serem observadas no Calendário Eleitoral de 2017, a saber:
a)          Até o dia da Reunião Ordinária do CODEL, em julho, aprovar o que for necessário à adaptação ou modificação do Regulamento Eleitoral;
b)         Até o mês de julho, divulgar o calendário eleitoral no Jornal da AAFBB, no site ou através de circular;
c)           Até 20 de agosto, publicar Edital de Convocação da AGO, com designação e posse da Comissão Eleitoral;
d)         Até 20 de setembro, recebimento do pedido de registro das chapas concorrentes;
e)          Até 30 de setembro, concluir o registro, homologando as chapas concorrentes;
f)             Até 20 de outubro, preparação e expedição do material indispensável à votação para o endereço dos eleitores;
g)          Nos dias 07 e 08 de novembro, realizar AGO com observância do disposto no Estatuto no presente Regulamento e,
h)         Por ocasião da AGO:
l – apuração dos votos e julgamento dos recursos acaso interpostos, e,
ll – ratificação do resultado e consequente proclamação dos eleitos pelo seu Presidente, considerando-se empossados os membros do CONFI e do CODEL a partir do dia 1º de janeiro de 2018, na forma da alínea “a”, do Art. 19 do Estatuto.

PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 13, DO REGULAMENTO ELEITORAL
Após eleitos e convocados pelo Presidente do CODEL ainda em exercício, os componentes do novo CODEL (membros natos, majoritários, minoritários e regionais) reunir-se-ão no dia 11 de dezembro, a fim de eleger dentre os seus membros, com mandato de 4 (quatro) anos e considerar empossados a partir de 1º de janeiro de 2018, sua Mesa Diretora composta de Presidente, Vice-Presidente e 2 (dois) Secretários, bem como declarar empossados, também a partir de 1º de janeiro de 2018, os membros efetivos do CADMI (Presidente e 4 (quatro) Vice-Presidentes), na forma da alínea “a” do Art. 19 do Estatuto.

   Rio de Janeiro, 27 de julho de 2017

         GILBERTO MATOS SANTIAGO
   Conselho Deliberativo - Presidente                     

15 comentários:

  1. PEDRITO - CAMPINAS (SP)4 de agosto de 2017 às 07:59

    Concordo contigo. A única restrição que faço e proponho que incluam nos Estatutos - que os candidatos eleitos para mais de uma Entidade façam opção pelo salário de apenas UMA DELAS, abdicando das outras, sem que isso prejudique sua atuação em quantas quiser e puder participar.

    Pedrito - Campinas-sp

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    1. Caro Pedrito,

      Sua sugestão poderia ter lógica.
      Mas esse princípio de um alto executivo receber algum abono por representatividade - não salário - em instituições onde prestar seus serviços é uma praxe dentro do mundo corporativo.
      Esses executivos sempre têm de andar muito bem vestidos e bem apresentáveis, tem de almoçar em restaurantes, pagar hotéis, por vezes são obrigados a recepcionar um alto dirigente governamental para discutir assuntos diversos e pleitear benefícios para nossa categoria.
      Isso tudo, muitas vezes, em longas jornadas de trabalho e apresentações em simpósios e encontros corporativos que tem hora para começar mas não tem hora para acabar.
      Tudo isso implica em gastos extras que são irrisórios em razão de. repito, benefícios que venham a beneficiar nossa categoria.
      E não defendo esse ponto de vista em razão de ter amigos na AAFBB e em outras entidades, mas justamente pela defesa de nossas causas.
      Essa é a minha posição.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. O Cântico da Hiena...

    Quanta chacalidade na defesa do indefensável...

    Tem de vestir-se bem?!... Para quê?!... Vestem-se bem porque gostam de parecer melhor que os outros, de diferenciar-se dos demais, nós, que andamos vestidos pobremente, em consequência da absoluta falta de defesa dos nossos interesses financeiros corporativos...

    Fossem realmente ABNEGADOS sentir-se-iam honrados com a delegação da representativa, sem a bulhonosidade, que jamais deveria ser permitida, de autoatribuirem-se generosos HONORÁRIOS, no nível da remuneração de BANQUEIROS, com o dinheiro confiado para a nossa defesa e desviado, espertamente, para engordar a aposentadoria desses NOSSOS REPRESENTANTES.

    Hoje, amadurecido pelas traições dos FARISEUS e seus CHACAIS apologistas e seguidores, declaro COM ORGULHO que me desfiliei de todas as entidades, exceto a ÚNICA pela qual ponho a mão no fogo, a AMEST, a começar pelo seu estatuto feito por pessoas DECENTES, que PROÍBE A REMUNERAÇÃO, DIRETA OU INDIRETA, DOS DIRIGENTES, A QUALQUER TÍTULO.

    Conclamo aos ingênuos que ainda estão filiados a essas arapucas desviadas para enricar FARISEUS, no sentido de que exercitem sua inteligência e exijam respeito ao seu direito de não serem enganados, pedindo desligamento dessas CAIXAS ECONÔMICAS DE FARISEUS.

    Meu abraço, apenas aos decentes,
    Zilton Tadeu

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    1. Zilton Tadeu,

      Já houve tempo em que eu ficava chateado com você.
      Mas hoje o considero uma figura exótica e bufa.
      Não darei maior atenção aos seus escritos.
      Você me fez dar boas gargalhadas com seus escritos.
      KKKKK

      Adaí Rosembak

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  3. Amigo,

    É estranho que as pessoas queiram que colegas aposentados que deveriam estar gozando a vida, trabalhem de graça para defender seus interesses e ainda sejam chamados de marajás desonestos.
    Porque não saem do conforto de seus lares e vão à luta?

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    1. Caro Anônimo,

      Realmente concordo com você.
      Estive conversando com um amigo da AAFBB e ele disse que o que mais machuca é ser chamado de desonesto.
      É igual a ser síndico de prédio.
      O cara faz tudo que pode para colocar o condomínio em ordem e aí aparece um fdp para dizer que o síndico está roubando.
      Mas pergunta se um fofoqueiro, caluniador e acomodado como esse, se coloca uma acusação
      dessa no papel e assina.
      Nunca.São um bando de covardes e fdp mesmo.
      Eu já me atritei com pessoas assim neste blog e não me arrependo.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  4. José Roberto Eiras Henriques6 de agosto de 2017 às 10:32

    Adaí,
    Esse Zisto no Tadeu, deve ser um dos abnegados diretor da AMEST,comprometendo as finanças de sua família em defesa dos assaciados. Um verdadeiro altruísta!

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    1. Caro José Roberto Eiras Henriques,

      Nunca entendi esse Zilton Tadeu.As ideias dele são esparsas, prolixas, redundantes, por vezes agressivas e, se você espremer, não vai entender quase nada do que ele diz.
      Ele agride as pessoas gratuitamente, usa sempre os mesmos qualificativos e expressões.
      Houve um período em que me aborreci e quase o processei por ter levantado calúnia contra mim.
      Como disse acima, hoje rio e o acho exótico e até cômico.
      É melhor deixar ele falar. Ele precisa desabafar.
      Afinal, vivemos em uma democracia onde deve imperar a liberdade de expressão.
      É um black-block da internet.
      Figura estranhíssima.
      Se um dia eu o encontrar, vou convidá-lo para um chopp e um churrasco.
      Vou acabar ficando amigo dele.
      Não gosto de gente muito certinha. Então acho que apreciarei o exotismo dele.
      Creio que teremos um papo interessante.
      O que você acha dessa situação e dele em especial?

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  5. Jose Roberto Eiras Henriques7 de agosto de 2017 às 11:38

    Adaí,
    Primeiramente uma correção em meu comentário acima: onde está escrito "Esse Zisto no Tadeu.." leia-se: " Zilton Tadeu..."

    Se a situação a qual se refere for a de se tornar amigo dele, pode ser que ao finalizar esse contato verá que não será uma amizade duradoura.
    Particularmente, minha tese é de que ele apenas quer tumultuar o blog pois como bem dissestes é impossível entende-lo.

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  6. Caro José Roberto,

    Evidente que fui irônico.
    Mas, por curiosidade, eu gostaria mesmo de conhecer o Zilton pessoalmente.
    Gosto de conhecer pessoas exóticas. São divertidas.
    Tive a oportunidade de conhecer a Elke Maravilha quando morei no Leme.
    Era uma figura sensacional. Vivia em outro planeta.
    Por isso eu a admirava. Dávamos boas gargalhadas e tomavámos bons chopes espumantes.
    É o caso do Zilton.
    Estou tão curioso em o conhecer que vou convidá-lo para uns chopes.
    Que fique claro que não tenho a mínima intenção de o entender.
    Ele até pode querer tumultuar o blog, mas isso ele não vai conseguir pois quem administra o blog sou eu.
    É isso caro amigo.

    Abração

    Adaí Rosembak

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  7. Caro Amigo,

    Gostei muito de seu artigo. Acho até que os aposentados vão repensar seus pedidos de demissão das associações, e é bem possível que surjam novos associados.
    Mas continuo a achar que existem muitos dirigente idealistas mas também existem muito que estão lá só para se locupletar. Estou errado?

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    1. Caro Anônimo,

      Acho certo quando você diz que muitos aposentados vão repensar seus pedidos de demissão das associações e que até aumente o número de associados em razão de meu artigo. Confesso que ficarei feliz se isso acontecer..
      Também considero que existem muitos dirigentes idealistas mas acima de tudo REALISTAS.
      Agora quanto a dizer que existem muitos que estão lá para se locupletar (enriquecer) acho que não tem sentido. O chamado abono, que acho justo os dirigentes receberem pelo exercício de suas funções, é uma importância que considero muito pequena para o esforço que fazem, o preparo e o estudo permanente que têm de ter para o exercício de suas atividades. Não dá para ninguém enriquecer. Às vezes, acho até que vale a pena abdicar dessas funções por suspeitas como essa sua, e pelas chateações que passam e das calúnias que são alvos.
      Reflita sobre isso tudo.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  8. Tem um dirigente de associação e conselheiro deliberativo suplente da Previ que teve a audácia de dizer que a vida estava complicada já que ele precisava de passaporte para viajar e a polícia federal, responsável pela emissão do documento, estava paralisada por falta de recursos para o mister. Numa época de extrema pindaíba para a grande maioria dos aposentados & pensionistas do PB-1 isso me cheira a comentário por demais inoportuno para o momento pelo qual passamos.

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    1. PARTE 1

      Caro Anônimo,

      Ligo as suas colocações à resposta que dei ao comentarista acima.
      Pergunto: o que tem a ver a dificuldade que esse dirigente da PREVI confessou ter para tirar seu passaporte, com o exercício de suas funções na PREVI? Por acaso, ele foi acusado de alguma irregularidade que possa ter cometido na PREVI?
      NÃO !!!
      Então por que levantar esse assunto?
      Viajei recentemente e também tive dificuldades com o visto de meu passaporte. Se fosse dirigente da PREVI ou de alguma outra entidade, estaria sob suspeita ou teria meu nome citado "por audácia" e por ter sido "demais inoportuno para o momento pelo qual passamos?"
      A propósito, transcrevo a nota abaixo da AAFBB sobre encontro acontecido na ANABB em Brasília, sobre ameaças em relação à sustentabilidade da CASSI.
      Esse sim é um assunto que deve ser levantado, discutido e divulgado.

      Atenciosamente

      ADAÍ ROSEMBAK


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    2. PARTE 2


      Nova regulamentação de Planos de Saúde pode afetar a CASSI :

      A presidente da AAFBB, Celia Larichia, e a vice-presidente do Conselho Deliberativo da AAFBB e vice-presidente do Conselho Deliberativo da Cassi,Loreni de Senger, participaram na sexta-feira, 4/8, de reunião promovida pela ANABB,em sua sede, com o objetivo de discutir e desenvolver plano de ação em relação às resoluções propostas pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que propõem mudanças nos planos de saúde de autogestão, como a Cassi.

      Estiveram presentes, o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, a vice-presidente Administrativa e Financeira, Graça Machado, o vice-presidente de Relações Funcionais, Haroldo Vieira, o vice-presidente de Relações Institucionais, João Botelho, membros do Grupo de Assessoramento Temático (GAT) da ANABB “Saúde e Qualidade de Vida”, Fernando Amaral, Denise Lopes Vianna, Paula Goto, Maria Avani Cervo e Francisco Matos, a presidente da FAABB, Isa Musa, o coordenador da Comissão de Empresa da Contraf-CUT, Wagner Nascimento, a conselheira deliberativa da Cassi, Karen Simone D’Avila.

      Na reunião foram apresentados os pontos polêmicos das resoluções propostas pela CGPAR que apresentam riscos para a Cassi, como a condição de que a adesão de novos empregados em planos de saúde, modalidade autogestão, seria permitida desde que o plano de saúde atenda a diversas condições, como: mensalidade por beneficiário, de acordo com faixa etária e salarial; estabelecimento de prazos de carência para os empregados cuja adesão ocorra após seis meses do início do contrato de trabalho; delimitação de dependentes. As resoluções estariam propondo ainda paridade de custeio entre o patrocinador e funcionários. No caso da Cassi, o Banco do Brasil contribui atualmente arca com 4,5% e os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas com 3% (sem considerar as contribuições extraordinárias até dez/2019), e limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento de ativos e aposentados , além de outros pontos.

      Foi destacado, também, que essas medidas são inconstitucionais e ilegais, pois a CGPAR estaria usurpando a competência da ANS em contrariedade à legislação vigente.O entendimento dos presentes foi de que aprovação das resoluções poderia inviabilizar o Plano Associados, uma vez que o Banco do Brasil poderá oferecer outro plano. As condições impostas quebram a solidariedade na Cassi, tanto nas diferenças de contribuição por idade e beneficiários, como também igualaria a contribuição dos associados a do BB.

      A ingerência da CGPAR no Banco do Brasil e, em consequência, no funcionamento da Cassi, resultaria também em prejuízos para a própria governança da Caixa de Assistência, seja no planejamento orçamentário, seja no estabelecimento de metas institucionais e financeiras que o corpo diretivo já se comprometeu perante aos associados, e que agora estaria ameaçado tendo em vista o risco de rompimento de compromissos estatutários.

      Após as discussões sobre os principais pontos de conflito das resoluções, os representantes das entidades desenvolveram um plano de ação a curto prazo. Dentre as propostas apresentadas estão: marcar audiências com representantes da CGPAR, reunião com a UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, articulação no Congresso Nacional e junto a prefeitos e vereadores, organização de um seminário, além da mobilização dos associados através das Entidades Representativas dos funcionários da ativa, aposentados e pensionistas.

      Celia Larichia
      AAFBB - Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil

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