quarta-feira, 6 de setembro de 2017

EM DEFESA DO BB

Prezados Companheiros,

    A mídia vem noticiando continuamente medidas que estão sendo tomadas com vistas à privatização do BB.
    O Banco do Brasil  sempre desempenhou de forma meritória o papel de executor da política econômica e financeira governamental, como regulador dos juros, fomentador da produção e  executor de políticas sociais.
    Este Governo, ou qualquer outro que o substitua, não pode prescindir do apoio de um instrumento da magnitude do BB.
    Não há outro banco no Brasil, a não ser o Banco do Brasil, que tenha o mesmo gigantismo e alcance de atuação pela capilaridade de suas agências e representações, atingindo os mais distantes e remotos rincões no Brasil.
 Esse não é um papel a ser desempenhado por bancos privados.     Eles visam o lucro e não poderia ser de outra forma. Almejar o lucro em escala crescente faz parte da gênese das instituições bancárias privadas.
 Além de sua atuação  como instrumento da política econômica governamental e de seu papel social, o BB também atua no mercado de forma bem-sucedida.
É um banco lucrativo, moderno e eficiente. Atua no Brasil e no exterior no mesmo nível das maiores instituições financeiras nacionais e internacionais.
Ou seja, o BB não dá despesas; ao contrário, se auto sustenta e dá lucros. Paralelamente, é o braço do governo para a implantação  e execução  das políticas econômicas governamentais.
Por tudo isso, estamos abismados com as medidas açodadas que a administração do BB vem tomando, e que estão implicando em cortes de comissões, fechamento de centenas de agências, e uma série de providências tomadas sem o devido critério, cuidado e planejamento. Reclamações da clientela, em todos os níveis, em um vulto nunca antes visto, aparecem em todas as agências e em áreas diversificadas.
Por isso, somos levados a pensar que a mídia está correta quando denuncia que tudo isso é um processo bem pensado e dirigido para a privatização do BB.
É importante que não nos deixemos levar pela sofreguidão de modernizar a máquina pública sem o devido equilíbrio e planejamento.
Se o BB for privatizado, o Governo estará dando um tiro no próprio pé. Estará matando a galinha dos ovos de ouro.
Decididamente, esse não é o caminho correto a ser seguido.
                              
A propósito deste assunto, reproduzimos adiante o excelente artigo “Em Defesa do BB”, do Companheiro GILBERTO SANTIAGO, atual Presidente do CODEL na AAFBB, que, na sua clarividência, equilíbrio e experiência, joga luz sobre o tema, e nos leva a refletir sobre a atual situação do BB e sobre os destinos de nosso país.

À vossa apreciação.

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB 


EM DEFESA DO BB

GILBERTO SANTIAGO

       Noticiário recente divulgado na mídia ressalta uma série de providências administrativas que estão sendo tomadas pelo Banco do Brasil, em relação a seu quadro de pessoal, com cortes de comissões e fechamento de centenas de agências.
      Como é natural, surgem insinuações a respeito de iminente processo de privatização.
 Uma privatização não se faz de uma hora para outra. De modo geral, ela é sequência de uma série de procedimentos ocorridos em diversas épocas – alguns com a aparência de simples “reestruturação” ou adaptação aos tempos modernos – no aguardo do tempo certo para a implementação dos últimos capítulos. Talvez seja esta a finalização que estamos presenciando agora.
  Lembramos a carta aberta do saudoso Betinho, de 20 de outubro de 1995 (já se vão mais de 20 anos) dirigida “às amigas e amigos do Banco do Brasil“. Betinho relata a importância da adesão “entusiasta, surpreendente e nacional” dos funcionários que, por toda a parte, organizaram cerca de três mil comitês. Tudo estava bem, “até que chegou a onda de privatizações das empresas públicas”. E acrescenta: “A direção do Banco, seguindo à risca as instruções do Governo, começou o processo de demissões. A unidade que havia entre direções e base foi fortemente abalada, a crise se instalou no BB e, em consequência, nos comitês. Funcionários revoltados com o processo, e os demitidos, pararam de atuar, muitas vezes para cuidar da própria sobrevivência”.
      Como que profetizando o que viria a ocorrer 20 anos após, Betinho conclui que o Banco confirmava (já naquela época) a sua postura de instituição voltada ao mercado, perdendo muito de sua visão e missão social.
      E pergunta: “como separar as questões do Banco do Brasil da dinâmica da Ação da Cidadania? As instituições mudam, as direções passam, a cidadania e a solidariedade devem permanecer”.
  Betinho morreu mas os problemas em relação ao Banco permanecem vivos, a mesma vinculação ao mercado, a mesma busca do lucro desenfreado, a mesma dependência das “instruções e interesses do governo” acima de seu papel de fomento à produção e aderência às questões sociais.
 É esse Banco que precisamos resgatar, esse Banco que financia 70% do agronegócio, em um movimento nacional semelhante à Ação de Cidadania tão bem capitaneada pelo saudoso Betinho, com a adesão maciça dos funcionários da ativa e aposentados, fortalecidos pela atuação firme e constante de nossas associações.

12 comentários:

  1. Respostas
    1. Caro Anônimo,

      O seu comentário foi muito resumido e a minha resposta também o será.
      Precisamos todos trabalhar para reverter esse processo.
      É preciso que os aposentados se mobilizem.
      As associações estão de olhos abertos e preparadas para reagir.
      Os desafios são muitos, os tempos políticos estão muito agitados.
      Mas não podemos parar de lutar e nem podemos perder as esperanças e a fé.
      É isso.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  2. De forma idêntica foi alertado por vários colegas, em relação a postura subserviente das associações de funcionários do BB. Preferiram ir nos ventos que os diferentes governos direcionaram. Os sindicatos foram totalmente inutilizados nos últimos 13 anos, inexistindo assim ma voz consistente que se levantasse contra o maior patrimônio da empresa, quer seja, seus funcionários.
    Pois muito bem ! Está aí posto o resultado. Simbolicamente a venda do Ed. Sede I da inauguração da capital da república é a pá de cal no desmantelamento iniciado em 1995. Não me recordo de nenhuma manifestação radical como àquelas feitas ao estilo petista quando oposição. Por absolutamente ninguém. Ao contrário. Assinaram acordos, se omitiram, e, quem sabe, até participaram de conchavos que desaguaram no que assistimos atualmente. Para não ser totalmente injusto houve o esperneio de associação minúscula se comparada com as maiores.
    E tem mais, se acontecer a tão falada privatização não esqueçam de dar o crédito às enormes associações que ao que parece entenderam tardiamente o tiro no pé que conseguiram dar

    Wander

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    1. Caro Wander,

      Desculpe-me a sinceridade.
      Mas qual foi o seu papel em todo esse processo?
      Foi ficar em casa vendo TV, reclamando da situação e criticando os que os acomodados chamam de "sanguessugas das associações?"
      Vivemos em tempos agitados e de mudanças radicais. Levante os seus olhos para o mundo.
      Os dias são convulsionados.
      Nossas associações, e defendo a AAFBB - da qual sou sócio - fazem o que podem para defender a PREVI, a CASSI e o BB.
      E conseguiram muita coisa sim. Na CASSI, se não fosse a forte atuação das associações que muitos "aposentados e acomodados" criticam, teríamos engolido a leonina proposta original do BB. E agora as associações continuam a lutar contra a condições impostas pelo governo pela Resolução CGPAR nr. 18, que vão contra os planos de saúde das estatais, aí incluída a CASSI.
      As associações continuam a guerrear contra a Resolução 26, que garfou a metade do superávit da PREVI em benefício do patrocinador - o BB.
      Então, por favor, vamos trabalhar mais, vamos defender nossas causas e nossos direitos com mais garra e criticar menos os que, em vez de ficarem afundados em poltronas em frente à TV e comendo pipoca, estão trabalhando duramente por nós todos.

      Adaí Rosembak

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  3. Seu amigo de associação lhe será eternamente grato. Quanto à minha participação ela tem sido como a minha maneira de redigir, cheia de erros. Mas não esse tipo de erro mencionado. Não possuo TV. Talvez o velho rádio seja um traidor da causa. Percorro agências da minha região (melhor dizendo percorria) pedindo votos para uma chapa tão decepcionante quanto seu cabo eleitoral. Levantei minha voz solitária em reunião com dirigentes da Previ (me senti como se tivesse lepra), enviei vários e-mails para parlamentares e demais coisas do gênero sem importância. Ah! Num arroubo de desequilíbrio cheguei a telefonar para a presidência da república que para minha surpresa, fui até atendido. Talvez o colega tenha razão quanto a minha falta de atitude pouco ortodoxa proporcionalmente em reação aos ataques que tenho sofrido dessa confraria que alugou o poder. Quanto a não participação política eletiva, além da minha incapacidade intelectual faz um enorme peso a capacidade moral. Não permaneceria num cargo um dia sequer compactuando com um jogo perverso e de cartas marcadas. Trabalhei e construí uma amizade com um cidadão que foi vice presidente da "associação". Sei bem do que estou falando. Não me permito cabresto ideológico de partidos, correntes, etc. O mais bobo desse meio conserta relógio no escuro com luvas de boxe. A representatividade dos sócios é a mesma que existe no congresso nacional. Nenhuma. Quem acha que elege dirigentes para defender seus interesses definitivamente está no mundo da lua. Mas entendo que a necessidade e o desespero nos fazem agarrar ´tabuas' de salvação totalmente mentirosas. O medo nos prega peças que até esquecemos o nome de nossa mãe. Mas fique tranquilo. Paro por aqui. Entrego os pontos. Eles venceram " e o sinal está fechado para nós que somos velhos". Talvez, agora com o bandido Italiano caguetando a quadrilha apareça quem são os lobos na pele de cordeiro que nos rodeiam.
    Detesto pipoca e poltrona. Minha praia é rede e castanha para depois jogar uma água de coco por cima.
    Que encontrem um bálsamo para curá-los dessa guerra de consciências

    Wander

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    1. Caro Wander,

      Li com cuidado o seu comentário.
      Pelo pouco que você disse, é possível aquilatar que você é uma pessoa engajada nas causas em que acredita.
      Desculpe-me avaliar que você seria uma pessoa que fica em frente a uma TV, comendo pipoca e criticando o mundo. Estava errado em minha avaliação.
      Você decididamente não é assim.
      Você, como eu, é uma pessoa batalhadora e combativa e que acredita nos princípios que defende.
      Por favor, não caia na baixaria de chamar o Gilberto Santiago de meu cabo eleitoral. Não baixe o nível. Gilberto Santiago é meu amigo e é uma pessoa que aprecio e pela qual tenho a maior admiração e respeito.
      Aprecio o Gilberto Santiago como pessoa, como intelectual, e como um admirável defensor de nossas causas.
      Foi por meio de seus escritos que comecei a me interessar pelas nossas causas, o que me faz partir para a defesa de nossos interesses.
      Como você não ganho nada, perco muito tempo neste blog, sou insultado, gasto o meu suado dinheiro nesse, posso dizer "prazer pessoal". Gosto de escrever.
      É uma prática que exercito desde adolescente como uma forma de fuga da revolta pela vida miserável que tinha.
      Como você, acredito fielmente nas ideias e nos personagens que lanço em meu blog.
      Quero construir não só um Brasil mas também um mundo melhor.
      No fundo defendemos as mesmas causas.
      Vamos ficar por aqui.
      Tenho um assunto urgente para resolver.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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    2. Caro Wander,

      Li com cuidado o seu comentário.
      Pelo pouco que você disse, é possível aquilatar que você é uma pessoa engajada nas causas em que acredita.
      Desculpe-me avaliar que você seria uma pessoa que fica em frente a uma TV, comendo pipoca e criticando o mundo. Estava errado em minha avaliação.
      Você decididamente não é assim.
      Você, como eu, é uma pessoa batalhadora e combativa e que acredita nos princípios que defende.
      Por favor, não caia na baixaria de chamar o Gilberto Santiago de meu cabo eleitoral. Não baixe o nível. Gilberto Santiago é meu amigo e é uma pessoa que aprecio e pela qual tenho a maior admiração e respeito.
      Aprecio o Gilberto Santiago como pessoa, como intelectual, e como um aguerrido defensor de nossas causas.
      Foi por meio de seus escritos que comecei a me interessar pelas nossas causas, o que me fez partir para a defesa de nossos interesses.
      Como você, não ganho nada, perco muito tempo neste blog, sou insultado, gasto o meu suado dinheiro nesse, posso dizer "prazer pessoal". Gosto de escrever.
      É uma prática que exercito desde adolescente como uma forma de fuga da revolta pela vida miserável que tinha.
      Mas faço isso com entusiasmo e prazer.
      Poderia dizer que isso é uma fixação, é uma paixão que me dá um prazer incomensurável.
      Como você, acredito fielmente nas ideias e nos personagens que lanço em meu blog.
      Quero construir não só um Brasil mas também um mundo melhor.
      No fundo defendemos as mesmas causas.
      Não entregue os pontos, Não pare, não desista.
      Ninguém é velho para parar.
      Temos de lutar para a melhoria do mundo até o último segundo de nossas vidas.
      Outro recado importante: não tenha vergonha e nem se arrependa de mudar o caminho que segue.
      Sempre se mantenha atualizado com a realidade do momento.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  4. Sr. Adaí,

    O único cabo eleitoral que fiz menção foi a mim mesmo. Definitivamente não sei redigir. Única ironia que fiz e me arrependo foi ter escrito que "seu amigo de associação lhe será eternamente grato.
    Estou definitivamente abandonando qualquer tipo de atuação nessas questões PDV, pensionistas, colegas em dificuldade. Não suporto mais tanto sofrimento. Existe um fundo de pensão bem diferente daquele da revista que fui obrigado a admitir: É MELHOR FECHAR OS OLHOS E IGNORA-LO.

    Wander

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    1. Caro Wander,

      Vou ser breve.
      Respeito sua opção de abandonar essas várias questões que nos dizem respeito.
      São sofridas, são chatas, há muita fofoca e muita gente do contra.
      Você escreve bem. Não se diminua.
      Eu continuarei nessa trilha mesmo que, muitas vezes, batalhe muito para morrer na praia.

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  5. Parte 1
    Prezados colegas,

    Estamos liberando a mensagem abaixo por estar relacionada com os interesses de todos nós. RESSALTAMOS A IMPORTÂNCIA DOS 3 ÚLTIMOS PARÁGRAFOS, pedindo a reflexão e o empenho de todos para cada um fazer contato com sua associação representativa no sentido de que se organizem e liderem ações conjuntas visando a união de nossa comunidade em defesa do BB e consequentemente em DEFESA DAS NOSSAS PREVI E CASSI.

    Solicitamos que se abstenham de comentários políticos-partidários.
    A coordenação

    OBS,: grifos da coordenação
    =======================================================

    ---Em REDE-SOS@yahoogrupos.com.br, escreveu:


    EM DEFESA DO BB

    Este artigo está no blog WWW.ADAIROSEMBAK.BLOGSPOT.COM



    Prezados Companheiros,



    A mídia vem noticiando continuamente medidas que estão sendo tomadas com vistas à privatização do BB.

    O Banco do Brasil sempre desempenhou de forma meritória o papel de executor da política econômica e financeira governamental, como regulador dos juros, fomentador da produção, e executor de políticas sociais.

    Este Governo, ou qualquer outro que o substitua, não pode prescindir do apoio de um instrumento da magnitude do BB.

    Não há outro banco no Brasil, a não ser o Banco do Brasil, que tenha o mesmo gigantismo e alcance de atuação pela capilaridade de suas agências e representações, atingindo os mais distantes e remotos rincões no Brasil.

    Esse não é um papel a ser desempenhado por bancos privados. Eles visam o lucro e não poderia ser de outra forma. Almejar o lucro em escala crescente faz parte da gênese das instituições bancárias privadas.

    Além de sua atuação como instrumento da política econômica governamental e de seu papel social, o BB também atua no mercado de forma bem-sucedida.

    É um banco lucrativo, moderno e eficiente. Atua no Brasil e no exterior no mesmo nível das maiores instituições financeiras nacionais e internacionais.

    Ou seja, o BB não dá despesas; ao contrário, se auto sustenta e dá lucros. Paralelamente, é o braço do governo para a implantação e execução das políticas econômicas governamentais.

    Por tudo isso, estamos abismados com as medidas açodadas que a administração do BB vem tomando, e que estão implicando em cortes de comissões, fechamento de centenas de agências, e uma série de providências tomadas sem o devido critério, cuidado e planejamento.

    Reclamações da clientela, em todos os níveis, em um vulto nunca antes visto, aparecem em todas as agências e em áreas diversificadas.

    Por isso, somos levados a pensar que a mídia está correta quando denuncia que tudo isso é um processo bem pensado e dirigido para a privatização do BB.

    É importante que não nos deixemos levar pela sofreguidão de modernizar a máquina pública sem o devido equilíbrio e planejamento.

    Se o BB for privatizado, o Governo estará dando um tiro no próprio pé. Estará matando a galinha dos ovos de ouro.

    Decididamente, esse não é o caminho correto a ser seguido.

    A propósito deste assunto, reproduzimos adiante o excelente artigo “Em Defesa do BB”, do Companheiro GILBERTO SANTIAGO, atual Presidente do CODEL na AAFBB, que, na sua clarividência, equilíbrio e experiência, joga luz sobre o tema, e nos leva a refletir sobre a atual situação do BB e sobre os destinos de nosso país.

    À vossa apreciação.

    ADAÍ ROSEMBAK

    Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

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  6. Parte 2
    EM DEFESA DO BB

    GILBERTO SANTIAGO

    Noticiário recente divulgado na mídia ressalta uma série de providências administrativas que estão sendo tomadas pelo Banco do Brasil, em relação a seu quadro de pessoal, com cortes de comissões e fechamento de centenas de agências.

    Como é natural, surgem insinuações a respeito de iminente processo de privatização.

    Uma privatização não se faz de uma hora para outra. De modo geral, ela é sequência de uma série de procedimentos ocorridos em diversas épocas – alguns com a aparência de simples “reestruturação” ou adaptação aos tempos modernos – no aguardo do tempo certo para a implementação dos últimos capítulos. Talvez seja esta a finalização que estamos presenciando agora.

    Lembramos a carta aberta do saudoso Betinho, de 20 de outubro de 1995 (já se vão mais de 20 anos) dirigida “às amigas e amigos do Banco do Brasil“. Betinho relata a importância da adesão “entusiasta, surpreendente e nacional” dos funcionários que, por toda a parte, organizaram cerca de três mil comitês. Tudo estava bem, “até que chegou a onda de privatizações das empresas públicas”. E acrescenta: “A direção do Banco, seguindo à risca as instruções do Governo, começou o processo de demissões. A unidade que havia entre direções e base foi fortemente abalada, a crise se instalou no BB e, em consequência, nos comitês. Funcionários revoltados com o processo, e os demitidos, pararam de atuar, muitas vezes para cuidar da própria sobrevivência”.

    Como que profetizando o que viria a ocorrer 20 anos após, Betinho conclui que o Banco confirmava (já naquela época) a sua postura de instituição voltada ao mercado, perdendo muito de sua visão e missão social.

    E pergunta: “como separar as questões do Banco do Brasil da dinâmica da Ação da Cidadania? As instituições mudam, as direções passam, a cidadania e a solidariedade devem permanecer”.

    Betinho morreu mas os problemas em relação ao Banco permanecem vivos, a mesma vinculação ao mercado, a mesma busca do lucro desenfreado, a mesma dependência das “instruções e interesses do governo” acima de seu papel de fomento à produção e aderência às questões sociais.

    É esse Banco que precisamos resgatar, esse Banco que financia 70% do agronegócio, em um movimento nacional semelhante à Ação de Cidadania tão bem capitaneada pelo saudoso Betinho, com a adesão maciça dos funcionários da ativa e aposentados, fortalecidos pela atuação firme e constante de nossas associações.

    __._,_.___
    Enviado por: Daisy FSacc
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  7. Cara Daisy FSaac,

    Importantíssima reprodução dessa nota.
    Você está colaborando com nossas causas, com o BB e com o Brasil.
    Parabéns.

    Abração deste amigo e admirador

    Adaí Rosembak

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