sábado, 27 de janeiro de 2018

CUIDADO COM AS PALAVRAS E COM AS AÇÕES


Caros Amigos,

Tem uns dias em que a gente acorda e que tudo dá errado, e parece que vai continuar dando errado.
Problemas no condomínio: piscina com água esverdeada em razão de dosagem errada de cloro; sauna em conserto; briga  entre condôminos; fofocas e reclamações no site do condomínio; vazamentos persistentes; um gerador da rua pifou e faltou luz no condomínio inteiro; gente presa nos elevadores; eletrodomésticos e TVs queimaram, inclusive minha geladeira   ... e por aí vai!!
Fui ao supermercado e o medidor de gasolina do carro estava inoperante e quase fico no meio do caminho sem gasolina.
Fui dar uma olhada no blog e me deparei com um comentário negativo do meu querido amigo JÚLIO ALT em relação a uma ironia que escrevi sobre ele.
Fui reler o que escrevi e vi que fiz uma baita lambança.  Foi mais uma lição. Sempre temos que rever com cuidado o que escrevemos, pois as emoções e os atos precipitados costumam nos trair.
Tudo isso me deixou de baixo astral.
Em relação à lambuzada no blog, havia tentado repetir um golpe muito bem-urdido que apliquei anos atrás em um tipo de circular de dança de salão que havia criado. Naquele tempo – e lá se vão uns 35 anos -  não existiam blogs como existem hoje.  Lancei um jornaleco de edição restrita para colocar notícias do mundo da dança de salão, mas quase ninguém lia. O pessoal gostava mesmo era de dançar. Foi um fracasso.  
Mas dei   um   golpe   que hoje   chamaria   de “fake news” – para promover, momentaneamente, meu informativo. E deu certo.
Tinha assistido a uma apresentação de um grupo de dança do JAIME ARÔXA, exímio professor de dança de salão, e dono de uma academia de dança com filiais no Rio de Janeiro e São Paulo. Para muitos aficionados da dança de salão, JAIME ARÔXA, ao lado de CARLINHOS DE JESUS, são considerados os maiores expoentes da dança de salão no Brasil.
Ao final da apresentação de seu grupo,  JAIME ARÔXA dançou  um tango  com uma dançarina maravilhosa, que foi um sucesso estrondoso. O JAIME ARÔXA dera um show sensacional. Eu nunca tinha visto no Brasil alguém dar um espetáculo de tango naquele nível.
O saguão estava cheio e o público inteiro, de pé, não parava de aplaudir.
No outro dia, ardilosamente, disparei um “fake news”, noticiando o “fracasso” da apresentação do JAIME ARÔXA.
Os protestos foram imediatos e vieram em enxurrada. O meu modesto jornalzinho bombou  em razão, justamente, da falsa notícia.
No dia seguinte, despachei outra nota pedindo “desculpas” pelo erro e comunicando que a apresentação de tango do JAIME ARÔXA havia sido um sucesso absoluto. 
Desta vez, o mesmo artifício com o JULINHO ALT deu errado. Calculei mal e o tiro saiu pela culatra.
Apresentei minhas desculpas ao JÚLIO ALT. Agora apresento minhas justificativas. Mais não posso fazer.
Paciência. Vida que segue.
A confirmação da condenação de LULA com o aumento da pena, continua a ser o foco na mídia.
Preferiria não abordar esse tema. Compreendo perfeitamente a dor de um desencanto político.
Mas, devido à existência deste blog, sinto-me não só no direito como até no dever de exercer minha opinião sobre esse assunto.  
Na juventude também fui um comuna fanático. Tinha uma coleção de livros de esquerda.
Tive a conscientização de que a teoria igualitária do comunismo era uma utopia   e, na prática, um fracasso,  quando eu era um adolescente, exatamente em março de 1964, com a tomada do poder do país pelos militares.
Muitos esquerdistas podem contestar, mas o que ocorreu em 1964, gerou uma verdadeira revolução. Qualificar de golpe ou não, é uma consideração de somenos importância.
Um dia anterior à tomada do poder pelos militares, as manchetes dos jornais noticiavam greves     em todo o país e em diversas áreas, confrontos e correrias pelas ruas, pancadarias, agressões pessoais, vandalismo generalizado, roubos, incêndios e depredações.    
FRANCISCO JULIÃO, líder das Ligas Camponesas, que antecedeu o MST, promovia invasões violentas de fazendas e propriedades rurais, sob a alegação de promover a reforma agrária.
Já o Cabo ANSELMO, chefe dos marujos rebelados, incitava os militares à sublevação nas forças armadas. Tempos depois, descobriu-se que o Cabo ANSELMO era um elemento infiltrado pelos serviços de segurança interna da Marinha de Guerra para descobrir líderes esquerdistas dentro de suas fileiras.
JANGO GOULART, LEONEL BRIZOLA e outros políticos, promoviam comícios e faziam discursos inflamados incitando o povo à revolta popular pelas reformas de base.
O Comício da Central do Brasil foi o mais notório desses comícios e, junto com a rebelião dos marinheiros, foi o estopim que levou à intervenção militar.
Vivia-se um período de extrema conturbação política, de agitação, de violência, de medo e de tumulto, em meio a boatos de toda ordem, sem as pessoas saberem o que fazer, temendo o que as esperavam nas ruas, e sem terem certeza se conseguiriam voltar para seus lares.
Lembro-me exatamente como, no outro dia após a intervenção militar, ao folhear um jornal, tive a sensação de que  estava em outro país.  
As notícias proclamavam a absoluta paz no país, reconhecimento da situação econômica e política do Brasil pelos Estados Unidos e por outros países ocidentais, melhora da economia, fim das greves, retomada dos serviços públicos, etc.
Só notícias boas. Nas janelas tremulavam bandeiras brancas e do Brasil e as pessoas jogavam papel picado e serpentinas.
Não se enxergavam passeatas e nem manifestações de protestos.
Por incrível que pareça, respirava-se um clima de tranquilidade e paz. As ruas estavam pacificadas.
Em breve, os porões da ditadura iriam começar a ficar ocupados.
Onde estavam os líderes e agitadores de antes da tomada do poder pelos militares? Onde estavam JOÃO GOULART, LEONEL BRIZOLA, o Cabo ANSELMO e FRANCISCO JULIÃO? Não se falava mais dessa turma. Todos tinham fugido. Como dizia a letra de um samba: “Não ficou um meu irmão...”
Como bucha de canhão ficaram os agitadores nas forças armadas, líderes estudantis e sindicalistas engajados.
Um a um foram todos sendo presos.
Outros se engajaram em grupos armados e foram lutar contra as forças militares no interior do país.
Desse período, me lembro de um ativista de esquerda, fanático e atuante. Só me recordo de seu primeiro nome – LINCOLN.  Tempos depois, um conhecido comentou comigo que, pela minha descrição e nome, essa pessoa teria entrado no submundo do terrorismo revolucionário. 
Em relação à BRIZOLA, me lembro de ter lido uma notícia de que ele tinha fugido para o Uruguai vestido de mulher.
Eu já trabalhava no BB e não queria saber de confusão. Tinha de trabalhar para sobreviver.
Antes do golpe militar, estudava russo diariamente pois queria ir estudar economia na Rússia, em Moscou, na Universidade Patrice Lumumba.
Cheguei a ter uma entrevista com o representante consular da Rússia, BORIS KASTRITCH, no Consulado da Rússia, em Botafogo.
Com a revolução,  interrompi esse projeto.
As perseguições e prisões políticas começavam a se intensificar e, para evitar problemas, me desfiz de meus livros esquerdistas.
Acabei indo fazer um curso de inglês na South Florida University, em Tampa, Flórida, Estados Unidos.
Todas essas passagens, naquela época, me convenceram de que minhas teorias políticas não tinham base na realidade.
Todo a propaganda revolucionária e teoria comunista que impregnava a mente de seus prosélitos, era de fato um movimento de minorias, que viviam enclausuradas em células de partidos radicais de esquerda,  mas que estavam distanciadas do povo e não mobilizavam as massas.
Todo aquele castelo ideológico havia desabado de forma  fácil e rápida como se fosse  de areia.
Ao reconhecer a fragilidade e irrealismo de meus devaneios políticos frustrados de adolescente, que queria mudar o mundo, como disse CAZUZA em uma de suas músicas, cheguei à conclusão de que aquela experiência ideológica equivocada fora uma importante conquista para o futuro de minha vida.
O resto todos conhecem.
O tempo voou.
A constatação definitiva de que tudo aquilo fora, de fato, um descaminho histórico e político, confirmou-se com o fim da URSS, há 25 anos atrás.
Somente podemos lamentar que a frustrada experiência comunista na ex-URSS, a maior ilusão política não só do Século XX, mas de toda a história da humanidade, tenha sacrificado, só no âmbito da URSS, entre guerras e expurgos internos, mais de 70 milhões de vidas.
Lembro-me de que, quando a imprensa noticiava a implosão da URSS, eu estava tomando uns chopes no Largo do Machado, no Rio e, em frente ao restaurante, uma senhora com dois rapazes, com microfones e autofalantes, faziam discursos políticos exaltados condenando os Estados Unidos pelo fim da URSS. 
Eu os olhava com espanto pelo papel ridículo que estavam representando.  Eram figuras realmente patéticas.
Só não os convidei para tomar um chope comigo, pois fiquei com medo de que quebrassem as canecas na minha cabeça, porque sabia que não me conteria e iria lhes perguntar se não lamentavam os 70 milhões de seres humanos que foram sacrificados, na ex-URSS, pela implantação da ideologia equivocada que eles estavam defendendo naquele momento.
Agora, com a confirmação da condenação de LULA por 12 anos e cinco meses, por UNANIMIDADE, sinto esses  mesmos sentimentos pelos defensores do PT e por políticos como GLEISI HOFFMANN e LINDBERGH FARIAS.
Será que não enxergam que LULA e o PT chegaram ao fim da linha?
E ainda ficam desafiando a Justiça com ameaças demagógicas de desobediência civil, mobilização das massas e morte de milhões de pessoas se seus ditames políticos não forem seguidos?
Caiam na real.
Não é com sanduíche de mortadela e  refresco de laranja e com R$ 30,00 por dia que irão mobilizar as massas.
Não tentem iludir e muito menos subornar o povo com migalhas.
O povo está amadurecido e não vai se iludir e nem aceitar mais essa empulhação.
O povo quer dignidade.
A vida continua e a revolução não para.
O povo quer democracia, quer liberdade de expressão, quer mudanças na estrutura do país, quer honestidade e justiça social por parte da máquina pública, quer que as instituições funcionem de fato, quer educação de alto nível, quer assistência social e de saúde dignas, quer creches de bom padrão, quer aumento do poder aquisitivo, quer aumento de emprego, e quer que se tenha estabilidade política que propicie paz para o progresso geral do país.
É essa a revolução que o povo quer.
A propósito de tudo o que foi dito acima, para mostrar  o resultado do que se transformou a frustrada implantação sanguinária do comunismo que, repito,  deixou, no século passado, somente  na ex-URSS, um rastro trágico de 70 milhões de seres humanos assassinados,    e para que não se continue a sonhar em utopias, transcrevo adiante o magnífico e elucidativo artigo “Para entender o país da Copa do Mundo”, publicado na Revista “ÉPOCA”, pelo Jornalista HÉLIO GUROVITZ, na edição nº 1018, de 25.12.2017.
Boa leitura e profícuas reflexões!!
Atenciosamente

ADAÍ ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

PARA ENTENDER O PAÍS DA COPA DO MUNDO

O produtor de TV britânico PETER POMERANTSEV fugiu com os pais da União Soviética para Londres em 1978, quando bebê.
Voltou à terra natal para tentar a sorte profissional em 2002, no momento em que o presidente VLADIMIR PUTIN consolidava seu poder.
Morou em Moscou por quase dez anos.
Voltou ao Reino Unido e, desiludido, publicou no final de 2014 um livro sobre sua experiência: Nothing is true and everything is possible (Nada é verdade e tudo é possível).
No ano da Copa do Mundo, , quem quiser entender a Rússia de PUTIN precisa ler POMERANTSEV.
“Não se trata de um país em transição, mas de uma espécie de ditadura pós-moderna, que usa a linguagem e as instituições do capitalismo democrático para fins autoritários”, escreve.
Há eleições, mas a oposição é financiada e serve aos interesses do Kremlin.
Há sociedade civil e ONGs, mas também leais ao Kremlin, defendendo apenas causas que não envolvam temas sensíveis, como oligarcas ou declínio econômico.
Há livre mercado, mas as megacorporações são comandadas por figuras fiéis a PUTIN – se deixam de sê-lo, são descartadas.
Imprensa e canais de TV são profissionais como no Ocidente, mas sem autonomia para produzir conteúdo que ofenda os interesses do governo.
“Você pode dizer o que quiser, desde que não siga as pistas da corrupção”, diz POMERANTSEV.
O maior exemplo é a RT, criada à imagem de redes independentes como a BBC, mas na verdade uma máquina de propaganda usada para fins políticos.
“Moscou pode transmitir uma sensação de oligarquia pela manhã e democracia à tarde, monarquia no jantar e Estado totalitário na hora de dormir.”
Nada é real, tudo é mentira, feito de espuma e aparências.
A pátria das “fake News” do século XXI é a mesma das “cidades POTEMKIN” do século XVIII (segundo a lenda, o ministro GRIGORY POTEMKIN mandou erguer na Crimeia um cenário de fachada para impressionar sua amante, a imperatriz CATARINA II).
A mesma do comunismo, quando estatísticas e imagens forjadas passavam uma ideia falsa de pujança.
A mesma das privatizações fraudadas, do patrocínio estatal ao doping e da corrupção olímpica nos Jogos de Sochi.
A mesma dos “comunistas com cara de beterraba” e dos “nacionalistas que cospem”, onde a verdade perdeu qualquer valor.
“A Rússia experimentou com diferentes modelos e velocidade alucinante: a estagnação soviética levou à perestroika, que levou ao colapso da URSS, à euforia liberal, ao desastre econômico, à oligarquia e ao Estado mafioso”, escreve POMERANTSEV.
“Como acreditar em qualquer coisa quando tudo muda tão rápido?”
O cinismo da era PUTIN é sucessor do sentimento de abandono dos tempos do czarismo e do stalinismo.  
POMERANTSEV não chama PUTIN pelo nome – apenas de “o presidente”.
Seu olhar curioso e melancólico lembra a escritora SVETLANA ALEKSIÉVITCH, Nobel de literatura de 2015 e autora de “O fim do homem soviético”.
Sua visão ácida da elite emergente lembra a ativista MASHA GESSEN, autora de livros e ensaios críticos a PUTIN. Seu texto mistura descrições minuciosas de cenários moscovitas ao drama dos personagens capturados no torvelinho da Rússia pós-soviética.
OLIONA, a modelo à caça de milionário nas baladas de Moscou.
As irmãs muçulmanas do Cáucaso, uma prostituta, a outra jornalista.
BENEDICT, o consultor irlandês que se torna refém da burocracia e da corrupção em Kaliningrado.
GRIGORY, o empreendedor genial e riquíssimo, promotor de nababescas festas temáticas.
YANA, a empresária presa sem saber por que, graças à disputa interna entre os chefes da espionagem estatal.
VITALY, o gângster transformado em cineasta.
VLADIK, o artista performático banido, de tanto satirizar os poderosos.
MOJAIEV, conhecedor de cada rua e prédio moscovita, derrotado no embate contra a especulação imobiliária.
MAGNITSKY, o advogado assassinado após desvendar um gigantesco esquema de corrupção tributária.
RUSLANA e ANASTASIA, as top models que se matam depois de um devastador curso de “coach da vida”.
Frustrado por não conseguir terminar seu documentário sobre as modelos suicidas, POMERANTSEV deixa o país.
Em Londres, testemunha num tribunal a disputa histórica entre os dois maiores oligarcas russos, BÓRIS BEREZOVSKY e ROMAN ABRAMOVITCH.
Reflete sobre como a cultura de indiferença à realidade se dissemina por outros países:
“Os russos são os precursores, formadores da tendência, porque têm aperfeiçoado isso por alguns anos a mais. Tornaram-se pós-soviéticos um pouco antes de o mundo todo se tornar pós-tudo. Pós-nacional e pós-ocidental, pós-Bretton Woods e pós qualquer coisa. São YURI GAGÁRIN da cultura de gravidade zero”.
O maior símbolo é SURKOV, o publicitário, dramaturgo, romancista e especialista em “tenologia política”, o RASPUTIN responsável pela estratégia de comunicação tanto de BEREZOVSKY quanto de PUTIN.
Uma frase cunhada por ele é o mantra da Rússia contemporânea:
“Tudo são relações públicas”.

sábado, 20 de janeiro de 2018

CERIMÔNIA DE POSSE DA NOVA DIRETORIA DA AAFBB ELEITA PARA O QUADRIÊNIO 2018/2021

Caros Amigos,

Tive o prazer de participar do evento em epígrafe que foi celebrado em 19.01.2018, na atual MAISON LEFFIÉ, onde era o antigo CINE IDEAL, situada na Rua da Carioca, 62, no Centro do Rio de Janeiro. 
Como assíduo frequentador da ESTUDANTINA MUSICAL,   a casa de dança de salão mais famosa do Rio de Janeiro, localizada naquela área,  foi uma absoluta surpresa encontrar um lugar refinado como a MAISON LEFFIÉ.
O requinte da MAISON LEFFIÉ, para quem conhece o Rio de Janeiro, guardadas as devidas proporções, se assemelha ao da CONFEITARIA COLOMBO, na Rua Gonçalves Dias, também no centro do Rio.
No passado glorioso do Rio de Janeiro, quando a capital do BRASIL se situava na Cidade do Rio de Janeiro, aquela parte da cidade era de alto nível.
Tinha vida noturna e diurna efervescentes, com cinemas clássicos, restaurantes de alto padrão, casas  de dança, cassinos,  casas de shows, ateliês de alta-costura feminina de renomados estilistas,  salões de beleza e barbeiros afamados, chapelarias, alfaiates masculinos famosos, comércio sofisticado e lojas luxuosas, cuja frequência e clientela  era composta  pela elite econômica, financeira e política da sociedade brasileira.
A história do Brasil, na verdade, não pode ser dissociada do que ocorria naquela parte da Cidade do Rio de Janeiro.
Com a mudança da capital do país para Brasília e com a crise econômica e financeira que se abateu sobre o Rio de Janeiro, a área central da cidade, agitada e boêmia, sentiu mais diretamente o impacto do empobrecimento e da crise. Uma a uma, diversas casas famosas foram fechando, devido ao aumento de aluguéis, violência e miséria e, principalmente, pela ausência crescente do público que frequentava aquele trecho da cidade.
De uns 20 anos para cá, a revitalização do centro da cidade passou a acontecer, começando pela área da Lapa e  se estendendo pela Praça Tiradentes e Rua da Carioca.
O centro da cidade está virando novamente um point frequentado   por pessoas que vem de todas as partes da cidade.
Alguns problemas persistem. Com o aumento do número de veículos, a carência de garagens próximas é grande.
Outro problema,  concernente ao trânsito, são grandes congestionamentos, principalmente nas horas de pico.
Calculei mal o horário de me deslocar até o centro da cidade, perdi 2 horas em engarrafamentos e cheguei uma hora e 30 minutos atrasado ao evento.
A simpática e elegante jornalista da AAFBB, ROBERTA GIGLIO, da Assessoria de Comunicação e Marketing (ASCOM), atendeu-me de imediato, pelo meu nome, e me encaminhou a uma mesa. A HELENA, que estava comigo, enalteceu a finesse, cordialidade e eficiência da ROBERTA à frente do atendimento da cerimônia.
Peguei o final do discurso da LORENI DE SENGER, mas consegui ouvir seu solene compromisso de dedicar suas energias em prol da AAFBB, dos seus associados, da categoria dos funcionários da ativa do BB, dos aposentados, das pensionistas e dos dependentes, principalmente no que tange aos interesses na CASSI e na PREVI.
Conheço LORENI DE SENGER há pouco tempo, mas admiro profundamente a resistência e força interior dessa mulher, e a sua fé em Deus para suplantar as mais duras adversidades que um ser humano pode passar, com altivez,  garra e  espírito indômito para enfrentar novas lutas.
Tenho a mais absoluta certeza de que a AAFBB não poderia estar em melhores mãos, e deposito toda minha confiança de que a associação entrará em uma nova etapa de conquistas, realizações, sucesso, dinamismo e muito trabalho em benefício de seus associados e de nossa categoria.
Ao fim de sua fala, LORENI DE SENGER, ladeada pelos demais dirigentes da AAFBB, foi efusivamente aplaudida por todos os presentes à solenidade, e deu início às comemorações.
Comecei a cumprimentar alguns amigos conhecidos, como o JOSÉ NAYLOR LARÍCHIA, que me apresentou seu filho RODRIGO LARÍCHIA, que está residindo na Austrália.
Já tinha visto o RODRIGO em fotos no Facebook da CÉLIA LARÍCHIA. Pessoalmente, ele é muito simpático, brincalhão e, pela sua robusta estrutura física, deve ser remador ou halterofilista. O pai, orgulhoso como não poderia deixar de ser, falou do sucesso do filho junto às garotas australianas.
Calculo como deva ser a empolgação do time feminino australiano por um “latin lover” como o RODRIGO. Deve ser uma disputa acirrada entre as meninas.  
O RODRIGO deve andar muito ocupado naquelas paragens para dar a devida atenção a todas as gatas australianas. Aliás, ele me disse que na Austrália não existem mulheres feias. Esse cara é um felizardo.
Em seguida encontrei a RENATA XAVIER LARÍCHIA que, toda alegre, me disse que esperava por gêmeos.  
A barriguinha já estava bem saliente.
O autor da proeza, o LEANDRO LEAL, curtindo uma barbinha, estava ao lado dela.
Vai em frente garoto! Na primeira fala ao homem, Deus disse: “Crescei e reproduzi-vos”. 
Portanto, seja um seguidor incondicional das palavras de Deus !!
Logo após, encontro o HUGO JERKE. Já antevendo a resposta, perguntei pela AMYNE JERKE. Não deu outra. O MIGUEL JERKE havia nascido.
Essa rapaziada nova anda ativa.
Parabéns AMYNE e HUGO. Tudo de bom para vocês. E parabéns ao HUGO JERKE avô, sem quem nada disso seria possível.
Encontrei o ODALI CARDOSO.
Sempre bem-disposto e alegre. Cumprimentei a sua mulher NILCEIA, oportunidade em que agradeci o envio de três exemplares da Revista AABB em que foi publicada uma nota minha enaltecendo a campanha a favor da recente reeleição do ODALI para a presidência da AABB. Companheiro, sucesso estrondoso nesse novo mandato!!
A música começou lenta e me atrevi a dar uns passos. O salão encheu rapidamente.
As primeiras músicas foram bem românticas.
A CRISTINA PIZZINI dava um show à parte.
Fui conversar com o NOÉ FERNANDES. Ele tinha feito um procedimento cirúrgico, mas estava com uma aparência excelente. Tinha perdido uns cinco quilos.
Isso é muito bom.
Mas, amigo, é preciso manter um controle permanente na dieta. Eu também preciso fechar a boca.
Depois conversei com o ADOLPHO NOGUEIRA. Ele estava acompanhado de seu neto de 32 anos. O rapaz ficou boquiaberto quando eu disse que conhecia seu avô desde 20 anos antes dele nascer.
O ADOLPHO é uma pessoa muito determinada e objetiva desde jovem. Seguiu as carreiras de contabilista e economista e nunca parou.
É um expoente nessas áreas.
Encontrei o NELSON LUIZ DE OLIVEIRA, conversamos um bocado, e elogiei a escolha do local do evento. Tudo de extremo  bom gosto.
Não tomei o tempo e a atenção da SANDRA TRIPOLI pois ela estava  em um papo animado com a querida REGINA MARÇAL DE CARVALHO SEIXAS.
Outro que encontrei e com quem gosto de falar é o CARLOS FERNANDO, o CAFÉ.
Aliás, outro dia na AAFBB, perguntei a uma pessoa sobre o CARLOS FERNANDO, mas a pessoa disse que não conhecia ninguém com esse nome.  Quando falei em CAFÉ, de imediato, ele foi reconhecido.  
O CAFÉ estava muito bem trajado em um terno escuro, camisa escura e gravata cinza clara, bem no estilo de “capo de la  máfia siciliana”.
Estava acompanhado da sua   mulher RITA MARIA.
Outro que cruzei algumas vezes pelo saguão, mas que ainda não foi dessa vez que tive a oportunidade de bater um papo, foi o ARI SARMENTO DO VALLE.  O homem está sempre correndo. Tenho a impressão que ele foge de mim.
Vou acabar pegando esse cara no muque para bater um papo.
Outro com quem gosto de conversar é o JOSÉ ODILON GAMA DA SILVA.
O ODILON é uma pessoa serena, brincalhona, agradável e que tem três virtudes que aprecio imensamente: é discreto, sabe ouvir e é confiável. São virtudes importantes para se ter sucesso na vida.  Conversamos um bocado e acabei pedindo um favor pessoal a ele.
Caro ODILON, estou no aguardo de sua apreciação.
Uma outra pessoa que acho admirável e que sempre leio e releio suas notas, é o samurai REINALDO FUJIMOTO, Presidente da ANABB.
Aliás, a ANABB está bem aquinhoada em articulistas. Podemos citar o próprio REINALDO FUJIMOTO, a GRAÇA MACHADO, o DOUGLAS SCORTEGAGNA, o HAROLDO BOTELHO, o FERNADO AMARAL e outros. São todos de primeira linha.
Aproveitando o ensejo, expresso minha sugestão para que, esta nova administração da AAFBB tenha, entre seus objetivos, uma maior integração com a ANABB na consecução de interesses comuns  dos associados de ambas as entidades.
Encontrei o WALDYR ARGENTO e falamos rapidamente sobre as mudanças na AAFBB.
Depois conversei com o NELSON LEAL, que continua entusiasmadíssimo com suas novas funções na AAFBB. Se ele atingir os objetivos a que se propõe em sua área, certamente o número de associados da AAFBB aumentará.  
Isso será extremamente benéfico para a associação.
Voltei a dar algumas rodopiadas de dança no salão com a HELENA, mas a perna começou a fraquejar quando a música ficou mais animada com rock, música disco dos anos 80 em diante e outros ritmos.
Preferi sentar um pouco e fiquei a admirar algumas revelações em matéria de dança.
A CÉLIA LARÍCHIA estava descontraída e deu alguns passos de dança. Ela dança bem. Tem bom ritmo e excelente movimentação e jogo de corpo. Se entrar em uma academia de dança vai fazer sucesso.
Quando ela me viu e à HELENA, aproximou-se, eufórica, e me disse que soube que eu tinha conversado com o filho dela, o   RODRIGO LARÍCHIA. Fiquei muito satisfeito quando ela me disse que se sentia uma pessoa muito feliz e abençoada por DEUS, por ter filhos tão inteligentes, amorosos e sadios.
Querida CÉLIA, que DEUS sempre a mantenha nesse alto astral!!
Na pista, destacavam-se outros dançarinos.
O JÚLIO ALT e a VALÉRIA estavam a toda carga.  Mas JULINHO – cá para nós -  você precisa melhorar. Não vale a VALÉRIA ficar te puxando como nos bailes dos famosos na TV. Toma tenência JULINHO e vai para uma academia de dança!!
Outra figura era o ROBERTO ESCÓSSIA.
O homem era o próprio JOHN TRAVOLTA em “Saturday Night Fever”. Uma coreografia perfeita. Estava arrebentando. Gostei.
Haviam outras revelações.
Pena que eu não tinha uma câmara.
O querido companheiro JOSÉ MAURO MARTINS CORDEIRO passou por nossa mesa e eu o apresentei à HELENA.
Como eu já tinha falado com ele sobre a HELENA, que atualmente trabalha “home office” em turismo, e já morou uns 12 anos em Portugal, ele nos fez companhia e conversou longamente com a HELENA.
Ele tem o intuito de ir morar em Portugal, já que também tem nacionalidade portuguesa. Trocaram muitas ideias e a HELENA ficou de lhe prestar informações complementares sobre o assunto.
Dado o avanço da hora, me despedi dos amigos e fui embora.
Outro dia, um leitor deste blog colocou um comentário perguntando se eu não estou fazendo um estilo de colunismo social à la Ibrahim Sued.
Respondi: E porque não?
Tive a oportunidade de conhecer Ibrahim Sued pessoalmente e o achava uma figura sensacional.
Lia e apreciava sua coluna no O Globo. Tinha um estilo próprio e, entre amenidades, abordava com sutileza e perspicácia, assuntos sérios.  
Comemorar a vida é fundamental.
Neste blog abordo assuntos relativos à CASSI, à PREVI, ao BB, a outras associações e instituições ligadas à nossa categoria, bem como comento política nacional e internacional, economia e temas diversos.
Mas também procuro dar um toque de humor, ironia, graça e alegria aos artigos.
Não podemos nos fechar e nos limitar à discussão exclusiva de determinados assuntos.
Não devemos viver amargurados, revoltados e viciados em reclamar e bater nas mesmas teclas.
Isso não vai nos levar a lugar nenhum e muito menos a resolver nossos problemas.
E ainda pode nos deixar doentes.
As soluções surgirão no tempo oportuno. E elas nunca serão exatamente como nós desejamos.
Um pensador já disse: “A vida não é completamente boa nem completamente má. Ela é composta de momentos bons e momentos maus.”
Não vamos nos angustiar por antecipação.
Vamos abrir nossas mentes!
Vamos celebrar a vida no que ela tem de bom.
Vamos curtir os amigos, as mulheres, a boa comida e bebida, a boa música, o amor e a alegria de viver.
Vamos viver a vida intensamente com sabedoria e prazer.
Grande abraço em todos.

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

AAFBB em FOCO - 17.01.2018

Caros Companheiros,

Dia 17.01.2018, celebrou-se o primeiro almoço mensal da AAFBB no ano de 2018.
Fui ao CONFI e encontrei meus amigos GILBERTO SANTIAGO, ADOLPHO NOGUEIRA e a companheira LUCIANA.
O ADOLPHO saiu logo em seguida, e fiquei conversando com meu amigo  GILBERTO SANTIAGO, principalmente sobre a atual situação da CASSI, da PREVI e as eleições nessas instituições. 
O GILBERTO conhece todo mundo e está sempre a par do que ocorre em todas as áreas. Senti que ele está se ambientando em sua nova posição de Presidente do CONFI. É natural que isso ocorra  com todo mundo nas mudanças em organizações. Mas para uma pessoa que já passou por todas as áreas da AAFBB, como o GILBERTO SANTIAGO, ele tira isso de letra.
O GILBERTO SANTIAGO é uma pessoa querida dentro da associação, a  qual tem até uma sala de leitura e biblioteca recém-fundada que leva seu nome.
Dali, segui direto para o 10º andar, pois queria arrumar um lugar bem localizado no saguão do almoço.
O evento foi aberto pelo companheiro NELSON LUIZ DE OLIVEIRA, que justificou a ausência momentânea dos dirigentes da associação em razão de um encontro sobre a CASSI que era promovido em outra dependência da associação, concomitantemente com o almoço da AAFBB.
Para tristeza dos marmanjos, a bela nutricionista FABIANA tinha entrado de férias e um substituto dela fez o anúncio do cardápio que estava caprichado.
De entrada, uma salada russa com maionese e, de prato principal, salmão com ervas complementado com arroz de legumes e purê de batatas. De sobremesa, sorvete de baunilha ou mamão. Tudo regado com bebidas diversas e vinhos branco e tinto.
À minha frente estava sentado o BETTO, que elegi como meu atual companheiro preferido de bate-papo. Conhece todo mundo, sempre está de bom humor, é uma pessoa culta e agradável, e tem muita experiência e estórias para contar. Logo chegou a simpática SÔNIA SERRA VANNIER, figura simpaticíssima, e cedi meu lugar para ela ficar conversando com o BETTO.
A SÔNIA tem um bocado de causos interessantes para revelar. Entre alguns de seus segredos de Polichinelo, falou de um encontro que toda mulher gostaria de ter tido, que foi um almoço em Paris (que chique!!) com o ator OMAR SHARIFF. Pelo que ouvi, esse encontro foi um momento marcante em sua vida. Aliás, já disse um poeta, o que marca nossas vidas são os “momentos vividos”. Depois ela contou que seu pai, GEORGE VANNIER, foi sócio fundador da PREVI e da CASSI.
Do meu lado esquerdo, estava o NELSON LEAL, que estava exultante e entusiasmado com sua atual posição de Representante Estadual do Rio de Janeiro, com mesa no 11º andar. O Nelson falou-me do prazer que era ter contato diário e mais direto com os aposentados que frequentavam a Sala dos Aposentados. Falou de seus planos para atrair novos aposentados para desfrutarem daquele ambiente e, também, de promover atividades com foco no interesse feminino para atrair associadas aposentadas e pensionistas. Torcemos para que o NELSON LEAL tenha sucesso em seus projetos!!   
Já ia me esquecendo de um detalhe importante! Mas se eu contar, será uma indiscrição de minha parte?
Vamos lá, vou contar. O NELSON lembrou que, das 11.00h até às 19.00h, a Sala dos Aposentados conta com água gelada, café, chá, sucos e, às 16.00h, é servida uma rodada de café com leite e biscoitos.
E ainda tem a Ante-Sala dos Aposentados com TV e poltronas confortáveis.  Mordomias assim, os aposentados só encontravam na casa da mamãe!!
Recomendo aos dirigentes da AAFBB que, quando estiverem muito estressados, deem um pulo lá. Ri-se muito ... e aprende-se muito com as experiências do passado, que são as bases do presente.
À minha frente, estava o MÁRIO FERNANDO ENGELKE, ao lado de sua querida MARIA TEREZA DE SOUZA SILVA. Abordamos amenidades e essa foi a primeira vez que tive um contato mais direto e demorado com os dois. O FERNANDO me passa a imagem de uma pessoa agradável, culta e formal, e a MARIA TEREZA, de uma pessoa observadora, discreta e tranquila.
Logo os dirigentes da AAFBB chegaram para o almoço com diversos representantes da CASSI.
Como nova presidente da associação, LORENI DE SENGER agradeceu a presença de todos. Declarou-se muito feliz e satisfeita de estar naquele primeiro almoço de 2018, e disse que esperava encontrar o mesmo clima de participação e otimismo nos próximos encontros.
Falou das tratativas que continuam sendo discutidas entre os dirigentes da CASSI e os representantes do BB no sentido de encontrar as melhores alternativas para a sustentabilidade da CASSI.
A propósito, confessou a todos os presentes que se encontrava   espantada com uma série de comentários descabidos e invencionices nas redes de funcionários sobre decisões que já teriam sido tomadas nas discussões entre os titulares da CASSI e os do BB.
Nada havia sido decidido, declarou LORENI DE SENGER.
Por essa razão, ela solicitou aos associados que continuassem no aguardo da conclusão dessas conversações, cujos resultados seriam comunicados a todos tão logo os debates fossem concluídos.
LORENI DE SENGER passou a palavra a CÉLIA LARÍCHIA que disse, de forma breve, no que tange às eleições na CASSI e na PREVI, que também ocorriam conversações  de acordos dentro do âmbito da  AAFBB,  para formação de chapas e apresentação de candidatos. Portanto, qualquer notícia em relação a esse tema também seria prematura.
Entre os representantes da CASSI, o ODALI CARDOSO cumprimentou a todos, e tivemos a oportunidade de conhecer o simpático CARLOS HACKMAN,  ex-Gerente da CASSI no Rio e em Brasília.
Os dirigentes da AAFBB e os representantes da CASSI retiraram-se logo após o fim do almoço para a continuação das conversações sobre a sustentabilidade da CASSI e as eleições na AAFBB e na PREVI.
Como único orador, o querido BENTO deu seu recado e foi aplaudido por todos.
Logo após o companheiro NELSON LUIZ DE OLIVEIRA deu o evento por encerrado.
Em relação a muita coisa que está circulando nas redes, também solidarizo-me com LORENI DE SENGER, e declaro-me pasmo com uma série de notícias e boatos que só fazem tumultuar o bom andamento do trabalho sério desenvolvido no âmbito da PREVI e da CASSI, com vistas a beneficiar os seus associados.  
Mas o que mais me incomoda e até revolta são “acusações genéricas que atingem todos os dirigentes, conselheiros e funcionários   dessas instituições e que recomendam a necessidade de responsabilização civil e criminal por atos lesivos aos interesses dos associados por gestão temerária ou eventualmente dolosa”, sem apontarem nas redes de funcionários um único ato concreto de desvio e, o que é mais espantoso, nenhum pretenso autor.
Ou seja, o que se faz é jogar lama à esmo em cima da dignidade de um grupamento de pessoas com consequências danosas e devastadoras para a imagem pessoal, social e familiar de cidadãos  íntegros, pois, observem, não se citou qualquer   ilicitude e muito menos a menção de um suposto autor, simplesmente porque isso não poderia ser feito em razão da inexistência de qualquer desvio.
Como acusar alguém de criminoso se não existe crime?
Esse tipo de comportamento irresponsável está se tornando useiro e vezeiro nas redes e é o que passou a ser chamado de “fake news”.
A propósito, já estou modelando um artigo a respeito desse assunto.
Muito embora seja um defensor radical da liberdade de expressão na rede, lembro que essa dádiva usufruída nos países de plena abertura democrática, deve ser utilizada de forma responsável, sem o que os objetivos almejados por todos nós em relação ao aperfeiçoamento da sociedade, a liberdade de expressão e a justiça social, podem ficar comprometidos por manifestações levianas e improcedentes.

Abraços em todos e Feliz Ano Novo !!

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB
  
   

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

DE VOLTA AO RIO DE JANEIRO

Caros Amigos,

Estive em Recife e Gravatá por uns 15 dias.
Recife, apesar de ser a capital de Pernambuco, é uma cidade prazerosa e que conta com uma grande diversidade de áreas agradáveis e tranquilas.
Merece a alcunha de “Veneza Brasileira” por suas pontes que cortam os diversos rios da cidade.
Certamente, por essas características, quem pisa em Recife, tem uma sensação imediata de prazer e relaxamento.
Fiquei no Bairro da Jaqueira, área sofisticada e silenciosa, que conta com muitas livrarias, cafés, restaurantes, boutiques, e que é um lugar muito arborizado.
A AABB também fica na Jaqueira. Tive a oportunidade de conhecer o ILO PINHEIRO e o FERNANDO GERALDO MADEIRO, presidente e vice-presidente da associação, respectivamente. Pessoas simpaticíssimas.
Conversei um bocado com o ILO PINHEIRO, que tem um estilo formal e elegante, e que me presenteou com uma camisa da associação. Para meu espanto e satisfação ele me falou que acessa este blog com frequência.
Almocei com o MADEIRO, que é mais descontraído e  falante, junto a uma  roda de “coroas” tenistas que, além do tênis, também adoram uma cerveja, uma brisa, boa comida, música, piadas e bom papo. Um deles, um saudosista, estava com um equipamento de som sofisticadíssimo, o qual era controlado, à distância, pelo celular.  E, como se não bastasse, ainda dedilhava um violão muito bem.
Passei o resto da tarde desfrutando do prazer de ouvir e recordar sambas canção desde os anos 10, de artistas como Sinhô, Ismael Silva, Cartola, Lupicínio Rodrigues, Nelson Gonçalves, Ivone Lara, Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Dóris Monteiro, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Dolores Duran, João Gilberto, Clara Nunes, Cauby Peixoto, Angela Maria, Tom Jobim, Chico Buarque, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e tantos outros.  Como disse um poeta ... “Recordar é viver”. Pena que os momentos prazerosos corram rápido.
À noite, fui a um baile de dança de salão na AABB. Fiquei boquiaberto. Os coroas, alguns trajados a caráter, como malandros da velha Lapa, com sapatos de couro de duas cores, cravo na lapela e brilhantina nos cabelos e elas, com decotes apelativos e aberturas laterais nos vestidos  para passos de dança  bem elaborados e sensuais, deram um show.  Não ficaram a dever em nada aos melhores dançarinos das mais famosas academias de dança de salão do Rio de Janeiro.
Passei 4 dias em Gravatá em um hotel fazenda espetacular.
A estrada para Gravatá é muito boa e, no caminho, encontramos diversas casas de cerveja artesanal, vinhos da melhor qualidade produzidos no Nordeste, frios, comidinhas e uma imensa diversidade de queijos, que são uma especialidade da região. Tudo pode ser degustado nos próprios estabelecimentos, que são acolhedores, confortáveis e que prestam um excelente atendimento. São comparáveis aos melhores locais da região serrana do Rio de Janeiro.
A noite de Reveillon no Hotel Fazenda Portal de Gravatá foi algo deslumbrante.
Um grupo musical completo foi colocado em cima de uma plataforma montada sobre a piscina.
Três cantores sensacionais.
Um buffet de primeira linha.
Gente bonita, elegante e animada.
Fogos cobriam toda a área de Gravatá.
Um espetáculo inesquecível.
E tudo isso por preços honestíssimos.
Aí vai o site:
“www.portaldegravata.com.br”
Fiquei de me encontrar com o  RINALDO TENÓRIO, que é o representante da AAFBB em Recife. Por motivos diversos não nos encontramos em Recife, mas fiquei de o conhecer no Rio de Janeiro na assembleia da AAFBB.
O voo de volta ao Rio transcorreu sem transtornos. Mas chegamos tarde. Chovia muito.
O desembarque no Rio precisa ser alterado.
Desembarca-se no Terminal 1 e é preciso ir a pé, passando por diversas áreas, escadas rolantes e longos corredores, para pegar a bagagem no Terminal 2. Um absurdo. É para acabar com qualquer um.
Nossa sorte é que, logo no início da jornada, conseguimos ser acomodados em um daqueles carros que transportam passageiros idosos.
No outro dia, 08.01.2018, apesar dos efeitos do “jet-lag” e da canseira, acordei bem cedo para ir no escritório de   um advogado, e depois ir à AAFBB.
Logo que cheguei na AAFBB fui ao CODEL e levei um susto.
Ambiente novo e caras novas.
Lá estavam a CÉLIA LARÍCHIA, o WALDYR ARGENTO e o JOSÉ ODILON. Do grupo anterior, só restava o MÁRIO BASTOS.
A CÉLIA LARÍCHIA, com seu otimismo, charme e carisma, não conseguia esconder sua satisfação com meu ar de admiração e surpresa pelas mudanças no CODEL.
Fizeram uma limpa e uma transformação radical no ambiente.
Usando um anglicismo, a área estava em um estilo  “clean”.
A estante do fundo tinha sido esvaziada, a mesa de reuniões foi mudada, o busto de bronze havia sumido.
Aquela situação me trouxe à lembrança a figura de um gerente de agência que gostava de tomar uns pileques. No outro dia, como que para se punir da carraspana, mudava todos os funcionários da agência de lugar, ou seja, ao invés de se punir, punia a todos nós. A agência ficava um tumulto com todos se perguntando como eram executadas as tarefas. Mas depois de algumas mudanças, todos passavam a entender tudo de todos os serviços. Quando fui gerente de agência, apliquei o mesmo método e funcionou.
Fui ao CONFI e conversei com o ADOLPHO NOGUEIRA rapidamente. O GILBERTO SANTIAGO tinha tido um contratempo e não havia chegado, e o NOÉ FERNANDES estava se recuperando de um problema de saúde.  
Despedi-me do ADOLPHO e fui direto para o 11º andar, com o intuito de dar uma rápida relaxada na Sala dos Aposentados, para me recuperar um pouco da canseira da viagem e da noite mal dormida.  
A sala estava cheia de companheiros. Uma conversação danada. Não deu para  relaxar. O jeito foi entrar no bate-papo.
Para minha surpresa, o busto que anteriormente estava no CODEL, embelezava a Sala dos Aposentados.
O NELSON LEAL fora transferido para lá. Estava alegre, satisfeito e conversava com todos.
Fui almoçar, e tive o prazer de sentar com o MÁRIO BASTOS e o WALDYR ARGENTO. Aparentavam estarem cansados e não era para menos. A trabalheira tinha sido intensa com tantas mudanças e providências em relação à assembleia daquele dia.
Após o almoço, fui para o 10º andar e escolhi um lugar bem à frente no auditório, pois minha audição anda me traindo e queria estar o mais atento possível ao evento.
Faço um parêntesis para registrar a azáfama em que se encontrava a SONINHA para atender a todos os participantes na recepção do evento. Era preciso orientar todos os conselheiros  a assinarem a lista de entrada e devia entregar agenda, calendário e caneta para cada um. Era preciso estar atenta à entrada das pessoas no auditório. Formou-se um congestionamento no saguão na entrada do recinto. Seria recomendável, naquele momento, que ela fosse ajudada por outra pessoa. 
Logo no início do evento, o companheiro JOSÉ MAURO CORDEIRO passou por mim e, na brincadeira, elogiou minha gravata.
Olhei em torno e todos trajavam estilo passeio informal.
De pronto, retirei a gravata e a guardei no bolso. Obrigado caro JOSÉ MAURO CORDEIRO!!
Sobre esse aspecto, é importante que a AAFBB cite o tipo de vestuário a ser usado em suas solenidades, até porque vi uma foto no site da AAFBB, relativa à AGO de 07.11.2017,  em que o CAFÉ e o ADOLPHO estavam elegantíssimos no estilo passeio completo, de terno e gravata, e os demais estavam em traje esporte.
No próximo encontro, não esquecerei de levar meus óculos escuros. A luz fluorescente contínua, durante horas, causou ardência em meus olhos.
A canseira era tanta que, quando sai do prédio, minhas pernas fraquejaram e, para não cair, me escorei no ODALI CARDOSO, que estava na minha frente. Ele tomou um susto. Foi um aviso:  voltarei a usar minha bengala e retornarei à hidroterapia.
Afora esses pequenos detalhes, como neófito naquele tipo de evento, fiquei, sem qualquer exagero, admirado com todos os que participaram daquela assembleia, pelo conhecimento dos problemas, pelo alto nível dos apartes  e pela   dedicação sem limites, para o engrandecimento da AAFBB,  e pela luta na defesa de nossos interesses, principalmente no que tange à CASSI e à PREVI.
Desafios à nossa frente é o que não falta.
Consideramos as mudanças dentro da AAFBB um processo natural extremamente salutar para a associação.
Em uma organização dinâmica como a AAFBB, nada deve ser estático.
É preciso frisar que estilos pessoais podem ser diferentes, mas os objetivos são os mesmos.
É importante salientar que essas mudanças não implicam em demérito a quem quer que seja, até porque todos continuam atuando dentro do mesmo nível e da mesma estrutura, e permanecem irmanados para alcançar os mesmos objetivos para a grandeza da associação.
A AAFBB é uma instituição viva, que está em um processo de evolução permanente, e que precisa se dinamizar e se preparar para enfrentar novos tempos e novos desafios.
Por tudo que tive a oportunidade de ouvir, presenciar, aprender e vislumbrar nesse encontro, mais uma vez conclamo os companheiros aposentados e os funcionários da ativa do BB, a se associarem à AAFBB, na defesa das causas e interesses de todos nós e de nossos familiares.
Temos de ter consciência que a AAFBB e todas  as demais  associações de  nossa categoria, são os nossos únicos baluartes nessa luta.
Sem elas, não teremos ninguém para nos representar e defender, e estaremos desarmados e entregues   a ataques de toda ordem e de todos os lados contra nossos interesses, principalmente a PREVI e a CASSI.
Portanto, sejam objetivos e realistas, e aliem-se às associações e vamos lutar juntos pela nossa sobrevivência.

Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB