Caros Companheiros,
Não só nos dias em que
o Brasil joga, mas durante todo o Campeonato Mundial de Futebol, esse é o
assunto que absorve nossas atenções e mexe com nossas emoções.
Esse é um fenômeno
mundial. E não seria de outra forma, pois o futebol é o esporte da paixão.
O Governo da Rússia,
que sedia os jogos, aproveitou esse tempo de êxtase do povo russo para aprovar uma
dura reforma da previdência naquele país.
Os dirigentes russos foram
oportunistas e não fizeram muito esforço para atingir esse objetivo, pois, com
o domínio estatal da mídia e com o momento mágico do futebol, aprovaram essa
mudança da previdência, que afetará toda a população russa.
Quando o campeonato
acabar, o povo despertará para a nova realidade.
Aqui, em um regime
democrático e com uma mídia livre, essa é uma tarefa dura para o governo, que tem
de fazer tudo às claras e depois de tudo debatido no Congresso.
Por essas razões, e
face à atual conjuntura política com o Presidente da República sendo
investigado, as discussões sobre a reforma da previdência só tomarão novo impulso no próximo governo.
Em nosso nicho,
diariamente, somos surpreendidos com notícias nos sites de nossas entidades, associações e
nas redes de funcionários, sobre mudanças radicais que se projetam para o
futuro do BB, da CASSI e da PREVI.
Mas as atenções estão
voltadas para o futebol.
Tomara que o Brasil
seja bem-sucedido nessa disputa. Precisamos desse incentivo emocional para nos
reconfortar de medidas draconianas que nos atingirão.
Serei objetivo e breve
neste introito.
Recomendo que, após o
término do campeonato, da mesma forma que dedicamos tanto tempo para assistir e
vibrar com os jogos da Copa, também reservemos alguns momentos para acessar os
sites das associações, da CASSI, do BB, da PREVI e de outras entidades de nossa
área, para nos inteirarmos das mudanças que afetarão as vidas de todos nós.
No que tange à CASSI,
reproduzo o depoimento lúcido, objetivo e extremamente realista (em duas
partes) do Companheiro SÉRGIO FARACO,
atual Presidente do Conselho Deliberativo
da CASSI, sobre a difícil situação em que se encontra a instituição, que exige prementes
soluções, e das opções que nos estão sendo colocadas para atingir essas metas.
Em sua magnífica exposição,
SÉRGIO FARACO mostra de forma realista o
risco de intervenção da ANS e suas consequências em razão da atual precariedade
financeira da CASSI, as limitações que a Resolução CGPAR 23 impôs ao BB para resolver a situação junto à CASSI, a urgência para a tomada de decisões que não
podem mais ser postergadas face à carência de recursos financeiros da CASSI e
que podem comprometer o atendimento aos
associados e, por fim, o quadro geral da CASSI que não oferece espaço para alternativas demagógicas, demoradas e irrealistas
que só nos farão perder mais tempo, energia, e desperdiçar diariamente recursos
financeiros vitais para atingir soluções efetivas, que nunca vão ser as ideais,
mas que são as possíveis e as mais adequadas na presente quadra.
em que FERNANDO AMARAL
fez uma apresentação na SUPER SP, sobre o Relatório ACCENTURE.
É uma exposição
imperdível que nos oferece uma visão geral da atual situação da CASSI.
Recomendo que todos façam
uma atenta leitura e análise da objetiva apresentação de SÉRGIO FARACO, e que
apreciem o excelente vídeo da exposição de FERNANDO AMARAL, que nos dá uma preciosa
aula sobre a CASSI.
Felicidades para Todos e
curtam com fervor a Copa do Mundo!!
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
RESPOSTA
ESCLARECEDORA DO SÉRGIO FARACO – PARTE I
Prezados Colegas,
Prezados Colegas,
Meu
único compromisso é defender intransigentemente o interesse da CASSI e de seus
associados.
Disso não me afastarei um milímetro sequer, haja a pressão que houver em sentido contrário.
Disso não me afastarei um milímetro sequer, haja a pressão que houver em sentido contrário.
O
discurso de votar com o Banco ou contra ele é falacioso e atende a outros
interesses que não os dos associados.
A situação econômica e financeira da CASSI é de extrema gravidade e piora a cada dia por falta de iniciativas para estancar os seguidos e crescentes déficits que vêm consumindo o patrimônio social desde 2011 a ponto de ele já ser negativo.
Estão presentes as condições para que a ANS intervenha na CASSI, tanto que ela já notificou oficialmente.
Tudo isso já era absolutamente previsível desde 2014.
A situação econômica e financeira da CASSI é de extrema gravidade e piora a cada dia por falta de iniciativas para estancar os seguidos e crescentes déficits que vêm consumindo o patrimônio social desde 2011 a ponto de ele já ser negativo.
Estão presentes as condições para que a ANS intervenha na CASSI, tanto que ela já notificou oficialmente.
Tudo isso já era absolutamente previsível desde 2014.
No
entanto, até o início de junho/2018 não houve qualquer proposta de solução de
iniciativa dos associados.
Nem sequer uma tênue demonstração de que estaria sendo elaborada.
Em abril/2018 o Banco formulou sua primeira proposta, apresentou-a à Mesa de Negociação, sinalizou que aguardava contraproposta e indicou a data de 03/05 para a segunda rodada.
Quando de nossa posse, em 01/06, não havia qualquer sinal dos associados, decorridos mais de 40 dias.
Nessa data, o Banco decidiu apresentar sua segunda proposta, porém diretamente à Diretoria Executiva da CASSI.
Nem sequer uma tênue demonstração de que estaria sendo elaborada.
Em abril/2018 o Banco formulou sua primeira proposta, apresentou-a à Mesa de Negociação, sinalizou que aguardava contraproposta e indicou a data de 03/05 para a segunda rodada.
Quando de nossa posse, em 01/06, não havia qualquer sinal dos associados, decorridos mais de 40 dias.
Nessa data, o Banco decidiu apresentar sua segunda proposta, porém diretamente à Diretoria Executiva da CASSI.
No
estrito cumprimento de meu dever institucional e do compromisso assumido em
campanha, convoquei reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para o dia
08/06.
Nessa reunião, eu propus que o CD determinasse à Diretoria Executiva que constituísse um grupo de técnicos e de médicos de seu quadro para estudarem a proposta do Banco e sugerirem as mudanças que entendessem convenientes para os associados.
Os conselheiros indicados pelo Banco, assim como todos os eleitos, compreenderam que minha proposta consultava o interesse dos associados e, portanto, da CASSI, e a aprovaram por unanimidade.
O grupo de técnicos e médicos da CASSI construiu uma contraproposta que efetivamente é favorável aos associados, que aumenta a receita da CASSI em R$ 100 milhões/mês, que faz com o que o resultado anual seja credor durante alguns anos e assim afaste o risco de intervenção da ANS.
Nessa reunião, eu propus que o CD determinasse à Diretoria Executiva que constituísse um grupo de técnicos e de médicos de seu quadro para estudarem a proposta do Banco e sugerirem as mudanças que entendessem convenientes para os associados.
Os conselheiros indicados pelo Banco, assim como todos os eleitos, compreenderam que minha proposta consultava o interesse dos associados e, portanto, da CASSI, e a aprovaram por unanimidade.
O grupo de técnicos e médicos da CASSI construiu uma contraproposta que efetivamente é favorável aos associados, que aumenta a receita da CASSI em R$ 100 milhões/mês, que faz com o que o resultado anual seja credor durante alguns anos e assim afaste o risco de intervenção da ANS.
Além
disso, promove mudanças na estrutura das diretorias que permitem melhorar o
cuidado à saúde e controlar melhor os custos assistenciais, responsáveis por
mais de 90% do custo total.
E
também dota a CASSI de instrumentos para evoluir muito em termos de TI e sair
do enorme atraso em que se encontra e que impede melhor atuação da atividade
fim, que é o cuidado à saúde.
Diante disso, a Diretoria Executiva aprovou, por 3 votos, a apresentação da contraproposta ao Conselho Deliberativo.
Este deliberou, por maioria de 5 votos dentre os 8, que a Diretoria Executiva encaminhe ao Banco a contraproposta elaborada, acompanhada da manifestação expressa dos conselheiros deliberativos que desejassem apresentá-la.
E que ficasse consignado na resposta ao Banco que até o dia 02/07 a Diretoria Executiva estava autorizada a receber e a incorporar, se entender cabível, outras sugestões.
Faz-se necessário aqui registrar que tanto o diretor HUMBERTO quanto os conselheiros eleitos em 2016 se opuseram à aprovação do encaminhamento sem, contudo, apresentarem quais mudanças entende cabível ou necessário.
É importante frisar que o custeio proposto eleva a participação do Banco e reduz a dos associados significativamente.
De início, a participação do Banco ultrapassa 60%, quando a reivindicação prevalecente do corpo social é que ela se situasse em 60%.
E não se pode perder de vista que cada dia útil que demore a solução final representa a perda de receita de cerca de R$ 5 milhões (R$ 100 milhões mês / 20 dias úteis).
A receita adicional eleva o patrimônio social, o índice de solvência e o índice de liquidez e afasta o risco de intervenção.
Assim sendo, é inadmissível que alguém possa se posicionar contra a aprovação da contraproposta construída sem apresentar alternativa.
O ônus da perda de receita recai sobre os ombros dos associados, quem os que são contrários dizem defender.
O momento exige muita responsabilidade de todos os atores, incluído o Corpo Social.
Diante disso, a Diretoria Executiva aprovou, por 3 votos, a apresentação da contraproposta ao Conselho Deliberativo.
Este deliberou, por maioria de 5 votos dentre os 8, que a Diretoria Executiva encaminhe ao Banco a contraproposta elaborada, acompanhada da manifestação expressa dos conselheiros deliberativos que desejassem apresentá-la.
E que ficasse consignado na resposta ao Banco que até o dia 02/07 a Diretoria Executiva estava autorizada a receber e a incorporar, se entender cabível, outras sugestões.
Faz-se necessário aqui registrar que tanto o diretor HUMBERTO quanto os conselheiros eleitos em 2016 se opuseram à aprovação do encaminhamento sem, contudo, apresentarem quais mudanças entende cabível ou necessário.
É importante frisar que o custeio proposto eleva a participação do Banco e reduz a dos associados significativamente.
De início, a participação do Banco ultrapassa 60%, quando a reivindicação prevalecente do corpo social é que ela se situasse em 60%.
E não se pode perder de vista que cada dia útil que demore a solução final representa a perda de receita de cerca de R$ 5 milhões (R$ 100 milhões mês / 20 dias úteis).
A receita adicional eleva o patrimônio social, o índice de solvência e o índice de liquidez e afasta o risco de intervenção.
Assim sendo, é inadmissível que alguém possa se posicionar contra a aprovação da contraproposta construída sem apresentar alternativa.
O ônus da perda de receita recai sobre os ombros dos associados, quem os que são contrários dizem defender.
O momento exige muita responsabilidade de todos os atores, incluído o Corpo Social.
Não
há espaço para a defesa de outros interesses que não sejam os dos associados.
De
minha parte, continuarei defendendo com unhas e dentes os interesses dos
associados, por mais pesadas que sejam as críticas provindas daqueles que não
conseguem compreender a realidade vivida pela CASSI e também daqueles que têm
outras intenções e tentam camuflá-las.
RESPOSTA ESCLARECEDORA DO SÉRGIO FARACO – PARTE II
Prezados Colegas,
RESPOSTA ESCLARECEDORA DO SÉRGIO FARACO – PARTE II
Prezados Colegas,
A
cogestão sem um mecanismo de desempate decisório trava a discussão de assuntos
importantes que são elevados à decisão em instância superior, o Conselho
Deliberativo, que tem que cuidar do que deveria ser resolvido na Diretoria
Executiva.
Pior,
havendo empate no CD o assunto é retirado da pauta independentemente da sua
importância e ocorre a não decisão, que é intrinsecamente a pior decisão.
Essa situação de não decisão provoca sim prejuízo aos associados e não é pouco, conforme provarei a seguir.
A contraproposta construída pelos técnicos e médicos da CASSI com base em elementos disponíveis internamente na CASSI (relatório da SALUTIS) eleva a receita em cerca de R$ 100 milhões por mês, conforme apontou o diretor financeiro, e passa a vigorar somente após a aprovação do Corpo Social.
Essa situação de não decisão provoca sim prejuízo aos associados e não é pouco, conforme provarei a seguir.
A contraproposta construída pelos técnicos e médicos da CASSI com base em elementos disponíveis internamente na CASSI (relatório da SALUTIS) eleva a receita em cerca de R$ 100 milhões por mês, conforme apontou o diretor financeiro, e passa a vigorar somente após a aprovação do Corpo Social.
Isso
significa que a cada dia útil a mais dispensado no andamento da proposta a
CASSI perde receita de R$ 5 milhões, que não é recuperada.
Caso tivesse prevalecido entre os eleitos a exigência apresentada pelo conselheiro Ronaldo no sentido de ser aguardado o prazo de 30 dias para que ele consultasse suas bases, haveria empate decisório no CD e a contraproposta não teria andamento.
Consequentemente, a CASSI perderia R$ 100 milhões de receita porque esses 30 dias não seriam recuperados.
Diante disso, votei pelo andamento da contraproposta, absolutamente convicto de que era o melhor para os associados.
Assim, o andamento foi aprovado por 5 votos e evitou-se tão expressiva perda de receita.
Consignei em meu voto a necessidade de se estabelecer mecanismo decisório, que não é o voto de minerva para qualquer das partes.
Pode ser resolvido por outras formas, como através de arbitragem, por exemplo.
Caso tivesse prevalecido entre os eleitos a exigência apresentada pelo conselheiro Ronaldo no sentido de ser aguardado o prazo de 30 dias para que ele consultasse suas bases, haveria empate decisório no CD e a contraproposta não teria andamento.
Consequentemente, a CASSI perderia R$ 100 milhões de receita porque esses 30 dias não seriam recuperados.
Diante disso, votei pelo andamento da contraproposta, absolutamente convicto de que era o melhor para os associados.
Assim, o andamento foi aprovado por 5 votos e evitou-se tão expressiva perda de receita.
Consignei em meu voto a necessidade de se estabelecer mecanismo decisório, que não é o voto de minerva para qualquer das partes.
Pode ser resolvido por outras formas, como através de arbitragem, por exemplo.
Quanto
à CGPAR, ela não é impositiva à CASSI, mas o é ao Banco porque emanada de seu
controlador.
Caso o Banco não a respeite, sua governança é substituída imediatamente e a nova irá cumpri-la.
Segundo o Estatuto, nenhuma alteração pode ser submetida a consulta ao Corpo Social sem prévia concordância do Banco.
Caso o Banco não a respeite, sua governança é substituída imediatamente e a nova irá cumpri-la.
Segundo o Estatuto, nenhuma alteração pode ser submetida a consulta ao Corpo Social sem prévia concordância do Banco.
Portanto,
não há outra forma de resolver os problemas da CASSI que não seja através de
acordo entre o Banco e o Corpo Social.
A proposta do Banco de criar duas diretorias não foi acolhida na contraproposta construída pela CASSI.
Esta prevê a manutenção de 4 diretorias, 2 eleitas e 2 indicadas, mantendo-se a paridade.
A proposta do Banco de criar duas diretorias não foi acolhida na contraproposta construída pela CASSI.
Esta prevê a manutenção de 4 diretorias, 2 eleitas e 2 indicadas, mantendo-se a paridade.
Portanto,
não é válido esse argumento para não autorizar a Direx a apresentá-la ao Banco.
Os que recebem menores salários comprometerão percentual maior caso tenham mais dependentes, porém ainda assim continuarão sendo mais beneficiados porque têm mais vidas cobertas. Se fossem pagar por vida coberta, suas contribuições seriam muito mais elevadas, talvez até impagáveis.
Os que recebem menores salários comprometerão percentual maior caso tenham mais dependentes, porém ainda assim continuarão sendo mais beneficiados porque têm mais vidas cobertas. Se fossem pagar por vida coberta, suas contribuições seriam muito mais elevadas, talvez até impagáveis.
Frise-se
que não foi apresentada uma alternativa por quem questiona esse ponto.
Sem
querer defender o Banco, até porque meu foco é a defesa dos associados, não
posso deixar de discordar da afirmativa de que o Banco não quis fazer um debate
com o funcionalismo e suas entidades.
O fato inconteste é que ele apresentou sua proposta em abril/2018, sinalizou que estava aberto a negociação, indicou a data de 03/05 para dar continuidade e até 01/06 não havia qualquer sinal de que as entidades estivessem trabalhando em uma eventual contraproposta.
Houve quem dissesse que não deveria haver negociação antes do novo governo, como se não houvesse déficit crescente, não estivesse esgotada a reserva e a CASSI não passaria a ser inadimplente já no início do segundo semestre deste ano.
O fato inconteste é que ele apresentou sua proposta em abril/2018, sinalizou que estava aberto a negociação, indicou a data de 03/05 para dar continuidade e até 01/06 não havia qualquer sinal de que as entidades estivessem trabalhando em uma eventual contraproposta.
Houve quem dissesse que não deveria haver negociação antes do novo governo, como se não houvesse déficit crescente, não estivesse esgotada a reserva e a CASSI não passaria a ser inadimplente já no início do segundo semestre deste ano.
É
inescapável concluir que a falta de negociação não foi provocada pelo Banco.
Quem a causou não pode fugir de sua responsabilidade e tem a obrigação de agir rapidamente para que a efetiva solução seja aprovada o mais breve possível.
Quem a causou não pode fugir de sua responsabilidade e tem a obrigação de agir rapidamente para que a efetiva solução seja aprovada o mais breve possível.
Infelizmente,
diante das mensagens que produzem há fortes indícios de que querem caminhar em
sentido oposto, em prejuízo dos associados.
Diante de tudo isso, só no resta sermos responsáveis e darmos o andamento mais rápido possível às tratativas, até chegarmos ao ponto de submetermos uma consulta ao Corpo Social que resolva de fato os gravíssimos problemas existentes, que ameaçam o normal funcionamento da nossa CASSI.
Os associados saberão compreender bem a realidade e não se furtarão em tomar a decisão que salvará a CASSI.
SÉRGIO FARACO
Diante de tudo isso, só no resta sermos responsáveis e darmos o andamento mais rápido possível às tratativas, até chegarmos ao ponto de submetermos uma consulta ao Corpo Social que resolva de fato os gravíssimos problemas existentes, que ameaçam o normal funcionamento da nossa CASSI.
Os associados saberão compreender bem a realidade e não se furtarão em tomar a decisão que salvará a CASSI.
SÉRGIO FARACO
Presidente do Conselho Deliberativo da
CASSI