domingo, 3 de novembro de 2019

CASSI - RESPOSTA À NOTA DE NORTON SENG


Caros Companheiros,

A CASSI tem um prazo de 30 dias a partir de 22.11.2019, para apresentar um Programa de Saneamento à ANS-Agência Nacional de Saúde.

O tempo é escasso e não enxergamos qualquer saída criativa e salvadora que resolva de forma definitiva e ideal a situação em que nossa Caixa de Assistência está mergulhada.

Grupos de debates e apresentações na internet, a mídia de forma geral, associações de funcionários do BB, outras entidades ligadas aos nossos interesses, inúmeros sites, blogs e a própria Mesa de Negociações que vem tratando desse assunto em diversas rodadas  vêm, há tempos,  discutindo intensamente esse assunto.

Face à diversidade de opiniões, sempre procuro selecionar e me debruçar mais atentamente em manifestações de colegas,  que apresentam aspectos mais consistentes sobre a objetividade da  matéria.

Um desses companheiros por quem tenho grande admiração, apesar de nossas divergências sobre o tema - ele defende o NÃO e eu sou partidário do SIM – é o NORTON SENG, que      não conheço pessoalmente, mas  que um dia terei o prazer de o encontrar em um dos seminários de nossa categoria.  
                                   
                                      
Adiante apresento seu artigo “A CASSI, o Benefício Definido, a Contribuição Definida e o seu Futuro”, de 03.11.2019 e, logo após,  exponho minhas  considerações, desta data, em que rebato alguns aspectos de  sua exposição.

Boa Leitura!!

ADAÍ ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB



Artigo de NORTON SENG

Em 03/11/2019 00:04, NORTON SENG escreveu:

“A CASSI, o Benefício Definido, a Contribuição Definida e o seu Futuro.”


Se a CASSI lhe diz respeito e se você deseja votar lastreado na verdade e na razão, e sem a influência de terceiros, leia, com atenção, o que segue e - ainda com maior cuidado - o texto, a seguir, da autoria da colega ANA VIRGÍNIA, onde ela, de forma direta e didática, expõe fatos que o farão constatar a realidade e, assim,  ter a convicção da importância de dar um voto consciente e sem a influência de terceiros ou de grupos.

Para começar, observe que o patrocinador afirma no seu balanço que a CASSI é um plano de BD - Benefício Definido e não faz nenhum sentido os associados abrirem mão desse direito e aceitar, entre outras imposições, o congelamento da participação do BB em 4,5 %.

E observe que, com a manutenção do instituto do BD o banco jamais poderá se negar a contribuir com a parte dele para solucionar o déficit financeiro da CASSI, contudo com o CD – Contribuição Definida, o problema passaria a ser só dos associados.

Observe, também, que o banco tem responsabilidade por esta crise da CASSI, entre outros fatores, em decorrência da compressão de salários, descomissionamentos, retirada de direitos, reestruturações, contenção dos concursos, e todos esses planos recentes de incentivo às aposentadorias.

Além do mais, o banco deseja aumentar seu poder na direção da CASSI, enquanto, curiosamente, quer congelar (diminuir) sua parcela no custeio do nosso plano.

Também está claro que os associados não se recusam a pagar mais, desde que a proporção contributiva (60/40) seja mantida e não haja alterações no estatuto que atingirão os associados.

E a divisão do déficit da CASSI deverá ser, também, na proporção 60/40, entre o banco e os associados, o que propiciará o equilíbrio financeiro sem a quebra da solidariedade, mantendo a CASSI como sempre foi, como um plano de Benefício Definido.

Mas pelas proposições feitas parece que o patrocinador busca reduzir suas provisões financeiras e, para tanto, precisará reduzir sua participação no custeio do nosso plano de saúde.

O que deixa entrever que esse seria um forte atrativo no caso de um futuro processo de privatização da empresa.

E o banco sabe que o voto NÃO, antes e acima de tudo, tem o condão de inviabilizar a privatização da empresa.

E mostra-se óbvio que nenhum de nós, associados, deseja que seja declarada a insolvência (incapacidade de honrar os compromissos assumidos) da CASSI o que significará a sua liquidação.

Portanto, não se trata de má vontade, ou de voto SIM ou de voto NÃO mas, unicamente, de não se negociar o inegociável ou, seja, não permitirmos que ocorra alteração do estatuto o que, se por acaso acontecer, significará a extinção sumária do nosso plano de saúde.

O que nenhum de nós deseja.

Agora, LEIA e, se julgar procedente, repasse o esclarecimento da colega ANA VIRGÍNIA.

As partes realçadas no texto dela são de minha autoria.
__________________________________

Pessoa, conforme eu prometi, darei algumas explicações sobre Benefício Definido - BD, Contribuição Definida - CD e Cálculo Atuarial.

Primeiro vamos considerar que os planos de previdência complementar e planos de saúde fechados são mantidos financeiramente por um (ou mais) patrocinador e pelos participantes, que podem ser chamados de associados.

Para facilitar, toda vez que eu me referir a CONJUNTO estou falando de patrocinador + participantes.

Nos planos de Benefício Definido, como é o Plano 1 da PREVI e como é a CASSI, o compromisso assumido é com um objetivo definido em Estatuto + Regulamento. 

Quem assume esse compromisso, objetivamente?

O CONJUNTO.

Por que o CONJUNTO?

Porque, embora quem vá adotar os procedimentos necessários para que o objetivo seja alcançado é a entidade (PREVI ou CASSI), quem se responsabiliza pelos meios (financeiros) necessários para o atingimento do objetivo é o CONJUNTO.

Como exemplo, no Plano 1 está definido que cada participante se aposenta com um valor (tem 3 formas de cálculo, mas vamos pegar a mais comum para facilitar): 90% da média dos salários dos últimos 36 meses (isso em resumo, pois há mais detalhes).

Então qual é o objetivo da entidade?... permitir que cada um se aposente com esse valor.

E o que acontece se o valor dos ativos da entidade não for suficiente para fazer com que todos os participantes se aposentem com esse valor?

O CONJUNTO é chamado para fazer o aporte de um valor que cubra o montante necessário para conseguir que todos se aposentem.
Intuitivamente, todos sabemos disso.

Por isso o Plano 1 da PREVI é chamado de "Plano de Benefício Definido".

Porque o benefício (aposentadoria com 90% da média dos 36 últimos salários) tem que ser concedido pela entidade, ela não pode simplesmente chegar e dizer "não vou pagar 90% da média porque não tenho dinheiro, vou pagar só 60%, porque é o que dá para pagar". 

A PREVI não pode fazer isso justamente porque o Plano é Benefício Definido. 

Para diminuir nosso benefício ela tem que nos convencer, via mudança do estatuto.

Se o dinheiro não der, a PREVI aciona o CONJUNTO  para aportes (extraordinários) e o Banco não pode se negar a contribuir com a parte dele, que, no momento, é igual à do participante (1 x 1).

Essa parte do Banco já foi o dobro da do funcionário (2 x 1), mas na alteração do estatuto de 1997, por votação, aceitamos que o Banco reduzisse a contribuição dele.

Por isso, é preciso tomar muito cuidado com votações de estatutos.

Aí vem a diferença do Plano Futuro, que também é da PREVI, mas é de Contribuição Definida.

Todo mundo que entrou no BB a partir de 1998 só pode ter acesso a esse plano.
Como ele funciona?

Patrocinador se compromete a contribuir mensalmente com um determinado valor, e o funcionário também se compromete a contribuir mensalmente com um determinado valor.

O valor da aposentadoria do funcionário não terá qualquer ligação com o salário que o funcionário estiver recebendo na ocasião da aposentadoria, mas será o rendimento mensal proporcionado pela soma das contribuições do Banco + Funci, aplicado no mercado financeiro (simplificando).

É uma espécie de Brasilprev em que o BB contribui com uma parte.

E na CASSI?

O objetivo da CASSI é a prestação de assistência em saúde a funcionários, aposentados e seus familiares elegíveis.

Esse objetivo está no Estatuto e ele é o BENEFÍCIO DEFINIDO que a CASSI tem que entregar a seus associados.

Aí alguns vão dizer: mas isso é só uma frase, isso não tem valor monetário, não tem como quantificar, transformar isso em dinheiro.

Mas tem como quantificar, transformar isso em valor monetário, por meio de uma metodologia chamada Cálculo Atuarial.

O cálculo atuarial é complexo, mas, simplificando, ele traz a valor presente (como se estivesse sendo gasto hoje) todas as perspectivas de gasto com cuidados médicos e assistenciais que a CASSI terá com seus associados até que pereça o direito do último associado vivo.

É um cálculo estatístico, ou seja, ele faz projeções para uma população maior baseado nos dados que ele tem de uma amostra significativa.

Por exemplo: 10% dos participantes terão doença cardíaca e vão gastar $$ em tratamento; 5% terão câncer e vão gastar $$ em tratamento; a média de ultrassonografias é de 1,5 por participante por ano; 20% dos associados são obesos e terão pressão alta, e por aí vai.

Aí, eles calculam o custo financeiro do global dos participantes da CASSI em termos de cuidados médicos.

É claro que isso que eu descrevi é uma simplificação extrema, mas é somente para que todos possam entender.

Esse Cálculo Atuarial representa um valor que é da responsabilidade do CONJUNTO (ou seja, do Patrocinador BB + Nós, associados).

Se o valor das contribuições mensais não for suficiente para cobrir esses gastos com saúde, o Patrocinador e os Associados terão que fazer aportes (contribuições) extraordinárias, até reunir o montante suficiente para cobrir esses gastos.

Hoje, o BB teria que contribuir com uma vez e meia o valor que o Associado teria que contribuir.

Então, pelo Estatuto atual da CASSI, a responsabilidade do Banco é cobrir qualquer rombo na CASSI fazendo um aporte extraordinário de 1,5 vezes o de todos os associados juntos.

Supondo que o déficit seja, então, esse Cálculo Atuarial, ele representa o valor presente (como se tivesse que ser gasto hoje) com todos os cuidados médicos que a CASSI ainda vai proporcionar a seus associados.

O Banco tem que registrar esse valor nos seus balanços, por imposição do BACEN e da CVM.

Aí é que está o X da questão.

Como o valor é alto (na casa dos bilhões), isso torna o Banco menos atrativo para o mercado (diga-se Bolsa de Valores).

Isso é o que se chama de Passivo Atuarial.

Passivo é uma obrigação registrada contabilmente.

Significa que o Banco terá que pagar algo a alguém (no caso, à CASSI).

Atuarial, porque é quantificado por meio de um Cálculo Atuarial, conforme explicado acima.

O Banco quer se livrar de ter que apontar esse Passivo Atuarial nos seus balanços, porque isso diminui seu Patrimônio Líquido e consequentemente sua Alavancagem (capacidade de emprestar dinheiro, simplificando).

Ou seja, ele fica em condições mais desvantajosas que outros bancos, para operar.

Complementando: a responsabilidade do Banco, pelo estatuto atual, não é só com a contribuição de 4,5% sobre o valor da Fopag mais benefícios dos aposentados.

Nem com qualquer outro percentual sobre essa Fopag mais benefícios.

A responsabilidade do BB (assim como a nossa) é contribuir com o valor necessário e suficiente para que todos os associados da CASSI tenham assistência médica nos moldes já existentes (cobertura ambulatorial e hospitalar, remédios, etc).

Assim, se para isso ele tiver que contribuir com 15% da fopag e nós com 10%, é assim que será, porque é isso que o Estatuto diz, em síntese (mas não com essas palavras).

Se o BB conseguir transformar o Plano CASSI Associados em Contribuição Definida, a coisa muda de figura.

O BB passa a se responsabilizar somente pelo valor de contribuição mensal que estiver escrito no estatuto, e das duas uma: ou a CASSI passa a reduzir os parâmetros do nosso atendimento em saúde, para se adequar ao dinheiro que ela tem, ou ela mantém esses parâmetros mas pede para nós, associados, contribuirmos com muito mais que hoje (e o BB estará isento dessa contribuição adicional).

Ou então uma mescla das duas, ou então, e pode acontecer, a CASSI declara sua insolvência (incapacidade de honrar os compromissos assumidos) e será liquidada.

Na minha opinião, não adiantará nada a gente concordar nesse momento com um ajuste no estatuto para aceitar a contribuição definida, achando que com isso a gente salva a CASSI e tem ela por um período mais longo de tempo.

Não adiantará nada porque os gastos com saúde continuarão subindo muito mais que a inflação e que o aumento dos salários, porque é assim que funciona a inflação médica, por uma série de fatores que já elenquei no grupo hoje de manhã.

Então, vai chegar uma hora que a CASSI vai abrir as pernas novamente, mesmo que se faça um aporte grande hoje.

E aí a parte mais poderosa economicamente, que é o Banco, já não será responsável por nenhum aporte extraordinário (lembre-se que tínhamos aceitado a Contribuição Definida) e tudo cairá nas nossas costas, e, adivinhem, nós não teremos condição financeira de salvar a CASSI.

Por tudo isso, temos que ser espertos nos momentos em que nos for sugerida uma alteração estatutária, seja na CASSI, seja na PREVI.

Não é simplesmente um ajuste de texto.

Nenhuma empresa inteligente movimenta mídia, funcionários e custos para "fazer um ajuste no texto".

O interesse sempre será econômico (redução de custos e riscos).”
___________________________

Decida não por ouvir dizer, mas com a sua consciência e ciente dos fatos tão bem relatados pela colega ANA VIRGÍNIA.

Afinal, o que que está em jogo é a preservação da sua saúde e dos seus familiares.

NORTON SENG
(02.11.2019)


Resposta de ADAÍ ROSEMBAK

Caro NORTON SENG,

Não pense que votarei SIM porque sou teimoso ou não compreendo a atual situação.

Os dados que a nossa colega ANA VIRGÍNIA expôs estão corretíssimos.

Adiante repito uma precisa colocação de nossa companheira ANA VIRGÍNIA:

"Não adiantará nada porque os gastos com saúde continuarão subindo muito mais que a inflação e que o aumento dos salários, porque é assim que funciona a inflação médica, por uma série de fatores que já elenquei no grupo hoje de manhã.
Então, vai chegar uma hora que a CASSI vai abrir as pernas novamente, mesmo que se faça um aporte grande hoje.
E aí a parte mais poderosa economicamente, que é o Banco, já não será responsável por nenhum aporte extraordinário (lembre-se que tínhamos aceitado a Contribuição Definida) e tudo cairá nas nossas costas, e, adivinhem, nós não teremos condição financeira de salvar a CASSI."

Para corroborar o que ANA VIRGÍNIA disse, coloco os dados de 2018 (que citei em artigos neste blog), em que os gastos com a saúde subiram 19% e nossos aumentos foram 5% para o pessoal da ativa e 2,06728% para os beneficiários da PREVI.

Por isso, não acho correto que chamem os que optam pelo SIM de desinformados ou de massa útil de manobra do patrocinador BB.

Recorrer à Justiça?

Temos aí o já velho exemplo da Resolução MPS/CGPC 26, de 29.09.2008, em que os beneficiários da PREVI foram garfados em R$ 7,5bi.

A última investida para reverter esse processo, que foi feita pela admirável associação AAPBB, até agora deu em nada.

Estamos encurralados. Não temos para onde correr.

Se votarmos NÃO mudaremos nossa situação em relação à CASSI e PREVI?

Não creio.

Observe que, propositalmente, também citei a PREVI.

Pense sobre esse aspecto específico.

Prefiro não me estender e nem me deprimir em relação à PREVI até porque, neste espaço,  estamos falando da CASSI.

Não enxergo o SIM  como uma solução definitiva pois, como ANA VIRGÍNIA expôs em sua excelente análise (e eu próprio também expus em meus artigos), essa  disparidade absurda entre irrisórios percentuais de aumento   que tivemos em 2018 e os absurdos  reajustes de aumentos de custo da saúde, que superaram aqueles em várias vezes, continuará a existir nos anos vindouros, e não vejo qualquer discussão séria e honesta para reverter esse processo.

E esse problema não ocorre só no Brasil. 

Acabei de ler um artigo sobre a manutenção de custos médicos nos Estados Unidos.
O ObamaCare foi para o brejo.

O implacável seguro saúde continua a prevalecer em todo o território americano.


Enquanto TRUMP propõe inflar o já astronômico orçamento do Pentágono para mais de US$ 800 bi,  o número de miseráveis e "homeless tents" aumenta cada vez mais nas cidades americanas.

Voltando ao Brasil e à CASSI, e falando não só honesta, mas realista e amargamente, senão houver mudanças estruturais no atual status quo, não vejo como desatar esse nó górdio.

Do jeito como a questão se apresenta, penso que o SIM retardará o fim da CASSI, da forma como ela existe atualmente.

Como consolo, ganharemos mais tempo e pode ser que, com a mudança das condições políticas e com o avanço das negociações, surjam condições mais favoráveis para discutir nossas questões.

A outra alternativa, que é o NÃO, acelerará ainda mais esse processo, pois   dará motivos para a ANS intervir de imediato na CASSI, gerando decisões duras, irreversíveis e sem mais delongas.

Perdoe-me por meu realismo, mas é como enxergo a atual situação de nossa Caixa de Assistência.

Atenciosamente

O amigo e admirador

ADAÍ ROSEMBAK

11 comentários:

  1. Caro Adaí,

    Obrigado por sua gentil atenção e suas palavras de entendimento, consideração, esclarecimento e compreensão. Mas o fato é que o futuro da nossa CASSI encontra-se, perigosamente, à margem do abismo e da sua dissolução. Portanto, vale a pena refletir um pouco mais sobre o texto da colega Ana e atentar para o meu modesto preâmbulo já que se o SIM vencer, a CASSI definhará progressivamente indo até a sua extinção.

    Observe que, com a troca, como impõe o banco, do BD pela CD ele ficará liberado de ter que pagar um mero centavo a mais e as despesas - também com o crescimento da inflação médica e a falta de receitas - crescerão e chegarão a um ponto em que os associados não conseguirão mais pagar pelo nosso plano de saúde, o que, em pouco tempo, inviabilizará a CASSI.

    Assim, a esperança reside na vitória do NÃO já que o banco não poderá eximir-se de pagar por nossa assistência ambulatorial e médica em decorrência do contrato previamente assinado com os funcionários e subjacente às leis vigentes.

    Destarte, não podemos fraquejar! No contexto presente, alguém em sã consciência, ainda pode supor que o banco teria, ou terá, boas intenções ao buscar, insistentemente como tem demonstrado, impor um acordo em que ele possa, unilateralmente, alterar o estatuto? E, também, mudar o BD pela CD? E, por fim, ter o Voto de Minerva? Pensemos nisso!

    É pois equivocado supor que a vitória do NÃO acelerará o processo de desintegração da CASSI pois dará motivos imediatos para a ANS decretar esse fim. Com a vitória do NÃO, o banco não permitirá que a CASSI seja extinta já que, em tal hipótese, ele terá que, como dissemos antes, por força contratual e pela lei vigente, assumir a prestação de saúde, de atendimento e de assistência médica aos funcionários.

    Mas se ocorrer a vitória do SIM, aí sim, todos verão a dissolução, em curto espaço de tempo, do nosso plano de saúde.

    Abraços,
    Norton Seng

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    1. Caro Norton Seng,

      Declaro-me imensamente incomodado com a situação em que nos encontramos.
      Estamos divididos.
      Nem o SIM e nem o NÃO são boas opções.
      Ambas encerram desafios sérios para os associados.
      É esperar para ver o que fazer seja qual for a escolha do corpo social.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Caro Amigo,

    Antes eu estava dividido entre o SIM e o NÃO.
    Agora ainda continuo com dúvidas, mas estou pendendo mais em favor do SIM.
    Sinceramente não vejo como o NÃO vai enfrentar os obstáculos, principalmente batendo de frente com a ANS.
    Como enfrentar os déficits crescentes entre a inflação dos custos médicos e nossos minguados rendimentos?
    Não vejo por parte do Governo e nem do BB qualquer perspectiva de flexibilização nesse sentido.

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    1. Caro Anônimo,

      A sua posição é a minha.
      Concordo integralmente com tudo o que você disse.
      Agora é esperar pelo resultado da escolha do SIM ou do NÃO pelo Corpo Social.
      E depois ver o que fazer.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  3. Blogueiro,

    Estou com o senhor. Também vou pelo SIM. Não vejo saída mais adequada. Estamos fu...

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  4. Caro colega Adaí, se o SIM ganhasse, não haveria de jeito algum, uma possibilidade de mudança de novo no Estatuto, mesmo que a Cassi se tornasse superavitária. A gente,cá entre nós, sabe disso. Então, vamos lutar por nossos direitos. Mesmo sendo , o que não acredito,, aniquilados. É uma guerra pelo rumo que tomou. E na guerra temos que lutar por nossos direitos,para sermos dignos atualmente deles e prestarmos homenagem aos que nos antecederam na luta pela Cassi. Eu não vou sentir vergonha alguma ao votar pelo " NÃO ", então.

    Saudações,

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  5. Voto SIM, novamente, forçado. No próximo embate, as circunstâncias serão outras, e, creio, bem diferentes das atuais. Antevejo, também, valente e eficaz defesa do direito adquirido, triunfando sobre renúncia de direito arrancada a forceps de intransigências e desconforto contábil e financeiro da parte do empregador, fundada nos princípios do direito contratual de equidade dos sujeitos, da boa fé e da proteção do mais fraco.
    Edgardo Amorim Rego

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  6. Adaí, me permita apenas um comentário: não estamos ganhando na Justiça o caso da PREVI exatamente porque votamos “SIM” naquele absurdo. Seria de se repetir o erro?

    Abração

    Milton

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  7. Tenho em altíssimo conceito as posições assumidas pelo Milton Bertocco. Mas, se ele está se referindo à ACP do Procurador do Rio de Janeiro , provocada pela AAPBB, entedo que o Procurador está ganhando, e a 2ª Instância nada mais fez que protelar o desfecho da ACP, para beneficiar os Patrocinadores estatais e evitar alegações de nulidade do processo.
    Edgardo Amorim Regp

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  8. Antônio Roberto ANDRETTA - Curitiba PR5 de novembro de 2019 às 03:21

    Perfeito Sidnei,

    Em 2007 foi simplesmente retirado o Art. 9º que rezava:

    " Art. 9º. O Banco do Brasil é responsável pelos déficit da CASSI."

    Onde estava a ANABB, a CONTRAF/CUT, a AAFBB, CONTEC e FAABB,
    com todos seus advogados e especialistas que se revezam nos cargos para ir contra a supressão do Art. 9º do Estatuto ?

    Uma traição.

    E agora, a turma do VCamilo voltou com TUDO no CONSELHO DELIBERATIVO da ANABB. Os colegas que me desculpem, mas gostam de sofrer e apanhar.
    Colocaram a RAPOSA para gerenciar o GALINHEIRO.
    Coitada da ANABB.

    Andretta


    Andretta, Antonio Roberto - Curitiba - PR

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  9. O Sim sempre foi para retirar nossos direitos, Temos exemplos de sobra. O sim no momento para a CASSI é como fazer quimioterapia sabendo que câncer já está avançado. Vai ter um alívio mas vamos morrer em pouco tempo. Fico triste quando vejo pessoas inteligentes defendendo o sim.

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