sábado, 25 de julho de 2020

ANABB em FOCO - 25.07.2020


Caros Companheiros,

Dando sequência aos últimos artigos publicados neste blog (ANABB em FOCO – de 10.07.2020 e ANABB em FOCO – de 22.07.2020), que reproduzem e comentam matérias  publicadas no site da ANABB -ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL, que abordam recente  operação de crédito de grande envergadura do BANCO DO BRASIL, que foi operacionalizada às pressas, sem as cautelas cabíveis para um negócio  desse porte, que se apresenta   mal explicada, sem o respaldo legal e técnico  de outros órgãos governamentais como o Tribunal de Contas da União, o Banco Central e a Controladoria Geral da União, que dão o respaldo legal e técnico para outras operações dessa envergadura e da mesma natureza, como a que ora está sendo colocada, e que podem trazer altos prejuízos  para o Banco do Brasil, com reflexos negativos  para os investidores em ações do BB na BOVESPA,  prejuízos para sua clientela tradicional, e comprometimento de seu papel vital  e especializado no crédito de operações  na agricultura, onde responde por 60% das operações em todo o Brasil e, fundamentalmente, pelo comprometimento do papel do BB como operador da política de crédito do Banco Central e do equilíbrio da taxa de juros.

Mais uma vez, parabenizamos a ANABB pela coragem de levantar a discussão desse assunto na mídia, no Parlamento, e junto à sociedade como um todo.

No que tange ao CONGRESSO NACIONAL, ressaltamos as iniciativas do DEPUTADO ÊNIO VERRI (PT/PR) e do DEPUTADO GLAUBER BRAGA (PSOL-RS), que já protocolaram requerimentos na CAMARA dos DEPUTADOS, inclusive convocando o Ministro da Economia, Sr. PAULO GUEDES, para explicar essa questão.

Os requerimentos dos ilustres parlamentares estão publicados no site da ANABB e nos artigos acima citados neste blog.

Mais uma vez, repito as palavras do Presidente da ANABB, REINALDO FUJIMOTO:

                                    


“Ao encaminhar este pedido, o que nos move é tão somente a preocupação legítima em preservar os ganhos do Banco do Brasil, bem como retorno adequado em todas as suas operações.”

São 04.30h da manhã e ainda não conclui esta nota, mas, à tarde, já havia tomado conhecimento do pedido de renúncia do Sr. RUBEM NOVAES, 

                                   


da presidência do BANCO DO BRASIL.

Elogio o Sr. RUBEM NOVAES, que sai do BB de cabeça erguida e com íntegra e elogiosa  atuação profissional  (lamentável o papel do ex-presidente BENDINE).

Apesar de sua formação liberal - é professor universitário com doutorado pela Universidade de Chicago, notória pela defesa do liberalismo - evidente que RUBEM NOVAES se sentiu incomodado com o que acontecia ao seu redor e na sua área e, com a sapiência e experiência de macaco velho, não meteu a mão na cumbuca.

Parabéns por sua dignidade e altivez.

Boa leitura e felicidades para todos.

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB e ANABB


ARTIGO NO SITE DA ANABB

“BANCO DO BRASIL E A ESPERANÇA DO CRÉDITO PARA A ECONOMIA".

Esse é o título do artigo assinado pelo presidente da ANABB, REINALDO FUJIMOTO,  e que foi publicado no site CONGRESSO em FOCO, em 23 de julho corrente.

No texto, REINALDO FUJIMOTO reflete sobre o gargalo do crédito na economia, o papel dos bancos públicos e, sobretudo, a atuação social e propulsora para o desenvolvimento e economia do País realizada pelo BANCO DO BRASIL.

Leia a íntegra do artigo:

BANCO DO BRASIL E A ESPERANÇA DO CRÉDITO PARA A ECONOMIA​

REINALDO FUJIMOTO – Presidente da ANABB

O País ouve, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a constatação de que 522 mil empresas fecharam durante a pandemia.
A pesquisa “Pulso Empresa: Impacto da covid-19 nas empresas”, do IBGE, mostrou ainda que apenas 13% tiveram acesso aos recursos da União para enfrentar os efeitos adversos do Corona vírus.
Os desafios são gigantescos: o crédito precisa irrigar a economia e alcançar quem mais precisa, sobretudo os microempreendedores.
Nesta hora de urgência, onde o gargalo do crédito asfixia ainda mais a economia, projeta-se o papel efetivo dos bancos públicos.
Mesmo totalmente alijado de políticas públicas, o BANCO DO BRASIL tem sido, até aqui, uma das instituições que mais emprestou recursos dentro do PRONAMPE, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
A lógica do GOVERNO FEDERAL – em relação ao BANCO DO BRASIL – foi passar uma mensagem ao mercado de que não haveria mais influência do Estado sobre o papel do BB e, portanto, toda sua dimensão pública seria encolhida.
De fato, isto ocorreu. E no pior momento.
Não se trata de defender o papel social do BANCO DO BRASIL como uma alternativa que passa ao largo do retorno aos acionistas e da manutenção dos índices de rentabilidade de uma empresa de dupla natureza.
Desde as décadas de 80/90, o BB vem, sucessivamente, atuando dentro de um modelo no qual, de um lado, o TESOURO NACIONAL é o controlador e demanda eficiência operacional.
 De outro, investidores privados confiam na entrega de resultados da empresa.
Ao ler o noticiário, fica evidente o quanto o cenário futuro vai exigir esforços do Estado.
Sob a perspectiva de um cenário complexo, para emprego, renda e sobrevivência dos negócios, é preciso romper o dogmatismo e a visão estreita.
Não é excludente ser um banco competitivo e rentável e contribuir para a gestão pública em momentos onde o Estado precisa fazer mais e melhor.
Os representantes do povo no CONGRESSO NACIONAL, transformado em contraponto relevante ao radicalismo liberal da equipe econômica, sabem que o BB tem papel vital para a economia do País, inclusive em pesquisa realizada no ano passado pelo Instituto DataPoder360.
A maioria dos parlamentares (67%) é contra a privatização do  BANCO DO BRASIL, 84% consideram o BB eficiente, 77% responderam que é relevante para a economia brasileira, e 74% opinaram que é estratégico para o País.
Os funcionários do BANCO do BRASIL estão a postos e conhecem o BRASIL real.
Há esperança para o crédito.
Fonte: Agência ANABB


3 comentários:

  1. Amigo,

    Elogio seu esforço, o trabalho do Reinaldo Fujimoto e da ANABB, mas acho que tudo isso vai dar em nada.
    As forças do atrasaram cuidaram de tudo direitinho. Os militares tiveram aumentos brutais, garantiram suas aposentadorias integrais. Os políticos sabem, como sempre fazer seu jogo, os ministros cuidam de seus interesses, o presidente é um desequilibrado.
    Enfim, estamos no mato sem cachorro.
    Até os bandidos e traficantes estão ostentando a estrela de David.
    Que país é esse?

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    Respostas
    1. Caro comentarista,

      Concordo com tudo o que você disse, mas confio no papel do Judiciário, da Lava Jato, da mídia, etc.
      Ninguém hoje sai impune de nada.
      A apuração das coisas pode até demorar mas o país mudou.
      Vamos dar tempo até porque não foi apontado nenhum dolo até agora.
      Infelizmente não vivemos em um país de sonhos. Aliás, nenhum país vive.
      Veja o caso dos Estados Unidos. Estão mergulhados em um mar de problemas.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Consórcio de grandes bancos está de olho na PREVI e BB DTVM
    Por Blog Esplanada
    Por Leandro Mazzini 24/07/2020 14:15:14

    Home iG › Último Segundo › Colunas › Coluna Esplanada
    Privatização do BB e carteira de investimentos estão na mira de instituições

    Banco do Brasil
    Foto: Agência Brasil
    Banco do Brasil
    Um consórcio de bancões privados está de olho na privatização do Banco do Brasil. Querem a BB DTVM, que administra mais de trilhão de reais em ativos – e no pacote a PREVI, o fundo bilionário dos funcionários, que investe em diferentes setores.

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