Caros Companheiros,
Tive
a agradabilíssima surpresa de receber pelo companheiro Mário Magalhães, via
whatsapp, a análise técnica “Análise – BBAS3 – Ações – Análises e Recomendações
– XP Investimentos”, (conteúdos.xpi.com.br), em que o Grupo XP INVESTIMENTOS, um dos mais
importantes e poderosos do país e que, inclusive, é credenciado para operar na NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE), recomenda à sua seleta
clientela investir em ações do BANCO DO BRASIL.
Esse
é um comunicado realista que nos deixa orgulhosos em relação à
empresa à qual dedicamos nossas vidas.
Ademais,
essa criteriosa e bem abalizada análise desmonta opiniões depreciativas, e sem
embasamento técnico de membros do governo que, por ignorância ou interesses não
revelados, em vão tentavam desqualificar o BB para o venderem por inteiro ou aos pedaços na bacia das almas.
Felizmente, algumas dessas aves despreparadas e de mau agouro já saltaram do barco.
É com
imenso prazer que repasso a todos os companheiros do BB, da ativa ou aposentados,
e ao público em geral, essa relevante apreciação técnica, realista e de alto nível.
Boa
Leitura e bom proveito!!
ADAÍ
ROSEMBAK
Associado
da AAFBB e da ANABB
Análise do Grupo XP INVESTIMENTOS
BANCO DO BRASIL (BBAS3): Barato, defendido e digitalmente competitivo.
BANCO DO BRASIL é a nossa ação preferida do setor bancário, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 43,00.
Acreditamos que o preço atual implica uma destruição de valor não coerente com a atual posição defensiva do banco, criando assim uma oportunidade de valor.
Também acreditamos que o banco seja
digitalmente competitivo, uma vantagem relevante à medida que os novos
participantes digitais se tornam concorrentes ferozes.
Operacionalmente defendido.
Com empréstimos consignados e rurais representando 40% da carteira, acreditamos que os ativos do BBAS estão bem defendidos.
Por outro lado, seu passivo se beneficiou do movimento de depósitos de clientes que buscaram liquidez, com poupanças, depósitos à vista e a prazo crescendo consideravelmente no início do ano, enquanto seu índice de capital nível I e de cobertura permanecem altos.
O banco ainda é menos dependente da receita de
serviços, sua tesouraria é basicamente passiva (menos arriscada) e está menos
exposto ao câmbio devido ao menor patrimônio líquido no exterior.
Digitalmente competitivo.
O BANCO DO BRASIL foi o primeiro a entrar no mundo digital.
De 2012 a 2019, o BANCO DO BRASIL investiu R$ 24 bilhões em tecnologia, o que resultou em um banco digitalmente competitivo.
Para exemplificar, o banco possui a maior penetração em celulares Android, bem como o maior número de usuários ativos entrando no app.
Por fim, o BB ainda possui boas avaliações de usuários e uma estratégia omnichannel que acreditamos ser coerente.
Oportunidades
Carteira agro pode ser uma fortaleza.
O segmento agro representa 27% da carteira do
BANCO DO BRASIL, e acreditamos que isso seja uma vantagem comparativa em
momentos de crise, além de possivelmente proporcionar ganhos sustentáveis no
longo prazo.
· Menor inadimplência.
Embora menos rentáveis, os empréstimos agrícolas são adequados para tempos de crise, pois apresentam um índice de inadimplência historicamente menor.
· Benefícios fiscais.
Como algumas de suas linhas agrícolas possuem benefícios fiscais, o banco possui uma alíquota efetiva mais baixa do que os pares.
· Economicamente interessante.
O
setor é mais produtivo que o resto da economia desde 1996, com crescimento
maior do que o do PIB mesmo em momentos de crise (cresceu 17% em 2017).
· Vantagens comparativas.
O BB tem um domínio histórico no segmento, com dois terços de market share, uma vez que o banco era responsável pelo financiamento do setor.
Como resultado, o banco desenvolveu tecnologia, relacionamentos e processos superiores ao resto do mercado para atender clientes do ramo.
Não baseamos nosso cenário base em nenhum dos assuntos aqui.
No entanto, também
existem oportunidades em: i) venda de subsidiárias; ii) ganhos de eficiência; e
iii) privatização.
· Valor oculto via subsidiárias.
Se
excluirmos de seu preço e valor patrimonial as participações do banco na Cielo
e Banco da Patagonia, o múltiplo P/PL ficaria ainda mais atrativo.
·
Parcerias são uma oportunidade. O
banco anunciou uma joint venture em investment banking com o UBS e a intenção
de fazer outra parceria no ramo de gestão de recursos. Acreditamos que tais
mudanças sejam positivas no sentido de aproveitar melhor os segmentos e
diminuir problemas relacionados a recursos humanos (contratação, dispensa,
remuneração etc.).
·
Nem tatu, nem cobra, privatização. O
ministro da Economia e o CEO do banco já expressaram que o governo deveria
vender ou perder o controle do BANCO DO BRASIL. Podemos pensar em pelo menos
dois resultados possíveis: i) menores riscos relacionados a recursos humanos;
e ii) um múltiplo melhor, uma vez que o banco tradicionalmente negocia a ~40%
de desconto em relação a seus pares privados.
Riscos e Governança
Porém,
existem riscos comuns a uma empresa estatal. Como uma estatal, o banco
apresenta claras desvantagens quando comparado aos pares privados, tais como:
i) pouca flexibilidade na contratação devido a exigência de concurso público, o
que é especialmente negativo para contratação de bons profissionais de tecnologia;
ii) inflexível também na dispensa, mesmo de colaboradores com desempenho aquém
do esperado; iii) remuneração pouco atrativa, devido ao limite de quanto um
funcionário público pode receber; e iv) maior nível de burocracia e de agências
de controle governamentais.
Riscos políticos.
Por fim, acreditamos que exista um risco político relacionado a
governança do banco devido ao controlador ser o estado, o que é especialmente
preocupante devido à imprevisibilidade dos governos e ao possível uso do BANCO DO BRASIL como ferramenta de política monetária.
Valuation
Utilizamos
um modelo de desconto de dividendos como metodologia de avaliação, que resultou
em um preço-alvo de R$ 43 por ação.
Como
percebemos os riscos políticos do BBAS superior ao dos pares, usamos beta de
1,5 para o banco. Conseqüentemente, temos um custo de capital de 14,0% para
descontar os dividendos do BBAS. Para modelar a perpetuidade, usamos uma taxa
de crescimento sustentável de 6% e ROE de 14%, implicando um pagamento de 57%.
Também
fizemos uma análise de cenário com as principais partes móveis, como: i)
impactos de limites na margem financeira; ii) maiores impostos corporativos; e
iii) pressão da concorrência em receitas de serviços.
Caro Amigo,
ResponderExcluirGostei de seu artigo.. Muito interessante.
Você e a XP Investimentos desmontam estereótipos negativos que elementos mal intencionados do Governo fizeram do BB. Parabéns
Caro Anônimo,
ExcluirEssa análise honesta, isenta e absolutamente técnica da XP Investimentos é importantíssima pois mostra que as pessoas que trabalham em empresas públicas não são sangue-sugas, preguiçosas e que defendem interesses corporativos.
São cidadãos trabalhadores, bem preparados, honestos e que defendem o interesse público e não sangue-sugas do mercado financeiro predatório.
Parabéns pelo seu bem fundamentado comentário.
Abraços
Adaí Rosembak
Amigo,
ResponderExcluirTambém gostei muito do artigo. Foi uma porrada na cara dos puxa-saco do Paulo Guedes. Aquele careta Salim Mattar deve estar estrebuchando de raiva dpois de ler essa avaliação positiva da XP Investimentos. Nada melhor do que um dia depois do outro. Mas o Salim Mattar não fez nada mesmo. Só blá-blá-blá. Não vendeu nem as empresas que davam prejuízo. Depois pulou do valo. Um inútio. Só tomou tempo. Um inútil. kkkkkk
Caro Anônimo,
ExcluirConcordo inteiramente com você.
Vários puxa-sacos saltaram da carroça do Paulo Guedes.
Esse Salim Mattar já foi tarde.
Deveria ter saído muito antes.
Não fez absolutamente nada.
Só caluniou o Banco do Brasil. Não mexeu nem nas empresas públicas que dão prejuízo e que não servem para nada.
Se provou um inútil e dispensável.
Não serviu para nada. Um inútil.
Parabéns por seu comentário.
Abraços
Adaí Rosembak