Caros Companheiros,
Mais uma vez sentimo-nos honrados ao reproduzir neste blog Carta de 07 de agosto de 2020, publicada na mesma data no site da ANABB, representada por seu Presidente REINALDO FUJIMOTO,
Aproveitamos
esta oportunidade para, mais uma vez, conclamar as demais associações e entidades representativas
do Banco do Brasil a se unirem a esse mutirão da ANABB e, cada funcionário da
ativa ou aposentado do BB a atuarem, em conjunto ou de per si, junto à mídia
e ao parlamento de cada unidade
da Federação nesse esforço em defesa dos interesses do Brasil e de seu povo.
Essa
luta é de todos nós.
Como
sempre, repito a máxima judaica:
“QUEM
POR TI, SENÃO TU?”
Boa
Leitura !!
ADAÍ ROSEMBAK
Associado
da AAFBB e ANABB
ANABB
conclama que Presidente da República afaste a agenda de privatização do Banco
do Brasil.
No papel
de entidade representativa que defende um Banco do Brasil perene, forte e útil
à sociedade, a ANABB apresentou diversos argumentos sobre a importância do BB.
Em 07.08.2020 às 14:16Compartilhe:
“Contar
com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança
tem um valor inestimável”.
Esse foi
o tom da carta enviada pela ANABB ao Presidente da República, Jair Bolsonaro,
na última quarta-feira, 5 de agosto.
No papel
de entidade representativa que defende um Banco do Brasil perene, forte e útil
à sociedade, a ANABB apresentou diversos argumentos sobre a importância do BB
como um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história,
tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.
Ao
Presidente da República, a ANABB pediu:
“Conclamamos
Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha
para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda
de privatização do Banco do Brasil”.
Leia a
íntegra da carta da ANABB:
A
Sua Excelência o Senhor
Jair Bolsonaro Presidente da República
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
O País sofre as consequências dramáticas da pandemia que produz efeitos nocivos
para a saúde da nossa população e para a economia mundial.
O Brasil não está ileso.
Temos plena consciência do quanto a
experiência, a força e a capacidade de trabalho dos funcionários do Banco do
Brasil podem contribuir para enfrentar esta conjuntura tão especial.
Neste sentido, reafirmamos nossos princípios e compromissos de defender o Banco
do Brasil como empresa pública, sólida, lucrativa, eficiente e útil ao País.
Com uma carteira de crédito que
alcança 700 bilhões e irriga toda a economia – o BB está presente em 99,5% dos
municípios brasileiros e conta com 69,6 milhões de clientes – a dimensão do
Banco do Brasil não pode continuar sendo subestimada por alguns membros do governo.
No novo ambiente da economia digital,
o BB apresenta números impressionantes como o fato de que 80% das transações
são realizadas hoje em canais e novas plataformas tecnológicas.
É um banco que tem atuação
internacional, em mais de uma centena de países, desfruta posições de liderança
no mercado financeiro em diversos produtos como cartões, seguros, previdência,
e gestão de recursos de terceiros, além de contribuir para o desenvolvimento
regional em diversos projetos sustentáveis de geração de emprego e renda.
Na questão da sustentabilidade e das boas práticas sociais e de governança, o
Banco do Brasil conquistou reconhecimento internacional nos últimos anos,
inclusive com destaque no Fórum Mundial Econômico em Davos (2019).
Vale citar, ainda, a inclusão no
FTSE4 Good Index, da Bolsa de Londres, e no Índice Down Jones de
Sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Na agenda ambiental que interessa
fortemente ao País, além deste reconhecimento como empresa com práticas
sustentáveis, o Banco do Brasil está presente na região amazônica desde o
início do século XIX e tem contribuições significativas a oferecer neste tema
global, conciliando preservação da natureza e desenvolvimento econômico e
social.
Quanto aos resultados, o Banco do Brasil tem sido capaz de proporcionar ganhos
satisfatórios aos acionistas privados e ao Tesouro Nacional.
Sem considerar recolhimento de
impostos, o BB alimentou o caixa da União com R$ 50,797 bilhões nos anos
recentes.
Apenas com o lucro de 2019, de quase
R$ 18 bilhões, cerca de R$ 6 bilhões foram distribuídos para acionistas e
investidores, sendo R$ 2,7 bilhões canalizados para o Tesouro.
Essa eficiência, amplamente demonstrada, tem sido menosprezada.
Sobretudo, neste momento inédito da economia
brasileira, no qual é urgente preservar a renda, o trabalho e os negócios.
Ao contrário, em vez de assumir papel
protagonista, o que assistimos foram reiterados ataques à capacidade do BB e à
qualificação dos seus quadros dirigentes e de funcionários.
Essas lamúrias partiram, justamente,
do ex-presidente do BB e do Ministro da Economia – esse último, aliás, se
referiu ao Banco de 210 milhões de brasileiros com uma palavra chula e de total
desapreço.
Em que pese a palavra de Vossa Excelência, de que a privatização de empresas
públicas, como BB e Petrobras, não faz parte da agenda do Governo Federal, os
seus subordinados insistem em colocar esse tema na mídia e para os investidores
privados.
A escolha do novo nome que irá conduzir o Banco do Brasil nos próximos anos
precisa ser ponderada por critérios de idoneidade, qualificação, ética e
capacidade de gestão de um banco dual – público e comercial.
Alguém que venha tão somente com a
visão rudimentar de que o “mercado resolve tudo e é o melhor em tudo”, vai
entregar, como resultado final, o enfraquecimento de um banco público de 212
anos e com inestimáveis contribuições para a vida nacional.
Assim, em nome da preservação do emprego, da renda, da sobrevivência das
empresas brasileiras, e em nome da comunidade de funcionários da ativa e de
aposentados – que representamos com orgulho – alertamos para que o novo gestor
do BB não tenha na agenda a bandeira da privatização ou a venda de ativos
estratégicos, como a BB DTVM, líder de mercado.
Vender partes da empresa, além de um
artifício para não submeter a decisão ao Poder Legislativo é diminuir,
paulatinamente, o Banco do Brasil.
Os prejuízos serão irreversíveis.
Os olhos do mercado são hostis ao Estado e às empresas públicas.
Mas esses mesmos olhos cobiçam
avidamente as riquezas que são patrimônio público.
Vender o Banco do Brasil é
concentrar, nas mãos de poucos, um patrimônio que, hoje, é de todos os
brasileiros.
Este momento de grave crise econômica indica que o Estado não é o problema,
mas, sim, a solução.
Contar com empresas públicas
eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor
inestimável.
Infelizmente, o Banco do Brasil e
seus funcionários precisam, hoje, vencer radicalismos ideológicos, dogmas do
mercado e a desconfiança daqueles que só enxergam as empresas públicas
eficientes como um problema.
Queremos a prosperidade de todos os brasileiros.
Somos uma entidade pluralista, sem vinculações político-partidárias e
sustentada unicamente pela contribuição dos associados.
Temos como missão a defesa de um banco
útil à sociedade brasileira e, por isso, lançamos a campanha “Não mexe no meu
BB”, com o intuito de mantermos o Banco do Brasil e suas subsidiárias e
coligadas como importantes ativos do Estado e da população brasileira.
Conclamamos Vossa Excelência a, dando
continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da
República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do
Banco do Brasil, um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos
de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.
Atenciosamente,
Reinaldo Fujimoto
Presidente da ANABB
Aplaudo a iniciativa da ANABB e apoio a sugestao de fortalece-la com a adesao de todas as associaçoes de fuuncionarios do BAnco do Brasil.
ResponderExcluirEdgardo
Caro ED,
ExcluirCompartilho integralmente com sua visão mas, lamentavelmente não enxergo essa participação por parte de outras associações. É hora de todos se unirem em torno desse objetivo comum.
Parabéns por sua nota.
Grande abraço deste amigo e admirador
Adaí Rosembak
Amigo,
ResponderExcluirTenho acompanhado seu blog e quero o parabenizar pelo suporte que está dando à ANABB pelo apoio da associação contra a privatização do BB. Os agricultores brasileiros deveriam se unir na defesa do BB que é a instituição que dá o maior apoiador da agricultura no Brasil.
Caro Anônimo,
ExcluirA ANABB está parabenizada pelo seu esforço em torno do BB.
Pena que não receba o apoio de outras associações e entidades.
Não dá para entender a razão desse mutismo em relação a essa atuação da ANABB em torno de um assunto que é vital para todos nós.
Os agricultores brasileiros que sempre foram priorizados pelo BB também deveriam se manifestar a favor do BB.
Prezado Colega,
ResponderExcluirSaberia informar o que ocorreu com a cooperativa habitacional da anabb? Colegas estão recebendo boletos de cobrança
Agradecida
Cara Anônima,
ExcluirConfesso-lhe que não estou atualizado em relação a esse assunto.
Recomendo entrar em contato direto com a ANABB.
Não faço parte da diretoria da ANABB.
Sou apenas um associado como você.
Espero que tenha boa sorte em sua pesquisa.
Por favor, nos comunique o resultado.
Ficaremos satisfeitos em expor a matéria neste blog.
Atenciosamente
Adaí Rosembak
Caro blogueiro,
ResponderExcluirPor favor, faça a pequena correção em meu comentário de 09.08.2020, de ""o maior apoiador da agricultura no Brasil" para "o maior apoio à agricultura no Brasil."
Caro Anônimo,
ExcluirObservei que houve essa pequena falha.
Mas deu para entender o sentido da matéria.
Foi dada a resposta devida.
Abraços
Adaí Rosembak
Amigo, confesso que estou desapontado. Não vejo ninguém apoiando a denúncia da ANABB. Nem outras associações e nem entidades ligadas à nossa área.
ResponderExcluirPior, vejo colegas que não entendem ou não querem entender as múltiplas funções do Banco do Brasil em prol do Brasil e seu povo. Defendem a privatização do BB||
Na visão deles, a PREVI e a CASSI, por óbvio, são descartáveis.
Qual a sua visão sobre o assunto?