Companheiros,
Blog é uma criação
recente. Surgiu pouco depois da invenção
da internet.
Inicialmente era muito
rudimentar e, com o tempo, foi se sofisticando cada vez mais. Sempre surgem novidades
na área tecnológica, de segurança e de criatividade.
Quem se propõe a ser
blogueiro deve estar atento a essas inovações, principalmente as tecnológicas,
para não incorrer em erros crassos.
Hoje existem técnicos especializados
em dar assistência a blogueiros. As grandes empresas na área de TI (Tecnologia
da Informação) – como a Google – contam com departamentos especializados em blogs.
Desde há algum tempo,
estou fazendo uma faxina na área de documentos no computador.
É muita coisa antiga e sem
serventia e que já deveria ter sido descartada há muito tempo. Esse entulho sem
finalidade torna o sistema cada vez mais pesado e lento.
Nesse afã de
organização, também resolvi fazer uma reestruturação geral no blog.
Uma das mais recentes
inovações tecnológicas nesse campo – pelo menos no que tange ao Google – foi que
o acesso do público de internautas ao blog, foi completamente separado do
acesso restrito do blogueiro à parte operacional do sistema, que é feito pelo
acesso ao item “blogger”, por código específico e senha renovável. Antes, essa
separação não era tão delimitada.
Esse foi um dos passos
de segurança adotados para preservar os blogs da invasão por “hackers”.
Entrei em “blogger” e
comecei a fazer várias modificações e atualizações: Incluí novos colunistas,
eliminei rascunhos, atualizei e reorganizei matérias, corrigi pequenas falhas,
etc.
E foi aí que me ferrei
feio.
Entrei na relação de
colunistas e vi que a única referência que destoava das demais era justamente a
da companheira Célia Laríchia. Lá estava “Coluna Célia Laríchia”, enquanto os
nomes dos outros colunistas eram precedidos de um “do” ou “da”. Parti para
mudar “Coluna Célia Laríchia” para “Coluna da Célia Laríchia”.
Primeiro mudei o nome
na relação de colunistas e, depois, na relação de artigos.
Aí ocorreu o problema.
Ao alterar o nome da
colunista em um artigo de meses atrás, “AAFBB em FOCO – 21.07.2016”, a Google
considerou essa alteração como um novo artigo e o lançou no sistema.
Fui acessar a seção de “blogs
prediletos” em outros blogs, como Ari Zanella, Medeiros e Rosalina de Souza, e
lá estava, como nova matéria em meu blog, o artigo de meses atrás, “AAFBB em
FOCO-21.07.2016”.
Não dei maior
importância ao fato por considerar uma falha sem relevância.
Mais tarde, quando fui
acessar o blog novamente, a GOOGLE o havia retirado do ar e, em seu relatório
técnico, solicitava uma ação imediata de correção e recuperação, sob pena do
mesmo ser cancelado definitivamente.
Tremi pelas bases.
Telefonei de imediato para
um técnico especializado e ele me assustou ao dizer que, entre várias
hipóteses, o blog poderia ter sido invadido por algum hacker isolado, ou por iniciativa
governamental no Brasil ou no exterior.
Eu me indagava se teria
sido uma invasão por artigos que escrevi sobre a Rússia ou sobre referências à
situação política e econômica que estamos passando, ou se seria por uma ação isolada
de algum hacker por não sei qual motivo.
Eu e o técnico acessamos
o sistema da Google e o relatório da empresa acusava as origens do problema.
Entre essas, a que eu
havia me utilizado de três e-mails diversos para alterar matérias no blog;
doravante, eu deveria usar somente o e-mail registrado na Google.
O segundo ponto, o mais
importante, foi justamente a alteração da referência à colunista em matéria já
publicada há tempos atrás, o que gerou a republicação da matéria como se fosse de
outra colunista (isso somente pela inclusão da palavra “da”). Essa mudança, que gerou a suspensão do blog, havia
acionado o alerta sobre a possibilidade de invasão por hackers.
O assunto foi sanado e,
como medida adicional de segurança, a Google incluiu um novo sistema de acesso
ao “blogger”, que bloqueia a invasão de hackers, cautela que recomendo que seja
tomada pelos demais blogueiros.
Esse novo sistema é
muito sofisticado e é difícil de ser burlado por hackers.
Ou seja, esse assunto “hacker”
que, há algum tempo, parecia coisa de ficção científica, hoje é um problema
real.
Assim, sinto-me muito
satisfeito por voltar a atuar em nossa área.
Algumas pessoas já me
perguntaram sobre a criação de um blog. Primeiramente, é preciso esclarecer que
existem blogs voltados para os mais diversificados e estranhos assuntos que se
possa imaginar.
Este blog tem o
objetivo fundamental de abordar fundos de pensão e planos de saúde, mais especificamente
a PREVI e a CASSI, muito embora, esporadicamente, fujamos desses temas, para abordar
assuntos relacionados com economia, política, relações humanas, etc.
Para ter um blog bem-sucedido
é importante observar algumas premissas.
Primeiro, é preciso
gostar de escrever.
Segundo, é preciso
estar disposto a pesquisar bastante e trabalhar duro.
Terceiro, devemos estar
conscientes de que discutir assuntos controversos sempre vai mexer com
interesses diversos e provocar atritos com outras pessoas e, portanto, temos de
estar preparados para receber contestações e provocações de toda ordem.
Assim, ao falar sobre
assuntos delicados e que possam gerar consequências graves e denegrir a imagem
de alguém, devemos ter o máximo de cuidado com nossas palavras e ser cautelosos
e diplomáticos pois, como administradores dos blogs, corremos o risco de
responder judicialmente por acusações infundadas, ofensas e calúnias contra
pessoas e instituições às quais nos referirmos.
Por outro lado, não
devemos dar acolhida a insultos, agressões pessoais, mentiras e outras baixarias.
Tudo isso tem o destino certo, que é a lixeira. As próprias regras do blog
estabelecem essas premissas.
Dependendo da gravidade
e da torpeza dos ataques sofridos, podemos até apelar para a Justiça em busca
de reparação monetária por agressões e calúnias sofridas.
É importante manter um
relacionamento respeitoso e amigável com todos a fim de conquistar o máximo de
apoio às causas de nosso interesse.
Por isso, procuro ser
pródigo em elogios e extremamente limitado em relação a críticas.
Essa á a razão de muito
me chamarem de “puxa-saco e baba-ovo. ” Até rio dessas “pseudo-pechas.” Prefiro
classificar meu comportamento como “saber viver”.
É importante que
separemos as pessoas da forma delas pensarem. Podemos divergir diametralmente
de alguém por uma série de razões sem que, por causa disso, venhamos a
prejudicar a admiração e a amizade que nutrimos por essa pessoa.
Só devemos ser “inimigos”
nos estádios, quando os “amigos” estão em um grupo, e os “inimigos” de outro
time estão em outro espaço.
Voltemos ao blog.
Muitas vezes, temos o
imenso prazer de receber o apoio, a colaboração e a crítica construtiva aos
artigos de nossa lavra, por parte de pessoas pelas quais temos a maior
admiração.
E, outras tantas vezes,
infelizmente, recebemos o pedido de retirada de e-mails de nossa lista de
endereços, por parte de pessoas também admiráveis, pela simples razão de
discordarem de nossa forma de pensar.
Paciência.
O que lamentamos nesses
casos, são concepções fundamentalistas e a intolerância que impede essas
pessoas de lidarem com o contraditório. Divergir da opinião de outrem faz parte
do ambiente democrático.
Demonizar quem pensa de
forma diversa, fugir da discussão democrática e querer implantar uma só forma
de pensar, é um comportamento fundamentalista próprio de ditaduras.
Quem não estiver
preparado para conviver dentro desse ambiente amplo, diversificado e cheio de riscos,
é melhor nem pensar em ter um blog.
Ao ler o jornal de hoje
fiquei abatido pelo que está ocorrendo em nosso país.
Mas, pelo menos para mim,
o “renascimento” deste blog é um motivo de grande prazer.
Para comemorar esse
momento, tenho o prazer de reproduzir adiante, notas diversas, de alguns de
nossos mais respeitáveis representantes, que são os companheiros e colunistas
SÉRGIO FARACO, ARIALDO PACELLO e MARCOS COIMBRA
Atenciosamente
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB,
AAFBB e ANAPLAB
APRECIAÇÃO de SÉRGIO FARACO sobre
a UTILIZAÇÃO do ES-EMPRÉSTIMO SIMPLES
Mensagem de
SÉRGIO FARACO a um companheiro
Colega,
A utilização que você e a
esmagadora maioria faz não caracteriza desvio de finalidade.
Esta se configura quando o
tomador não necessita dos recursos, mas toma o empréstimo e o aplica em alguma
modalidade que lhe dê rendimento muito próximo ou até superior ao custo do ES
por este ser muito baixo.
E assim faz porque tem a
expectativa de que irá falecer antes de quitá-lo, situação em que o saldo
devedor será liquidado pelo FQM e os herdeiros receberão a aplicação feita.
Renova o empréstimo assim que
tiver pago o número mínimo de prestações previsto e novamente aplica o que
receber.
Consequentemente, o objetivo do
empréstimo não é fazer frente a eventual necessidade, até porque muitos do que
assim procedem possuem reservas aplicadas acima do necessário para qualquer
eventualidade. Digo isso porque conheço casos concretos.
O resultado dessa prática é que o
ES se torna mais um seguro de vida, porém a custo muito aquém do que seria
cobrado por uma seguradora. Aliás, a maioria das seguradoras não aceita seguro
pessoal a partir de determinada idade.
Isso não caracteriza ilegalidade
e nem quebra de ética. É tirar proveito do que é oferecido, dentro das regras.
Mencionei essa situação apenas
para mostrar que o custo do ES é tão baixo a ponto de ensejar a sua utilização
dessa forma.
Talvez não devesse ter
considerado desvio de finalidade porque não foi desrespeitada qualquer regra.
Entretanto, penso que a
instituição do ES foi norteada para atender necessidade, existente ou
potencial.
Espero ter esclarecido, mas se
restar alguma dúvida, estou à sua disposição.
Abraços
SÉRGIO FARACO
Assumiu no BB em 13.01.1964, na Metr. Pinheiros
(SP), exerceu comissões diversas,
inclusive de gerente em várias agências.
Aposentou-se em setembro de 1991, como
Gerente Geral na Metr. Ana Rosa (SP).Também foi instrutor no ADCRE e Instrutor
Formador de Crédito e Riscos no DESED. Já aposentado, entre outras atuações,
foi assessor de interventor em fundo de pensão, responsável por vários setores, inclusive o
de Seguridade. Consultor de empresas.
Consultor de escritórios de advocacia na área de previdência complementar. Fez
parte da AAPBB-RJ.
A CASSI – PROTEÇÃO E
APOIO
Apreciação de ARIALDO
PACELLO sobre a CASSI
A CASSI é um plano de
saúde, mas não pode ser confundida com planos comerciais.
A CASSI não é uma
empresa com objetivo de lucro.
A CASSI tem fundamento
na solidariedade.
Fundada em 1944, por um
grupo de funcionários do BB, tinha, no início, apenas 3.500 associados, quando
o número total de funcionários do BB era de 7.000. Hoje, com mais de 720.000
associados, é uma das maiores instituições brasileiras de autogestão.
A sustentação financeira
da CASSI está assentada nas contribuições de seus associados e da empresa Banco do Brasil. O objetivo é atender a
saúde de todos por meio de ações preventivas e de recuperação.
A CASSI está
subordinada, em termos de procedimentos, às regulamentações da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Até mais ou menos 20
anos atrás, muitas atividades da CASSI eram desenvolvidas dentro das próprias
agências do BB, por funcionários da ativa, dedicados e envolvidos com a saúde
de seus colegas de trabalho.
Tal prática era
perfeitamente defensável, pois, assim como a PREVI, a CASSI é um diferencial
importante e histórico para uma empresa diferenciada (o BB) que também foi
criada com o propósito de apoiar o desenvolvimento da Nação brasileira,
financiando atividades produtivas na cidade e no campo – indústrias, serviços,
agricultura e pecuária.
E que não teve o lucro como seu objetivo primordial.
E pode-se dizer, apesar
dos percalços, que essas três instituições (ainda) são um orgulho nacional,
pelo seu sucesso, cada uma em sua específica área de atuação.
Por razões
classificadas como técnicas e profissionais, a CASSI foi colocada para fora do
âmbito das Agências.
E teve de montar uma
administração própria, o que lhe onerou significativamente o orçamento e as
finanças. Mas conseguiu sobreviver. E continua sendo o melhor Plano de Saúde
brasileiro.
Por outro lado, teve de
enfrentar a elevação constante e desproporcional dos custos médicos e
hospitalares, que no Brasil cresceram de forma exponencial e injustificável, muito
acima da inflação e dos salários.
Teve – e está tendo –
de enfrentar uma cultura puramente mercantilista na área da saúde.
Procedimentos, exames, critérios os mais
diversificados e desregulamentados transformaram a Medicina num campo puramente
comercial e lucrativo.
A ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, vinculada ao Ministério da Saúde, só é responsável
pelo setor de Planos de Saúde.
Ora, se o objetivo da
ANS é o “interesse público”, penso
que ela não deveria restringir-se a regulamentar apenas os Planos de Saúde – deveria, também, e principalmente, regulamentar
as atividades da Medicina, abrangendo médicos, clínicas e hospitais.
O CFM – Conselho Federal de Medicina, os CRMs- Conselhos Regionais de Medicina e outros análogos, parecem-me
mais voltados a defender o corporativismo de sua classe – e não os interesses
da saúde dos brasileiros.
As distorções que a
mercantilização da Medicina trouxe à população brasileira são flagrantes e
odiosos. Por exemplo, tempos atrás um estudo comprovou que somente na Avenida
Paulista, em São Paulo, havia mais aparelhos de Tomografia computadorizada do que na França inteira! Exames, próteses, internações e procedimentos
desnecessários e caros são coisas corriqueiras neste país.
Propinas, passeios e
estadias em resorts são coisas comuns
oferecidos pelos grandes laboratórios a médicos, para conseguir a cooptação
deles, passando ao largo dos interesses reais e fundamentais da população. E
nada acontece. E ninguém é punido. E a população é obrigada a pagar o alto preço
desses desmandos.
E a CASSI paga, também,
um altíssimo preço por essa falta de regulamentação, e por essa pressão
mercantilista, onde o lucro está em primeiro lugar.
Daí o meu repto a todos
os funcionários do BB, da ativa e aposentados, e a todos os brasileiros: é
preciso regulamentar a Medicina.
Deve ser criado um
órgão isento de interesses corporativos para disciplinar as atividades médicas
e hospitalares.
Não é possível
convivermos com as queixas das “Santas Casas” e vendo grande parte dos médicos
morando em condomínios de alto luxo, e construindo prédios comerciais com
recursos próprios, isolados da população, como se nada tivessem a ver com a
saúde dos brasileiros. (Ou então que a própria ANS altere seus estatutos e abranja os anseios da população em
geral).
Claro que estão fora
deste raciocínio os “Médicos sem
fronteiras”, cujo princípio humanitário e sem fins lucrativos, atende e
socorre milhões de seres humanos, sem pensar no lucro.
Estão fora deste
raciocínio os tantos milhares de médicos (brasileiros e estrangeiros) que por
este Brasil afora devotam-se de corpo e alma na atenção da saúde dos mais
desamparados.
A CASSI – repito – não
tem fins lucrativos. Por isso deve continuar tendo pleno apoio de seus
associados e da empresa Banco do Brasil, que jamais deverá ter o lucro com seu
principal objetivo.
Não admito nenhum
atentado contra a CASSI! Em nome da justiça social. Em nome da solidariedade.
ARIALDO PACELLO
Funcionário aposentado
do BB. Posse: 1964. Comissionado desde o primeiro ano de serviço, nomeado, em
caráter excepcional, pela DG. Aposentou-se como Gerente-Geral. Formado em
Direito, com registro na OAB-SP. Curso de Macroeconomia
para administradores de empresas, pela FGV. Lecionou Análise de Balanços em Colégio Técnico de cidade da Grande São
Paulo. Lecionou durante 15 anos para cursinhos preparatórios para concursos do
BB, CAIXA e BC. Foi assessor em área técnico-administrativa
da Prefeitura de Piracicaba.
DITADURA
DO POLITICAMENTE CORRETO
Economista MARCOS COIMBRA
Artigo extraído do Blog de JOÃO
CARLOS LAGO NETO.
O cidadão brasileiro é tiranizado hoje em dia pela
ditadura do politicamente correto, imposta por minorias atuantes, que avançam
em face da passividade da maioria silenciosa do povo.
Chega ao cúmulo de termos que exercer a
autocensura, com receio de sermos “linchados” moralmente e penalmente pelos
patrulheiros ativistas “xiitas”, acostumados a exercer a tirania sobre o
cidadão.
O direito constitucional de liberdade de expressão
torna-se letra morta, pois, caso algum cidadão divirja das “regras” impostas pelos
radicais fiscais das “minorias”, será punido severamente.
Um dos exemplos mais marcantes foi ação
empreendida, tempos atrás, no sentido de censurar a obra do genial escritor
Monteiro Lobato, autor predileto da criançada do século passado, responsável
pelo hábito de leitura de milhões de brasileiros.
Ninguém aguenta mais a supremacia de discussões
sobre homossexualismo, cotas raciais, igualdade de gênero, ao invés do debate
sobre as questões de sobrevivência do país, como falência de Estados, corrupção
endêmica, ameaças à classe de baixo, através da famigerada reforma da
previdência, sabotagem à operação Lava Jato e outros.
E ai de quem se atreva a matar um jacaré em defesa
de sua família. Será preso sem direito a fiança e punido com uma severa pena.
Já assaltar e matar, a estória passa a ser outra. Existem vários criminosos
condenados a dezenas de anos de prisão, os quais, após alguns poucos anos de
reclusão, são liberados e voltam a delinquir.
Os ativistas de diversas destas ditas minorias são altamente agressivos não
aceitando o direito dos cidadãos de pensar de um modo diferente, ameaçando-os
de enquadramento nas diversas “leis” impostas por eles e aceitas pelos
congressistas passivos, ansiosos por agradar aos “formadores de opinião”,
adeptos de práticas e comportamentos repudiados pela maioria do povo brasileiro.
Um exemplo claro deste procedimento é
a questão da descriminalização da droga, defendida por figuras de relevo do
meio artístico e até mesmo político, em causa própria, ou de parentes próximos,
respaldados por uma ofensiva internacional envolvendo interesses de entidades,
grupos e agentes interessados em negócios bilionários. Afinal, qual a razão do
Sr. George Soros defender a legalização das drogas?
Na Segurança, entidades ditas defensoras dos “direitos humanos” vão
progressivamente demonizando as forças policiais, de modo a inviabilizar sua
ação de contenção de hordas de vândalos, a maioria treinada por grupos
terroristas, inclusive do exterior, muitos dos quais subvencionados direta ou
indiretamente por ONGs e até mesmo por órgãos governamentais da administração
direta e indireta.
A ação do crime organizado cresce
desmesuradamente, ameaçando e intimidando o cidadão comum e colocando contra a
parede as autoridades da área, incapazes de garantir o direito de ir e vir da
população. Crimes bárbaros são cometidos diariamente e denominados
“menores” barbarizam a cidade, ancorados na certeza da impunidade prescrita em
legislação desatualizada, merecedora de urgente revisão, com a adoção da
diminuição da idade de maioridade penal para um patamar a ser determinados
pelos especialistas no setor, a exemplo de países mais desenvolvidos.
Na maior
parte das recentes manifestações havidas, inicialmente pacíficas, hordas de
bárbaros assumem a liderança dos movimentos, promovendo toda sorte de crimes,
seja de ordem pessoal ou patrimonial, depredando lojas, agências bancárias,
prédios públicos, obras de arte, quando não saqueiam o comércio, roubando bens
de toda espécie.
Os vândalos são protegidos por advogados militantes e também pela atuação de
integrantes de “mídias alternativas”, os quais simplesmente proíbem a ação da
imprensa tradicional e divulgam imagens distorcidas dos acontecimentos, de modo
engajado, de forma a inibir a ação policial de manutenção da lei e da ordem, em
proveito da anarquia e da baderna generalizada. Chegamos ao cúmulo de assistir
frequentemente grupos de poucas pessoas impedindo o trânsito nas principais
artérias do país, ocasionando engarrafamentos monstruosos, com prejuízos a
centenas de milhares de cidadãos pagadores de impostos. Ora, o direito
constitucional de ir e vir não é menos importante do que o de liberdade de
expressão destes grupos. Também deve ser respeitado. Ativistas comandados por
militantes de partidos políticos ocupam irregularmente centenas de escolas
públicas em vários Estados, em protesto contra iniciativas dos atuais
detentores do poder político, sobre as quais não possuem conhecimento,
funcionando como massa de manobra de interesses partidários.
Até hospital sofre ameaça de
invasão. Então, autoridades policiais omitem-se com receio de serem
processadas e punidas por qualquer ação empreendida, considerando-se o
histórico recente de “vitimização” de criminosos e “criminalização” dos
integrantes das forças policiais, estrategicamente aplicado por grupos
interessados em coibir qualquer tentativa de contenção dos excessos delituosos
cometidos por profissionais radicais.
E a Justiça permanece omissa. Quando
age, procede de forma tíbia, sem a devida autoridade.
Vivemos momentos muito difíceis, os quais podem provocar consequências
extremamente graves ao tecido social, ocasionando situações indesejáveis.
MARCOS COIMBRA
Aposentado do BB. Esteve por 14
anos à disposição da ESG. Professor, Economista, Assessor Especial da
Presidência da ADESG, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, há 15 anos é
colunista semanal no Jornal Monitor Mercantil, acadêmico fundador da Academia
Brasileira de Defesa, e Autor do livro Brasil Soberano.