sábado, 18 de novembro de 2017

CASSI - NOVOS CAMINHOS

Caros Companheiros,

Dia 09.11.2017, realizou-se a “X Conferência de Saúde da Cassi RJ”, que ocorreu na Sede da AABB-LAGOA.
Representando o Presidente da AABB Odali Dias Cardoso, que não pôde comparecer, o Vice-Presidente Financeiro Lauro Sander, agradeceu a presença de todos, ao tempo em que expressou sua admiração pelo sucesso do evento e pela grande afluência de participantes.
O saguão onde se realizou o evento contou com a presença de 184 pessoas, entre representantes da GEPES, Super Estadual, dirigentes da AAFBB, AAPBB e outras associações, entidades diversas ligadas ao funcionalismo, aposentados e funcionários da ativa do BB.   
E note-se que o simpósio foi em um dia útil.
Sucesso absoluto!!
O companheiro Douglas Leonardo Gomes, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro, abriu os trabalhos, no que foi acompanhado por Regina Marçal de Carvalho Seixas, Vice-Coordenadora do Conselho.
Na Mesa de Abertura, falaram William Mendes de Oliveira, pela Diretoria Executiva da CASSI, Waldemar da Silva Neves, pela Superintendência Estadual do BB- GEPES e Ricardo Tavares, pela Gerência da Unidade CASSI/RJ.
O primeiro conferencista foi William Mendes de Oliveira, Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI que, entre outros temas, deu ênfase ao Sistema Integrado de Atenção à Saúde, que procura promover o histórico e acompanhamento da saúde dos associados.
William falou por 1h04m sem intervalo. Haja fôlego, memória e vontade de falar.
O conhecimento profundo da CASSI por William é reconhecido por todos.
É um dirigente que tem o apoio da CUT e do Sindicato dos Bancários e é um apoiador dos interesses de nossa categoria.
Cobrou de forma veemente a responsabilidade do BB na cobertura dos custos da CASSI e também expressou sua posição de defensor incondicional da Solidariedade do Plano Associados.
Reproduzimos adiante colocação de William Mendes de Oliveira sobre o assunto:
“O encontro de entidades e lideranças da comunidade Banco do Brasil com a UNIDAS foi importante porque a assessoria e a avaliação jurídica e técnica sobre as minutas de resoluções que foram discutidas pelo governo federal nos dão subsídios para definir estratégias de enfrentamento aos ataques que estão sendo preparados pelos golpistas para acabar com mais direitos dos trabalhadores brasileiros.
Neste caso, direitos em saúde de empregados de empresas públicas e estatais como o BB.
Fizemos contribuições para a luta e defesa dos nossos planos de saúde na mesma linha do que apontamos no processo do déficit do Plano de Associados da CASSI, na qual construímos uma histórica unidade das entidades sindicais e associativas para negociar soluções que também responsabilizassem o banco patrocinador. Após duas propostas que só oneravam os trabalhadores, avançamos na luta e mobilização para o Memorando de Entendimentos, mantendo os direitos em saúde e com o BB colocando recursos na CASSI junto com os associados.”
Em sua apresentação propôs que a UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde) estabelecesse uma parceria com o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, e finalizou, dizendo:
“A unidade será central entre nós para defender nossos direitos em saúde e as nossas empresas públicas.”
O segundo palestrante foi Humberto Santos Almeida, Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com clientes da CASSI.
A exposição de Humberto Santos Almeida mostrou a via-crúcis do que é o dia-a-dia da CASSI para sobreviver com a escassez de recursos, demandas de toda ordem por parte de associados, judicialização de pleitos, denúncias junto à ANS, relacionamento com prestadores de serviços, e luta na Justiça para reverter decisões que afrontam completamente parâmetros técnicos, limites financeiros e normas administrativas da CASSI,  etc, etc.
Humberto Santos Almeida abordou a extensa legislação que abrange a área da saúde e, em especial, a que se refere aos planos de saúde.  Entre outros dispositivos legais teceu comentários sobre a Lei 9656/98 (Lei dos Planos de Saúde), Resolução Normativa 259, de 20.06.2011 e Resolução Normativa 428, de 07.11.2017.
Por fim, se debruçou mais uma vez sobre as limitações financeiras da CASSI, e foi muito franco e objetivo em sua explanação quando disse que, “MESMO QUE HOUVESSE UMA FLEXIBILIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE SOLIDARIEDADE DA CASSI”, isso não seria suficiente para cobrir o déficit que continua ameaçando o equilíbrio financeiro de nosso plano de saúde.
Foi sincero e corajoso quando disse que um funcionário admitido atualmente no BB, ganha um salário inicial de R$ 3.000,00, e que é impraticável fazer qualquer acréscimo no valor de contribuição para a CASSI em cima de renda tão baixa, sob pena de comprometer uma sobrevivência minimamente digna, o que viria a prejudicar a atuação do servidor dentro do BB.
Humberto Santos Almeida foi muito aplaudido pela sua corajosa e sincera apresentação.
O terceiro e último palestrante foi Dênis Corrêa, Diretor de Administração e Finanças da CASSI.
Dênis Corrêa é um jovem de 46 anos. Simpático, comunicativo, calmo, envolvente e com um domínio aprofundado da área em que atua. Falou muito objetivamente sobre os óbices que geram o descasamento entre entrada de recursos e gastos nas várias áreas de atuação da CASSI.
Apoiado em uma ampla exposição de gráficos, mostrou o atual quadro de insustentabilidade da CASSI e disse claramente que essa é uma situação que gerará novos déficits, e que não é possível  gerir de forma eficiente e equilibrada uma organização com o gigantismo da  CASSI, de “soluços em soluços”.
Elogiou a excelente atuação e o alto nível técnico da auditoria efetuada pela Empresa ACCENTURE dentro da CASSI.
Mas foi claro quando disse que a criação de uma estrutura na área de TI-Tecnologia de Informação, dentro do tamanho  e complexidade necessários para atender a todas as diversas áreas da CASSI,       que dão assistência para mais de 700.000 pessoas em todo o Brasil, demanda um prazo em torno de dois anos e meio.
Também elogiou o bom relacionamento que tem tido com os representantes do patrocinador nas conversações sobre a CASSI.
Foi muito aplaudido e elogiado pela coragem e objetividade de suas palavras.
Todos os palestrantes ilustraram suas exposições com ampla diversidade de gráficos comparativos para períodos e situações específicas na CASSI.
Ficou evidente o esforço dos três diretores, cada um com seu ponto de vista, por vezes divergentes, dentro de suas funções específicas, em traçar um quadro crítico da CASSI, sob o enfoque da carência de sustentabilidade de nosso Plano de Saúde.
Mas esses problemas não são recentes. Foram exaustivamente debatidos na mesa de negociações que se arrastaram por todo o ano de 2016, de que resultou o acordo que está injetando R$ 40 milhões mensais (17 milhões pelos participantes e 23 milhões pelo patrocinador). Mas essa injeção extra de recursos, como foi previsto na época, já se mostra insuficiente transcorridos apenas 10 meses, demonstrando que, além da necessidade de correção no custeio, outras medidas terão que ser tomadas, especialmente no que tange à redução de despesas e o aperfeiçoamento dos controles.
Certamente a conclusão da consultoria que foi contratada com a Empresa ACCENTURE trará novos elementos e esclarecimentos para a solução da crise.
No acordo, de positivo, registramos a recusa em aceitar a transferência de um fundo de R$ 5,8 bilhões do BB para a CASSI, às custas da isenção da responsabilidade do patrocinador, de sua parte no custeio dos aposentados e pensionistas.
Outro ponto importante foi a manutenção da solidariedade no Plano com a ausência de faixas etárias discriminatórias no custeio.
A solidariedade com os dependentes (cônjuge e filhos menores) tem um aspecto social importante, mas não pode correr o risco de ser um dos fatores de desequilíbrio que possa prejudicar todos os participantes.
Os direitos arduamente conquistados estão agora sob ameaça e precisamos encontrar soluções viáveis e urgentes antes que venha a mão pesada do Governo e resolva as coisas a seu modo.
Aliás, já vimos esse filme na PREVI.
   
Após as palestras, houve um período para perguntas dos presentes ao evento e, em seguida, partiu-se para a eleição dos representantes do Conselho de Usuários, CASSI Família, Pensionistas e Funcionário BB Ativa,  da CASSI para o período de 2017-2019.
Entre os eleitos, aponto meus amigos Gilberto Matos Santiago e Vânia Romeo Tomaz.
Mas a eleita para o quadro de usuários que mais me sensibilizou, foi uma funcionária que disse que tinha três filhos, que trabalhava na iniciativa privada, onde ganhava bem mais que no BB, mas que optou por entrar no BB, justamente pelo nível de assistência prestada pela CASSI.
O franco depoimento dessa eleita, me levou a pensar se ela fez uma velada ironia à atual situação de precariedade em que a CASSI se encontra, ou se foi um desafio, também velado, lançado aos dirigentes do BB e da CASSI, para que sejam tomadas decisões corajosas e rápidas para reverter o quadro de insustentabilidade financeira em que a CASSI está mergulhada.
Sim, porque não adianta falar em “Solidariedade” sem que haja suporte financeiro   que sustente um plano com a magnitude do Plano Associados da CASSI.
Nem os associados da MÚTUA, que é o plano de saúde do Judiciário do Rio de Janeiro, gozam dos benefícios enquadrados na chamada “Solidariedade”, que são características do Plano Associados da CASSI.
Argumentar que os membros do Judiciário ganham muito mais que nós, é uma falácia, pois, justamente por esse aspecto, a MÚTUA poderia disponibilizar os benefícios da “solidariedade familiar” para seus associados.  Mas NÃO dispõe.
Outros planos de saúde, que cobravam até mais que a CASSI, e que não tinham os benefícios da “solidariedade”, não aguentaram o tranco do descasamento entre alta de custos médicos versus arrocho financeiro de seus associados, e foram à falência.
É doloroso falar a verdade.
Mas temos de ser francos, pelo menos para nós mesmos.
E a verdade é que o funcionalismo do BB, durante seguidos governos de todos os matizes políticos, foi propositada e forçosamente degradado, diminuído e, impiedosamente jogado na situação em que hoje nos encontramos. No chulo linguajar, foi “esculachado”.
No passado, quando entrávamos no BB era para sempre.
Éramos estáveis e bem remunerados.
Entrar para o BB era como se tivéssemos ganho na loteria.
E, por essas razões, éramos admirados e respeitados.
Tudo isso, bem colocado, são “relíquias do passado”.
Hoje vivemos   em outro mundo. 
A estabilidade acabou e os novos funcionários usam o período de trabalho no BB para se formarem, se pós-graduarem, e alçarem voos cada vez mais altos, grande parte das vezes em outras paragens.
Lembram-me o sonho de liberdade dos anos 70, na fábula de Fernão Capelo Gaivota, do autor Richard Bach.
O tópico que faltou na magistral “X Conferência de Saúde da CASSI-RJ”, foi uma abordagem aprofundada no que tange à sustentabilidade financeira da CASSI.
Falou-se com amplitude das consequências da insustentabilidade financeira da CASSI, mas tangenciou-se a discussão para a adoção de medidas efetivas para resolver o problema.
De forma clara, estamos cientes dos problemas que atingem a CASSI, mas continuamos no aguardo de soluções para a sustentabilidade de nosso plano de saúde de forma objetiva, concreta, factível e realista dentro das atuais circunstâncias.
E  era isso o que se falava, à boca miúda, entre os presentes àquele tão bem-sucedido e concorrido simpósio.
Ali só tinham cobras criadas que chegaram a se perguntar, ironicamente, mas com muito realismo: “E o dinheiro José? José, cadê o dinheiro?”

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

20 comentários:

  1. MENSAGEM LIBERADA EM RESPEITO AO DESABAFO DO COLEGA. PEDIMOS, AMPARADOS PELAS REGRAS DO GRUPO, QUE SE ABSTENHAM DE RÉPLICAS COM TEOR POLÍTCO-PARTIDÁRIO.

    A COORDENAÇÃO


    XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


    Com todo respeito que eu tenho a todos, mas, discordo em muitos pontos da Cassi e acredito que estamos diante do caso de arrumar a casa por dentro primeiro. A sustentabilidade da Solidariedade, causa pétrea da Cassi, passa pelo fato da Cassi, se olhar diante de um espelho e ver o seu reflexo. Me questiono temos a Central Cassi, que, mesmo que digam o contrário, é de onde vem as decisões para todos os casos no País e não adianta vir com esse papo furado que as Gerencias Regionais é quem resolvem porque não é, tudo é resolvido em Brasília. E ai eu me pegunto sobre ser benéfico ou não manter as estruturas atuais das Gerências Regionais; Se elas não poderiam ser simplificadas e estruturadas dentro das necessidades atuais da Cassi? Pergunto: Qual o benefício que se tem conhecimento do tal Conselho de Usuários da Cassi? Aqui no meu Estado, pelo menos eu, não tenho conhecimento de nenhum benefício e/ou utilidade. Acredito na necessidade da existência do Conselho de Usuários, mas é preciso que ele seja eficaz e tenha voz ativa dentro da Cassi.

    Não vou me prolongar, porque já estou cansado e malhar em ferro frio, não só quanto à Cassi, quanto à Previ, as Ações Judiciais das mais diversas que vão aparecendo todo dia, fora minha luta contra um Governo e um Congresso Nacional nos padrões que temos, com o Sr. Michel Temer destruindo tudo na vida dos brasileiros e não encontro eco nem mesmo nisso.

    Fazer como a Avestruz (colocar a cabeça em um buraco) é mais fácil e me parece que é a opção escolhida pelo Universo dos funcionários do BB e da população brasileira.

    Eu só não vou embora desse país, porque estou velho e com sérios problemas de saúde (Cardiopatia grave - já tive cinco enfartes), não fosse isso, eu já teria ido embora pra nunca mais nem mesmo pronunciar a palavra Brasil.

    Mas ressalto e muito o trabalho de alguns, tais como o Willian, ressalto e aplaudo sua coragem, empenho e boa vontade.


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  2. Caro Abel Leal,

    Você, como eu, também acha que mudanças têm de ser feitas na CASSI.
    Estamos todos à espera de mudanças efetivas para sair desse sufoco financeiro.
    Não existe mágica quando lidamos com números e situações adversas: despesas médicas crescentes e entrada de recursos escassos para atender a todas as demandas.
    Todos os conferencistas são pessoas da mais alta competência e são extremamente dedicadas à CASSI. Lamento não ter citado os nomes de outras pessoas que estavam presentes ao simpósio sob pena de transformar o artigo em um tratado sobre a CASSI.
    Por exemplo, registro a presença de Loreni de Senger, que é Conselheira Deliberativa eleita da CASSI. Ela é uma pessoa que se entrega de todo pela CASSI.
    Não faço parte da administração da CASSI.
    Mas no artigo procurei retratar a realidade dos fatos.
    Conversei com várias pessoas para registrar a opinião de cada um.
    Apreciei muito a exposição do Diretor Dênis Corrêa. Ele foi muito objetivo e explícito em relação à área financeira.
    Mas acho que o assunto não se restringe somente à área técnica.
    Entra na área política.
    E aí é preciso rever o baixo nível salarial do funcionalismo, aportes de mais recursos pelo BB e, porque não dizer, pela PREVI também que é responsável pelos benefícios do aposentados, modificações pontuais da solidariedade dentro da CASSI, etc.
    Para tanto, será necessário que, não só, dirigentes do BB, da CASSI e da PREVI participem.
    É o caso de convidar outros atores da cúpula do governo para esse debate.
    De qualquer forma, parabéns pela sua participação.
    Este blog está aberto aos seus comentários.

    Grande abraço

    Adaí Rosembak
    PREVI e CASSI

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  3. Caro VITO, quando vc escolhe pessoas capacitado para ocupar um cargo de relevância, como esse do meu companheiro ADAI ROSEMBERG, você tem uma colocação como esta, com equilíbrio e consistência. Não nos adianta escolher pessoas por ser nossos amigos, que são incapacitado.
    O ADAI dispensa adjetivo, segundo meu amigo e GURU, Dr. RUY BRITO PEDROSA. Quem dera se pudéssemos contar em nosso meio, alguém semelhante ao ADAI.
    ADAI, obrigado pelo e-mail.
    Um abraço
    João Saiter

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    1. Caro João Saiter,

      O meu sobrenome é Rosembak e não Rosemberg.
      Mas se foi a mim mesmo que o comentário foi encaminhado, sinto-me imensamente lisonjeado pelas suas palavras.
      Em tempo, não tenho cargo de relevância nenhum.
      Tenho apenas este blog, que me dá muita despesa e me consome muito tempo.
      Em compensação tenho um prazer imenso em me sentir participante nas mudanças que se operam em nosso país e na luta pela defesa de nossas causas. Só isso já paga o esforço.
      Adicionalmente, faço muitos amigos.
      E, na nossa idade, isso é importantíssimo.
      Quanto ao Ruy Brito de Oliveira Pedrosa também tenho imensa admiração por ele.
      É um de nossos ícones.

      Grande abraço

      O já amigo

      Adaí Rosembak

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  4. EM ATENDIMENTO AO SEU PEDIDO INFORMAMOS QUE A MENSAGEM FOI ENVIADA PELO COLEGA ABEL LEAL.

    A COORDENAÇÃO


    XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX



    Prezados,



    Solicito o obséquio de identificarem o autor do “desabafo”.

    Abs

    Faraco

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    1. Caro Sérgio Faraco,

      De acordo com a informação da coordenação do grupo, a mensagem foi encaminhada pelo colega Abel Leal.
      Independente de você estar satisfeito sobre quem foi o autor do desabafo, como o classifico como um dos companheiros mais bem preparados e atuantes em nossa área, apreciaria imensamente sua visão sobre meu artigo. Seja sincero em sua avaliação.

      Grande abraço

      Do admirador e amigo

      Adaí Rosembak

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  5. Prezado Adai.
    Rendo minhas homenagens ao seu proveitoso e preciso trabalho, reproduzindo, aqui, comentário que fiz no "Blog do Medeiros", a saber:
    Prezado Medeiros;
    Este seu grito de preocupação soma-se, com oportunidade, ao excelente trabalho que o atento ADAI ROSEMBAK fez, ao relatar e comentar, recente reunião no Rio, com exposições realistas sobre o estado da CASSI.
    Como está lá registrado, somos uma comunidade de mais de 700.000 pessoas que precisa da assistência médica que a CASSI custeia, claramente fundada em relações jurídico-trabalhistas celebradas entre empregador e empregados(ativos e aposentados).
    Reconheço, como você o faz, que desde a assinatura de meu contrato de trabalho com o Banco do Brasil/CASSI, em 8/1/1952, há 65 anos, muita coisa mudou, na nossa comunidade, no Brasil e no Mundo. Temos que rever circunstâncias, mas sem desrespeitar contratos e compromissos pétreos.
    A Medicina, pedra angular de uma entidade como a CASSI, é hoje mais complexa e mais cara, pela introdução de novas técnicas e abordagens administrativas. Não menos importante tem sido a mudança do perfil etário, notadamente na nossa longeva comunidade, beneficiada pelo próprio tripé BB-Previ-CASSI. Todavia, isso não é motivo para nos transformarem em “pós-laborais”, e quererem nos “matar”. Da mesma forma que você recorda – e milhares de colegas, também – eu, com família pouco carente de cuidados médicos, contribuí, durante dezenas de anos, sem pedir grandes benefícios. Agora, o casal restante, precisa da solidariedade da CASSI, se não morre. Literalmente.
    Com esse comentário, quero associar-me, tempestivamente, ao MOMENTO CRÍTICO POR QUE PASSAMOS, NO ÁMBITO DO BLOCO BB-CASSI-ASSOCIADOS, pedindo sensatez, equilíbrio e realismo, no equacionamento e solução do problema, sem utopias e sem abordagens demagógicas. Abraço. Aristophanes.


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    1. Caro Aristophanes,

      Excelentes as suas colocações no comentário. Aliás, como sempre.
      Eu me coloco na sua posição e na do Medeiros. Sou idoso (velho é a vovozinha!!).
      Como você, contribui por dezenas de anos à CASSI. E naquela época pouco me utilizei do sistema.
      Agora que estou idoso tenho de levar um pontapé no traseiro? Isso não está certo. Então temos de lutar contra esse descalabro.
      A assistência aos idosos nem considero como enquadrável como "solidariedade". É uma continuação de um contrato de saúde assinado quando entramos no BB e que vai ter seu término até o final de nossas vidas.
      Outros aspectos até podem ser discutidos; e quando digo isso, não estou dizendo que mudanças devam ser aprovadas ou não.
      Mas sejamos objetivos. Do jeito que a situação está é que não pode ficar.
      O BB sempre foi e continua sendo uma instituição lucrativa, eficiente e é o braço do incremento da política governamental em várias áreas, principalmente na agricultura.
      Não fomos atingidos pela tsunami de corrupção nos Governos Dilma que arrasaram a Petrobrás. A Eletrobrás agora é que está saindo do atoleiro.
      Então, como você diz, "precisamos de sensatez, equilíbrio e realismo, no equacionamento e solução do problema, sem utopias e sem abordagens demagógicas".
      Excelente seu comentário.
      Escreva mais.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  6. Ricardo da Silveira Mendes20 de novembro de 2017 às 08:02

    Teríamos que ter o Banco do Brasil, bem mais consciente do que temos há muito e muitos anos, principalmente durante governos tipo Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer. Nós estamos sendo saqueados em relação a CASSI e a PREVI. Se diminuíram os salários dos funcionários, com certeza aumentou o lucro do BB. Por isso, estabelecer um custo do Banco em relação a CASSI, como se o salário não tivesse sido

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    1. Caro Ricardo da Silveira Mendes,

      A PREVI e a CASSI, de há muito, estão sendo desestruturadas por uma série de causas.
      A PREVI pela Resolução CGPC 26 e por outras medidas que saquearam os cofres de nosso fundo de pensão. Para que? O autor da dita resolução, Senador José Barroso Pimentel (PT-CE) disse que foi para evitar casos de corrupção. Porque não apurou? Em lugar disso, transferiu nosso dinheiro para as burras do PT. Para que? Para alimentar o sistema corrupto do PT.
      E ainda tem funcionários do BB que defendem o PT.
      O funcionalismo teve seus rendimentos diminuídos. Fomos degradados.
      Os funcionários hoje estão desesperados, endividados, atormentados.
      Isso é bom para o BB?
      Qual é o rendimento de um trabalhador submetido à essas degradantes condições?
      Será que isso pode ser classificado como aumento de lucro para o BB?
      Agora é a CASSI que está arrasada.
      Justamente por essa condição de miséria a que os funcionários do BB foram submetidos.
      Somos uma classe esclarecida que lê, estuda e é bem informada. É duro ver diariamente na mídia a exposição de desvios e corrupção de toda ordem, enquanto passamos por privações tão rasteiras.
      Vamos ver onde isso vai dar.
      Tem um ditado carioca que diz:
      "Bom malandro não berra!!".
      Temos de ter sangue frio.
      Um dia, isso tudo vai ter um fim!!

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  7. CONCORDO IPSIS LITTERIS COM O COLEGA INCÓGNITO.
    ESPOSITO

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    1. Caro Vittorio Esposito,

      Está colocada a sua posição!

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  8. Abel Ferreira Leal Júnior20 de novembro de 2017 às 09:09


    Peço que me perdoem, mas mesmo reconhecendo ter feito citação política , mas não partidária, até mesmo porque detesto política, mas retirando o comentário politico, o restante quanto à Previ e a Cassi, não tem qualquer conotação política. Trata-se daquilo que meus olhos já cansados, me mostram, essa é a visão que tenho. Não sou dono da verdade e nunca desejei se-lo, apenas procuro contribuir através de opiniões, posicionamentos e experiência de vida.

    Também quero agradecer de coração a liberação da mensagem, foi um ato extremamente gentil e gentileza não encontramos a toda hora na vida.

    Destaco que tenho muito apreço a todo e qualquer colega de Banco, um respeito profundo a todos e não mais verão qualquer conotação política em qualquer comentário meu, ato pelo qual torno a me desculpar.


    Abel Ferreira Leal Junior

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    1. Caro Abel Ferreira Leal Júnior,

      Você não deve se desculpar por ter colocado qualquer conotação política em seu comentário.
      Diria até que você deve colocar, como eu mesmo coloco.
      A política está envolvida em tudo. Então como excluir comentários em relação a ela?
      Creio que houve um aviso de "não colocar comentários de ordem política" em um comentário de outro companheiro, a quem você correspondeu.
      Deixo expressamente claro que é de minha integral responsabilidade o que for escrito neste blog.
      Pelas regras do blog, que sigo de forma mais ou menos rígida, posso deletar qualquer comentário que seja desrespeitoso, calunioso ou ofensivo a quem quer que seja.E não permito que se usem palavras de baixo calão.
      De modo que, volto a repetir, não lamente e muito menos se desculpe por ter feito referências políticas.
      Escreva quando quiser.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  9. Jose Roberto Eiras Henriques20 de novembro de 2017 às 10:18

    Adaí,
    No site da CASSI, área associados existe o hotsite Visão CASSI, onde os associados podem acompanhar o desempenho do nosso Plano através dos Indicadores gestão e Resultados tanto do Plano Associados e do CASSI Família e do resultado consolidado apurado até agosto/2017.
    Quanto ao trabalho dos Conselhos de usuários, sugiro que os colegas leiam o Regimento Interno dos Conselhos de Usuários da CASSI, o Estatuto da CASSI e o Regulamento do Plano de Associados, também disponíveis no site CASSI, antes de questionarem para que serve esses Conselhos.

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    1. Caro José Roberto Eiras Henriques,

      Suas informações já são de nosso conhecimento.
      Mas existem colegas que expressam opiniões sobre dados da CASSI sem consultar as informações citadas por você. São fontes fidedignas de onde podem se extrair dados mais pormenorizadas sobre a CASSI e certamente passarão a auxiliar esses companheiros.
      Assim, grato pelas informações.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  10. Colega,

    Gostei muito do seu artigo. Bem redigido, tudo muito bem colocado e texto realista.
    Mas pergunto se não é muita ingenuidade esperar que algum dirigente do BB, da CASSI e da PREVI, que saíram de nossas fileiras mas que agora, por força do sistema e do dinheiro, estão do lado do BB, façam alguma coisa por nós.
    Não vejo qualquer perspectiva de melhora.
    E pelo visto vai chegar um ponto em que vender o BB vai ser o melhor para nós.

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  11. Caro Anônimo,

    Se partirmos da premissa de que as pessoas são desonestas, aproveitadoras, sanguessugas, acumpliciadas com o sistema, e por aí vai, acho melhor abandonar tudo e mudar do país ou dar um tiro no ouvido.
    Até prova em contrário, as pessoas que conheço dentro das associações, são sérias, dedicadas, honestas e idealistas. E quando falo idealistas não digo que elas têm o pé fora do chão.
    Muito pelo contrário.
    São pessoas participativas, que estudam os problemas a fundo, são dedicadas no que fazem.
    E é um ambiente democrático. Tem de tudo. desde petralhas, coxinhas, comunas, reacionários, anarquistas, etc. É uma salada russa.
    É com esse esquema e com essas pessoas que contamos para melhorar nossa situação e a do Brasil.

    Adaí Rosembak

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  12. Adaí,

    Eu já havia brigado com todos para não assinarem a alteração do estatuto que fixou em 4,5% as contribuições do Banco quando era 3 para 1.

    Depois disso assinou-se outro acordo, que contrariei novamente onde o Banco entrou com um grana e fixou o atual modelo até 2019.

    Para mim, salvo reviravoltas políticas significativas, 2019 é a morte anunciada da Cassi.

    Sem exagero, sem sonho.

    Em todas essas "negociatas", estiveram nos incentivando a aceitar, todo o movimento sindical e os dirigentes da Cassi, gente nossa.
    Ah vá...

    Matioda

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    1. Caro Rauli,

      Sabe o ditado "contra força não há resistência"?
      Se fosse simples assim dizer NÃO, e se recusar a fazer qualquer acordo, tudo estaria resolvido.Dessa forma simples e unilateral.
      Mas não é assim.
      Nas quem está com o $$$$ é a administração do BB.
      Ademais as despesas médicas não param de subir.
      E o governo leva a administração do BB a não aceitar qualquer acordo cm o funcionalismo.
      Sinceramente, não vejo saídas fáceis.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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