Caros Amigos,
Ontem, 22.11.2017, foi
o almoço mensal da AAFBB.
Tomei um uber e cheguei
bem cedo, em torno de 11.00h, à Sede da AAFBB.
Tenho evitado dirigir
depois de meu acidente. Tenho feito hidroterapia, mas ainda não recuperei a força
e nem o completo equilíbrio das pernas.
Dei um pulo rápido no
CODEL e falei com o Mário Bastos e o Nelson Leal e, em seguida, fui ao CONFI
para parabenizar o Adolpho Gonçalves Nogueira pela sua eleição como delegado na
COOPERFORTE.
Logo após, segui para a
sala dos aposentados no 11º andar. Lá bati um papo animado com três colegas.
Mas, como estava muito
cansado, acabei tirando uma cochilada numa das confortáveis poltronas de couro.
Quando despertei, já
era 13.00h e desci de imediato para o salão do almoço no 10º andar. Sentei
junto ao Fabiano, à Sônia Oliveira, ao Roberto Escóssia e ao José Mauro
Cordeiro.
Aos poucos o salão
lotou por completo. Do CODEL, só vi o Nelson Leal.
Na mesa principal,
estavam a Célia Laríchia, o Gilberto Santiago, o Ernesto Pamplona, a Maria
Tereza de Souza Silva e o Júlio Alt.
A bela nutricionista Fabiana anunciou o
cardápio, que era um arroz com legumes e ervas, de entrada, carne com creme com
purê de batatas, como prato principal e, como sobremesa, mamão ou pudim de
limão com creme.
Ao final do almoço, a
Presidente Célia Laríchia falou das discussões mantidas em Brasília com o Deputado
Jorginho Santos Mello (PR-SC) e com o Assessor da AAFBB, Cleiton dos Santos
Silva sobre o Projeto Complementar (PLP) 268/2016.
Como é sabido, o PLP
268 altera a Lei Complementar 108, eliminando a eleição de diretores das
entidades que são patrocinadas por empresas e órgãos públicos e também reduz a
um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal;
de acordo com o texto, as vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de
pensão serão entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados
no mercado por “empresas especializadas”.
É desejo de todos que
essas conversações produzam resultados positivos, a fim de que não percamos para
o Governo, o controle completo de nosso fundo de pensão, a PREVI, que é um patrimônio nosso.
Em seguida, Loreni de
Senger tomou a palavra para falar dos entendimentos que estão sendo mantidos com
o BB para que os problemas de sustentabilidade financeira da instituição sejam
cobertos por outras fontes de recursos.
A exposição de Loreni
de Senger foi curta, pois haveria um encontro de nomeados da CASSI, logo após o
almoço.
Logo após, Regina
Marçal de Carvalho Seixas, Vice-Coordenadora do Conselho de Usuários da CASSI
no Rio de Janeiro, fez a apresentação dos novos representantes eleitos da
CASSI, que foi bem longa.
Vários deles encontravam-se
no almoço e foram muito aplaudidos quando seus nomes eram citados. Mas o auge
da ovação foi quando ela citou seu próprio nome.
Face o compromisso da
CASSI, o encerramento do almoço foi antecipado e os comentários dos presentes
ao evento não puderam ser apresentados.
Fiquei muito satisfeito
de ter sentado com o Fabiano, a Sônia Oliveira, o Roberto Escóssia e o Mauro.
Conversamos bastante e um dos assuntos mais conversados foi turismo. Um aspecto
sobre os comensais, levantado pelo Mauro,
foi o cuidado e a forma imaginativa como o Roberto Escóssia arruma seu prato de
almoço.
O Escóssia é um
verdadeiro artista: arroz arrumado em forma de coração, os legumes enfileirados
como se fosse um jardim,os bifes como muros, etc. Pena que as criativas peças não tivessem
sido fotografadas: tiveram vida curta e foram ávida e rapidamente garfadas e deglutidas
pelo guloso Escóssia.
Ao conversar com a Sônia
Oliveira, o assunto foi turismo. Ela já viajou um bocado. O Mauro aproveitou
para dizer que ela era uma expert em seguros; sabia tudo sobre o assunto.
Aproveitei a oportunidade para pedir à Sônia Oliveira que ela escrevesse um
artigo sobre seguros para que eu colocasse neste blog, já que as promessas do Mauro
ficaram somente em promessas.
Nos almoços mensais, sempre
me sentava com a turma do CODEL.
Com essa experiência de
sentar com outros companheiros, sem demérito ao animado e querido grupo do
CODEL, doravante, nos almoços mensais, passarei também a me juntar a outros
grupos de pessoas, de forma a ampliar meu leque de amizades.
Na saída, meu amigo Nelson
Luiz de Oliveira apresentou-me um personagem exótico, alegre e simpático, que era
o Alberto Lopes, que estava vestido com uma bata com cores diversas e um boné colorido,
e mais pulseiras e anéis, tudo formando um conjunto muito bonito e marcante,
parecendo representar o Dia da Consciência Negra, que se comemorou no dia
anterior.
O Júlio Alt
aproximou-se de nós e o papo ficou mais animado.
O Alberto Lopes
prometeu ao Nelson Luís que iria ao Baile do Fim de Ano na AAFBB, em Xerém, com
uma fantasia que, com certeza, novamente ganharia o prêmio de melhor fantasia. Recomendei
que o Alberto Lopes não esquecesse de usar uma máscara. Sugeri a do Fantasma da
Ópera.
Definitivamente, o
Alberto Lopes é uma figura sensacional que um amigo meu classificaria como um “personagem
afro barroco com um toque renascentista
clássico, paramentado com um mix de ares purpurinísticos brilhantes da corte francesa”,
seja lá o que essa mixórdica classificação signifique.
Ao entrar no elevador,
a Loreni de Senger, evidentemente por gozação, foi avisando para eu ter cuidado
ao entrar.
Vá que eu caia no buraco
do elevador...
Tomei o elevador para
ir ao 11º andar e todo mundo foi entrando.
A ida do 10º andar para
o 11º foi uma eternidade. A falação era geral. De repente, o Alberto Lopes e o Portal
começaram a cantar uma ópera em dueto. Olhei para a Célia Laríchia e ela estava
extasiada com o espetáculo.
Para eu sair do
elevador, todo mundo teve de sair primeiro. A ópera foi interrompida.
Procurarei saber se a ópera continuou quando o elevador foi do 11º andar para o
térreo.
A sala dos aposentados
estava cheia. Altos papos sobre causos do banco. O Beto Dias comandava a
galera. Falou que teve cinco filhos e se derreteu quando discorreu sobre o momento
em que conheceu a Loreni de Senger. Ele trabalhava no gabinete da Presidência
do BB quando, de repente, não mais do que de repente, adentrou no recinto aquela
deusa em figura de mulher, a própria Loreni de Senger. Ele disse que ficou sem
respiração, que seu queixo caiu, que sua mente mal conseguia acreditar no que
seus olhos viam. E prometeu para ele mesmo que casaria com aquela mulher. Anos
depois ele se encontrou com um colega que presenciou a cena e que disse que
previu o desenlace daquele momento tão arrebatador e romântico.
Isso é o que realmente se
pode chamar de “Amor à primeira vista”.
Confesso que, em poucas
vezes na minha vida, vi um homem apaixonado fazer uma declaração de amor tão
romântica e comovente como essa.
E existem muitas
mulheres que dizem que os homens são frios e não tem o mesmo fervor amoroso que
as mulheres.
Uma senhora muito conversadeira
e simpática, que era a única mulher do grupo, procurou e achou o nome de seu
pai no meio do quadro de fundadores da AAFBB. Todos se levantaram e também
foram ver e ela falou das estórias que seu pai lhe contava sobre o BB. Como o
BB e o mundo mudaram!!
O papo estava bom
quando minha mulher me ligou avisando que estava vindo me pegar.
Levantei, abracei a
senhora e, muito respeitosamente, lhe disse que, se ela não estivesse ali, eu
me despediria de todos dizendo que aquele encontro teria me proporcionado um
prazer “quase que sexual”.
A gargalhada foi geral.
É por essas e outras
que adoro ir à AAFBB.
Abraços em todos
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
Prezado Sr. Adaí,
ResponderExcluirQue momento de felicidade!!!!
E lendo seu e-mail, também me senti por momentos esta Felicidade.
Abraço
GilbertoPrezado Sr. Adaí,
Que momento de felicidade!!!!
E lendo seu e-mail, também me senti por momentos esta Felicidade.
Abraço
Gilberto
Caro Gilberto,
ExcluirVocê soube exprimir minhas emoções quando escrevi este artigo.
Realmente me senti muito feliz.
Abraços
Adaí Rosembak
Caro Senhor,
ResponderExcluirGostei do artigo.
Leve, agradável e o recado foi dado.
Não temos muito o que fazer na atual situação.
Vivemos um mundo e um tempo de absurdos.
Caro Anônimo,
ResponderExcluirRealmente não há como fugir da lógica dos números.
O que nos resta a fazer é esperar por bons acordos entre a CASSI e o BB, de forma que não venha a onerar o já tão comprometido orçamento dos funcionários.
Mas na minha modesta opinião precisamos de mudanças mais profundas para que daqui a mais 10 meses não estejamos de pires na mão de novo.
Abraços
Adaí Rosembak
Colega,
ResponderExcluirGostei de seu comentário. Muito espirituoso.
Mas não entendo porque essas conversações e as providências a serem tomadas demoram tanto.
Leio seu blog e você sempre diz que um dirigente X e outro Y estão em Brasília tratando de assuntos da CASSI.
É inexplicável que todas essas pessoas não tenham tomado providências antes que a situação da CASSI chegasse a esse quase colapso.
Alguma coisa está errada aí.
Caro Anônimo,
ExcluirAcho que as discussões sobre o assunto estão seguindo no ritmo normal.
Todos os participantes tem de ser ouvidos e todas as ideias e sugestões tem de ser avaliadas.
Esse é o tempo normal em que esses assuntos são discutidos e aprovados.
Veja as discussões sobre a Reforma da Previdência no Congresso. São demoradas, surgem pressões de toda ordem.
É assim mesmo.
Se fosse em uma ditadura seria mais rápido.
Abraços
Adaí Rosembak
Abraços
Adaí Rosembak