quinta-feira, 23 de novembro de 2017

AAFBB em FOCO - 23.11.2017

Caros Amigos,

Ontem, 22.11.2017, foi o almoço mensal da AAFBB.
Tomei um uber e cheguei bem cedo, em torno de 11.00h, à Sede da AAFBB.
Tenho evitado dirigir depois de meu acidente. Tenho feito hidroterapia, mas ainda não recuperei a força e nem o completo equilíbrio das pernas.
Dei um pulo rápido no CODEL e falei com o Mário Bastos e o Nelson Leal e, em seguida, fui ao CONFI para parabenizar o Adolpho Gonçalves Nogueira pela sua eleição como delegado na  COOPERFORTE.
Logo após, segui para a sala dos aposentados no 11º andar. Lá bati um papo animado com três colegas.
Mas, como estava muito cansado, acabei tirando uma cochilada numa das confortáveis poltronas de couro.
Quando despertei, já era 13.00h e desci de imediato para o salão do almoço no 10º andar. Sentei junto ao Fabiano, à Sônia Oliveira, ao Roberto Escóssia e ao José Mauro Cordeiro.
Aos poucos o salão lotou por completo. Do CODEL, só vi o Nelson Leal.
Na mesa principal, estavam a Célia Laríchia, o Gilberto Santiago, o Ernesto Pamplona, a Maria Tereza de Souza Silva e o Júlio Alt.
 A bela nutricionista Fabiana anunciou o cardápio, que era um arroz com legumes e ervas, de entrada, carne com creme com purê de batatas, como prato principal e, como sobremesa, mamão ou pudim de limão com creme.
Ao final do almoço, a Presidente Célia Laríchia falou das discussões mantidas em Brasília com o Deputado Jorginho Santos Mello (PR-SC) e com o Assessor da AAFBB, Cleiton dos Santos Silva sobre o Projeto Complementar (PLP) 268/2016.
Como é sabido, o PLP 268 altera a Lei Complementar 108, eliminando a eleição de diretores das entidades que são patrocinadas por empresas e órgãos públicos e também reduz a um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal; de acordo com o texto, as vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão serão entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.
É desejo de todos que essas conversações produzam resultados positivos, a fim de que não percamos para o Governo, o controle completo de nosso fundo de pensão, a PREVI,  que é um patrimônio nosso.
Em seguida, Loreni de Senger tomou a palavra para falar dos entendimentos que estão sendo mantidos com o BB para que os problemas de sustentabilidade financeira da instituição sejam cobertos por outras fontes de recursos.
A exposição de Loreni de Senger foi curta, pois haveria um encontro de nomeados da CASSI, logo após o almoço.
Logo após, Regina Marçal de Carvalho Seixas, Vice-Coordenadora do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro, fez a apresentação dos novos representantes eleitos da CASSI, que foi bem longa.
Vários deles encontravam-se no almoço e foram muito aplaudidos quando seus nomes eram citados. Mas o auge da ovação foi quando ela citou seu próprio nome.
Face o compromisso da CASSI, o encerramento do almoço foi antecipado e os comentários dos presentes ao evento não puderam ser apresentados.
Fiquei muito satisfeito de ter sentado com o Fabiano, a Sônia Oliveira, o Roberto Escóssia e o Mauro. Conversamos bastante e um dos assuntos mais conversados foi turismo. Um aspecto sobre os comensais, levantado pelo  Mauro, foi o cuidado e a forma imaginativa como o Roberto Escóssia arruma seu prato de almoço.
O Escóssia é um verdadeiro artista: arroz arrumado em forma de coração, os legumes enfileirados como se fosse um jardim,os bifes como muros,  etc. Pena que as criativas peças não tivessem sido fotografadas: tiveram vida curta e foram ávida e rapidamente garfadas e deglutidas pelo guloso Escóssia.
Ao conversar com a Sônia Oliveira, o assunto foi turismo. Ela já viajou um bocado. O Mauro aproveitou para dizer que ela era uma expert em seguros; sabia tudo sobre o assunto. Aproveitei a oportunidade para pedir à Sônia Oliveira que ela escrevesse um artigo sobre seguros para que eu colocasse neste blog, já que as promessas do Mauro ficaram somente em promessas.
Nos almoços mensais, sempre me sentava com a turma do CODEL.
Com essa experiência de sentar com outros companheiros, sem demérito ao animado e querido grupo do CODEL, doravante, nos almoços mensais, passarei também a me juntar a outros grupos de pessoas, de forma a ampliar meu leque de amizades.
Na saída, meu amigo Nelson Luiz de Oliveira apresentou-me um personagem exótico, alegre e simpático, que era o Alberto Lopes, que estava vestido com uma bata com cores diversas e um boné colorido, e mais pulseiras e anéis, tudo formando um conjunto muito bonito e marcante, parecendo representar o Dia da Consciência Negra, que se comemorou no dia anterior.
O Júlio Alt aproximou-se de nós e o papo ficou mais animado.  
O Alberto Lopes prometeu ao Nelson Luís que iria ao Baile do Fim de Ano na AAFBB, em Xerém, com uma fantasia que, com certeza, novamente ganharia o prêmio de melhor fantasia. Recomendei que o Alberto Lopes não esquecesse de usar uma máscara. Sugeri a do Fantasma da Ópera.
Definitivamente, o Alberto Lopes é uma figura sensacional que um amigo meu classificaria como um “personagem afro barroco  com um toque renascentista clássico, paramentado com um mix de ares purpurinísticos brilhantes da corte francesa”, seja lá o que essa mixórdica classificação  signifique.
Ao entrar no elevador, a Loreni de Senger, evidentemente por gozação, foi avisando para eu ter cuidado ao entrar.
Vá que eu caia no buraco do elevador...
Tomei o elevador para ir ao 11º andar e todo mundo foi entrando.
A ida do 10º andar para o 11º foi uma eternidade. A falação era geral. De repente, o Alberto Lopes e o Portal começaram a cantar uma ópera em dueto. Olhei para a Célia Laríchia e ela estava extasiada com o espetáculo.
Para eu sair do elevador, todo mundo teve de sair primeiro. A ópera foi interrompida. Procurarei saber se a ópera continuou quando o elevador foi do 11º andar para o térreo.
A sala dos aposentados estava cheia. Altos papos sobre causos do banco. O Beto Dias comandava a galera. Falou que teve cinco filhos e se derreteu quando discorreu sobre o momento em que conheceu a Loreni de Senger. Ele trabalhava no gabinete da Presidência do BB quando, de repente, não mais do que de repente, adentrou no recinto aquela deusa em figura de mulher, a própria Loreni de Senger. Ele disse que ficou sem respiração, que seu queixo caiu, que sua mente mal conseguia acreditar no que seus olhos viam. E prometeu para ele mesmo que casaria com aquela mulher. Anos depois ele se encontrou com um colega que presenciou a cena e que disse que previu o desenlace daquele momento tão arrebatador e romântico.
Isso é o que realmente se pode chamar de “Amor à primeira vista”.
Confesso que, em poucas vezes na minha vida, vi um homem apaixonado fazer uma declaração de amor tão romântica e comovente como essa.
E existem muitas mulheres que dizem que os homens são frios e não tem o mesmo fervor amoroso que as mulheres.
Uma senhora muito conversadeira e simpática, que era a única mulher do grupo, procurou e achou o nome de seu pai no meio do quadro de fundadores da AAFBB. Todos se levantaram e também foram ver e ela falou das estórias que seu pai lhe contava sobre o BB. Como o BB e o mundo mudaram!!
O papo estava bom quando minha mulher me ligou avisando que estava vindo me pegar.
Levantei, abracei a senhora e, muito respeitosamente, lhe disse que, se ela não estivesse ali, eu me despediria de todos dizendo que aquele encontro teria me proporcionado um prazer “quase que sexual”.
A gargalhada foi geral.
É por essas e outras que adoro ir à AAFBB.

Abraços em todos

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

6 comentários:

  1. Gilberto-gkoelzer@ibest.com.br25 de novembro de 2017 às 19:42

    Prezado Sr. Adaí,

    Que momento de felicidade!!!!

    E lendo seu e-mail, também me senti por momentos esta Felicidade.

    Abraço

    GilbertoPrezado Sr. Adaí,

    Que momento de felicidade!!!!

    E lendo seu e-mail, também me senti por momentos esta Felicidade.

    Abraço

    Gilberto

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Gilberto,

      Você soube exprimir minhas emoções quando escrevi este artigo.
      Realmente me senti muito feliz.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Caro Senhor,

    Gostei do artigo.
    Leve, agradável e o recado foi dado.
    Não temos muito o que fazer na atual situação.
    Vivemos um mundo e um tempo de absurdos.

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  3. Caro Anônimo,

    Realmente não há como fugir da lógica dos números.
    O que nos resta a fazer é esperar por bons acordos entre a CASSI e o BB, de forma que não venha a onerar o já tão comprometido orçamento dos funcionários.
    Mas na minha modesta opinião precisamos de mudanças mais profundas para que daqui a mais 10 meses não estejamos de pires na mão de novo.

    Abraços

    Adaí Rosembak

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  4. Colega,

    Gostei de seu comentário. Muito espirituoso.
    Mas não entendo porque essas conversações e as providências a serem tomadas demoram tanto.
    Leio seu blog e você sempre diz que um dirigente X e outro Y estão em Brasília tratando de assuntos da CASSI.
    É inexplicável que todas essas pessoas não tenham tomado providências antes que a situação da CASSI chegasse a esse quase colapso.
    Alguma coisa está errada aí.

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    Respostas
    1. Caro Anônimo,

      Acho que as discussões sobre o assunto estão seguindo no ritmo normal.
      Todos os participantes tem de ser ouvidos e todas as ideias e sugestões tem de ser avaliadas.
      Esse é o tempo normal em que esses assuntos são discutidos e aprovados.
      Veja as discussões sobre a Reforma da Previdência no Congresso. São demoradas, surgem pressões de toda ordem.
      É assim mesmo.
      Se fosse em uma ditadura seria mais rápido.

      Abraços

      Adaí Rosembak

      Abraços

      Adaí Rosembak

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