Caros Amigos,
Dando sequência aos
dois artigos anteriores sobre a CHINA, que abordaram aspectos sobre esse país
em relação ao BRASIL, lanço esta nova nota “CHINA e o TERROR” para me contrapor
a passagens do artigo “O LADO SOMBRIO da CHINA”, do jornalista mulçumano
RASHEED ABOU-ALSAMH, colunista de assuntos árabes do jornal O GLOBO.
O artigo foi publicado
em 27.10.2017 naquele jornal e o reproduzo ao final desta nota.
RASHEED ABOU-ALSAMH, é americano-saudita, formado em Ciências Políticas
na Swarthmore College, na Pensilvânia, EUA.
Atualmente reside em
Brasília DF.
RASHEED ABOU-ALSAMH é
um jornalista de renome internacional e tem uma carreira jornalística bem-sucedida
em diversos periódicos ao redor do mundo.
Trabalhou durante 20
anos como repórter e editor sênior da Arab News, em Jeddah, Arábia Saudita. Foi
vice-editor do jornal The National, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Teve
a coluna Manila Moods, publicada semanalmente na Arab News e o site Philippine Daily Inquirer, Inquirer.net. Foi correspondente na Arábia Saudita do Al-Ahram
Weekly, do Washington Times, do Christian Science Monitor e do New York Times, de
2003 a 2007.
RASHEED também escreve
para o The Daily Telegraph, de Londres, o Straits Times de Cingapura e o
Boletim de Reforma Árabe do Carnegie Endowment for International Peace.
Já foi entrevistado várias
vezes pela BBC.COM, National Public Radio (EUA), Australian Broadcasting
Corporation, pela CNN, pela France 24, pela NewsAsia Channel.
Sou um
assíduo leitor de seus artigos.
De forma que me considero
insuspeito de tentar denegrir gratuitamente seu importante papel dentro do
jornalismo internacional.
Mas, certamente, devido
à sua origem árabe e muçulmana, ele, muitas vezes, procura amenizar em seus
artigos as ameaças e os efeitos do terror islâmico ao redor do mundo.
Com isso provoca muitas
discordâncias em relação a muitas de suas reportagens e artigos.
É o que ocorre em
relação à sua nota “O LADO SOMBRIO DA CHINA”, da qual sou um crítico.
Assim, primeiramente,
publicarei o seu artigo acima para, depois, em “OBSERVAÇÕES DESTE BLOGUEIRO”, tecer
considerações sobre seu trabalho.
Atenciosamente
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
Artigo “O LADO SOMBRIO
DA CHINA”, do jornalista RASHEED ABOU - ALSAMH,
publicado no Jornal O GLOBO, em 27.10.2017:
O LADO SOMBRIO
DA CHINA
Um
Estado policial brutal, onde todos são vigiados, especialmente on-line, por
exército de censores contratados pelo governo
A CHINA tem se destacado no noticiário
nos últimos dias como a mais nova superpotência do mundo.
Sua economia é a segunda maior do
planeta, perdendo somente para os Estados Unidos.
Décadas de crescimento de dois dígitos
levaram o país de uma pobreza generalizada para uma nação de renda média.
Segundo a BBC News, em 1980, o PIB per
capita da CHINA era 40 vezes menor do que o americano. Hoje, é somente quatro
vezes menor.
E o país continua a crescer a níveis
que dão inveja ao BRASIL e a outras nações: este ano, a economia chinesa deve
ter um incremento de quase 6%.
Com este desenvolvimento a jato,
vieram muitas melhorias na qualidade de vida dos chineses, que migraram do
campo para a cidade; de bicicletas para carros; construíram um sistema
educacional que produz médicos, engenheiros e outros especialistas, e uma
abundância de oportunidades para subir na vida e viajar ao exterior.
A CHINA se tornou a potência mundial
em fabricação de praticamente tudo: eletrônicos, roupas, celulares, carros e
brinquedos, entre outros.
Em qualquer canto do planeta se
encontram produtos com aquela famosa etiqueta que diz “Made in CHINA”.
Este desenvolvimento a jato trouxe uma
terrível poluição de ar, água e solo em muitas partes do território.
O uso excessivo de carvão para gerar
energia elétrica e aquecer residências é responsável pela péssima qualidade do
ar.
Por meses a fio, a poluição na
capital, BEIJING, é tão intensa que embaixadas estrangeiras advertem seus
cidadãos a não saírem às ruas.
O presidente XI JINPING abriu o 19º
Congresso Nacional do Partido Comunista, em BEIJING, na semana passada, fazendo
um discurso de mais de três horas e meia para os mais de dois mil e trezentos delegados.
Ele exaltou o povo e a nação, dizendo
que ambos eram grandes.
Mas destacou que a corrupção entre
funcionários do partido ainda é a maior ameaça ao futuro do país.
XI tem liderado uma luta contra a
corrupção nos últimos cinco anos – iniciativa que resultou em mais de um milhão
de funcionários públicos punidos e dezenas de líderes de alto escalão presos.
Mas o lado sombrio de todo esse
sucesso econômico é que a CHINA é um estado policial brutal, onde todos são
vigiados de perto, especialmente on-line, por um exército de censores
contratados pelo governo.
Dissidentes políticos são isolados e
presos por anos.
E há também o tratamento terrível à
minoria muçulmana, que se concentra no oeste do país.
Sendo oficialmente um Estado ateu, o
governo chinês tem pouca simpatia pela religião, mantendo relações igualmente
problemáticas com os católicos e querendo controlar a nomeação de bispos.
Estima-se que haja 22 milhões de
mulçumanos na CHINA, ou menos de 2% de toda a população. Metade deles é da
etnia UIGUR e mora na província de XINJIANG, no Noroeste do país, a quatro
horas de voo de BEIJING. A outra metade é composta pela etnia HUI, descendente
de colonos muçulmanos e de chineses que se converteram ao Islã.
A maioria dos chineses, mais de 90%, é
da etnia HAN.
Mas é na província de XINJIANG onde o
Estado chinês está desenvolvendo talvez o sistema de monitoramento mais
sofisticado do mundo, usando a possibilidade de ataques terroristas por
islamitas como desculpa.
Um mulçumano na província foi preso em
2016 por ter formado um grupo on line para discussão sobre o Islã.
Este ano, ele foi condenado a dois
anos de prisão.
O monitoramento on-line é rigoroso e
levou a CHINA a impedir o acesso a Facebook, Twitter e sites de notícias
estrangeiros.
O país se tornou o maior censor da
internet, e o governo bloqueia acesso a certos serviços on-line quando há medo
de protestos.
Na semana passada, o WhatsApp foi
tirado do ar porque o governo temia que pudesse ser usado para interferir no
Congresso do Partido Comunista.
Numa reportagem arrepiante –
intitulada “Isso é o que realmente se parece com um Estado policial do século
XXI” – Megha Rajagopalan, repórter do site BuzzFeed, detalha os meios
excessivamente invasivos que autoridades chinesas utilizam em XINJIANG para
vigiar a população muçulmana.
Usar barba para os homens é muito
perigoso, podendo ser motivo de abordagem pela polícia.
Nas estradas entre cidades, há postos
policiais onde todos são obrigados a parar e descer dos seus carros para
mostrar as identidades e terem os celulares inspecionados – a fim de verificar
se há nos aparelhos algum aplicativo proibido ou linguagem religiosa nas
mensagens.
Postos de gasolina na região usam
tecnologia de reconhecimento facial para controlar o acesso a combustíveis.
Funcionários do governo espionam as
conversas telefônicas de todos na região, deixando a população com muito medo
de falar com parentes que conseguem tirar passaportes e viajar para o exterior.
Há muitos relatos de visitas de
policiais a casas de muçulmanos em XINJIANG que recebem ligações de parentes
que estudam na TURQUIA. No dia seguinte ao telefonema, invariavelmente, a
polícia bate à porta para perguntar por que estavam falando com pessoas “fora
do país”. Parte destas famílias teve suas linhas fixas de telefone cortadas
pelo Estado como punição.
Outros ativistas muçulmanos foram
presos pelo governo e mandados para os infames campos de reeducação política,
onde são forçados a estudar como o Partido Comunista é fabuloso.
É verdade que houve um motim em 2009
em XINJIANG que deixou quase 200 mortos, e uma série de ataques com bombas e
facas em 2013 e 2014.
Mas o governo central em BEIJING tem
permitido que uma onda de islamofobia tome conta do país. Especialmente
on-line, sem controlar o fenômeno e nem se manifestar contra.
Se a CHINA quer se juntar ao mundo
civilizado, vai ter que proteger suas minorias e parar de sufocar sua população
com monitoramento tão agressivo.
Ninguém espera que o país se torne uma
democracia da noite para o dia.
Mas uma dose de liberdade e segurança
para os mais vulneráveis é necessária para uma sociedade florir e crescer.
OBSERVAÇÕES DESTE BLOGUEIRO:
Primeiramente, partiremos do título do
artigo do jornalista RASHEED ABOU-ALSAMH: “O LADO SOMBRIO DA CHINA”.
Nada mais falso, e pautado pela procura
policial, na CHINA, a acusados de serem terroristas islâmicos com o objetivo de
promoverem a separação da Província de XINJIANG da CHINA.
A CHINA já está integrada ao mundo
civilizado, ao contrário do que diz o jornalista. E para aprofundar esse
processo de integração, ela não pode tolerar a ação de membros assassinos do terror
islâmico que promovem a divisão do país.
Até quando se refere ao uso do carvão
na CHINA a nota de RASHEED ABOU-ALSAMH é
tendenciosa.
A CHINA luta desesperadamente para
minorar os efeitos da poluição causada pelo uso do carvão.
Áreas industriais inteiras de grandes
cidades chinesas, em períodos de poluição mais intensa causados pelo uso do
carvão, são impedidas de funcionar para baixar o nível da poluição do ar.
A CHINA atualmente é o país no mundo que
mais investe e promove pesquisas no sentido de diminuir a poluição causada pelo
uso do petróleo e carvão. A CHINA lidera o uso das energias limpas hídrica, solar
e eólica, e estuda a aplicação de outras fontes de energia.
A Hidrelétrica de TRÊS GARGANTAS, na
CHINA, é a maior do mundo.
No que tange à religião, a liberdade é
ampla e, quando lá estive, constatei isso in loco.
A CHINA fez questão de dar apoio à
nomeação de bispos católicos de origem chinesa e que tivessem bom
relacionamento com o governo, em razão de críticas acirradas que vinha
recebendo do VATICANO em razão de seu regime político.
Nos ESTADOS UNIDOS, casos de pedofilia
abalaram a hierarquia religiosa católica e vários representantes eclesiásticos
foram afastados.
Então, problemas com desvios de
práticas religiosas não é um assunto circunscrito somente à CHINA.
A CHINA não se opõe a que se venere o
ISLÃ.
A luta da CHINA é contra o Terror
Islâmico.
Assim, o título da nota, “O LADO
SOMBRIO DA CHINA”, muito propriamente, deveria ser “O LADO CAUTELOSO DA CHINA”.
SOMBRIOS E SANGUINÁRIOS são os ataques
de uma minoria de fanáticos do “Terror Islâmico”, que seguem interpretações deturpadas, violentas e radicais,
que se desviam e agridem a natureza pacífica e a pureza espiritual do islamismo.
Essas são práticas criminosas, condenadas
e abominadas pelos que professam o autêntico
ISLÃ, que é uma religião que
prega a união, a paz e o amor entre os homens.
As maiores vítimas do Terror Islâmico
são as desprotegidas populações civis dos países árabes.
O ISLÃ não pode ser estigmatizado,
confundido e nem acusado dos horrores e
atrocidades de toda ordem cometidos por uma facção criminosa que afronta os
princípios basilares do ISLÃ.
É importante frisar que o ISLÃ não é a
única crença que, na história das religiões, teve desvios de seus preceitos e
fundamentos.
O CATOLICISMO também teve a INQUISIÇÃO,
que maculou seus princípios.
Entre os livros sagrados de minha
biblioteca, tenho um exemplar do ALCORÃO, do autor Mansour Challita, que está
junto à BÍBLIA SAGRADA dos católicos, em meio a volumes sagrados dos judeus e a
obras sobre confuncionismo e protestantismo.
Ou seja, procuro extrair e apreender o
melhor do sincretismo religioso.
Desde a infância tenho admiração pela
cultura árabe.
Também adoro a culinária árabe.
Comida sadia e que não engorda.
Antes de ter este blog, atuei na
iniciativa privada alugando apartamentos por temporada.
Tinha dois sócios, um descendente de
libaneses, e outro, um judeu brasileiro.
Rapazes inteligentíssimos e poliglotas.
Íamos sempre almoçar em restaurantes árabes.
Nossas conversas se centravam em
negócios, da mesma forma como na atual via de comércio para turistas, a VIA
DOLOROSA, situada na Cidade Velha de JERUSALÉM, em ISRAEL, ou como no SAARA, no
centro do RIO DE JANEIRO, onde árabes e judeus se mesclam, convivem de forma amigável,
e tratam de ganhar dinheiro.
Oxalá o mundo fosse assim.
Considero a atual situação de convulsão
e guerra no mundo árabe, principalmente depois do desencanto da Primavera
Árabe, um retrocesso histórico de difícil solução.
A RÚSSIA, que procura se reafirmar no
cenário internacional, se choca com forças de aliados dos ESTADOS UNIDOS que,
por seu lado, tenta manter sua hegemonia para preservar seus interesses
econômicos e suas bases militares no Oriente Médio.
Nesse meio, países árabes servem de
bucha de canhão e são vítimas das disputas entre os dois contendores.
Desde há muito, o mundo árabe vive em
turbulência devido a conflitos com forças externas.
Até a 1ª Guerra Mundial, o que hoje é
conhecido como Oriente Médio, fazia parte do IMPÉRIO OTOMANO.
Após o conflito, os territórios que atualmente
são a SÍRIA e o LÍBANO, passaram a ser controlados pela FRANÇA. O REINO UNIDO passou a dominar as áreas que, na
atualidade, são o IRAQUE, ISRAEL JORDÂNIA e TERRITÓRIOS PALESTINOS.
Esses acordos, que satisfizeram as
duas potências, não respeitaram as fronteiras anteriores ao conflito, nem as
divisões religiosas, e nem a outras características dos
povos da região.
A criação desses novos países com
fronteiras artificiais, provocou o surgimento de minorias que vivem em
conflitos armados constantes por autonomia dentro dessas nações, o que mantém a
instabilidade local até hoje.
Com a autorização aprovada pela ONU,
do Plano de Partilha da Palestina, para a criação do Estado de ISRAEL, que se
efetivou em 14.05.1948, para abrigar os judeus espalhados pelo mundo, principalmente
os sobreviventes do HOLOCAUSTO, os árabes declararam, no dia seguinte, a
primeira guerra contra ISRAEL, chamada pelos israelenses de Guerra de
Independência.
Esse é um conflito que persiste até
hoje, e que foi muito bem definido pela ex-Secretária de Estado dos ESTADOS
UNIDOS, CONDOLEEZZA RICE, como o problema político de mais difícil solução no
Mundo Moderno, a partir da percepção de que os dois lados têm razão.
Outras guerras se sucederam e, em
consequência, ISRAEL, em sua luta de sobrevivência, se tornou uma das mais
modernas e poderosas potências militares do planeta, e é a maior força
econômica no Oriente Médio.
A partir dos territórios palestinos surgiram
grupos terroristas que lançaram ataques suicidas com vistas à destruição do
estado judeu, o que passou a ser chamado de Intifada Palestina.
O movimento palestino se dividiu, com
um grupo na CISJORDÂNIA, liderado pela Autoridade Nacional Palestina, que optou
pela via pacífica no seu objetivo de criação de um estado palestino independente,
e outro, na FAIXA DE GAZA, que decidiu continuar na guerra com o objetivo de destruir
ISRAEL.
Os movimentos terroristas islâmicos
fugiram dos limites do Oriente Médio, e se espalharam por todo o planeta.
A ação do Terror islâmico,
especialmente os atentados nas Olimpíadas de MUNIQUE, os ataques contra as
Torres Gêmeas, em NEW YORK, em 11.09.2001, e outros atentados terroristas em
capitais europeias, geraram a criação de serviços militares e policiais
especializados no combate ao terror, interligados internacionalmente e equipados
com o que existe de mais avançado na tecnologia de guerra, e de espionagem,
inclusive utilizando robôs, drones e satélites de última geração.
Só os ESTADOS UNIDOS investem cerca de
US$ 80 bilhões no combate ao terror ao redor do mundo.
A CHINA, que tem várias etnias que
convivem pacificamente com o Governo Central, sofreu ataques sanguinários por parte de grupos minoritários de
terroristas islâmicos da etnia UIGUR, que reivindicam a autodeterminação e
independência da Província de XINJIANG, no extremo oeste da CHINA.
A Cidade de URUMQI, nessa província,
em 2009, foi alvo de atentados promovidos por terroristas islâmicos da etnia
uigur, que resultaram em quase 200 mortos.
Outros ataques ocorreram, em que foram
usadas seringas contaminadas com o vírus HIV. Os hospitais atenderam 531
vítimas atingidas por seringas.
O governo chinês agiu rápido.
Abriu inquéritos e condenou 17 à
morte.
Adicionalmente, deslocou mais de
20.000 militares e paramilitares para policiar a Cidade de URUMQI.
O controle da área foi fortemente
reforçado, como bem descreve o jornalista RASHEED ABOU-ALSAMH.
Os chineses, minuciosos como são, fiscalizam
tudo, principalmente viagens ao exterior, notadamente à TURQUIA. Eles sabem que muitos jovens que professam o deturpado
islamismo radical, vão da TURQUIA para o EI-ESTADO ISLÂMICO para serem treinados
para o terror.
Quando voltam do EI para seus países
de origem, passam a atuar nas hostes do Terror Islâmico
Os chineses inspecionam em detalhes os
celulares de suspeitos.
Examinam objetos pessoais, bolsas e
veículos.
Os chineses se utilizam de
equipamentos sofisticados e de
tecnologia avançada em seu trabalho.
Nada escapa do exame meticuloso das
forças policiais chinesas.
Esse é o “LADO CAUTELOSO da CHINA”,
que deveria ser copiado pelas autoridades policiais que lutam contra o terror
ao redor do mundo.
E é esse elogiável e invejável LADO
CAUTELOSO DA CHINA, que o jornalista RASHEED ABOU- ALSAMH, insiste em,
tendenciosamente, chamar de LADO SOMBRIO DA CHINA.
Se esse controle eficiente e rígido, praticado
na CHINA contra fanáticos islâmicos, existisse nos ESTADOS UNIDOS e na EUROPA,
as Torres Gêmeas ainda estariam de pé e um número imenso de pessoas não teria
sido morta nesses atentados terroristas.
É importante lembrar ao senhor RASHEED
ABOU-ALSAMH que, dentre às vítimas dos ataques às Torres Gêmeas, estavam
famílias que professavam o Islamismo.
Essas vítimas islâmicas, entraram nos
ESTADOS UNIDOS como turistas, da mesma forma que, como turistas, também entraram
os adeptos fanáticos do Terror islâmico, que as assassinaram.
A CHINA, com suas eficientes medidas
de precaução, eliminou a ocorrência de novos ataques, mas o governo chinês se
mantém atento para evitar o surgimento de outros casos da espécie.
Quando de uma visita que fiz àquele
país há uns seis anos, vi um povo feliz, sadio, que vive em um país moderno e organizado,
com educação de alto nível, com segurança, com um orgulho imenso de sua pátria
e de seu progresso, e cada vez mais confiante em um futuro glorioso.
A CHINA já encontrou seu caminho de
redenção.
Não é um país onde a “democracia” do
terror islâmico, a miséria, a fome, a carência de educação de qualidade, a
falta de assistência à saúde, a falta de moradias, a corrupção, e a criminalidade
avassaladora, tenham espaço para prosperar.
O senhor RASHEED ABOU-ALSAMH, com seu difamante
e deturpado artigo, maculou de forma indelével a sua bem construída trajetória
de jornalista internacional, principalmente junto aos sobreviventes do Terror
Islâmico.
ADAÍ ROSEMBAK
Parte 1
ResponderExcluirPrezado Rosembak,
Bom dia.
Parabéns pelas suas “observações”. Para mim são muito mais do que simples observações. São uma verdadeira aula da realidade do que é a China e do que é o islamismo hoje. Permito acrescentar que o Presidente atual da China, Xi Jinping, declarou que “globalização é ‘tendência irreversível’" durante a reunião de nações em 10/11/2017 - http://www.dw.com/pt-br/globaliza%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-tend%C3%AAncia-irrevers%C3%ADvel-diz-xi-jinping/a-41325374 que me permiti reproduzir abaixo após suas “observações” -, tornando-se assim, a meu ver, um dos mais poderosos defensores da união dos povos pacificamente.
Desejo que tenha um excelente domingo.
Grande abraço.
Vercesi
Caro Vercesi,
ExcluirGrato ao reconhecimento ao meu artigo.
Darei a resposta completa ao final do seu comentário abaixo.
Abraços
Adaí Rosembak
Mário Vercesi - Parte II
ResponderExcluirhttp://www.dw.com/pt-br/globaliza%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-tend%C3%AAncia-irrevers%C3%ADvel-diz-xi-jinping/a-41325374
MUNDO
Globalização é "tendência irreversível", diz Xi Jinping
Em forte contraste com protecionismo e política de "America First" de Trump, presidente da China manifesta apoio a acordos multilaterais enquanto busca se afirmar como líder do livre comércio mundial.
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira (10/11) que a globalização é uma "tendência histórica irreversível", se contrapondo a declarações de seu homólogo americano, Donald Trump, que pouco antes se pronunciara em defesa de sua política de America First ("Estados Unidos em 1º lugar").
Em encontro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), Xi observou que a filosofia por trás do livre comércio internacional deve ser repensada, de modo a se tornar "mais aberta, equilibrada, equitativa e benéfica para todos". Ele defendeu acordos multilaterais, que, segundo afirmou, ajudam as nações mais pobres a se beneficiarem do comércio global.
Leia também: Zeitgeist: O culto a Xi
"Devemos apoiar o regime de comércio multilateral e praticar um regionalismo aberto, de modo a permitir que os países em desenvolvimento se beneficiem mais do comércio e dos investimentos internacionais", defendeu.
As declarações do líder chinês demonstraram amplo contraste em relação às de Trump, que saiu em defesa de sua política de America First, afirmado que Washington não vai tolerar práticas de comércio injustas ou fechamento de mercados e roubos de propriedade intelectual, numa aparente tentativa de reeditar as regras do comércio internacional.
O americano disse que seu país está pronto para fazer acordos com qualquer país da região do Indo-Pacífico, mas apenas se baseados no "respeito e benefícios mútuos".
"Quando os EUA iniciarem relacionamentos comerciais com outros países ou povos, iremos, a partir de agora, esperar que nossos parceiros sigam fielmente as regras", disse Trump no encontro na cidade vietnamita de Danang.
"Esperamos que os mercados sejam abertos em nível de igualdade em ambos os lados e que investimentos privados, não os estrategistas dos governos, dirijam esses investimentos."
Ele também criticou os tratados de livre comércio que abrangem diversos países, afirmando que seu governo dará preferência aos acordos bilaterais. Uma de suas primeiras ordens executivas após assumir a presidência dos EUA foi a de retirar os EUA da Parceria Transpacífico (TPP), que envolve 12 países. A decisão acabou sendo benéfica para Pequim.
A China se apressou em ocupar o vácuo deixado pela saída dos EUA da TTP elaborando sua própria versão do acordo, enquanto Xi busca se afirmar como o líder do livre comércio mundial.
RC/afp/rtr
Caro Vercesi,
ExcluirO caminho da China é a integração do comércio internacional e o seu peso já está se fazendo sentir em inúmeras áreas ao redor do mundo.
A proposta abertura de Xi Jinping contrasta com a política de isolacionismo proposta por Trump. Mas como os USA são uma democracia onde imperam a força da mídia , a manifestação das instituições e as manifestações individuais, que são verdadeiramente os atores e as vozes que governam aquele país, Trump não pode agir como se fosse um imperador.
Por tudo isso creio que a atuação dos USA e da CHINA, no fim, serão acordados de forma pacífica para o bem da humanidade.
Abraços
Adaí Rosembak