sábado, 11 de novembro de 2017

CHINA e o TERROR

Caros Amigos,

Dando sequência aos dois artigos anteriores sobre a CHINA, que abordaram aspectos sobre esse país em relação ao BRASIL, lanço esta nova nota “CHINA e o TERROR” para me contrapor a passagens do artigo “O LADO SOMBRIO da CHINA”, do jornalista mulçumano RASHEED ABOU-ALSAMH, colunista de assuntos árabes do jornal O GLOBO.
O artigo foi publicado em 27.10.2017 naquele jornal e o reproduzo ao final desta nota.
RASHEED ABOU-ALSAMH, é  americano-saudita, formado em Ciências Políticas na Swarthmore College, na Pensilvânia, EUA.
Atualmente reside em Brasília DF.
RASHEED ABOU-ALSAMH é um jornalista de renome internacional e tem uma carreira jornalística bem-sucedida em diversos periódicos ao redor do mundo.
Trabalhou durante 20 anos como repórter e editor sênior da Arab News, em Jeddah, Arábia Saudita. Foi vice-editor do jornal The National, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Teve a coluna Manila Moods, publicada semanalmente na Arab News e o site Philippine Daily Inquirer, Inquirer.net. Foi correspondente na Arábia Saudita do Al-Ahram Weekly, do Washington Times, do Christian Science Monitor e do New York Times, de 2003 a 2007.
RASHEED também escreve para o The Daily Telegraph, de Londres, o Straits Times de Cingapura e o Boletim de Reforma Árabe do Carnegie Endowment for International Peace.
Já foi entrevistado várias vezes pela BBC.COM, National Public Radio (EUA), Australian Broadcasting Corporation, pela CNN, pela France 24, pela NewsAsia Channel.
Sou   um assíduo leitor de seus artigos.
De forma que me considero insuspeito de tentar denegrir gratuitamente seu importante papel dentro do jornalismo internacional.
Mas, certamente, devido à sua origem árabe e muçulmana, ele, muitas vezes, procura amenizar em seus artigos as ameaças e os efeitos do terror islâmico ao redor do mundo.
Com isso provoca muitas discordâncias em relação a muitas de suas reportagens e artigos.
É o que ocorre em relação à sua nota “O LADO SOMBRIO DA CHINA”, da qual sou um crítico.
Assim, primeiramente, publicarei o seu artigo acima para, depois, em “OBSERVAÇÕES DESTE BLOGUEIRO”, tecer considerações sobre seu trabalho.
Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

Artigo “O LADO SOMBRIO DA CHINA”, do jornalista RASHEED  ABOU - ALSAMH, publicado no Jornal O GLOBO, em 27.10.2017:

O LADO  SOMBRIO  DA  CHINA

Um Estado policial brutal, onde todos são vigiados, especialmente on-line, por exército de censores contratados pelo governo

A CHINA tem se destacado no noticiário nos últimos dias como a mais nova superpotência do mundo.
Sua economia é a segunda maior do planeta, perdendo somente para os Estados Unidos.
Décadas de crescimento de dois dígitos levaram o país de uma pobreza generalizada para uma nação de renda média.
Segundo a BBC News, em 1980, o PIB per capita da CHINA era 40 vezes menor do que o americano. Hoje, é somente quatro vezes menor.
E o país continua a crescer a níveis que dão inveja ao BRASIL e a outras nações: este ano, a economia chinesa deve ter um incremento de quase 6%.
Com este desenvolvimento a jato, vieram muitas melhorias na qualidade de vida dos chineses, que migraram do campo para a cidade; de bicicletas para carros; construíram um sistema educacional que produz médicos, engenheiros e outros especialistas, e uma abundância de oportunidades para subir na vida e viajar ao exterior.
A CHINA se tornou a potência mundial em fabricação de praticamente tudo: eletrônicos, roupas, celulares, carros e brinquedos, entre outros.
Em qualquer canto do planeta se encontram produtos com aquela famosa etiqueta que diz “Made in CHINA”.
Este desenvolvimento a jato trouxe uma terrível poluição de ar, água e solo em muitas partes do território.
O uso excessivo de carvão para gerar energia elétrica e aquecer residências é responsável pela péssima qualidade do ar.
Por meses a fio, a poluição na capital, BEIJING, é tão intensa que embaixadas estrangeiras advertem seus cidadãos a não saírem às ruas.
O presidente XI JINPING abriu o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista, em BEIJING, na semana passada, fazendo um discurso de mais de três horas e meia para os mais de dois mil e trezentos delegados.
Ele exaltou o povo e a nação, dizendo que ambos eram grandes.
Mas destacou que a corrupção entre funcionários do partido ainda é a maior ameaça ao futuro do país.
XI tem liderado uma luta contra a corrupção nos últimos cinco anos – iniciativa que resultou em mais de um milhão de funcionários públicos punidos e dezenas de líderes de alto escalão presos.
Mas o lado sombrio de todo esse sucesso econômico é que a CHINA é um estado policial brutal, onde todos são vigiados de perto, especialmente on-line, por um exército de censores contratados pelo governo.
Dissidentes políticos são isolados e presos por anos.
E há também o tratamento terrível à minoria muçulmana, que se concentra no oeste do país.
Sendo oficialmente um Estado ateu, o governo chinês tem pouca simpatia pela religião, mantendo relações igualmente problemáticas com os católicos e querendo controlar a nomeação de bispos.
Estima-se que haja 22 milhões de mulçumanos na CHINA, ou menos de 2% de toda a população. Metade deles é da etnia UIGUR e mora na província de XINJIANG, no Noroeste do país, a quatro horas de voo de BEIJING. A outra metade é composta pela etnia HUI, descendente de colonos muçulmanos e de chineses que se converteram ao Islã.
A maioria dos chineses, mais de 90%, é da etnia HAN.
Mas é na província de XINJIANG onde o Estado chinês está desenvolvendo talvez o sistema de monitoramento mais sofisticado do mundo, usando a possibilidade de ataques terroristas por islamitas como desculpa.
Um mulçumano na província foi preso em 2016 por ter formado um grupo on line para discussão sobre o Islã.
Este ano, ele foi condenado a dois anos de prisão.
O monitoramento on-line é rigoroso e levou a CHINA a impedir o acesso a Facebook, Twitter e sites de notícias estrangeiros.
O país se tornou o maior censor da internet, e o governo bloqueia acesso a certos serviços on-line quando há medo de protestos.
Na semana passada, o WhatsApp foi tirado do ar porque o governo temia que pudesse ser usado para interferir no Congresso do Partido Comunista.
Numa reportagem arrepiante – intitulada “Isso é o que realmente se parece com um Estado policial do século XXI” – Megha Rajagopalan, repórter do site BuzzFeed, detalha os meios excessivamente invasivos que autoridades chinesas utilizam em XINJIANG para vigiar a população muçulmana.
Usar barba para os homens é muito perigoso, podendo ser motivo de abordagem pela polícia.
Nas estradas entre cidades, há postos policiais onde todos são obrigados a parar e descer dos seus carros para mostrar as identidades e terem os celulares inspecionados – a fim de verificar se há nos aparelhos algum aplicativo proibido ou linguagem religiosa nas mensagens.
Postos de gasolina na região usam tecnologia de reconhecimento facial para controlar o acesso a combustíveis.
Funcionários do governo espionam as conversas telefônicas de todos na região, deixando a população com muito medo de falar com parentes que conseguem tirar passaportes e viajar para o exterior.
Há muitos relatos de visitas de policiais a casas de muçulmanos em XINJIANG que recebem ligações de parentes que estudam na TURQUIA. No dia seguinte ao telefonema, invariavelmente, a polícia bate à porta para perguntar por que estavam falando com pessoas “fora do país”. Parte destas famílias teve suas linhas fixas de telefone cortadas pelo Estado como punição.
Outros ativistas muçulmanos foram presos pelo governo e mandados para os infames campos de reeducação política, onde são forçados a estudar como o Partido Comunista é fabuloso.
É verdade que houve um motim em 2009 em XINJIANG que deixou quase 200 mortos, e uma série de ataques com bombas e facas em 2013 e 2014.
Mas o governo central em BEIJING tem permitido que uma onda de islamofobia tome conta do país. Especialmente on-line, sem controlar o fenômeno e nem se manifestar contra.
Se a CHINA quer se juntar ao mundo civilizado, vai ter que proteger suas minorias e parar de sufocar sua população com monitoramento tão agressivo.
Ninguém espera que o país se torne uma democracia da noite para o dia.
Mas uma dose de liberdade e segurança para os mais vulneráveis é necessária para uma sociedade florir e crescer.

OBSERVAÇÕES DESTE  BLOGUEIRO:

Primeiramente, partiremos do título do artigo do jornalista RASHEED ABOU-ALSAMH: “O LADO SOMBRIO DA   CHINA”.
Nada mais falso, e pautado pela procura policial, na CHINA, a acusados de serem terroristas islâmicos com o objetivo de promoverem a separação da Província de XINJIANG da CHINA.
A CHINA já está integrada ao mundo civilizado, ao contrário do que diz o jornalista. E para aprofundar esse processo de integração, ela não pode tolerar a ação de membros assassinos do terror islâmico que promovem a divisão do país.
Até quando se refere ao uso do carvão na CHINA a nota de  RASHEED ABOU-ALSAMH é tendenciosa.
A CHINA luta desesperadamente para minorar os efeitos da poluição causada pelo uso do carvão.
Áreas industriais inteiras de grandes cidades chinesas, em períodos de poluição mais intensa causados pelo uso do carvão, são impedidas de funcionar para baixar o nível da poluição do ar.
A CHINA atualmente é o país no mundo que mais investe e promove pesquisas no sentido de diminuir a poluição causada pelo uso do petróleo e carvão. A CHINA lidera o uso das energias limpas hídrica, solar e eólica, e estuda a aplicação de outras fontes de energia.
A Hidrelétrica de TRÊS GARGANTAS, na CHINA, é a maior do mundo.
No que tange à religião, a liberdade é ampla e, quando lá estive, constatei isso in loco.
A CHINA fez questão de dar apoio à nomeação de bispos católicos de origem chinesa e que tivessem bom relacionamento com o governo, em razão de críticas acirradas que vinha recebendo do VATICANO em razão de seu regime político.
Nos ESTADOS UNIDOS, casos de pedofilia abalaram a hierarquia religiosa católica e vários representantes eclesiásticos foram afastados.
Então, problemas com desvios de práticas religiosas não é um assunto circunscrito somente à CHINA.      
A CHINA não se opõe a que se venere o ISLÃ.
A luta da CHINA é contra o Terror Islâmico.
Assim, o título da nota, “O LADO SOMBRIO DA CHINA”, muito propriamente, deveria ser “O LADO CAUTELOSO DA CHINA”.
SOMBRIOS E SANGUINÁRIOS são os ataques de uma minoria de fanáticos do “Terror Islâmico”, que seguem interpretações deturpadas, violentas e radicais, que se desviam e agridem a natureza pacífica e a pureza espiritual do islamismo.
Essas são práticas criminosas, condenadas e abominadas pelos que professam o autêntico   ISLÃ, que é uma religião que prega a união, a paz e o amor entre os homens.
As maiores vítimas do Terror Islâmico são as desprotegidas populações civis dos países árabes.
O ISLÃ não pode ser estigmatizado, confundido e nem acusado  dos horrores e atrocidades de toda ordem cometidos por uma facção criminosa que afronta os princípios basilares do ISLÃ.
É importante frisar que o ISLÃ não é a única crença que, na história das religiões, teve desvios de seus preceitos e fundamentos.
O CATOLICISMO também teve a INQUISIÇÃO, que maculou seus princípios.
Entre os livros sagrados de minha biblioteca, tenho um exemplar do ALCORÃO, do autor Mansour Challita, que está junto à BÍBLIA SAGRADA dos católicos, em meio a volumes sagrados dos judeus e a obras sobre confuncionismo  e  protestantismo.
Ou seja, procuro extrair e apreender o melhor do sincretismo religioso.
Desde a infância tenho admiração pela cultura árabe.  
Também adoro a culinária árabe.
Comida sadia e que não engorda.
Antes de ter este blog, atuei na iniciativa privada alugando apartamentos por temporada.
Tinha dois sócios, um descendente de libaneses, e outro, um judeu brasileiro.
Rapazes inteligentíssimos e poliglotas. Íamos sempre almoçar em restaurantes árabes.
Nossas conversas se centravam em negócios, da mesma forma como na atual via de comércio para turistas, a VIA DOLOROSA, situada na Cidade Velha de JERUSALÉM, em ISRAEL, ou como no SAARA, no centro do RIO DE JANEIRO, onde árabes e judeus se mesclam, convivem de forma amigável, e tratam de ganhar dinheiro.
Oxalá o mundo fosse assim.
Considero a atual situação de convulsão e guerra no mundo árabe, principalmente depois do desencanto da Primavera Árabe, um retrocesso histórico de difícil solução.
A RÚSSIA, que procura se reafirmar no cenário internacional, se choca com forças de aliados dos ESTADOS UNIDOS que, por seu lado, tenta manter sua hegemonia para preservar seus interesses econômicos e suas bases militares no Oriente Médio.
Nesse meio, países árabes servem de bucha de canhão e são vítimas das disputas entre os dois contendores.
Desde há muito, o mundo árabe vive em turbulência devido a conflitos com forças externas.
Até a 1ª Guerra Mundial, o que hoje é conhecido como Oriente Médio, fazia parte do IMPÉRIO OTOMANO.
Após o conflito, os territórios que atualmente são a SÍRIA e o LÍBANO, passaram a ser controlados pela FRANÇA.  O REINO UNIDO passou a dominar as áreas que, na atualidade, são o IRAQUE, ISRAEL JORDÂNIA e TERRITÓRIOS PALESTINOS.
Esses acordos, que satisfizeram as duas potências, não respeitaram as fronteiras anteriores ao conflito, nem as divisões religiosas, e nem a outras características   dos povos da região.
A criação desses novos países com fronteiras artificiais, provocou o surgimento de minorias que vivem em conflitos armados constantes por autonomia dentro dessas nações, o que mantém a instabilidade local até hoje.
Com a autorização aprovada pela ONU, do Plano de Partilha da Palestina, para a criação do Estado de ISRAEL, que se efetivou em 14.05.1948, para abrigar os judeus espalhados pelo mundo, principalmente os sobreviventes do HOLOCAUSTO, os árabes declararam, no dia seguinte, a primeira guerra contra ISRAEL, chamada pelos israelenses de Guerra de Independência.
Esse é um conflito que persiste até hoje, e que foi muito bem definido pela ex-Secretária de Estado dos ESTADOS UNIDOS, CONDOLEEZZA RICE, como o problema político de mais difícil solução no Mundo Moderno, a partir da percepção de que os dois lados têm razão.
Outras guerras se sucederam e, em consequência, ISRAEL, em sua luta de sobrevivência, se tornou uma das mais modernas e poderosas potências militares do planeta, e é a maior força econômica no Oriente Médio. 
A partir dos territórios palestinos surgiram grupos terroristas que lançaram ataques suicidas com vistas à destruição do estado judeu, o que passou a ser chamado de Intifada Palestina.
O movimento palestino se dividiu, com um grupo na CISJORDÂNIA, liderado pela Autoridade Nacional Palestina, que optou pela via pacífica no seu objetivo de criação de um estado palestino independente, e outro, na FAIXA DE GAZA, que decidiu continuar na guerra com o objetivo de destruir ISRAEL.
Os movimentos terroristas islâmicos fugiram dos limites do Oriente Médio, e se espalharam por todo o planeta.
A ação do Terror islâmico, especialmente os atentados nas Olimpíadas de MUNIQUE, os ataques contra as Torres Gêmeas, em NEW YORK, em 11.09.2001, e outros atentados terroristas em capitais europeias, geraram a criação de serviços militares e policiais especializados no combate ao terror, interligados internacionalmente e equipados com o que existe de mais avançado na tecnologia de guerra, e de espionagem, inclusive utilizando robôs, drones e satélites de última geração.
Só os ESTADOS UNIDOS investem cerca de US$ 80 bilhões no combate ao terror ao redor do mundo.
A CHINA, que tem várias etnias que convivem pacificamente com o Governo Central, sofreu ataques sanguinários   por parte de grupos minoritários de terroristas islâmicos da etnia UIGUR, que reivindicam a autodeterminação e independência da Província de XINJIANG, no extremo oeste da CHINA.
A Cidade de URUMQI, nessa província, em 2009, foi alvo de atentados promovidos por terroristas islâmicos da etnia uigur, que resultaram em quase 200 mortos.
Outros ataques ocorreram, em que foram usadas seringas contaminadas com o vírus HIV. Os hospitais atenderam 531 vítimas atingidas por seringas.
O governo chinês agiu rápido.
Abriu inquéritos e condenou 17 à morte.
Adicionalmente, deslocou mais de 20.000 militares e paramilitares para policiar a Cidade de URUMQI.
O controle da área foi fortemente reforçado, como bem descreve o jornalista RASHEED ABOU-ALSAMH.
Os chineses, minuciosos como são, fiscalizam tudo, principalmente viagens ao exterior, notadamente à TURQUIA.  Eles sabem que muitos jovens que professam o deturpado islamismo radical, vão da TURQUIA para o EI-ESTADO ISLÂMICO para serem treinados para o terror.
Quando voltam do EI para seus países de origem, passam a atuar nas hostes do Terror Islâmico
Os chineses inspecionam em detalhes os celulares de suspeitos.
Examinam objetos pessoais, bolsas e veículos.
Os chineses se utilizam de equipamentos sofisticados   e de tecnologia avançada em seu trabalho.
Nada escapa do exame meticuloso das forças policiais chinesas.
Esse é o “LADO CAUTELOSO da CHINA”, que deveria ser copiado pelas autoridades policiais que lutam contra o terror ao redor do mundo.
E é esse elogiável e invejável LADO CAUTELOSO DA CHINA, que o jornalista RASHEED ABOU- ALSAMH, insiste em, tendenciosamente, chamar de LADO SOMBRIO DA CHINA.
Se esse controle eficiente e rígido, praticado na CHINA contra fanáticos islâmicos, existisse nos ESTADOS UNIDOS e na EUROPA, as Torres Gêmeas ainda estariam de pé e um número imenso de pessoas não teria sido morta nesses atentados terroristas.
É importante lembrar ao senhor RASHEED ABOU-ALSAMH que, dentre às vítimas dos ataques às Torres Gêmeas, estavam famílias que professavam o Islamismo.
Essas vítimas islâmicas, entraram nos ESTADOS UNIDOS como turistas, da mesma forma que, como turistas, também entraram os adeptos fanáticos do Terror islâmico, que as assassinaram.
A CHINA, com suas eficientes medidas de precaução, eliminou a ocorrência de novos ataques, mas o governo chinês se mantém atento para evitar o surgimento de outros casos da espécie.
Quando de uma visita que fiz àquele país há uns seis anos, vi um povo feliz, sadio, que vive em um país moderno e organizado, com educação de alto nível, com segurança, com um orgulho imenso de sua pátria e de seu progresso, e cada vez mais confiante em um futuro glorioso.
A CHINA já encontrou seu caminho de redenção.
Não é um país onde a “democracia” do terror islâmico, a miséria, a fome, a carência de educação de qualidade, a falta de assistência à saúde, a falta de moradias, a corrupção, e a criminalidade avassaladora, tenham espaço para prosperar.  
O senhor RASHEED ABOU-ALSAMH, com seu difamante e deturpado artigo, maculou de forma indelével a sua bem construída trajetória de jornalista internacional, principalmente junto aos sobreviventes do Terror Islâmico.

ADAÍ ROSEMBAK

4 comentários:

  1. Parte 1

    Prezado Rosembak,

    Bom dia.
    Parabéns pelas suas “observações”. Para mim são muito mais do que simples observações. São uma verdadeira aula da realidade do que é a China e do que é o islamismo hoje. Permito acrescentar que o Presidente atual da China, Xi Jinping, declarou que “globalização é ‘tendência irreversível’" durante a reunião de nações em 10/11/2017 - http://www.dw.com/pt-br/globaliza%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-tend%C3%AAncia-irrevers%C3%ADvel-diz-xi-jinping/a-41325374 que me permiti reproduzir abaixo após suas “observações” -, tornando-se assim, a meu ver, um dos mais poderosos defensores da união dos povos pacificamente.
    Desejo que tenha um excelente domingo.
    Grande abraço.
    Vercesi



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    1. Caro Vercesi,

      Grato ao reconhecimento ao meu artigo.
      Darei a resposta completa ao final do seu comentário abaixo.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Mário Vercesi - Parte II

    http://www.dw.com/pt-br/globaliza%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-tend%C3%AAncia-irrevers%C3%ADvel-diz-xi-jinping/a-41325374
    MUNDO
    Globalização é "tendência irreversível", diz Xi Jinping

    Em forte contraste com protecionismo e política de "America First" de Trump, presidente da China manifesta apoio a acordos multilaterais enquanto busca se afirmar como líder do livre comércio mundial.



    O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira (10/11) que a globalização é uma "tendência histórica irreversível", se contrapondo a declarações de seu homólogo americano, Donald Trump, que pouco antes se pronunciara em defesa de sua política de America First ("Estados Unidos em 1º lugar").

    Em encontro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), Xi observou que a filosofia por trás do livre comércio internacional deve ser repensada, de modo a se tornar "mais aberta, equilibrada, equitativa e benéfica para todos". Ele defendeu acordos multilaterais, que, segundo afirmou, ajudam as nações mais pobres a se beneficiarem do comércio global.

    Leia também: Zeitgeist: O culto a Xi

    "Devemos apoiar o regime de comércio multilateral e praticar um regionalismo aberto, de modo a permitir que os países em desenvolvimento se beneficiem mais do comércio e dos investimentos internacionais", defendeu.

    As declarações do líder chinês demonstraram amplo contraste em relação às de Trump, que saiu em defesa de sua política de America First, afirmado que Washington não vai tolerar práticas de comércio injustas ou fechamento de mercados e roubos de propriedade intelectual, numa aparente tentativa de reeditar as regras do comércio internacional.

    O americano disse que seu país está pronto para fazer acordos com qualquer país da região do Indo-Pacífico, mas apenas se baseados no "respeito e benefícios mútuos".

    "Quando os EUA iniciarem relacionamentos comerciais com outros países ou povos, iremos, a partir de agora, esperar que nossos parceiros sigam fielmente as regras", disse Trump no encontro na cidade vietnamita de Danang.

    "Esperamos que os mercados sejam abertos em nível de igualdade em ambos os lados e que investimentos privados, não os estrategistas dos governos, dirijam esses investimentos."

    Ele também criticou os tratados de livre comércio que abrangem diversos países, afirmando que seu governo dará preferência aos acordos bilaterais. Uma de suas primeiras ordens executivas após assumir a presidência dos EUA foi a de retirar os EUA da Parceria Transpacífico (TPP), que envolve 12 países. A decisão acabou sendo benéfica para Pequim.

    A China se apressou em ocupar o vácuo deixado pela saída dos EUA da TTP elaborando sua própria versão do acordo, enquanto Xi busca se afirmar como o líder do livre comércio mundial.

    RC/afp/rtr





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    1. Caro Vercesi,

      O caminho da China é a integração do comércio internacional e o seu peso já está se fazendo sentir em inúmeras áreas ao redor do mundo.
      A proposta abertura de Xi Jinping contrasta com a política de isolacionismo proposta por Trump. Mas como os USA são uma democracia onde imperam a força da mídia , a manifestação das instituições e as manifestações individuais, que são verdadeiramente os atores e as vozes que governam aquele país, Trump não pode agir como se fosse um imperador.
      Por tudo isso creio que a atuação dos USA e da CHINA, no fim, serão acordados de forma pacífica para o bem da humanidade.
      Abraços

      Adaí Rosembak

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