Caros Companheiros,
Justamente quando
enfrentamos novos desafios em relação à sustentabilidade da CASSI, como a Resolução
CGPAR 23, que só veio a agravar um quadro de déficit já existente dentro de
nossa Caixa de Assistência, surgem manifestações oportunistas sobre a situação
da CASSI.
Sim, são opiniões oportunistas
ou meros pitacos de quem efetivamente não está envolvido na luta pelo efetivo saneamento
dos problemas causadores da insustentabilidade da CASSI.
Por trás dessas
críticas descabidas, está a ânsia
desmedida pelo poder.
Com isso conseguem
despertar dúvidas, desconfianças e comentários negativos de desinformados,
descontentes e atingidos pela situação calamitosa em que se encontra a CASSI.
Repete-se a fábula do
burro, da criança e do idoso. Ou seja, tudo que, mesmo de bom, certo, e que
seja feito em benefício dos usuários, é alvo de escárnio e depreciação.
Cabe aos próprios
usuários da CASSI fazer o julgamento desse ignóbil processo que tenta destruir
e desqualificar todo o monumental trabalho desenvolvido por companheiros
honestos, qualificados, dedicados, e cuja única motivação é a prestação de bons
serviços para o bem-estar dos associados da CASSI e de seus familiares.
Para tanto, é
fundamental que os associados da CASSI leiam, se informem e se aprofundem sobre
o que ocorre dentro de sua Caixa de Assistência, para que não sejam vítimas de
falsos cantos de Ulisses que somente prejudicarão o atual atendimento aos
usuários e comprometerão ainda mais o processo de sustentabilidade da CASSI.
Adiante, expresso a
opinião abalizada e honesta de dois representantes de nosso meio sobre o atual momento
e as situações pelas quais passamos em relação à CASSI.
Uma é o depoimento de
DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI do Rio de
Janeiro.
Outra é a manifestação
do médico TEÓFILO JOSÉ que faz uma apreciação sobre a CASSI; acrescento dois
comentários sobre sua opinião.
À Vossa Apreciação.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
Depoimento de DOUGLAS
LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro:
“PORQUE VOTAR SIM NA
APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DA CASSI”.
Colegas, muito se tem
falado a respeito da aprovação ou não do relatório da CASSI.
A decisão é simples. Basta você parar alguns poucos minutos e ler o
relatório.
Vai se deparar com toda
a real situação financeira que a Caixa de Assistência vem apresentando nos
últimos exercícios.
O relatório descreve
exatamente a difícil situação pela qual passa a nossa CASSI, sem inventar, sem
escamotear e claramente mostrando que a atual forma de custeio não atende mais às
atuais necessidades da sustentabilidade da CASSI.
Certamente, se o
relatório não for aprovado, toda a Diretoria será destituída e a ANS promoverá
intervenção.
A quem interessa isso? A
NINGUÉM.
O relatório registrou
fielmente as condições em que se encontra a CASSI de tal forma que, por razões desconhecidas,
mesmo aqueles que gostariam de ver o plano acabar, não podem contestar os “déficits”
ali registrados.
Já que o relatado está
correto, devemos aprovar e aí sim, estudar e começar a discutir qual o melhor
caminho para restituir o equilíbrio e, se possível, a sustentabilidade.
POR ISSO VOTEI SIM E RECOMENDO
O VOTO SIM !!
DOUGLAS LEONARDO GOMES
MANIFESTAÇÃO do Médico
TEÓFILO JOSÉ
RELATÓRIO CASSI E O QUE PENSAR PARA
AMANHÃ.
Não entendo nada de contabilidade.
Sou médico. Mas dei uma olhada no
Relatório CASSI.
Pelo que entendi a CASSI recebeu em
2017 R$ 4.329.925.000,00 para dar assistência a 998.229 beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$
4.337,61 por beneficiário. Teve prejuízo de R$ 206.000.000,00.
Seguindo o bom conselho de sempre
ter como referência os melhores fui ver o Relatório da Bradesco Saúde. A
Bradesco arrecadou em 2017 R$ 20.549.000.000,00 para 3.700.000 de
beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$
5.553,78 por beneficiário. Teve um lucro de R$ 468.527.000,00.
Fiz uma conta invertida.
Se a Bradesco cobrasse de seus
beneficiários o valor que a CASSI cobra dos seus eles obteriam uma receita de
R$ 16.049.145.536,75.
De lucro provavelmente passariam a
um grande prejuízo.
Já a CASSI se cobrasse o valor do
Bradesco arrecadaria R$ 5.543.948.032,70 e de prejuízo passaria a ter reserva.
Não vi, mas seria o caso de ver
também o gasto assistencial por beneficiário das duas.
Desconfio que o da Cassi é maior.
A diferença então é que a CASSI
recebe menos e gasta mais.
Recebe menos, pois a contribuição é
insuficiente e gasta mais, pois oferece mais benefícios que a Bradesco e que
todas as outras operadoras do mercado.
A gestão pode e deve melhorar, mas
não é ela o problema.
Se quem entende de Relatórios
mostrar que estou errado, aceito sem nenhum constrangimento e publico aqui.
OBS: É UMA ANÁLISE MUITO SIMPLÓRIA, MAS PENSO QUE AJUDA A ENTENDER UM POUCO AS NOSSAS DIFICULDADES.
OBS: É UMA ANÁLISE MUITO SIMPLÓRIA, MAS PENSO QUE AJUDA A ENTENDER UM POUCO AS NOSSAS DIFICULDADES.
ANÁLISE DE TEÓFILO JOSÉ, ATRAVÉS DO
MSU, EM 07/05/2018
ALGUNS COMENTÁRIOS:
MARIZE ARAÚJO: Sem contar o
envelhecimento/longevidade dos usuários, o que demanda um aumento nos custos. E
a CASSI oferece uma série de benefícios que os demais planos do mercado não têm.
Além disso, muitos custos
aumentaram.
Em muitos casos já não se paga
somente o valor da consulta e sim alguns procedimentos feitos pelo profissional
de saúde (cardiologista, ginecologista, oftalmologista, etc).
A arrecadação da CASSI não
acompanhou essa evolução dos custos. Nossos salários reajustaram este ano em
torno de 2% e os custos em quanto?
Os demais planos reajustam
contribuições acima de 12%.
Enfim, a gente deve deixar a politicagem de lado e ser mais consciente, afinal de contas trabalhamos para uma instituição financeira e muitas análises aprendemos lá, não é?
Enfim, a gente deve deixar a politicagem de lado e ser mais consciente, afinal de contas trabalhamos para uma instituição financeira e muitas análises aprendemos lá, não é?
RUBENS BACHMANN: acabem com as Clinicassi. Reduz
alugueres, remuneração de funcionários, encargos sociais, luz, água, lixo, etc,
etc, etc.
Existe Clinibradesco? A Bradesco tem
médicos próprios? Funcionários? Clínicas alugadas? Encargos Sociais? Etc, etc,
etc? Nos bons tempos bastava um ou dois funcionários do Banco para encaminhar
todos os atendimentos de quem tinha problemas de saúde. E a orientação era para
não criar outro complicando o atendimento.
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