terça-feira, 8 de maio de 2018

VISÕES OBJETIVAS SOBRE A CASSI


Caros Companheiros,

Justamente quando enfrentamos novos desafios em relação à sustentabilidade da CASSI, como a Resolução CGPAR 23, que só veio a agravar um quadro de déficit já existente dentro de nossa Caixa de Assistência, surgem manifestações oportunistas sobre a situação da CASSI.
Sim, são opiniões oportunistas ou meros pitacos de quem efetivamente não está envolvido na luta pelo efetivo saneamento dos problemas causadores da insustentabilidade da CASSI.
Por trás dessas críticas  descabidas, está a ânsia desmedida pelo poder.
Com isso conseguem despertar dúvidas, desconfianças e comentários negativos de desinformados, descontentes e atingidos pela situação calamitosa em que se encontra a CASSI.
Repete-se a fábula do burro, da criança e do idoso. Ou seja, tudo que, mesmo de bom, certo, e que seja feito em benefício dos usuários, é alvo de escárnio e depreciação.
Cabe aos próprios usuários da CASSI fazer o julgamento desse ignóbil processo que tenta destruir e desqualificar todo o monumental trabalho desenvolvido por companheiros honestos, qualificados, dedicados, e cuja única motivação é a prestação de bons serviços para o bem-estar dos associados da CASSI e de seus familiares.
Para tanto, é fundamental que os associados da CASSI leiam, se informem e se aprofundem sobre o que ocorre dentro de sua Caixa de Assistência, para que não sejam vítimas de falsos cantos de Ulisses que somente prejudicarão o atual atendimento aos usuários e comprometerão ainda mais o processo de sustentabilidade da CASSI.
Adiante, expresso a opinião abalizada e honesta de dois representantes de nosso meio sobre o atual momento e as situações pelas quais passamos em relação à CASSI.
Uma é o depoimento de DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI do Rio de Janeiro.
Outra é a manifestação do médico TEÓFILO JOSÉ que faz uma apreciação sobre a CASSI; acrescento dois comentários sobre sua opinião.
À Vossa Apreciação.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

Depoimento de DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro:

“PORQUE VOTAR SIM NA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DA CASSI”.
Colegas, muito se tem falado a respeito da aprovação ou não do relatório da CASSI.
A decisão é simples.  Basta você parar alguns poucos minutos e ler o relatório.
Vai se deparar com toda a real situação financeira que a Caixa de Assistência vem apresentando nos últimos exercícios.
O relatório descreve exatamente a difícil situação pela qual passa a nossa CASSI, sem inventar, sem escamotear e claramente mostrando que a atual forma de custeio não atende mais às atuais necessidades da sustentabilidade da CASSI.
Certamente, se o relatório não for aprovado, toda a Diretoria será destituída e a ANS promoverá intervenção.
A quem interessa isso? A NINGUÉM.
O relatório registrou fielmente as condições em que se encontra a CASSI de tal forma que, por razões desconhecidas, mesmo aqueles que gostariam de ver o plano acabar, não podem contestar os “déficits” ali registrados.
Já que o relatado está correto, devemos aprovar e aí sim, estudar e começar a discutir qual o melhor caminho para restituir o equilíbrio e, se possível, a sustentabilidade.
POR ISSO VOTEI SIM E RECOMENDO O VOTO SIM !!

DOUGLAS LEONARDO GOMES


MANIFESTAÇÃO do Médico TEÓFILO JOSÉ
RELATÓRIO CASSI E O QUE PENSAR PARA AMANHÃ.
Não entendo nada de contabilidade.
Sou médico. Mas dei uma olhada no Relatório CASSI.
Pelo que entendi a CASSI recebeu em 2017 R$ 4.329.925.000,00 para dar assistência a 998.229 beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$ 4.337,61 por beneficiário. Teve prejuízo de R$ 206.000.000,00.
Seguindo o bom conselho de sempre ter como referência os melhores fui ver o Relatório da Bradesco Saúde. A Bradesco arrecadou em 2017 R$ 20.549.000.000,00 para 3.700.000 de beneficiários.
Isto dá um valor anual de R$ 5.553,78 por beneficiário. Teve um lucro de R$ 468.527.000,00.
Fiz uma conta invertida.
Se a Bradesco cobrasse de seus beneficiários o valor que a CASSI cobra dos seus eles obteriam uma receita de R$ 16.049.145.536,75.
De lucro provavelmente passariam a um grande prejuízo.
Já a CASSI se cobrasse o valor do Bradesco arrecadaria R$ 5.543.948.032,70 e de prejuízo passaria a ter reserva.
Não vi, mas seria o caso de ver também o gasto assistencial por beneficiário das duas.
Desconfio que o da Cassi é maior.
A diferença então é que a CASSI recebe menos e gasta mais.
Recebe menos, pois a contribuição é insuficiente e gasta mais, pois oferece mais benefícios que a Bradesco e que todas as outras operadoras do mercado.
A gestão pode e deve melhorar, mas não é ela o problema.
Se quem entende de Relatórios mostrar que estou errado, aceito sem nenhum constrangimento e publico aqui.

OBS: É UMA ANÁLISE MUITO SIMPLÓRIA, MAS PENSO QUE AJUDA A ENTENDER UM POUCO AS NOSSAS DIFICULDADES.
ANÁLISE DE TEÓFILO JOSÉ, ATRAVÉS DO MSU, EM 07/05/2018

ALGUNS COMENTÁRIOS:

MARIZE ARAÚJO: Sem contar o envelhecimento/longevidade dos usuários, o que demanda um aumento nos custos. E a CASSI oferece uma série de benefícios que os demais planos do mercado não têm.
Além disso, muitos custos aumentaram.
Em muitos casos já não se paga somente o valor da consulta e sim alguns procedimentos feitos pelo profissional de saúde (cardiologista, ginecologista, oftalmologista, etc).
A arrecadação da CASSI não acompanhou essa evolução dos custos. Nossos salários reajustaram este ano em torno de 2% e os custos em quanto?
Os demais planos reajustam contribuições acima de 12%.
Enfim, a gente deve deixar a politicagem de lado e ser mais consciente, afinal de contas trabalhamos para uma instituição financeira e muitas análises aprendemos lá, não é?
RUBENS BACHMANN: acabem com as Clinicassi. Reduz alugueres, remuneração de funcionários, encargos sociais, luz, água, lixo, etc, etc, etc.
Existe Clinibradesco? A Bradesco tem médicos próprios? Funcionários? Clínicas alugadas? Encargos Sociais? Etc, etc, etc? Nos bons tempos bastava um ou dois funcionários do Banco para encaminhar todos os atendimentos de quem tinha problemas de saúde. E a orientação era para não criar outro complicando o atendimento.

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