terça-feira, 28 de agosto de 2018

ESCLARECIMENTOS DECISIVOS


Caros Companheiros,

A todo momento nos deparamos com novas críticas em relação à proposta entre o Banco do Brasil e a CASSI, baseadas em distorções conceituais, interpretações pessoais e detalhes irrelevantes que tentam desfigurar o escopo do acordo que trará equilíbrio financeiro, dará novo rumo administrativo  e  tirará a CASSI da situação calamitosa em que se encontra.
Anos se passaram em repetidos e extenuantes encontros em que a discussão de todas essas dúvidas e outras prosaicas filigranas eram seguidamente colocadas para serem postergadas e, posteriormente, voltarem a ser debatidas para  não se chegar a um final conclusivo.
O tempo correu e a situação da CASSI tornou-se cada vez pior sem que fossem tomadas decisões que tirassem a CASSI da situação aflitiva em que ela se encontrava.
Chegou-se a uma situação de debacle financeiro na instituição e, para piorar a situação, surgiu a Resolução CGPAR 23, que passou a ser um marco regulatório visando disciplinar a situação financeira e a governança das empresas de autogestão na área de saúde das estatais.
A nova administração da CASSI, defrontada com esses desafios, tem de colocar um ponto final nessa situação de protelação que não tem mais condições de se perpetuar e que coloca em risco a sobrevivência da própria CASSI.
Adiante, reproduzimos entrevista do Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, o companheiro SÉRGIO FARACO,
                               
 
em que ele expressa, de forma franca, sua posição sobre o atual momento da CASSI.
Em novas postagens, passaremos a reproduzir trechos do ícone “perguntas frequentes”, do site da CASSI, onde são expostas as dúvidas e perguntas mais comuns dos associados da CASSI sobre assuntos de seu interesse.
Boa leitura e bom proveito!!
Atenciosamente

ADAÍ  ROSEMBAK

Associado da AAFBB, anabb e anaplab


ENTREVISTA do Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, Companheiro SÉRGIO FARACO, desmistifica mudanças na CASSI.

Por que a Proposta CASSI inclui mudanças na estrutura e na governança, se o problema é de receita?
Ela acaba com a solidariedade?
Os eleitos perderão a gestão das atividades fim?
Para responder a essas questões, o Presidente do Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência, SÉRGIO FARACO, detalha em entrevista, os motivos que levaram à Proposta CASSI e esclarece algumas análises equivocadas.
Confira a seguir!

CASSI – O novo Estatuto tira os eleitos da gestão da atividade fim da CASSI?

FARACO – Não! A proposta divide entre eleitos e indicados pelo BB as atividades relacionadas ao cuidado com a saúde dos associados, inclusive a gestão das despesas assistenciais, que hoje são exclusivamente de responsabilidade de duas diretorias administradas por eleitos.
Com a mudança, as atividades das duas diretorias que cuidam de saúde serão divididas entre o Banco e os associados, cada uma com funções específicas.
Atualmente, essas diretorias são responsáveis pela gestão de mais de 90% das despesas.
Pela Proposta, um eleito ficará com a Diretoria de Administração e Finanças, hoje sob responsabilidade de indicado.
Por sua vez, um indicado assumirá uma das diretorias ligadas à atividade fim, que passará a ser chamada Diretoria de Risco Populacional, Programas e Produtos de Saúde.
A outra diretoria ligada ao negócio, que passará a ser chamada Diretoria de Rede de Atenção à Saúde, responsável pela gestão da rede credenciada e pelo relacionamento com os participantes, segue com eleito e a presidência, com indicado.

CASSI – Há questionamento sobre a quebra da solidariedade no novo Estatuto? Isso está correto?

FARACO – Isso não é verdade!
Quem ganha mais continua pagando mais para ter o mesmo direito de quem paga menos.
E quem tem mais idade continua pagando igual a quem tem menos idade.
Isso é solidariedade.
Instituir contribuição por dependente, que prevê a variação dos percentuais de contribuição conforme três faixas salariais do titular (maior salário, maior percentual de contribuição para dependentes), vai justamente ao encontro do critério de custeio do Plano de Associados que está previsto no § 8º do artigo 35 do Regulamento do Plano de Associados: "os beneficiários de remuneração mais elevada subsidiam aqueles de remuneração mais baixa".

CASSI – Se o problema da CASSI é receita, por que as alterações estatutárias vão além de mudança no custeio, incluindo alterações na governança e na arquitetura organizacional?

FARACO – Alterar o Estatuto somente em cláusulas referentes a custeio seria irresponsável: representaria colocar mais dinheiro num modelo de gestão e governança inadequado, que não traria os resultados esperados de ganho de eficiência.
A deficiência no modelo foi apontada no diagnóstico da ACCENTURE, consultoria especializada, cuja contratação estava prevista no Memorando de Entendimentos, assinado ao final do ano de 2016 entre o BB e as entidades representativas dos associados.
Assim, o que se pretende é também corrigir essa questão, pois aumentar a receita sem aperfeiçoar o modelo não seria eficaz.

CASSI – O que a Proposta traz em relação ao impasse no Conselho Deliberativo?

FARACO – A proposta institui o voto de qualidade para os associados e para o Banco, desde que haja consenso entre eles.
A mudança pretende evitar a situação atual, em que casos de não decisão são recorrentes e causam problemas para a CASSI, como apontado no próprio diagnóstico ACCENTURE.
Hoje, quando há empate no CD os assuntos param, mesmo que sejam importantes para os associados, comprometendo a dinâmica da CASSI.
Com a Proposta, nos casos em que os conselheiros ficarem divididos em relação a determinadas questões estratégicas previamente definidas no estatuto, o tema será levado à aprovação do Banco e do corpo social, por meio de votação.
Dessa maneira, a decisão de aprovar ou não a proposta que foi objeto de empate no CD, o poder de decidir, será do Banco e dos associados, conjuntamente.

CASSI – E como se pretende acabar com a não decisão no âmbito da Diretoria Executiva, outro ponto de ineficiência, segundo o diagnóstico ACCENTURE?

FARACO – A proposta é de que em caso de empate se busque uma decisão entre os diretores dentro de 15 dias, em vez de retirar o assunto da pauta, como acontece hoje.
Se o impasse permanecer, o presidente terá a prerrogativa de decidir a questão, registrando em ata as razões que levaram a esse posicionamento.
Cabe ressaltar que essa prerrogativa só poderá ser usada em temas de gestão e operação da CASSI, que são aqueles de competência da Diretoria, e nunca em questões estratégicas, tais como aquelas relacionadas aos benefícios dos associados e à revisão de custeio do plano, entre outras.
O objetivo é um só: dar mais agilidade à Caixa de Assistência.
É preciso deixar muito claro que os assuntos que exigem manifestação da instância superior, no caso o Conselho Deliberativo, continuarão seguindo o trâmite normal.
Ou seja, serão encaminhados para análise e deliberação dos conselheiros.

CASSI – As mudanças estatutárias passam para o Banco o controle da CASSI?

FARACO – Isso também não é verdade.
Conforme a redação do artigo 42 do estatuto proposto, as decisões do Conselho Deliberativo (órgão superior de deliberação), composto por oito membros (quatro indicados pelo BB e quatro eleitos pelos associados), continuarão exigindo maioria absoluta de votos (cinco votos), sem voto de minerva em favor dos indicados do BB no caso de empate nas deliberações do CD.
O BB mantém sua posição como patrocinador do Plano de Associados e tem sua participação limitada aos normativos a ele impostos.

CASSI – Os funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil associados à CASSI não serão mais donos do Plano?

FARACO – Isso não é real!!
A mudança de "corpo social" para "assembleia de associados" é meramente de atualização do texto, para adequá-lo à denominação adotada pela legislação das associações, cumprindo assim o previsto no Código Civil.
É apenas isso.
O conceito de associado da CASSI, adotado pelo artigo 7º do estatuto proposto, abrange todos os funcionários da ativa e aposentados do Banco que estão inscritos no Plano de Associados.
O poder de voto, de decidir o futuro da Caixa de Assistência continua sendo responsabilidade dos associados.
São eles, sim, os donos da CASSI!!

CASSI – Presidente FARACO, que mensagem o senhor gostaria de passar aos associados que irão votar a proposta?

FARACO – Quero dizer aos meus colegas, associados da Caixa de Assistência, que acredito na Proposta CASSI.
Tenho a segurança de dizer que é a medida que pode garantir a sobrevivência da CASSI.
Por essa razão, peço que todos estejam muito conscientes da realidade que estamos enfrentando, com a crise financeira da Instituição, déficits consecutivos e forte ameaça à continuidade na oferta de serviços.

Não temos, nesse cenário citado, tempo para ficar criticando ações de gestões passadas, seja na Diretoria Executiva ou no Conselho Deliberativo.
Quero frisar isso: não há mais tempo!!
Agora é crucial adotar medidas que em primeiro lugar assegurem que teremos plano de saúde para nós e nossos familiares.
Depois, sim, poderemos retomar o debate.
Com recursos em caixa, teremos a tranquilidade necessária para analisar esse mesmo passado e tomar decisões que garantam um futuro consistente para a nossa CASSI.





sábado, 18 de agosto de 2018

DECLARAÇÃO de NORTON SENG e RESPOSTA de SÉRGIO FARACO



Caros Companheiros,

Reproduzo adiante a Nota do Colega NORTON SENG, de 16.08.2018, e a Resposta do Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, Companheiro SÉRGIO FARACO, sobre o assunto Eleições na CASSI.

Esse tema vem sendo alvo de diversificadas manifestações de defesa e de contestações.

Fica difícil, mesmo para os que procuram se aprofundar no assunto, formar uma opinião abalizada e definitiva sobre o assunto em razão da diversidade e complexidade da matéria abordada.

Neste blog procuramos apresentar a possível diversidade de opiniões sobre o assunto, dos mais destacados companheiros que atuam na área, e que possam orientar os associados da CASSI para tomarem a mais sensata, viável e profícua decisão na próxima votação do Corpo de Associados, sobre a Proposta de Reforma do Estatuto e das medidas a serem tomadas para a Sustentabilidade Financeira da CASSI.

Desta feita, colocamos as manifestações dos companheiros NORTON SENG e SÉRGIO FARACO, Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI.

Boa Leitura e Análise!!


Atenciosamente

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB


MANIFESTAÇÃO do Companheiro NORTON SENG de 16.08.2018
                                
CASSI e a VOTAÇÃO

Pela carga de informações recentes, assusta e intranquiliza a insinuação corrente de que o Banco está disseminando a dúvida para alcançar objetivos previamente delineados, em sintonia com o governo, e assim, neste momento estressante para tantos, pontuam as informações de que o Banco deseja:

1. Diminuir as suas responsabilidades no relacionamento contratual Banco x Direitos dos associados da CASSI;

2. Dividir os associados. Assim, os mais sensíveis optam pelo ‘SIM’, também como uma forma, subliminar, de agradecimento pela assistência hospitalar recebida pelos próprios e por seus familiares (parecem não perceber que não se trata de um favor, mas, sim, de uma obrigação contratual e que foi definida na assinatura do contrato de trabalho quando tomaram posse na empresa). Enquanto isso, a outra parte, talvez mais consciente da gravidade desse quadro de falência (Prolongado, inexplicavelmente, ao longo de 7 (sete) anos... ..... a propósito, onde estava, então, o Banco e o seu poder e dever fiscalizador?), ressabiada com eventos e exemplos anteriores, e já antevendo as possíveis decisões que poderão ser tomadas pela empresa, caso vença o ‘SIM’, alardeiam a sua opção pelo ‘NÃO’. Fazem isso, presume-se também, como uma forma de cautela e resguardo;

3. Criar uma estrutura de governança para fazer as mudanças que desejar pois com o ‘Voto de Minerva’ estará com ‘A faca e o queijo nas mãos’;

4. Livrar-se da proporção contributiva, da gestão paritária e da solidariedade assumida previamente quando da criação da CASSI; e

5. Retirar, diminuir, enfim, alterar, como lhe aprouver, os direitos dos associados que, se supunha então, foram acordados de forma pétrea.

Por outro lado, um exame preliminar evidencia que os problemas da CASSI decorrem de vários fatores e não só, como a parte patronal parece deixar subentender, da ‘Inflação Médica’. Portanto, temos nesse elenco:
i)                       má gestão, em especial, ao longo dos referidos últimos sete anos de balanços deficitários;
ii)                   carência de acompanhamento e auditoria nas milionárias contas apresentadas, desde sempre, pelos hospitais e clínicas;
iii)              cobrança de medicamentos no ‘convênio’ firmado com empresas onde preços cobrados por estas chegam a ser até 3 vezes maiores do que os preços praticados nas farmácias;  
iv)               e generosa e descabida folha salarial e vantagens, aí incluídos cursos, viagens e outras benesses concedidas ao seu corpo diretivo, entre outros fatores.

Assim, resta esperar que o voto consciente - estribado no bom senso e nas evidências -, encontre na outra parte os valores supremos da equidade e da justiça, no sentido de que sejam cumpridos, fielmente, os acordos entre as partes e, por último, mas não menos importante - que os responsáveis pela má gestão sejam responsabilizados, segundo preceituam os regulamentos e as leis vigentes. Tanto pelo que fizeram como pelo que deixaram de fazer de vez que a omissão também é uma forma grave de delito.
Além de tudo, o ponto de insolvência e alto risco em que se encontra a nossa CASSI representa um desrespeito e um crime inaceitável contra tantos associados que, de boa fé e no quarto final de suas vidas, se veem, dolorosa e aflitivamente, surpreendidos com essa assustadora e inaceitável situação.
NORTON SENG
16.08.2018


MANIFESTAÇÃO e RESPOSTA de SÉRGIO FARACO, 
                                

Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI

Prezado NORTON SENG e demais colegas,

A proposta a ser submetida à consulta do Corpo Social foi construída pelo esforço conjunto do Banco e da governança da CASSI para resolver os graves problemas existentes há anos e que até agora não haviam sido tratados. 
NÃO estamos disseminando dúvida para alcançar objetivos previamente delineados.

Ao contrário, em toda história da CASSI NUNCA houve tanta divulgação e com tantos detalhes como agora sobre a realidade e sobre as medidas propostas para a recuperação da CASSI.

Basta acessar o site www.cassi.com.br e conferir.

E ainda tem um link para perguntas, caso reste qualquer dúvida. 

Afora isso, foram realizados vários eventos presenciais para divulgação e esclarecimentos em vários pontos do País. 

Todas as entidades representativas do funcionalismo foram convidadas a participar da apresentação que a CASSI fez em sua Sede, onde nada ficou sem esclarecimento

E todas as propostas apresentadas à CASSI foram analisadas tecnicamente a fim de averiguar se resolviam as insuficiências econômica e financeira que ameaçam de intervenção da ANS, e se respeitavam as determinações da CGPAR, indispensável para que o Banco possa aceitar. 

Isso é TRANSPARÊNCIA TOTAL, inédita em toda a história da CASSI.

Os objetivos a serem alcançados são cristalinos para quem deseja de fato saber a verdade.

Visam eliminar todos os fatores que contribuíram para a situação caótica, falimentar, em que a CASSI se encontra. E são vários:

·       Inadequação do modelo de custeio
– As despesas assistenciais, aquelas ocorridas com o pagamento aos conveniados e aos profissionais de saúde do quadro da CASSI que atendem diretamente os associados, evoluem em percentuais ditados pelo mercado de saúde oligopolizado (hospitais, laboratórios, indústria farmacêutica e de materiais de saúde, cooperativas de médicos que impõem condições, etc.), muito acima da inflação geral.
É óbvio que a receita tem que evoluir pelos mesmos percentuais, no entanto ela está atrelada aos salários e em percentuais congelados no Estatuto, que não pode ser alterado a todo momento.
Bastam cálculos aritméticos para comprovar que esse descasamento entre a evolução da receita e da despesa provoca déficits, que de 2011 a 2018 consumiram mais de R$ 1 bilhão do Patrimônio Social.
Para resolver essa inadequação, a proposta institui outro modelo de custeio, capaz de manter as receitas em nível adequado por vários anos.
Está sendo bombardeado, por aqueles que não compreendem que nenhuma empresa sobrevive sem orçamento equilibrado.
Outros alegam que o Banco quer se desresponsabilizar pela CASSI.
No entanto, ele arcará com 58% do custeio, praticamente no nível atual, limitado que está pela Resolução CGPAR 23, que, gostemos ou não, está em vigor e obriga a governança do Banco a obedecê-la.

·     Inadequação do modelo de contratação de credenciados
- O modelo atual foi copiado do americano, assim como o foi por todas as operadoras de planos de saúde, que privilegia o prestador de serviço, é aberto, enseja utilização desnecessária, é perdulário e não garante melhor cuidado à saúde.
Esse modelo está falido em todo o mundo.
Uma vez prestado o serviço nas condições contratadas, o financeiro da CASSI não tem nada mais a fazer se não pagar a conta apresentada.
A contratação está afeta à atual Diretoria de Planos, ocupada por diretor eleito.
Os credenciamentos devem passar a ser feitos sob protocolos que observem a lógica da atenção primária à saúde, que norteia o atendimento prestado pelas CLINICASSI, onde há profissionais muito competentes e que conhecem bem essa lógica.
Para resolver essa questão, a proposta desloca o credenciamento para a atual Diretoria de Saúde, que comanda a ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA e a atenção primária.
A reorganização da estrutura das duas diretorias que atualmente cuidam do atendimento aos associados contou com a decisiva participação de profissionais da área, integrantes do quadro da CASSI, que lá estão há muitos anos e que conhecem bem os problemas e as soluções, mas que até então não tinham tido oportunidade de colaborar.
E isso foi decisivo para REJEITARMOS a proposta do Banco no sentido de criar duas novas diretorias para cuidarem da saúde, contratadas no mercado.

·    Defasagem da Tecnologia da Informação
– No mundo de hoje, não há eficiência possível sem suporte de uma TI (Tecnologia da Informação) atualizada e robusta.
A da CASSI estava muito defasada e já iniciamos a sua transformação.
A proposta dá muita ênfase a isso.

·       Impasse Decisório
– Ele ocorre e causa dificuldades muito sérias à solução de problemas importantes.
Em assuntos da competência do Conselho Deliberativo, que são estratégicos e do interesse dos associados, caso ocorra o empate na votação (4 x 4), a proposta determina que a decisão fique para o Corpo Social através de consulta específica.
Tendo em vista que os assuntos da alçada da Diretoria Executiva são de natureza operacional, de gestão do dia a dia, em caso de empate não solucionado em nova reunião, a decisão compete ao Presidente, o que permite a indispensável agilidade sem afetar o interesse dos associados.
Serão criados comitês técnicos, integrados por várias diretorias, com alçada decisória, o que reduzirá drasticamente a ocorrência de empates na Diretoria.
Quem terá a faca e o queijo na mão será o Corpo Social.

O princípio da solidariedade é mantido.
Quem ganha mais contribui mais, quem tem mais idade não contribui mais por isso e todos têm a mesmíssima assistência.
A proporção contributiva foi abolida no Estatuto aprovado em 2007, com aprovação daqueles que agora criticam a proposta e pregam o voto NÃO. 
A proposta não suprime qualquer direito dos associados.
Há regras que excluem novos funcionários do Banco admitidos após a publicação da CGPAR 23, por imposição dela.
Quem ainda não foi admitido não tem direito algum adquirido.

Contradição
– Há clara contradição entre criticar pelo que deixou de ser feito até aqui e que causou o que agora se observa e criticar aquilo que agora está sendo feito, ainda que tardiamente, para sanear.

Conclusão:
O futuro da CASSI (se houver) está nas mãos dos associados, que precisam filtrar muito bem tudo o que é dito e identificar de onde vêm as críticas, se não vêm daqueles que poderiam ter feito e não fizeram ou de seus apoiadores.

Abraços
SÉRGIO FARACO