sábado, 18 de agosto de 2018

DECLARAÇÃO de NORTON SENG e RESPOSTA de SÉRGIO FARACO



Caros Companheiros,

Reproduzo adiante a Nota do Colega NORTON SENG, de 16.08.2018, e a Resposta do Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, Companheiro SÉRGIO FARACO, sobre o assunto Eleições na CASSI.

Esse tema vem sendo alvo de diversificadas manifestações de defesa e de contestações.

Fica difícil, mesmo para os que procuram se aprofundar no assunto, formar uma opinião abalizada e definitiva sobre o assunto em razão da diversidade e complexidade da matéria abordada.

Neste blog procuramos apresentar a possível diversidade de opiniões sobre o assunto, dos mais destacados companheiros que atuam na área, e que possam orientar os associados da CASSI para tomarem a mais sensata, viável e profícua decisão na próxima votação do Corpo de Associados, sobre a Proposta de Reforma do Estatuto e das medidas a serem tomadas para a Sustentabilidade Financeira da CASSI.

Desta feita, colocamos as manifestações dos companheiros NORTON SENG e SÉRGIO FARACO, Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI.

Boa Leitura e Análise!!


Atenciosamente

ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB


MANIFESTAÇÃO do Companheiro NORTON SENG de 16.08.2018
                                
CASSI e a VOTAÇÃO

Pela carga de informações recentes, assusta e intranquiliza a insinuação corrente de que o Banco está disseminando a dúvida para alcançar objetivos previamente delineados, em sintonia com o governo, e assim, neste momento estressante para tantos, pontuam as informações de que o Banco deseja:

1. Diminuir as suas responsabilidades no relacionamento contratual Banco x Direitos dos associados da CASSI;

2. Dividir os associados. Assim, os mais sensíveis optam pelo ‘SIM’, também como uma forma, subliminar, de agradecimento pela assistência hospitalar recebida pelos próprios e por seus familiares (parecem não perceber que não se trata de um favor, mas, sim, de uma obrigação contratual e que foi definida na assinatura do contrato de trabalho quando tomaram posse na empresa). Enquanto isso, a outra parte, talvez mais consciente da gravidade desse quadro de falência (Prolongado, inexplicavelmente, ao longo de 7 (sete) anos... ..... a propósito, onde estava, então, o Banco e o seu poder e dever fiscalizador?), ressabiada com eventos e exemplos anteriores, e já antevendo as possíveis decisões que poderão ser tomadas pela empresa, caso vença o ‘SIM’, alardeiam a sua opção pelo ‘NÃO’. Fazem isso, presume-se também, como uma forma de cautela e resguardo;

3. Criar uma estrutura de governança para fazer as mudanças que desejar pois com o ‘Voto de Minerva’ estará com ‘A faca e o queijo nas mãos’;

4. Livrar-se da proporção contributiva, da gestão paritária e da solidariedade assumida previamente quando da criação da CASSI; e

5. Retirar, diminuir, enfim, alterar, como lhe aprouver, os direitos dos associados que, se supunha então, foram acordados de forma pétrea.

Por outro lado, um exame preliminar evidencia que os problemas da CASSI decorrem de vários fatores e não só, como a parte patronal parece deixar subentender, da ‘Inflação Médica’. Portanto, temos nesse elenco:
i)                       má gestão, em especial, ao longo dos referidos últimos sete anos de balanços deficitários;
ii)                   carência de acompanhamento e auditoria nas milionárias contas apresentadas, desde sempre, pelos hospitais e clínicas;
iii)              cobrança de medicamentos no ‘convênio’ firmado com empresas onde preços cobrados por estas chegam a ser até 3 vezes maiores do que os preços praticados nas farmácias;  
iv)               e generosa e descabida folha salarial e vantagens, aí incluídos cursos, viagens e outras benesses concedidas ao seu corpo diretivo, entre outros fatores.

Assim, resta esperar que o voto consciente - estribado no bom senso e nas evidências -, encontre na outra parte os valores supremos da equidade e da justiça, no sentido de que sejam cumpridos, fielmente, os acordos entre as partes e, por último, mas não menos importante - que os responsáveis pela má gestão sejam responsabilizados, segundo preceituam os regulamentos e as leis vigentes. Tanto pelo que fizeram como pelo que deixaram de fazer de vez que a omissão também é uma forma grave de delito.
Além de tudo, o ponto de insolvência e alto risco em que se encontra a nossa CASSI representa um desrespeito e um crime inaceitável contra tantos associados que, de boa fé e no quarto final de suas vidas, se veem, dolorosa e aflitivamente, surpreendidos com essa assustadora e inaceitável situação.
NORTON SENG
16.08.2018


MANIFESTAÇÃO e RESPOSTA de SÉRGIO FARACO, 
                                

Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI

Prezado NORTON SENG e demais colegas,

A proposta a ser submetida à consulta do Corpo Social foi construída pelo esforço conjunto do Banco e da governança da CASSI para resolver os graves problemas existentes há anos e que até agora não haviam sido tratados. 
NÃO estamos disseminando dúvida para alcançar objetivos previamente delineados.

Ao contrário, em toda história da CASSI NUNCA houve tanta divulgação e com tantos detalhes como agora sobre a realidade e sobre as medidas propostas para a recuperação da CASSI.

Basta acessar o site www.cassi.com.br e conferir.

E ainda tem um link para perguntas, caso reste qualquer dúvida. 

Afora isso, foram realizados vários eventos presenciais para divulgação e esclarecimentos em vários pontos do País. 

Todas as entidades representativas do funcionalismo foram convidadas a participar da apresentação que a CASSI fez em sua Sede, onde nada ficou sem esclarecimento

E todas as propostas apresentadas à CASSI foram analisadas tecnicamente a fim de averiguar se resolviam as insuficiências econômica e financeira que ameaçam de intervenção da ANS, e se respeitavam as determinações da CGPAR, indispensável para que o Banco possa aceitar. 

Isso é TRANSPARÊNCIA TOTAL, inédita em toda a história da CASSI.

Os objetivos a serem alcançados são cristalinos para quem deseja de fato saber a verdade.

Visam eliminar todos os fatores que contribuíram para a situação caótica, falimentar, em que a CASSI se encontra. E são vários:

·       Inadequação do modelo de custeio
– As despesas assistenciais, aquelas ocorridas com o pagamento aos conveniados e aos profissionais de saúde do quadro da CASSI que atendem diretamente os associados, evoluem em percentuais ditados pelo mercado de saúde oligopolizado (hospitais, laboratórios, indústria farmacêutica e de materiais de saúde, cooperativas de médicos que impõem condições, etc.), muito acima da inflação geral.
É óbvio que a receita tem que evoluir pelos mesmos percentuais, no entanto ela está atrelada aos salários e em percentuais congelados no Estatuto, que não pode ser alterado a todo momento.
Bastam cálculos aritméticos para comprovar que esse descasamento entre a evolução da receita e da despesa provoca déficits, que de 2011 a 2018 consumiram mais de R$ 1 bilhão do Patrimônio Social.
Para resolver essa inadequação, a proposta institui outro modelo de custeio, capaz de manter as receitas em nível adequado por vários anos.
Está sendo bombardeado, por aqueles que não compreendem que nenhuma empresa sobrevive sem orçamento equilibrado.
Outros alegam que o Banco quer se desresponsabilizar pela CASSI.
No entanto, ele arcará com 58% do custeio, praticamente no nível atual, limitado que está pela Resolução CGPAR 23, que, gostemos ou não, está em vigor e obriga a governança do Banco a obedecê-la.

·     Inadequação do modelo de contratação de credenciados
- O modelo atual foi copiado do americano, assim como o foi por todas as operadoras de planos de saúde, que privilegia o prestador de serviço, é aberto, enseja utilização desnecessária, é perdulário e não garante melhor cuidado à saúde.
Esse modelo está falido em todo o mundo.
Uma vez prestado o serviço nas condições contratadas, o financeiro da CASSI não tem nada mais a fazer se não pagar a conta apresentada.
A contratação está afeta à atual Diretoria de Planos, ocupada por diretor eleito.
Os credenciamentos devem passar a ser feitos sob protocolos que observem a lógica da atenção primária à saúde, que norteia o atendimento prestado pelas CLINICASSI, onde há profissionais muito competentes e que conhecem bem essa lógica.
Para resolver essa questão, a proposta desloca o credenciamento para a atual Diretoria de Saúde, que comanda a ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA e a atenção primária.
A reorganização da estrutura das duas diretorias que atualmente cuidam do atendimento aos associados contou com a decisiva participação de profissionais da área, integrantes do quadro da CASSI, que lá estão há muitos anos e que conhecem bem os problemas e as soluções, mas que até então não tinham tido oportunidade de colaborar.
E isso foi decisivo para REJEITARMOS a proposta do Banco no sentido de criar duas novas diretorias para cuidarem da saúde, contratadas no mercado.

·    Defasagem da Tecnologia da Informação
– No mundo de hoje, não há eficiência possível sem suporte de uma TI (Tecnologia da Informação) atualizada e robusta.
A da CASSI estava muito defasada e já iniciamos a sua transformação.
A proposta dá muita ênfase a isso.

·       Impasse Decisório
– Ele ocorre e causa dificuldades muito sérias à solução de problemas importantes.
Em assuntos da competência do Conselho Deliberativo, que são estratégicos e do interesse dos associados, caso ocorra o empate na votação (4 x 4), a proposta determina que a decisão fique para o Corpo Social através de consulta específica.
Tendo em vista que os assuntos da alçada da Diretoria Executiva são de natureza operacional, de gestão do dia a dia, em caso de empate não solucionado em nova reunião, a decisão compete ao Presidente, o que permite a indispensável agilidade sem afetar o interesse dos associados.
Serão criados comitês técnicos, integrados por várias diretorias, com alçada decisória, o que reduzirá drasticamente a ocorrência de empates na Diretoria.
Quem terá a faca e o queijo na mão será o Corpo Social.

O princípio da solidariedade é mantido.
Quem ganha mais contribui mais, quem tem mais idade não contribui mais por isso e todos têm a mesmíssima assistência.
A proporção contributiva foi abolida no Estatuto aprovado em 2007, com aprovação daqueles que agora criticam a proposta e pregam o voto NÃO. 
A proposta não suprime qualquer direito dos associados.
Há regras que excluem novos funcionários do Banco admitidos após a publicação da CGPAR 23, por imposição dela.
Quem ainda não foi admitido não tem direito algum adquirido.

Contradição
– Há clara contradição entre criticar pelo que deixou de ser feito até aqui e que causou o que agora se observa e criticar aquilo que agora está sendo feito, ainda que tardiamente, para sanear.

Conclusão:
O futuro da CASSI (se houver) está nas mãos dos associados, que precisam filtrar muito bem tudo o que é dito e identificar de onde vêm as críticas, se não vêm daqueles que poderiam ter feito e não fizeram ou de seus apoiadores.

Abraços
SÉRGIO FARACO

21 comentários:

  1. Amigo,
    Gosto de seu blog.
    Primeiro pelo tamanho das letras. Tenho carência de visão e as letras grandes me ajudam.
    A outra coisa é o equilíbrio na apresentação das questões.
    Já li muita coisa do Faraco e pouco do Norton. Mas ele me parece uma pessoa bem esclarecida.
    Pelo que todos dizem nessas mudanças que virão todos perderemos um pouco.
    E não vejo como fugir dessa situação. A tal da Res.23 está aí.
    Quanto a investigar o passado pergunto ao colega Norton se isso pode ser viável. Acho difícil.

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    1. Caro Anônimo,

      Desculpe-me pela demora em lhe responder. Estava viajando.
      Quanto ao tamanho das letras decidi adotar esse formato no blog em benefício dos mais idosos que tem dificuldade na leitura de letras pequenas.
      E tenho sido reconhecido por essa mudança.
      Quanto a essa decisão a ser tomada na CASSI, os associados estão muito divididos entre o SIM e o NÃO.
      Em alguns itens o SIM vence. Em outros, como em alguns pontos na mudança do Estatuto, é o NÃO que vence.
      Que o corpo de associados decida.
      Em relação a investigar o que foi feito no passado, também considero uma decisão problemática.
      Não vejo indícios de dolo mas de excessiva demora para tomar decisões e deixar a situação chegar ao ponto de cataclisma em que chegou. Uma irresponsabilidade.
      Por isso não enxergo razões para investigações mas sim de tomar novos rumos duros e decisivos.
      E, por essa razão, sou pelo SIM e apoio o Faraco.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Vou votar NÃO.
    Não. Acho que vou votar SIM.
    Ou NÃO?
    Não dá para dividir a proposta? Uma parte das coisas com o SIM. E outra parte das coisas com NÃO?
    Tá danado. Esse povo precisa se entender.

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    1. Caro Anônimo,

      Gostei de seu comentário. Irônico mas essa é a real situação.
      Vai ser uma decisão bem dividida.
      Seja o que Deus quiser.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  3. Mário Magalhães de Sousa24 de agosto de 2018 às 01:53

    Caro Adaí, para sua consideração, e sem intenção de polêmicas, acho algumas coisas incontestáveis:



    a) a Cassi tem pressa;



    b) o caos financeiro da CASSI jamais pode ser atribuído à falta de providências de dirigentes recém-empossados;



    c) os dirigentes do Banco cumprem o papel de que deles espera o seu dono: defender os interesses da Empresa (dentre os quais se confundiriam o da CASSI, indiretamente, a não ser que se pretenda viabilizar a estatização do BB);



    d) prepostos do Banco foram responsáveis pela elaboração financeira da qual resultou o “Memorando de Entendimentos” aceito pelo corpo social, sob a argumentação de que a sustentabilidade da CASSI estaria assegurada por 4 (quatro) anos; até finais do ano de 2020, enquanto se buscaria uma solução definitiva;



    e) nenhum impasse decisório entre o Banco e a Mesa de Negociações se registrou entre a aceitação desse “Memorando de Entendimentos” e a posse dos novos eleitos;



    f) sem propostas, interessou unicamente ao Banco esticar a corda até seu ponto de ruptura, colocando-a no pescoço dos associados;



    g) o advento de um fato novo, como a Resolução CGPAR 23/2018, pode justificar a demora na construção da proposta que será apresentada ao corpo social; e



    h) “o BB se aproveita das dificuldades financeiras da Cassi para, cada vez mais, tentar reduzir suas responsabilidades, jogando a maior parte da conta para os associados. Tenta ainda criar uma estrutura de governança que facilite tirar direitos nossos no futuro“(Ricardo Tavares, ex-Gerente da Unidade CASSI/Rio de Janeiro).



    BOA SORTE NA VOTAÇÃO!

    Mário

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    1. Caro Mário,

      Concordo integralmente com tudo o que você disse.
      Foi uma irresponsabilidade dos dirigentes anteriores deixar a CASSI chegar à atual situação de desequilíbrio e penúria financeira.
      Agora é preciso tomar medidas duras e rápidas para salvar a CASSI.
      Por tudo isso meu voto é sim e apoio o Faraco.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  4. É SIMPLES O QUE ACONTECERÁ RAPIDAMENTE SE ESSE ABSURDO DE ALTERAÇÃO ESTATUTO FOR APROVADO. A CASSI CONTANDO COM O APOIO DOS INCAUTOS ELEITOS, ENTREGARÁ O VOTO DE MINERVA AO BANCO, E ELES REAJUSTARÃO O PLANO DE DEPENDENTES DE TAL FORMA, QUE TORNARÁ IMPRATICÁVEL MANTÊ-LOS NO PLANO.. DEPOIS NÃO ADIANTA CHORAR E ALEGAR QUE NÃO SABIAM, ESTÁ NA CARA DE TODOS O GOLPE QUE ESTÃO TENTANDO APLICAR.
    ZÉ LUIZ

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    1. Caro Zé Luiz,

      Respeito seu ponto de vista.
      Mas a atual administração da CASSI não é a culpada pela situação degradante em que se encontra a instituição.
      Muitos dos que atacam o Faraco são os verdadeiros responsáveis pela situação desesperadora da CASSI.
      Pelo que tenho lido e acompanhado, infelizmente reformas duras terão de ser tomadas para salvar a CASSI.
      Não temos como fugir dessa situação.
      Reformas no Estatuto e medidas duras terão de ser tomadas para salvar a CASSI.
      Por isso meu voto é SIM e apoio o Faraco.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  5. Só faço uma pergunta: Porquê a pressa em passar o voto Minerva ao banco? O que está por trás dessa medida?
    Zé Luiz

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    1. Caro Zé Luiz Castro,

      Pelo que tenho lido, reformas no Estatuto terão de ser feitas para viabilizar as reformas necessárias para salvar a CASSI.
      Por isso meu voto é SIM e apoio o Faraco.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  6. Mário Magalhães de Sousa24 de agosto de 2018 às 09:40

    Caro Adaí,

    Reli neste momento a mensagem que lhe enviei ontem e vi que me enganei: eu disse "estatização do BB", quando queria dizer "privatização do BB" (alínea "c").

    Outro abraço,

    Mário

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    1. Caro Mário,

      Registrada sua retificação. Pelo que você escreveu deu para deduzir o erro.
      É natural. Todos erramos de vez em quando.
      Abraços

      Adaí Rosembak

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  7. Blogueiro Adaí,

    Você tem razão. Essa gente que critica as reformas e mete o pau no Faraco e no Satoru é que deixaram a CASSI na merda.
    Acabei de ler que jogaram merda no Alckmim. Essa gente que chefiou a CASSI é que deveria receber merda.

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    1. Caro Anônimo,

      Penso que não podemos ser tão radicais.
      Quem estava na CASSI procurou fazer o melhor por nós.
      Não são merecedores de merda, mas sim de palmas.
      Sacrificaram suas vidas pessoais e até a própria saúde para concretizar nossos interesses.
      Sou associado da AAFBB e acompanho a luta desses companheiros. Especialmente as companheiras. E aí cito, como exemplos, as companheiras Célia Laríchia e Loreni de Senger.
      Sim, as discussões foram extremamente cansativas, como não poderiam deixar de ser, em diversas rodadas.
      Mas não existiam ameaças como a Resolução CGPAR 23, que pôs um ponto final em muitos de nossos projetos e demandas.
      A culpa é de nossos representantes, das entidades, das associações, de entidades sindicais ou da inflexibilidade do Patrocinador, o BB?
      Por outro lado, sou a favor do Faraco e do Satoru. Eles estão lutando em outra realidade.
      Ou definem essa situação ou a CASSI pode quebrar.
      Essa é a atual situação.
      Não é justo culpar ninguém se não começarmos a culpar nós mesmos.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  8. Cara,
    Não concordo que se esqueçam das lambanças cometidas durante o período anterior da CASSI. Há muito tempo se falam sobre faturamento na área de fornecimento de remédios e nada foi feito.
    As associações falavam em manter uma solidariedade impossível de ser mantida. Então foi para fazer nada que viajaram tanto para Brasília se hospedando em hotéis cinco estrelas?
    Acho que nada disso pode ser esquecido. Tudo tem de ser investigado, senão os novos dirigentes vão fazer a mesma coisa. Mamaram muito.

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    1. Caro Companheiro,

      Não se trata de corrigir lambanças da administração anterior da CASSI.
      Já ouvi e li muita coisa sobre superfaturamento na área de fornecimento de remédios.
      Não faço parte da administração da CASSI mas penso que estejam havendo investigações sobre esse assunto. Vamos esperar o resultado dessas apurações para ver se houve ou não dolo nessas operações.
      Fala-se de empreguismo de afilhados na CASSI. Repito que não sou da CASSI mas acho que isso esteja sendo investigado.
      Mas antes de acusar, prefiro perguntar porque chamar de afilhados ou protegidos novos servidores admitidos na CASSI? É crime contratar novos servidores?
      Viajar para Brasília para participar de cansativos encontros para definir os rumos da CASSI é mordomia ?? Se esses dirigentes não comparecessem a essas discussões seriam acusados de omissão !! Então não é justos fazer acusações sem qualquer fundamento.
      Acusar sem qualquer base é calúnia.
      Por isso discordo veementemente do uso da palavra MAMAR!! Ninguém cometeu qualquer ato ilícito até prova em contrário.
      Devemos ser cuidadosos com nossas palavras e com as acusações que fazemos.

      Atenciosamente

      Adaí Rosembak

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  9. Amigo,

    Estou acompanhando esse assunto da CASSI e vejo que as opiniões estão divididas. Mas gente que fica misturando a posse de Paula Goto, que é um assunto mal encaminhado e mal resolvido dentro do assunto CASSI. Se fica difícil para muitos entender por completo o assunto CASSI porque misturar a posse de Paula Goto nessa mixórdia? Aí é que não se entende nada.

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    1. Caro Anônimo,

      Acho que você tem razão.
      No caso de Paula Goto, redigi dois artigos sobre o assunto.
      Mas Paula Goto é um assunto da PREVI.
      Misturar esse tema com assuntos da CASSI é fazer uma salada russa.
      Vamos separar as discussões.
      Você está certo.
      Parabéns.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  10. Amigo,

    Acho que você tenta colocar panos quentes em tudo que acontece de ruim na CASSI. Há muito tempo venho lendo acusações na área de distribuição de remédios pela CASSI. Fala-se que farmácias no comércio cobram até um terço ou um quarto do que é cobrado pela CASSI. Até agora não li qualquer contestação da CASSI sobre o assunto. Muito estranho!!! Esse assunto de apadrinhados entrarem pela janela também é notícia velha. Tem bicho aí...

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    1. Caro Anônimo,

      Não coloco panos quentes em nada.
      Todos sabem dessas ocorrências em preços de remédios e isso até o momento não foi devidamente explicado.
      A nova administração da CASSI que está assumindo vai ter de enfrentar essas denúncias.
      Mas o primeiro passo é a situação de carência financeira da CASSI que está provocando muita polêmica.
      Vamos ver o que vem por aí.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  11. Prezado Adaí,

    Se o paciente está altamente febril, em torno dos 40ºC, a intervenção médica deve ser imediata, já se está entrando em probabilidade de perigosa convulsão.

    Venceu o voto 'NÃO'. Febre altíssima!

    Não seria oportuno que todos os associados da CASSI assinassem individualmente uma carta autorizando o imediato desconto de importância correspondente à diferença entre o atual percentual de contribuição e o sugerido, bem como o da relativa aos dependentes?


    Essa atitude permitirá que a febre retroceda rapidamente.

    Enquanto isso, os representantes continuariam discutindo com a CASSI e com o BB os itens relativos às alterações estatutárias.


    Com a ascendência que o colega tem sobre os demais, poderia sugerir minuta de carta autorizando esses descontos até que o acordo sobrevenha.


    Formulo a sugestão na presunção de que esse 'plus' a ser descontado possa ser inicialmente caracterizado como doação, desde que a CASSI não tenha restrição legal à aceitação.


    Abraços,

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