Em
01.07.2014, o país estava com suas atenções totalmente
concentradas na Copa do Mundo, com a perspectiva da disputa entre o
Brasil e a Colômbia em 04.07.2014, que veio alijar o craque Neymar
do evento pela covarde agressão cometida pelas costas pelo jogador
colombiano Juan Zuñiga, a par com o cartão amarelo recebido pelo
capitão da seleção brasileira, Thiago Silva, desestruturando a
Seleção Brasileira, uma das causas da humilhante goleada de 7 x 1,
sofrida contra a Alemanha, em 08.07.2014.
Também,
em 02.07.2014, houve a tão esperada Audiência Pública da Comissão
de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) sobre o Projeto de Decreto
Legislativo (PDS) 275/2012, do Senador Paulo Bauer (PSDB/SC), que
susta artigos da Resolução CGPC nº 26, que instituem a
possibilidade de reversão de valores de superávits para os
patrocinadores .
Naquele
período, os participantes e pensionistas de fundos de pensão, que
estavam absortos com os dois eventos acima citados , foram
surpreendidos, de forma sorrateira, pela notícia de que o Governo
havia mudado, em 30.06.2014, o comando da PREVIC, a autarquia federal
que fiscaliza as entidades de previdência complementar.
O
novo superintendente daquela autarquia, em substituição ao Sr.
José Maria Rabelo, era o Sr. Carlos Alberto de Paula, até então
vice-presidente do IRB Brasil Resseguros.
Para
anunciar a medida, em um estilo bem característico desse tipo de
golpe, foi dito que o Sr. José Maria Rabelo, foi exonerado “a
seu próprio pedido”.
Haja
desfaçatez !!
O
fato está consumado e nada nos resta a fazer senão rezar para que o
novo superintendente da PREVIC tenha sensibilidade e senso de justiça
na condução do órgão que ora ocupa, a despeito das pressões a
que estará submetido, principalmente no que tange ao equacionamento
do problema dos estatutários, que foi o motivo principal para a
destituição de seu antecessor.
A
propósito, transcrevemos abaixo três artigos concernentes ao
assunto que, cronologicamente encadeados, nos mostram a evolução do
problema até o presente desfecho.
Os
artigos são:
Mudança
de Rumos – 04.12.2013
Entre
o Mar e a Rocha – 16.12.2013
Antevendo
o Perigo Iminente – 07.01.2014
À
Vossa apreciação.
Adaí
Rosembak
Associado
da AAFBB e ANABB
Mudança
de Rumos – 04.12.2013
“Precisamos
de muita pouca coisa. Só uns dos outros.”
Carlito
Maia, publicitário mineiro
A
Novembrada, um movimento em espaço público, provocou
questionamentos quanto à sua condução e organização.
Lembrou
os agitados encontros sindicais promovidos em meio a greves por
aumentos salariais e outras demandas, em locais como o
Maracanazinho, aos quais muitos dos presentes na Novembrada
compareceram no passado.
O
número de aposentados atingiu a marca de cerca de 170 pessoas mas
poderia ter sido muito maior.
O
tempo, frio e chuvoso, conspirou contra um maior comparecimento de
participantes.
Fui
ao evento sob o efeito de medicação anti-gripal e anti-alérgica.
Com
certeza, muitos outros colegas afetados pelos mesmos problemas não
puderam ir ao encontro.
Outro
motivo que contribuiu contra um maior número de presentes foi a
denúncia de supostas irregularidades ocorridas nas trocas de
seguradoras e corretoras na ANABB. Vários companheiros não foram à
Novembrada por terem atendido à convocação do Presidente do
Conselho Deliberativo da ANABB para reunião em Brasília a fim de
discutir o assunto.
Assim,
pelas razões acima , o número de presentes à Novembrada foi um
sucesso.
O
movimento teve um mérito inquestionável.
Serviu
para a atual administração da PREVI receber a comissão
organizadora e aquilatar o nível de descontentamento dos associados
em relação à condução dos assuntos relativos ao PB1.
Muitas
ameaças pairam sobre nosso fundo de pensão, tais como a retirada do
patrocinador (Resolução CNPC nº 11, de 13.05.2013), fim do BET
(Resolução CGPC 26, de 29.09.2008), problema dos estatutários,
não comprometimento do BB com o pagamento de benefícios do grupo
pré-67 ,entre outros assuntos.
Até
a Novembrada, muitos não acreditavam que os representantes da PREVI
receberiam a comissão organizadora, da mesma forma que não
mandaram representante à Audiência Pública no Senado Federal
sobre Fundos de Pensão e Dignidade Humana, promovida pelo Senador
Paulo Paim (PT-RS) e transmitida ao vivo pela TV Senado às 10.00h
de 04.11.2013.
Naquele
evento, o Senador Paulo Paim (PT-RS) fez uma crítica direta ao Sr.
Dan Conrado, Presidente da PREVI, por sua ausência.
A
Presidente da FAABB, Isa Musa de Noronha, também foi enfática ao
criticar a atitude da PREVI que, em respeito ao Senado, poderia ter
mandado um representante em lugar de seu presidente.
Ainda
no que se refere àquele encontro, fiquei pasmo com a declaração
do Superintendente da PREVIC, Senhor José Maria Rabelo , de que não
tomaria nenhuma medida de força contra o BB ou a PREVI, no sentido
de cumprir decisão da própria PREVIC sobre o assunto.
O
Sr. José Maria Rabelo, no mínimo, deveria ter esclarecido aos
presentes naquele simpósio as razões da postergação da solução
desse assunto de vital interesse dos participantes e assistidos da
PREVI , e que contraria a regulamentação do Plano de Benefícios.
Outra
intervenção que ficou fora de foco naquela audiência foi a fala do
Senador José Wellington Barroso de Araujo Dias (PT/PI).
A
argumentação do ilustre parlamentar de que a defesa dos
beneficiários de fundos de pensão não atendia aos interesses de
grande parte dos congressistas é assunto sobejamente conhecido e o
objetivo daquele encontro era justamente reverter esse processo.
Novamente
me rendo à fibra da Presidente da FAABB, Isa Musa de Noronha.
É
preciso ter nervos de aço para lutar contra tais oponentes e se
manter impávida na luta.
A
Novembrada trouxe outras lições.
Os
próximos encontros devem ser promovidos em espaços maiores e mais
apropriados , com número suficiente de cadeiras, organização mais
esmerada e mesa com debatedores que, de fato, compareçam aos
eventos a fim de não serem expostos ao vexame de críticas por suas
ausências, como ocorreu com o Sr. Dan Conrado, Presidente da PREVI,
na Audiência Pública no Senado Federal sobre Fundos de Pensão e
Dignidade Humana.
Encontros
dessa natureza já foram promovidos no amplo auditório da AABB-Rio e
foram muito bem sucedidos.
A
lição maior que a Novembrada nos deixou é que não podemos nos
entregar a uma luta fratricida entre companheiros de uma mesma causa
em razão de disputas egolátricas descabidas.
Isso
vai contra nossos interesses e só beneficia nossos oponentes.
A
causa é comum e estamos todos no mesmo barco.
Por
isso temos de estar unidos para a consecução de nossos objetivos.
Adaí
Rosembak
Entre
o Mar e a Rocha – 16.12.2013
“A
Política é como uma Nuvem. Você ollha e ela está de um jeito.
Olha
de novo e ela já mudou.” - José de Magalhães Pinto, político
mineiro
“É
muito perigoso ter razão nos assuntos em que as autoridades
estão
completamente equivocadas.” - Voltaire, filósofo francês
A
cada vez que nos debruçamos sobre os assuntos pertinentes aos
interesses dos aposentados e pensionistas da PREVI somos
surpreendidos por notícias nada alvissareiras que nos levam a
refazer nossas perspectivas de ação e de luta.
Já
é de conhecimento público a disputa entre o Ministério da
Previdência, ao qual a PREVIC está subordinada e os Ministérios da
Fazenda e do Planejamento, que mandam no BB.
Nesse
choque, a PREVI está sendo submetida ao mesmo tipo de pressões que
estão levando a Petrobrás ao fundo do poço com o impedimento do
reajuste do preço de combustíveis nas bombas em razão de uma
pretensa contenção inflacionária.
A
sequência de medidas governamentais que abalam o patrimônio da
PREVI, desrespeitam direitos adquiridos e afrontam a lei , provêm
da mesma origem.
A
Resolução CGPC 26 , a Resolução CNPC 11, a não cobertura dos
compromissos do BB com o Grupo Pré-67 e agora esse problema com as
aposentadorias nababescas dos estatutários são exemplos dessa
pressão injusta e ilegal por parte do Governo.
Nada
é poupado e todos os limites são transgredidos. O Governo
comporta-se como um trator que esmaga sem critérios, justiça,
ou ética todos os nossos direitos adquiridos e saqueia nosso fundo
de pensão sem a mínima consideração e respeito por um patrimônio
que não lhe pertence.
Na
Audiência Pública no Senado Federal sobre Fundos de Pensão e
Dignidade Humana, promovida pelo Senador Paulo Paim (PT-RS), de
04.11.2013, o Senhor José Maria Rabelo, Superintendente da PREVIC,
declarou que não tomaria nenhuma medida de força contra o BB ou a
PREVI em relação ao problema dos estatutários, que contraria a
regulamentação do Plano de Benefícios.
Este
articulista redime-se da crítica à declaração do Superintendente
da PREVIC na nota “Mudança de Rumos”, de 04.12.2013, em razão
da evolução dos acontecimentos.
O
novo prazo dado pela PREVIC à PREVI para estabelecer o teto para o
cálculo de benefícios dos estatutários venceu em 02.12.2013, sem
que a PREVI o tenha cumprido.
O
Senhor José Maria Rabelo declarou que não aceitará mais qualquer
protelação desse assunto, o que implicaria em desmoralização da
PREVIC e que aplicará uma punição contra a PREVI caso o problema
não seja definido.
O
Senhor José Maria Rabelo declara que tomará uma medida drástica
contra a PREVI, ou seja, colocará sua própria cabeça no cadafalso
nessa luta da PREVIC contra a PREVI e o BB ou, mais claramente, entre
o Ministério da Previdência (PMDB) e os Ministérios do
Planejamento e da Fazenda (PT).
Resta-nos
esperar o desenrolar dos acontecimentos e ver se o Sr. José Maria
Rabelo cumprirá com sua palavra pois uma tomada de atitude corajosa
como essa é um gesto muito raro no universo da burocracia
governamental.
Um
associado chegou a dizer que votaria no Sr. José Maria Rabelo se ele
se candidatasse a um cargo político.
Este
articulista acompanha o voto do associado se o Sr. José Maria Rabelo
cumprir o que promete.
No
meio dessa luta titânica entre forças e atores que fogem ao nosso
controle, nós, os aposentados e pensionistas da PREVI, somos uma
mera massa de manobra, somos os mariscos entre o mar e a rocha.
E,
ainda mais chocante, com tantas ameaças pairando sobre nossas
cabeças, estamos divididos, desnorteados, brigando uns com os outros
por mesquinharias, por vaidades, por disputas de egos, em meio a
agressões pessoais, como se fossemos seres infantilizados sem o
mínimo senso de discernimento.
Esse
comportamento irracional, estúpido e degradante torna muito mais
fácil para os nossos opressores nos vencer e alcançar seus
objetivos.
Temos
de superar urgentemente nossas divisões e arregimentarmos nossas
forças senão seremos esmagados sem a mínima piedade e sem
contemplação.
Em
uma de nossas associações – a ANABB - a Comissão de Ética
acabou de decidir pela pertinência da denúncia de desvio de
recursos na área de seguros. Esperamos que a conclusão do processo
seja a mais rápida possível para que aquela associação volte a
lutar em toda sua plenitude pelos nossos interesses.
Em
relação à eleição na AAFBB, consideramos que esse é um assunto
encerrado.
A
Comissão Eleitoral não apurou qualquer irregularidade e os
processos na Justiça contra a Chapa “Independência e
Solidariedade”, eleita por aclamação em 12.11.2013, não
obtiveram êxito.
Assim,
resta às chapas concorrentes colaborar com a chapa vencedora e
fazer uma oposição e críticas construtivas para o bem da
associação. Essa é a atitude sensata e digna.
Não
podemos perder tempo.
Chega
de picuinhas e divisões.
Temos
de ser realistas e nos unir contra o inimigo comum.
Adaí
Rosembak
Antevendo
o Perigo Iminente – 07.01.2014
“O
Estado é a negação da humanidade.”
“Assim,
sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta
questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da
imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria
privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á
de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão
logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de
ser operários e põr-se-ão a observar o mundo proletário de cima
do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas
pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza
humana.”
Mikhail
Aleksandrovitch Bakunin (1814-1876), teórico político russo e
anarquista.
Os
aforismos de Bakunin, embora expressados no século 19, se adequam
perfeitamente às situações que vivenciamos atualmente.
Após
sermos brindados com o fim do BET no início deste Ano Novo, temos de
colocar nossas barbas de molho pois, embora não desejemos ser
profetas do Apocalipse, antevemos momentos nada alvissareiros à
nossa frente.
A
reforma ministerial prevista para janeiro de 2014, pelo que nos é
informado por colunistas políticos de diversos periódicos , foi
transferida para março ou abril.
As
notícias nos dizem que, em princípio, o único ministério que
permanecerá intocado será o da Fazenda. Possívelmente, o
Ministério do Planejamento também não passará por nenhuma
reforma.
Muitos
poderiam perguntar o que tais mudanças ministeriais têm a ver com
os interesses dos participantes e assistidos das EFPCs,
principalmente os do Plano 1 da PREVI.
Diríamos
que tudo !!
Sem
querer passar pelo tão traiçoeiro papel de futurólogos, mas
baseados na realidade em que vivemos e nas ameaças que pairam no
horizonte nada nos leva a crer que venhamos a ter agradáveis
surpresas.
Se
o Ministro da Previdência Social for mudado, certamente, como de
praxe, todos os superintendentes daquela pasta também o serão e,
dentre esses , o mais cotado para ser primeiramente decapitado,
certamente é o Sr. José Maria Rabelo, Superintendente da PREVIC,
que declarou que não aceitará mais qualquer protelação por parte
da PREVI para o estabelecimento do teto para o cálculo de benefícios
dos estatutários, que venceu em 02.12.2013, prazo que a PREVI não
cumpriu.
O
Sr. José Maria Rabelo declarou que tomará uma medida drástica
contra a PREVI, possivelmente uma intervenção, que é uma
iniciativa corajosa e dura, e que contraria as diretivas dos
Ministérios do Planejamento e da Fazenda, que estão sob o âmbito
do PT.
Antevemos
que, nesse caso, o Governo nomeará um novo Ministro da Previdência
afinado com os Ministérios do Planejamento e da Fazenda e que
nomeará outro Superintendente da PREVIC bem ao seu gosto, dócil,
maleável, um verdadeiro fantoche não comprometido com quaisquer
promessas ou acordos de seu antecessor, sem melindres para
desrespeitar regras dos fundos de pensão, e que agirá afinado com
as diretrizes emanadas do Ministério da Fazenda.
Esses
ministérios (Planejamento e Fazenda) não aceitam que a diferença
entre o valor considerado correto pela atual direção da PREVIC que
é R$ 30.000,00 (90% do salário do mais alto posto de carreira –
R$ 37.000,00 – menos impostos) em contraposição ao que os
estatutários do BB consideram como correto, seja coberto pelo
patrocinador (BB) mas que seja pelo Plano de Benefícios da PREVI,
o que é uma ilegalidade, por envolverem valores não previstos
naquele plano, e que constituem o chamado “empilhamento”.
Entende-se
que o BB possa pagar o quanto quiser aos seus dirigentes mas, nesse
caso, quando de suas aposentadorias, o que exceder ao que é
estabelecido no Plano de Benefícios. corra às expensas do BB, e
não às custas do Plano de Benefícios que tem suas regras
estabelecidas de forma uniforme para todo o quadro de funcionários
aposentados do Banco do Brasil.
Corre-se
o risco de que, se a PREVI for obrigada a cobrir tais
“empilhamentos”, contrariando o que dispõe seu Plano de
Benefícios, a Justiça venha a estender tais regalias descabidas,
por isonomia, para os demais aposentados e pensionistas do BB.
Seria
a instituição da ilegalidade e o caos para o equilíbrio das
finanças da PREVI.
Um
detalhamento mais aprofundado do assunto está bem explicitado no
artigo “Teto de contribuição e benefícios de dirigentes
estatutários do Banco permanecem irregulares”, de 01.10.2013, da
Companheira Célia Larichia, na Coluna Antenado, no site da AAFBB.
Essa
é apenas uma das frentes com as quais nos defrontamos.
Temos
outros sérios contenciosos a combater.
O
maior deles continua a ser a sobejamente conhecida, denunciada.
discutida e combatida Resolução CGPC 26, de 29.09.2008, que é
uma ilegalidade e uma afronta ao Congresso Nacional e ao Poder
Judiciário e que contraria as Leis Complementares 108 e 109, de
29.05.2001, que são dispositivos legais superiores.
Em
razão dessa malfada resolução, deixamos de ter nossos benefícios
reajustados, fomos obrigados a dividir nosso patrimônio com o
patrocinador e passamos a receber o BET, que chegou ao fim.
Outro
desafio é a Resolução CGPC nr. 11, de 21.08.2002, que promove a
retirada do patrocínio do BB à PREVI, com o saque paralelo de
metade de seu patrimônio.
E
ainda continuamos a ser permanentemente ameaçados por projetos
faraônicos por parte do Governo, de longo e difícil retorno.
Enfim,
a sequência de ameaças é aterradora.
Essa
ação orquestrada do Governo leva-nos a perguntar se o intuito
governamental é liquidar com o sistema de fundos de pensões no
Brasil, que são as maiores alavancas de impulso da iniciativa
privada e do progresso nos países desenvolvidos.
O
que está ocorrendo no Brasil é um verdadeiro retrocesso.
O
Governo está dando um tiro no pé.
Dessa
forma vai matar a galinha dos ovos de ouro.
É
preciso deixar claro que os fundos de pensão são entidades de
caráter privado e independentes e cujos capitais tem de serem muito
bem aplicados nas áreas mais rentáveis e seguras, no Brasil ou no
exterior, para garantir aposentadorias condignas aos seus
participantes e assistidos.
Os
fundos de pensão não são instituições de caridade e as suas
reservas financeiras não são originárias de impostos que podem ser
disponibilizados (e desperdiçados ou desviados), a bel prazer de
qualquer governo de plantão, e sim, são frutos das contribuições
de seus afiliados, por décadas , como garantias de aposentadorias
dignas para não ficarem dependentes do degradante e injusto sistema
de aposentadoria do INSS.
Esse
tipo de intrusão e assalto, por parte do Governo, ao patrimônio dos
trabalhadores, não acontece nos países mais avançados e mais
estruturados, onde vigora o império da lei, e que contam com marcos
legais efetivos, que impossibilitam ao Governo tomar iniciativas
ilegais e promover saques em cima de fundos de pensão, dilapidando
seus patrimônios que não são do Governo mas pertencem única e
exclusivamente aos participantes e assistidos dos fundos de pensão.
Assim,
é uma falácia proclamar que o Brasil é uma democracia.
Do
jeito que as coisas estão, podemos classificar este país como uma
cleptocracia.
Senhores,
à Vossa Reflexão !!!
Adaí
Rosembak
P.S.:
Comunicamos que, em razão de um problema de saúde deste
articulista, o blog ADAIROSEMBAK.BLOGSPOT.COM.BR entra em recesso
pelo menos até a segunda semana de agosto de 2014, quando esperamos
voltar a dedicar o melhor de nossos esforços para o sucesso deste
instrumente recém criado.
Caro Adaí,
ResponderExcluirDe vez em quando acesso alguns blogs relativos a aposentados.
Eu pergunto qual é a utilidade deles pois o que vejo é o Governo meter a mão no dinheiro dos aposentados e os blogs a falarem e falarem...
Não é perda de tempo a atuação desses blogs?
O seu me parece mais um que não val alterar nada nesse esquema e não vai melhorar nossa situação situação.
Caro Anônimo,
ExcluirPelas suas palavras dá para depreender que você é mais um eterno revoltado, reclamador e acomodado no universo dos aposentados.
Motivos para estar revoltado é o que não falta aos aposentados.
E olhe que, nós, participantes e pensionistas da PREVI, não dependemos das aposentadorias vergonhosas do INSS e nem pertencemos ao injustiçado grupo do AERUS.
Acho que você está absolutamente errado quando ataca os blogueiros que bravamente nos defendem , entre os quais, com muita honra, agora me incluo.
Até me arrependo de não ter criado este blog há muito mais tempo.
Penso que, ao contrário do que você diz, o que nos falta é um número muito maior de aposentados participativos na defesa de seus legítimos direitos. Tenha certeza de que, se esse número de companheiros atuantes fosse multiplicado, a nossa realidade seria outra e seríamos vitoriosos em nossas demandas.
Lembra-se da Novembrada em frente ao prédio da PREVI ? Em um universo de 117.000 participantes da PREVI, apareceram uns meros 170 gatos pingados para defender o interesse de toda a categoria. E olhe que, apesar do pequeno número, fizeram uma pressão e uma barulheira enormes.
Estou convicto de que , se não fossem esses lutadores e, entre eles, os valorosos blogueiros, estaríamos completamente esmagados pela ganância sem limites do Governo – de qualquer Governo – e a nossa PREVI estaria arruinada.
Portanto, caro companheiro, ao invés de nos criticar, saia da frente da TV, tome uma ducha fria, empertigue-se, e vá defender os nossos (os seus também) direitos e, se possível, também crie um blog para defender nossas causas.
Adaí Rosembak