quinta-feira, 14 de julho de 2016

AAFBB em FOCO - 14.07.2016

Domingo, tomei o café da manhã, e dei uma olhada nas manchetes do jornal.
A temperatura estava baixa e decidi ficar em casa.
Fui para o computador, mas estava sem inspiração para escrever.
Decidi arrumar estantes e armários pois o escritório estava uma mixórdia.
É impressionante como guardamos e acumulamos coisas e miudezas de toda ordem:  livros, revistas, cartas, retratos, roupas que não usamos mais, quinquilharias e objetos de toda espécie, CDs e DVDs que não ouvimos e nem vemos mais, souvenirs, etc. Só de máquinas fotográficas e filmadoras com defeito, tinha quatro. E também uma máquina de escrever velha, que não consegui consertar. Relógios enguiçados e jóias de fantasia velhas. E por aí vai.
Com o tempo, percebemos que nos falta espaço para guardar coisas novas que, depois de um período, também vão fazer parte daquele amontoado de coisas que não sabemos que fim dar.
Fui separando tudo em sacos plásticos.
O trabalho já estava bem adiantado quando, de repente, me deparo com um álbum de fotografias.
Eram fotos de 35 anos atrás, quando trabalhava na CACEX - Rio.
Ao as examinar, esqueci da arrumação das tralhas, e fiz uma viagem ao passado.
A cada foto uma lembrança.
Em um retrato, estavam o saudoso Santa Rita, o Mário de Oliveira Bastos, e o Waldyr Argento.

TOLEDO,  MARIO  BASTOS  e   WALDYR  ARGENTO

                                               
       SANTA  RITA,  MÁRIO  BASTOS e WALDYR 
                                  ARGENTO

 Todos magrinhos, de cabelos pretos e sem barriga.
O Waldyr Argento foi meu primeiro chefe na área   de emissão de guias de exportação.  O Waldyr é, aparentemente, reservado e introspectivo. Mas quando convivemos com ele, vemos que é uma pessoa divertida,  e que também, para surpresa de muitos, adora contar “causos”.
O Waldyr Argento é um pé-de-boi na hora do trabalho. Mergulha na labuta de forma compulsiva. Aliás, não havia outra alternativa naquela área.
Lembrei-me das imensas pilhas de guias de exportação. Uma papelada sem fim. Uma trabalheira danada. Uma luta contra o tempo.
Eram cinco grupos, e cada grupo analisava uma média de 400 a 600 guias de exportação por dia. Ou seja, a área analisava e emitia, diariamente, uma média de 2000 a 3000 guias. E a emissão de cada guia, devido à complexidade da análise do produto exportado, tinha uma variação muito grande de tempo de emissão de uma guia para outra. Os despachantes não compreendiam esse aspecto de nosso trabalho, e as discussões sobre demora para a emissão de guias eram uma constante.
 Muitas vezes, não tínhamos hora para sair, pois grande parte das guias tinha de ser emitida no próprio dia.
O sistema não era informatizado. Ainda usávamos máquinas de escrever, que hoje são peças de museu. E haja papel carbono.  E ainda tinha a barulhenta máquina autenticadora de guias.
Cada produto tinha seus normativos específicos e legislação diferenciada. Trabalhávamos com fichas para cada produto e, no meio daquela azáfama, recebíamos continuamente longas mensagens de telex com novas normas sobre produtos específicos, em especial sobre commodities e produtos de origem agrícola e pecuária.
Tinham guias casadas, guias em consignação, guias atreladas a financiamentos, guias de prestação de serviços, produtos controlados, suspensos, proibidos, e até exportações secretas (armamento), etc., etc. Muitas guias tinham de vir com licenças de exportação de vários órgãos governamentais. Tudo isso tinha de ser minuciosamente analisado. E ainda tínhamos de confirmar o código internacional de cada produto em imensos almanaques que eram diariamente atualizados.
Os chefes da área –  o Waldyr Argento e, depois, o Mário de Oliveira Bastos -  ainda tinham o “abacaxi” de reanalisar e firmar, de próprio punho, os “certificados de origem”, para cada guia de exportação. Muitas vezes tínhamos de estender o trabalho para além do horário de expediente. Com o detalhe de que não recebíamos hora extra.
Uma tourada. E ainda trabalhávamos, como se diz na gíria, em cima de um fio de navalha. Constantemente surgiam inquirições sobre casos singulares, e ordens para apresentar justificativas em relação a  relatórios de inspetores, de setores da Direção Geral, e de outros órgãos do governo.
Mas, apesar do rojão, o ambiente era muito amigável e salutar.
Tinham os tipos exóticos e divertidos.
Um deles era o Grou que está em uma foto.

   O  GROU   e  ADAÍ  ROSEMBAK

                                           

    Mais outra do GROU com este articulista             
                                           
    ABRANTES, GROU e outros colegas

   MARIO BASTOS, ADAÍ ROSEMBAK e colegas                                                                                            
Esse era o seu nome artístico.
Atuava em fotonovelas (uma vez nos mostrou uma revista de romance em quadrinhos em que ele fazia o papel de mordomo), e era cantor. Gravou um CD com duas músicas: “Cigana Bandalheira” e “Vá Embora Daqui”.
Nas festas de fim de ano, os festeiros - Julinho Alt, Bira, Pedro Albano, Alexandre Quartarone, José Carlos, Paulo Roberto, e outros -  tiravam “fotos” e fingiam “filmar” o Grou, com as máquinas de escrever e isqueiros, quando ele cantava.  Pena que não filmamos aqueles momentos. Todo mundo se embolava de tanto rir.
                                           

JÚLIO ALT "conversando" com uma colega
                                            

JÚLIO ALT tomando uma cervejinha com este articulista

ALEXANDRE QUARTARONE e este articulista 
                                            

  JÚLIO ALT brincando de "palmadinha" com colega


  ADAÍ ROSEMBAK com colegas


 ADAÍ  ROSEMBAK e  COLEGA

                                                 

NOVELO, ADAÍ ROSEMBAK com a "MIGNON" no colo e colegas

Lembro-me de uma cena que presenciei, muito característica do ambiente de descontração que o Grou causava.
O início do expediente era silencioso e de concentração. O pessoal tinha de começar trabalhando duro porque, logo que a porta do setor abria, o balcão ficava cheio de despachantes aduaneiros, que vinham pegar guias de exportação emitidas.
Aí entrava o Grou na estória.
Ia na bancada do café, que ficava no centro da sala, e pegava a xícara com dois dedinhos. Os outros dedos ficavam esticados. Detalhe: as unhas eram arredondadas e pintadas com esmalte brilhante incolor.
Era uma figura.  
Usava vários anéis, um deles com uma pedra imensa. Pulseira dourada larga e um colar idem. Sapato de verniz com salto carrapeta. Camisa colorida de seda esvoaçante, calça “boca de sino” sob medida, com uma fileira de botões brilhantes na braguilha, e cinto largo com fivelão. Tinha uma testa calva com chumaços de cabelos de cada lado da cabeça. E sempre estava perfumado.
Nessa altura do campeonato, todo mundo já estava com a atenção voltada para o Grou.
Aí, um levantava e ía tomar café com ele. Me lembro bem do Pedro Albano.   Era um gozador emérito. Começava perguntando ao Grou se ele ía gravar   um CD, ou se ía se apresentar em algum show. Depois vinha   o Júlio Alt, que dizia que, com certeza, ele ía era gravar uma fotonovela, porque estava muito bonito e cheiroso. Em seguida, era o Bira para perguntar o nome e o telefone do alfaiate que tinha feito a calça, pois ele ia mandar fazer uma igual.
Nessa altura, a gozação era geral.
O Waldyr Argento, normalmente sereno, reservado, e concentrado no trabalho, ficava desesperado com aquela agitação, e reclamava com o Grou que era só ele chegar para começar a bagunça.
O Grou retrucava: “- Mas Chefe, eu só vim tomar um cafezinho. Quem começou a bagunça foram os outros!!”
                                               

CORDEIRO, PEDRO ALBANO, ABRANTES e outros colegas


DALVA (a ABELHA) com os netos


   TIME  FEMININO  ANIMADO

               CONJUNTO   MUSICAL

Uma vez, o Grou chegou atrasado e, para que o Waldyr não o flagrasse, entrou junto com os despachantes pela porta de entrada do público, e pulou o balcão para dentro da seção. Mas se deu mal. Acabou se estatelando no chão. Todo mundo viu, inclusive o Waldyr. 
As festas e comemorações eram animadas com um conjunto musical do pessoal da área.
Era sambão e forró em alto som. Vinha gente de todos os andares.
As moças traziam salgadinhos e a rapaziada refrigerantes e muita cerveja.
Em um retrato, estamos eu e o Júlio Alt tomando cerveja.
E, em outro, está a Dalva com os netos. A Dalva era uma colega querida por todos e muito divertida, a quem o Júlio Alt, sempre brincalhão, chamava de “Abelha”, porque, quando não estava “voando”, estava fazendo “cera”.
Depois, a CACEX mudou para a Rua Senador Dantas, no Edifício SEDAN, que era, na época, o prédio mais alto do Rio.
Após o Waldyr Argento, o Mário de Oliveira Bastos assumiu a chefia da área de emissão de guias de exportação.
O Mário, em comparação ao Waldyr Argento, é mais descontraído, irônico e brincalhão. Cada um dentro de seu jeito.
Desde o primeiro momento que conheci o Mário, vi que seríamos amigos, e que teríamos uma relação de trabalho respeitosa, com entrosamento, e confiança mútuas.
Eu estava certo.
Eu e o Mário Bastos temos uma sólida relação de amizade que perdura até hoje.
Devo ao Mário Bastos, a minha efetivação como comissionado na área, quando ele recomendou meu comissionamento ao Santa Rita, que era o gerente da área de exportação da CACEX-Rio.
Mas amizade à parte, o Mário tem qualidades natas de liderança.
É uma pessoa que sabe ouvir, é companheiro, é leal, é sincero. Não é de fofocas, e é direto nas críticas e nos elogios.
Com sangue português, é uma pessoa que tem um dom nato para negócios e tem espírito de liderança.
O Mário Bastos, também é um advogado muito bem preparado, articulado, e tem uma capacidade de trabalho impressionante.
A sua filha, a Doutora Marilene Maria Tavares Bastos, seguiu os passos do pai e, hoje, é uma advogada muito bem-sucedida.
Íamos, muitas vezes, almoçar em restaurantes naquela área, e eram momentos de descontração e alegria.
Eu me lembro que, uma vez, fui a Niterói e visitei o Mário Bastos e um outro colega, que trabalhava em nosso setor, o Quaresma, alcunhado de Quá-Quá.  Isso já faz muito tempo. O Mário Bastos, se não me falha a memória, morava na cobertura, e o Quá-Quá em um andar mais baixo (5º andar?).
Haviam outras figuraças na área.
Um era um colega que não vou dizer o nome. Quem trabalhou naquele setor sabe quem é. Era uma pessoa simpática, divertida e culta, que escrevia muito bem. Era bacharel em direito. Com um bigode cortado rente, cabelos já meio encanecidos, sempre trajava um terno bem talhado e com gravata. Um galã.  Para cada namorada dava um nome diferente. Assim, quando telefonavam para a área, perguntando por um dos nomes que ele fornecia, ele   já sabia qual moça estava ligando. Diziam as boas línguas que ele já tinha namorado até a Lady Laura, a progenitora do ídolo Roberto Carlos.  Uma vez, em um dia chuvoso, ele estava almoçando com uma rapariga em um restaurante da periferia, quando sua mulher o viu. Ela saiu correndo atrás dele pela rua com um guarda-chuva em riste. Ele entrou em disparada pela porta do banco, e avisou ao guarda para barrar a entrada de uma mulher que o perseguia.
Tinha um outro colega, já bem idoso, que tinha a mesma queda pela libidinagem.
Chamavam-no de “Vovô Tarado”. Vira e mexe tinha uma colega que falava das investidas do personagem.
Uma vez ele me contou que, quando mais jovem, arrumou uma namorada morena que morava em um morro perto do Centro.  Ela era casada, mas o convidou a ir no seu barraco, pois o marido trabalhava fora e só vinha nos fins de semana. Ele foi lá algumas vezes “bater o ponto” e se deu bem.
Mas surgiu um problema em razão de uma greve na fábrica onde o marido da jovem trabalhava. Ele foi dispensado do trabalho e antecipou sua volta ao lar.
Nosso colega foi surpreendido pelo marido da moça no auge dos “trabalhos”.  Teve de correr morro abaixo, nu, com as roupas embaixo do braço, e com o maridão da manceba atrás dele, armado com um pedaço de pau.
Imaginei a cena. Eu sugeri que ele escrevesse um livro sobre suas aventuras.  
Depois de 35 anos, posso contar essas estórias sem comprometer ninguém, até porque não cito nomes.
Tínhamos um outro companheiro que era alcoólatra. Tinha feito vários tratamentos, mas não conseguia largar o vício. Acabou falecendo em razão da bebida.
Havia um que era pródigo.  Conseguia gastar o salário de um mês em poucos dias. Comprava tudo que encontrava, promovia farras homéricas, e lá se ía o dinheiro do sustento familiar.
A mulher recorreu à Justiça, e o Juiz interditou   50% dos rendimentos do colega, que passaram a ficar somente à disposição da mulher. Depois, soube que ela entrou com novo pedido de interdição de 75% dos rendimentos do esposo. Sua alegação era que, além do sustento dela e dos filhos, ainda tinha de sustentar o marido.
Quando me lembro de outro colega e amigo, o Bira, fico com o coração apertado. Ele não tinha comissão e era pai de três filhos. Levava uma vida humilde e morava em uma casa bem simples em Bangu, aonde eu o levei uma vez de carro, por um problema urgente de saúde de um filho dele.
Foi comissionado como subgerente em um posto do BB no Ministério da Fazenda, e se suicidou com um tiro dentro da casa forte com o revólver de um vigilante.
Era muito inteligente, simpático e brincalhão. Como conversava muito com ele, eu o conhecia muito bem e sabia de um lado obscuro, triste e revoltado em sua personalidade. Foi uma perda que me abalou profundamente, pois eu era muito amigo dele.  Ainda hoje, quando percebo em alguém essa tristeza entranhada na alma, que os negros americanos chamam de “blues”, sinto calafrios.
Tinha um outro colega que admirava muito. Depois de aposentado, o encontrei algumas vezes, mas não o vejo há muito tempo.
Esse é um amigo bem-sucedido, e digo seu nome com muita satisfação e orgulho: Paulo Lamas. (na foto abaixo)
                                         

Estudamos inglês no Curso Yázigi e praticamos dança de salão na Companhia Aérea de Dança.
Ele tem o toque de Midas. Em qualquer negócio em que se mete, é bem-sucedido.
É uma pessoa observadora, inteligente, detalhista e calculista.
Sabe tudo em termos de investimentos e negócios.
E faz os cálculos de suas operações de cabeça.
O Paulo Lamas é natural de Juiz de Fora. Seu pai tinha uma família numerosa, e tirava o sustento da prole de um pequeno armazém. Ele me contou que começou a trabalhar desde pequenino com o pai no pequeno empreendimento, e que foi lá que adquiriu as bases de sua habilidade como negociante, através dos ensinamentos do pai, e das dificuldades pelas quais viu seu progenitor passar.
Hoje, Paulo Lamas, pelo dinamismo e sucesso nos diversos negócios, deve ser um bilionário muito bem-sucedido.
Monopolizou o mercado de fabricação e distribuição de gelo no Rio de Janeiro. Dominou com êxito, no Saara, no centro comercial do Rio, um ramo de negócio em que muitos falharam:  o “factoring”.
Em Juiz de Fora, é um dos maiores empreendedores na área imobiliária, com diversos prédios lançados.
É um investidor bem-sucedido na Bolsa de Valores.
Faz negócios rentáveis com pedras e metais preciosos, no mercado de produção agrícola e industrial, e com operações de arbitragem de câmbio no país e no exterior.
Sempre me deu boas dicas de investimentos.
Para completar, é um pai dedicado e amoroso. Tem uma filha maravilhosa de um relacionamento com uma namorada, e a encaminhou para estudar em uma das mais renomadas universidades na Europa.
Ouvi dele alguns princípios fundamentais, que, se eu tivesse seguido, não teria tido prejuízos em negócios em que me meti na vida.
Eis um:
“A primeira coisa que faço quando negocio com alguém, não é analisar o negócio em si, mas sim com quem estou negociando. Um gesto, uma palavra, as sugestões, as feições , o olhar, a maneira de se comportar e até de se vestir, dizem tudo da personalidade de uma pessoa. Se perceber qualquer problema nessa área, encerro a conversa.
 Já fiz excelentes negócios com pessoas preocupadas e nervosas. Podem estar nervosas em um determinado momento, justamente porque estão tensas, amedrontadas e tem seriedade e escrúpulos no que fazem. Normalmente, sempre me dou bem com essas pessoas. Mesmo quando surge um problema, ele é contornável quando a pessoa é séria e honesta. ”
Outro:
“Nunca me fio em recomendações alheias. Tenho de me certificar pessoalmente do caráter da pessoa com quem vou fechar um negócio. ”
Mais outro:
“Se tem insegurança e medo de entrar em um negócio, não entre. Se tem dúvidas sobre o caráter da pessoa, não entre. Analise tudo muito bem. Nos mínimos detalhes. Não se apresse e nem se force a nada. Procure se informar, entender e resolver todos os pontos impeditivos. Se não conseguir, não entre. Tudo tem de estar às claras e perfeitamente entendido e estabelecido. Caso contrário, você estará entrando em um campo minado.”
Por último:
“No atual estágio em que estou, não posso trabalhar sozinho. Preciso da ajuda de outras pessoas. Então tenho de analisar com apuro as pessoas que vão trabalhar para mim e que vão me representar. ”
Parecem recomendações óbvias, mas a maioria das pessoas leva prejuízos e é malsucedida, justamente por não seguir esses princípios.
Qualquer dia desses, vou tentar reencontrar o Paulo Lamas.
Vendo as fotos, lembrei-me de outros tantos colegas: O Cordeiro (o nome retrata o próprio colega, tranquilo, calmo,  e educado. Entrou no primeiro PDV e montou um negócio em Niterói), o Novelo (eu o encontrei com sua família no Mercado Modelo, em Salvador, sempre alegre e afável), o Paca (começou a correr comigo, e hoje disputa maratonas), o Dupret, o Abrantes. E tinham as colegas Dora, Laura, Dalva e outras mais.
Por que dei o título de AAFBB em FOCO a este artigo?
Por que foi na AAFBB, que reencontrei, depois de tanto tempo, os amigos Waldyr Argento, Mário Bastos e Júlio Alt, que trabalharam comigo na CACEX.
Um pensador disse que, a certa altura, o nosso maior patrimônio na vida são os nossos amigos. Procuro aumentar e cuido desse patrimônio com muito zelo. Trato desse jardim com muito carinho, sensibilidade e proteção.
Hoje   os cabelos estão encanecidos, ficamos um tanto papudos e barrigudos, mas estamos mais espirituosos, mais experientes, mais realistas, mas com a mesma alegria e garra de quando éramos mais jovens.
É importante que nos mantenhamos ativos.
Estou muito feliz nesta fase da vida. É um momento em que estamos preparados para dar o melhor de nós mesmos para a sociedade.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

9 comentários:

  1. Adaí,

    Não o conheço pessoalmente.
    Mas seu artigo foi muito tocante.
    Gostei.

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    1. Caro Anônimo,

      Dizia o poeta que recordar é viver.
      Foram bons momentos e conservamos amigos daquela data até hoje.
      Precisamos de reviver esses momentos e não só nos ater a assuntos que nos oprimem.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Caro Colega Adaí,

    Lembrar o passado é reviver os momentos.

    É ter de volta os momentos que nos fazem felizes.

    É perpetuar a felicidade, se a felicidade é um momento rápido, a mente a faz eterna em nossos corações.

    Como sempre, tudo que você procura fazer, faz com uma riqueza de detalhes, com muita atenção aos fatos marcantes e a detalhes da vida moderna que passa despercebidos.

    Hoje com a história do copie e cole, muitos esquecem desse passado tão maravilhoso, todos temos muitas lembranças boas, de um tempo que não volta mais, mas temos a certeza que nossa memoria jamais nos traiu, ter saudade é ter vontade de reviver.

    Mais uma vez, meus Parabéns.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza

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    1. Querida Rosalina,

      A volta ao passado é importante.
      Se, naquela época, pudéssemos prever o que viria no futuro, com certeza, teríamos tomado outros caminhos.
      Essas falhas na curva da vida nos serviram de ensinamento para os dias de hoje.
      Disse um pensador, que a hora de errar é quando somos jovens, pois, quando somos jovens, se caímos, nos levantamos no ato. E, quando mais idosos, se caímos, ficamos no chão.
      Ademais, quando somos jovens, aprendemos, e quando somos idosos, ensinamos.
      Como sempre, fico grato pelos seus elogios.
      Segue meu e-mail.
      adbak@uol.com.br
      Se possível, me mande informações mais detalhadas sobre o assunto ES.
      Preciso de informações mais aprofundadas sobre o assunto a fim de redigir outros artigos.
      Como você é dirigente da ANAPLAB, certamente tem um conhecimento mais aprofundado da matéria.

      Um abração em você e nos seus

      O amigão

      Adaí Rosembak

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  3. Adaí,
    Gostei demais.Eu vivo reclamando do ES, da Previ, dos Diretores mas é como se o meu tempo na ativa no BB não fizesse parte de nada disso. Sempre tenho lembrança de algum colega ou de alguma situação e a saudade é imensa. Faria tudo de novo pois me senti muito feliz no BB.

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    1. Caro Anônimo,

      É isso mesmo.
      Eu também faria tudo de novo.
      Até acho que foi uma boa escolha.
      Muito embora não abdique de reclamar de muita coisa.
      Tive momentos bons e momentos maus.
      Mas é como um pensador disse: "A vida não é completamente boa, nem completamente má. É entremeada de bons e maus momentos.
      Como você, faria tudo de novo.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  4. Seus pais ou parentes foram do BB de Volta Redonda ??? Seu pai ??
    Grata se puder responder,
    Marisa Moreira

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    1. Marisa,

      Sim, meus pais não são de Volta Redonda mas moram em Volta Redonda há muitos anos. Desde o final dos anos 60.
      Eu próprio passei minha juventude em Volta Redonda e lá estudei.
      Meus pais, minha irmã, meus sobrinhos e seus filhos todos estão lá.
      De onde você nos conhece?
      Grato por me informar.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  5. É isso aí Adaí, muito bom relembrar aqueles tempos, tanto pelos serviços que eram super agradáveis, como pelos colegas e o ambiente de trabalho excelente que tínhamos. Um grande abraço. Pedro Albano.

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