sexta-feira, 8 de julho de 2016

IMPASSE POLÍTICO

Em conversa com vários companheiros, alguns me perguntam qual a finalidade de um blog.
Como só posso responder pelo que faço, digo que, como sou aposentado pelo BB, as causas primordialmente defendidas por este blog são as relativas aos nossos interesses.
Mas como  os nossos interesses estão intrinsicamente   ligados à conjuntura política e econômica do país, temos forçosamente de abordar esses aspectos no Brasil.
Enquanto estivermos na situação de indefinição em relação ao impeachment da presidente afastada, qualquer mudança de vulto na situação do país ficará inviabilizada enquanto esse nó político não for desatado.
Assim, os assuntos basicamente pertinentes à nossa área, que são a PREVI e a CASSI, por óbvio, também estão incluídos nesse contexto.
Por essa razão, este blog, como tantos outros, debruçam-se sobre o término, o quanto antes, desse desgastante processo de impeachment.
Quanto mais tempo essa situação de indefinição política perdurar, pior será para o Brasil e para seu povo.
As análises econômico-financeiras nacionais e internacionais preveem que, com a aprovação do processo do impeachment de Dilma Rousseff, a classificação do Brasil pelas agências internacionais de classificação de riscos,  subirá de imediato.
Em consequência, o que virá depois reposicionará para melhor a situação do país.    Investimentos externos voltarão ao país em uma escala crescente, milhões de empregos serão criados, as áreas de educação, ciência, saúde, indústria e tecnologia, serão revitalizadas, e o país entrará em um círculo virtuoso de desenvolvimento e prosperidade.
Volto a repetir o que disse em um artigo anterior.
Por essas razões, não estou mais assistindo aos debates sobre o impeachment na TV; apenas vejo o que foi decidido, pelos telejornais, e pelo jornal impresso, no café da manhã.
Não vou mais perder meu tempo, não vou mais me angustiar, e nem ficar revoltado com o espetáculo degradante que está sendo promovido no Senado.
O que a oposição, particularmente representada pelo PT, está fazendo, é um deboche e uma agressão ao país. O que está acontecendo no Senado, é um espetáculo deprimente de insultos, baixarias, gritaria, procrastinações e chicanas legais, com o objetivo único de estender esse processo até o prazo final de afastamento da presidente.
O que os que defendem a volta da Presidente Dilma Rousseff pretendem com tudo isso? Ela não tem programa de governo, não tem credibilidade interna e nem externa.  Seu governo foi marcado pela corrupção  e pela desestruturação econômica e financeira do país.    
E acima de tudo, como ela vai conseguir governar sem o apoio do Congresso?
E a derrocada da Petrobrás, do sistema elétrico, da saúde, da educação, dos milhões de desempregados, das pedaladas fiscais, enfim, de toda essa devastação na economia do país, causada pelo governo do PT encabeçado por Dilma Rousseff? O PT está desacreditado e desmoralizado como partido político e não tem condições de tirar o país do precipício em que o jogou.
Os oposicionistas sabem muito bem disso tudo.
Não me atrevo a tecer reflexões sobre o buraco negro em que mergulharemos no Brasil se o impeachment não for aprovado.
Mas isso pouco importa para a oposição. A falência do país e o mal causado ao povo não faz parte de suas preocupações.
O que importa é impor na marra e no grito a manutenção de uma situação inviável amparada em uma ideologia esquerdista e corrupta, falida há décadas. Querem fazer com o Brasil o que Hugo Chávez e Nicolás Maduro fizeram com a Venezuela.  
Mas este povo é paciente. O povo é sábio.
O povo sabe esperar.
Aconteça o que acontecer. Até a possibilidade da derrota do impeachment e o retorno de Dilma.
O povo sabe esperar.
O povo sabe que o tempo é o senhor da razão.
A melhor atitude para mantermos nossa saúde e nosso equilíbrio emocional, frente a um desafio dessa magnitude, é ter uma postura pessoal equilibrada.
Manter-se distante das discussões, mas atentos e firmes nas convicções!!
E ter fé e esperança de que as coisas vão mudar para melhor.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

2 comentários:

  1. Prezado Colega Adaí,

    Sem dúvida nenhuma quando uma pessoa é íntegra tem, acima de tudo, responsabilidade com a própria consciência.

    Sem dúvida nenhuma quando uma pessoa é íntegra tem, acima de tudo, responsabilidade com a própria consciência.

    A verdadeira integridade jamais se submete, por saber que os fins não justificam os meios, como ocorreu com o lendário Robin Hood, que roubava dos ricos e dava aos pobres.

    Ademais, não há nada que possa justificar ao íntegro, a perda da sua integridade, da sua dignidade, da sua honradez.

    O homem digno sabe que mesmo que possa fazer algo ilícito, no mais completo anonimato, sempre há alguém a observar: Deus. O Onipresente e Onisciente.

    Por isso que sempre lhe dou os Parabéns, mesmo não estando endividado, e como os endividados sente o peso da inflação e do achatamento dos nossos benefícios, seu blog esta a serviço de uma comunidade de colegas,moralmente abatidos pelo peso que carrega de ter trabalhado tanto e no final da vida ser tratado com imensa indiferença.

    Era feito a concessão de três tipos de benefícios na PREVI:

    Os de Bronze, os de Prata e os de Ouro.

    Agora criaram os Super Benefícios de Diamante, para os amigos da COROA.

    Paulo, o grande apóstolo de Jesus, compreendia bem o que significa um homem honrado ao dizer: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

    Pensemos nisso.

    Continue sempre no bom combate, para mim seu blog é o melhor da nossa comunidade do BB, CASSI e PREVI.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza

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    1. Querida Rosalina,

      Obrigado pelos elogios.
      Acho que foram excessivos.
      Não mereço tanto.
      Apenas acho que é preciso haver um pouco mais de compreensão e sensibilidade por parte de nossos "colegas" que estão na direção da PREVI para encarar esse problema do ES de forma mais humana.
      É como um político disse: uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
      As pessoas são diferentes. Os problemas são diferentes.
      Por isso, penso que todos não podem ser jogados em um mesmo saco.
      Não podemos uniformizar os problemas e ter uma solução única para todos.
      É preciso que sejamos mais humanos e tenhamos compreensão e sensibilidade com as pessoas.
      Alegar que as pessoas tem de ser responsáveis com o que fazem é fácil.
      Mas em uma situação de desespero as pessoas procuram as soluções possíveis. Nessas horas as pessoas não pensam nas consequências. Pensam em sair de situações aflitivas, pensam em salvar outras pessoas.
      O maior problema do ES não é o quanto as pessoas devem, mas é a obrigatoriedade do débito das prestações no contra-cheque.
      Isso deveria ser proibido. É pior do que um esquema desumano de agiotagem.
      O agiota tem de correr atrás do devedor para receber o dinheiro.
      A PREVI não precisa fazer nada disso. O débito das prestações é automático nos benefícios ou nos rendimentos dos devedores.
      Essa desconto automático em folha não oferece a mínima chance para o devedor renegociar o empréstimo com a PREVI.
      Isso é um horror. Isso é desumano.
      Essa é a minha opinião.
      Em relação a esse aspecto, acho até que cada devedor, independente até de estar ou não em uma associação junto com outros devedores, pode entrar com uma ação individual na Justiça para suspender os descontos em folha.
      Pense nisso e alerte outros colegas.
      Você tem uma grande arma na sua mão que é o seu blog.
      Vá em frente.

      Um abração do seu sempre amigo

      Adaí Rosembak

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