Em conversa com vários
companheiros, alguns me perguntam qual a finalidade de um blog.
Como só posso responder
pelo que faço, digo que, como sou aposentado pelo BB, as causas primordialmente
defendidas por este blog são as relativas aos nossos interesses.
Mas como os nossos interesses estão
intrinsicamente ligados à conjuntura
política e econômica do país, temos forçosamente de abordar esses aspectos no
Brasil.
Enquanto estivermos na
situação de indefinição em relação ao impeachment da presidente afastada, qualquer
mudança de vulto na situação do país ficará inviabilizada enquanto esse nó político
não for desatado.
Assim, os assuntos
basicamente pertinentes à nossa área, que são a PREVI e a CASSI, por óbvio,
também estão incluídos nesse contexto.
Por essa razão, este
blog, como tantos outros, debruçam-se sobre o término, o quanto antes, desse desgastante
processo de impeachment.
Quanto mais tempo essa
situação de indefinição política perdurar, pior será para o Brasil e para seu
povo.
As análises
econômico-financeiras nacionais e internacionais preveem que, com a aprovação
do processo do impeachment de Dilma Rousseff, a classificação do Brasil pelas
agências internacionais de classificação de riscos, subirá de imediato.
Em consequência, o que
virá depois reposicionará para melhor a situação do país. Investimentos externos voltarão ao país em
uma escala crescente, milhões de empregos serão criados, as áreas de educação,
ciência, saúde, indústria e tecnologia, serão revitalizadas, e o país entrará
em um círculo virtuoso de desenvolvimento e prosperidade.
Volto a repetir o que
disse em um artigo anterior.
Por essas razões, não
estou mais assistindo aos debates sobre o impeachment na TV; apenas vejo o que
foi decidido, pelos telejornais, e pelo jornal impresso, no café da manhã.
Não vou mais perder meu
tempo, não vou mais me angustiar, e nem ficar revoltado com o espetáculo
degradante que está sendo promovido no Senado.
O que a oposição,
particularmente representada pelo PT, está fazendo, é um deboche e uma agressão
ao país. O que está acontecendo no Senado, é um espetáculo deprimente de insultos,
baixarias, gritaria, procrastinações e chicanas legais, com o objetivo único de
estender esse processo até o prazo final de afastamento da presidente.
O que os que defendem a
volta da Presidente Dilma Rousseff pretendem com tudo isso? Ela não tem
programa de governo, não tem credibilidade interna e nem externa. Seu governo foi marcado pela corrupção e pela desestruturação econômica e financeira
do país.
E acima de tudo, como ela
vai conseguir governar sem o apoio do Congresso?
E a derrocada da
Petrobrás, do sistema elétrico, da saúde, da educação, dos milhões de
desempregados, das pedaladas fiscais, enfim, de toda essa devastação na
economia do país, causada pelo governo do PT encabeçado por Dilma Rousseff? O
PT está desacreditado e desmoralizado como partido político e não tem condições
de tirar o país do precipício em que o jogou.
Os oposicionistas sabem
muito bem disso tudo.
Não me atrevo a tecer reflexões
sobre o buraco negro em que mergulharemos no Brasil se o impeachment não for
aprovado.
Mas isso pouco importa
para a oposição. A falência do país e o mal causado ao povo não faz parte de
suas preocupações.
O que importa é impor
na marra e no grito a manutenção de uma situação inviável amparada em uma
ideologia esquerdista e corrupta, falida há décadas. Querem fazer com o Brasil
o que Hugo Chávez e Nicolás Maduro fizeram com a Venezuela.
Mas este povo é
paciente. O povo é sábio.
O povo sabe esperar.
Aconteça o que
acontecer. Até a possibilidade da derrota do impeachment e o retorno de Dilma.
O povo sabe esperar.
O povo sabe que o tempo
é o senhor da razão.
A melhor atitude para
mantermos nossa saúde e nosso equilíbrio emocional, frente a um desafio dessa
magnitude, é ter uma postura pessoal equilibrada.
Manter-se distante das discussões,
mas atentos e firmes nas convicções!!
E ter fé e esperança de
que as coisas vão mudar para melhor.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
Prezado Colega Adaí,
ResponderExcluirSem dúvida nenhuma quando uma pessoa é íntegra tem, acima de tudo, responsabilidade com a própria consciência.
Sem dúvida nenhuma quando uma pessoa é íntegra tem, acima de tudo, responsabilidade com a própria consciência.
A verdadeira integridade jamais se submete, por saber que os fins não justificam os meios, como ocorreu com o lendário Robin Hood, que roubava dos ricos e dava aos pobres.
Ademais, não há nada que possa justificar ao íntegro, a perda da sua integridade, da sua dignidade, da sua honradez.
O homem digno sabe que mesmo que possa fazer algo ilícito, no mais completo anonimato, sempre há alguém a observar: Deus. O Onipresente e Onisciente.
Por isso que sempre lhe dou os Parabéns, mesmo não estando endividado, e como os endividados sente o peso da inflação e do achatamento dos nossos benefícios, seu blog esta a serviço de uma comunidade de colegas,moralmente abatidos pelo peso que carrega de ter trabalhado tanto e no final da vida ser tratado com imensa indiferença.
Era feito a concessão de três tipos de benefícios na PREVI:
Os de Bronze, os de Prata e os de Ouro.
Agora criaram os Super Benefícios de Diamante, para os amigos da COROA.
Paulo, o grande apóstolo de Jesus, compreendia bem o que significa um homem honrado ao dizer: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".
Pensemos nisso.
Continue sempre no bom combate, para mim seu blog é o melhor da nossa comunidade do BB, CASSI e PREVI.
Atenciosamente
Rosalina de Souza
Querida Rosalina,
ExcluirObrigado pelos elogios.
Acho que foram excessivos.
Não mereço tanto.
Apenas acho que é preciso haver um pouco mais de compreensão e sensibilidade por parte de nossos "colegas" que estão na direção da PREVI para encarar esse problema do ES de forma mais humana.
É como um político disse: uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
As pessoas são diferentes. Os problemas são diferentes.
Por isso, penso que todos não podem ser jogados em um mesmo saco.
Não podemos uniformizar os problemas e ter uma solução única para todos.
É preciso que sejamos mais humanos e tenhamos compreensão e sensibilidade com as pessoas.
Alegar que as pessoas tem de ser responsáveis com o que fazem é fácil.
Mas em uma situação de desespero as pessoas procuram as soluções possíveis. Nessas horas as pessoas não pensam nas consequências. Pensam em sair de situações aflitivas, pensam em salvar outras pessoas.
O maior problema do ES não é o quanto as pessoas devem, mas é a obrigatoriedade do débito das prestações no contra-cheque.
Isso deveria ser proibido. É pior do que um esquema desumano de agiotagem.
O agiota tem de correr atrás do devedor para receber o dinheiro.
A PREVI não precisa fazer nada disso. O débito das prestações é automático nos benefícios ou nos rendimentos dos devedores.
Essa desconto automático em folha não oferece a mínima chance para o devedor renegociar o empréstimo com a PREVI.
Isso é um horror. Isso é desumano.
Essa é a minha opinião.
Em relação a esse aspecto, acho até que cada devedor, independente até de estar ou não em uma associação junto com outros devedores, pode entrar com uma ação individual na Justiça para suspender os descontos em folha.
Pense nisso e alerte outros colegas.
Você tem uma grande arma na sua mão que é o seu blog.
Vá em frente.
Um abração do seu sempre amigo
Adaí Rosembak