sábado, 10 de setembro de 2016

OPERAÇÃO GREENFIELD - Comunicado 3 - 10.09.2016

VISÕES SOBRE a GOVERNANÇA da PREVI e das DEMAIS EFPCs .
Em razão da Operação GREENFIELD, muitas reformas deverão surgir no modelo de governança da PREVI e das demais EFPCs.
A respeito desse tema, exponho adiante as opiniões dos companheiros JOÃO ROSSI NETO e ARISTOPHANES PEREIRA, que abordam esse assunto.
Extraí essas peças do blog do colega ARI ZANELLA que, com muita oportunidade, publicou as reflexões dos companheiros citados.
É natural que surjam contestações a aspectos pontuais sobre as colocações em foco, até porque não existe nenhum sistema imune a desvios e influências externas.
É fundamental para a seriedade da governança da PREVI e de qualquer outro fundo de pensão, que suas gestões sejam absolutamente transparentes e que existam mecanismos independentes de fiscalização e intervenção, como está ocorrendo no momento com a Operação GREENFIELD.
Consideramos importante que opiniões desse nível venham à baila e que contribuam para a implementação de gestões cada vez mais aprimoradas da PREVI e das demais EFPCs.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB


OPINIÃO DE JOÃO ROSSI NETO SOBRE ELEIÇÕES NA PREVI

É NECESSÁRIO APRIMORAR A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS EPFCs DEFINIDAS NA LC 108/2001, RETIRANDO OS GESTORES DOS PATROCINADORES E DOS FUNDOS DE PENSÃO, RECRUTANDO TODOS OS TITULARES NO MERCADO SOB O CRIVO DA MERITOCRACIA.

Sempre fui contra o processo eleitoral para escolher os representantes dos participantes e assistidos na PREVI. Como essa exigência é regulamentada na LC 108/2001, nada se podia fazer a não ser cumpri-la, conquanto alterações no seu texto dependeriam da vontade do governo e este não tinha interesse em modificá-la.
Em consequência do Voto de Minerva conferido aos patrocinadores por essa mesma lei e sempre utilizado em favor destes, em prejuízo dos interesses dos associados, os nossos eleitos, por mais experientes, trabalhadores e bem-intencionados que fossem, por falta de autonomia (voo de pato) e poder de decisão, nada podiam fazer e, de fato, não fizeram ao longo de todo o tempo, e nenhum tipo de melhoria foi agregado aos nossos benefícios, derivado da atuação direta dos eleitos.
Nem mesmo conseguiram elevar o prazo do Empréstimo Simples para 180 meses ou mais, no caso da PREVI, com o escopo de reduzir o valor das prestações e satisfazer as necessidades dos tomadores.
De outra parte, impedidos por um Regulamento Interno leonino, uma espécie de mordaça, um pacto de silêncio forçado, “interna corporis”, onde os eleitos sequer passam para o Corpo Social os resultados de votações de matérias polêmicas que os afetam financeiramente dentro dos fundos, em patente e flagrante falta de transparência, independente da presença dos representantes eleitos no calor dos acontecimentos.
As decisões estratégicas ou não, obrigatoriamente ficam intramuros e a “Caixa-Preta” permanece hermeticamente fechada e protegida. Os gestores que quebrarem o pacto de honra e promover a divulgação de assuntos internos, sobretudo os eleitos, estarão sujeitos a processo administrativo disciplinar que poderá culminar com a perda do cargo.
Neste contexto, com a sonegação das informações, os associados somente tomam ciência de irregularidades e de operações espúrias nos fundos através da imprensa e, assim, não há o que denunciar após os fatos consumados.
Com aparência de normalidade e legalidade no papel, em tese, e calçadas que são as autorizações dos investimentos em análises técnicas viáveis, mas falseadas, kafkianas, encomendadas e pagas para ludibriar os requisitos de segurança da governança corporativa, o Conselho Fiscal avaliza os balanços sem apor restrições.
Tais análises técnicas são produzidas por Consultorias Técnicas sem ética e idoneidade, empresas essas que cometem o crime de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro, posto que contribuem decisivamente para facilitar o recebimento de propinas.
Assim, poderemos dormir na boa-fé e na doce ilusão de que a saúde financeira do fundo é boa quando, por trás e subterraneamente, hajam conspirações, tramas torpes e ardilosas, capazes de arrombar o caixa e dilapidar o patrimônio a ponto de torná-lo insuficiente para garantir e honrar a quitação das aposentadorias.
Maquiagens e contabilidade criativa, principalmente no final do ano, poderão fabricar números da demonstração contábil fictícios, mercê da aplicação de precificação superestimada na valoração dos ativos para esconder os rombos e escamotear a situação real de déficit.
Por não ser efetiva, assídua, eficiente e eficaz, a fiscalização feita pela PREVIC não detecta os delitos ilícitos no seu nascedouro e dá tempo para que manobras e desvios do dinheiro dos aposentados para finalidades estranhas à sua finalidade específica (pagamento das aposentadorias) se materializem ao arrepio do artigo 102, da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso).
Via de regra, os cargos mais elevados dos fundos são ocupados por pessoas indicadas pelos patrocinadores, oriundas invariavelmente de partidos do Governo e de seus aliados, de modo que a escolha não é técnica e tampouco passa pela meritocracia, e isto facilita o conluio com os empresários do aquário federal e do balcão das negociatas com o Chefe do Poder Executivo e todos se locupletam via do enriquecimento ilícito.
Para acabar com a farra dos recursos dos fundos de pensão em negócios espúrios, de grande risco, retorno nulo, liquidez inexistente e sem rentabilidade, arquitetados por políticos e empresários desonestos, através de análises técnicas viciadas, é fundamental que se coíba o aparelhamento nas EFPCs, nos cargos de gestores, por partidos políticos dos Governos de Plantão.
Para que isso seja implementado, entendo que o PLP 268/16 é raso, superficial e carece de aprofundamento. A meu ver, os titulares dos cargos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal e na Diretoria Executiva, tanto os dos patrocinadores, como os dos associados, deveriam ser recrutados no mercado, mediante rigoroso processo seletivo, onde se priorizaria o notório saber dos candidatos em Previdência Complementar Fechada como condição precípua para serem contratados.
Além de eliminar o cabide de emprego de ambos os lados, eliminaria a eleição no âmbito dos fundos e afastaria, em caráter definitivo, o arraigado e pernicioso uso político.
É óbvio que os patrocinadores seriam os mais afetados, em especial porque perderiam poder e espaço de manobras para manipular os recursos ao seu inteiro e exclusivo talante. Tal providência resultaria em decisões técnicas na execução da política administrativa e financeira nos fundos e certamente os riscos das maracutaias prosperar seriam extintos.
Tais organizações criminosas estão sempre inovando e criando novos dutos para operacionalizar os roubos, difíceis de serem identificados, porquanto não deixam impressões digitais, recibos e são desvendados somente com o auxílio das delações premiadas.
Eliminando-se o esquema delineado na LC 108/2001 para o preenchimento dos cargos de dirigentes dos fundos e, alternativamente, recrutando todos os titulares no mercado, com profundos conhecimentos em cálculos atuariais e na Previdência Complementar como um todo, se esvaziaria o objetivo das quadrilhas, as quais iriam bater com a cara na porta fechada.
(JOÃO ROSSI NETO - Aposentado de Goiânia-GO)

Opinião de ARISTOPHANES PEREIRA.

Prezados Colegas,
Sou da PREVI desde janeiro de 1952, há 64 anos, quando ingressei no antigo Banco do Brasil, por concurso público, pois naquela época não havia a figura, tão bem-sucedida, nos dias de hoje, do "Menor Aprendiz".
Estou aposentado há 32 anos.
Tenho, assim, motivos de sobra, para marcar a antiga CAPRE, ou a contemporânea PREVI, como uma instituição onipresente em minha vida, até o fim dela, e na continuidade de minhas viúvas.
A crise policialesca que se abate, agora, sobre grandes fundos de pensão das, também, grandes empresas estatais, atinge a PREVI, mas de raspão. Com justiça, dela cobra-se, apenas, a explicação de pequenos pecados veniais, em poucas e moderadas aplicações, num ou noutro investimento malsucedido. O que se pode tolerar, dentro da margem de erro de "3 pontos percentuais, para mais, ou para menos”.
Devemos, nessas circunstâncias, reconhecer a correta atuação da PREVI, nas aplicações pontuais, ainda que não minimizemos os riscos dos excessos, nos limites de aplicações em Renda Variável - justamente as mais vulneráveis à volatilidade do Mercado e às influências externas.
Lembro, a propósito, em meus longínquos tempos de Diretor de Planejamento, as solicitações – que entravam por um ouvido e saiam pelo outro – para levar à PREVI um ou outro projeto de investimento...
Crítico severo, sob diversas formas de manifestação, de comportamentos e ações da PREVI, pode parecer que minha solidariedade, agora, à mesma PREVI, soe desarrazoada e incoerente. Digo que não! Quando afrontei a PREVI, para esclarecer o Renda Certa, quando me rebelei contra o “acordão” do BET; quando me revolta ficar sem um ano do BET e, ainda, pagar “contribuição”, ou, ainda, quando me associo aos reclamos dos “PDVistas”, dentre outras questões mal resolvidas pela PREVI, como o injusto ESimples, sempre o fiz e faço, coletivamente, e no âmbito das questões “interna corporis”. Roupa suja, lavamos em casa.
Por outro lado, seria ingenuidade pensar que tudo são flores, pois sei, também, no âmbito doméstico, das controvertidas e injustas atitudes de nossa PREVI Plano1, sob a tutela do BB-Patrocinador. A Resolução 26 e os 7,5 bilhões do superávit foram e continuam a ser um ESTUPRO legal e uma clamorosa apropriação indébita. Certo é que, depois da ruptura de 1999, nasceram uma outra PREVI Plano1, carimbada para morrer, e um novo Banco do Brasil Futuro, sem afinidades funcional e afetiva. Aquela antiga cumplicidade – a que se referia o saudoso presidente Colin, em nossas conversas – do antigo BB, com sua única PREVI, findou, e o divórcio alimenta, hoje, interesses divergentes e antagonismos entre os “participantes” e o “eixo BB-PREVI”. 
A despeito desse quadro de complexos e estranhos relacionamentos, há que se atentar para um objetivo maior que é a preservação da PREVI Plano 1, a nossa PREVI, dura com os seus assistidos, benevolente com “os sem teto”, mas bem-intencionada e cuidadosa, na gestão externa de nosso patrimônio. Tudo em meio a esse redemoinho de incompetências, conflitos de interesses e indefinições políticas, que empurraram o nosso pais para uma gravíssima e complexa crise, ainda sem equacionamento e solução.
É hora de sermos todos PREVI. Depois a gente se acerta.
Cordialmente,
ARISTOPHANES PEREIRA.

Texto igualmente postado no prestigioso Blog do Medeiros.
09/09/16 01:17

8 comentários:

  1. Colega Adai e outros manifestantes.

    Tem havido muita manifestação a propósito da Operação Greenfild e até contra o Sergio Rosa, como se fossem descobrir muitas falcatruas na administração da Previ. Há muito tenho acompanhado o desenrolar dos acontecimentos e na minha modesta opinião, de parcos conhecimentos, os problemas da Previ estão mais vinculados a interferência do Governo, influenciando ou influenciado pelo Banco do Brasil que provocou alterações inconvenientes nos Estatutos, a ação negativa do interventor, a Resolução 26, o Voto de Minerva, etc.

    O Relatório do Ebenezer demonstrou claramente os absurdos cometidos.

    Por outro lado temos que reconhecer que, apesar de todas essas intervenções negativas, os diretores da Previ conseguiram desenvolver uma gestão bastante eficiente de nossos recursos, reconhecida internacionalmente.

    Excluindo alguns investimentos com influências políticas fortes e com o apoio de algum diretor mal intencionado, que, por sinal, foram corrigidas ainda pelo ex-presidente Sergio Rosa, a Previ conseguiu alcançar essa liderança entre os maiores Fundos de Pensão.

    Portanto, não acredito e espero que a Previ não seja atingida pela Operação Greenfild. Não sei até onde ela poderá ajudar a corrigir os nossos males, caso aceitem as denúncias feitas pelo Ebenezer, que procura o apoio de alguma Entidade para fazer chegar ao Procurador Sergio Moro.

    Em toda essa história pode ter havido deficiência de nossas Entidades com o poderio da ANABB, AAFBB e outras que não conseguiram se unir para alcançar êxito nas nossas lutas, inclusive lançando mão de Advogados influentes como o Dr. Ives Gandra.

    Outro ponto negativo nessa história foram as intervenções negativas da ContrafCut e alguns sindicalistas, inclusive quando desistiram da ação já ganha no supremo em relação aos bilhões, referente aos valores que o interventor determinou que fosse repassado ao Banco. Também, a meu ver, a ContrafCut não deveria se meter na vida dos aposentados - sua função está afeta aos da Ativa.

    Salvo melhor juízo, isso é o que penso.

    Pedrito Fábis - Campinas-sp


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    1. Caro Pedrito Fábis,

      Concordo com você.
      Coloquei minha posição às claras no Comunicado 2.
      Mas, de qualquer modo, a Operação GREENFIELD tem de vasculhar tudo.
      Como você mesmo fala, houve influência do BB.
      Esse aspecto tem de ser bem esmiuçado e esclarecido.
      Mas não pode haver pré-julgamento antes da conclusão da Operação GREENFIELD na Previ.
      É isso.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Prezado Adai Rosembak.
    Apesar de não ser um comentarista habitual, no seu blog, conheço, por outras leituras o seu trabalho e seu ativismo equilibrado e produtivo. Sei, até, que você andou por estas bandas, esnobando o nosso "pleno inverno" ensolarado, em nossas praias, e gostou.
    Agora, agradeço a transcrição, em seu próprio blog, da publicação que fiz, concomitantemente, nos blogs do Medeiros e do Ari Zanella, no dia 9 do corrente. Alegra-me mais ainda saber que sua iniciativa decorreu da comunhão de pensamento com as minhas idéias alí expostas, em posicionamento sobre a Previ.
    Em recente artigo que publiquei, dia 7/9, no nosso prestigioso Diário de Pernambuco(PAISES ADOECEM E, ATÉ, MORREM)falo de minhas indignações e inquietação, relativamente à grave e complexa crise que empolga e sufoca o nosso país. Daí, em particular, as minhas preocupações com o fundo de pensão do qual somos participantes/assistidos.
    Por oportuno, você poderá ver que fiz comentários adicionais, no mesmo blog do Zanella, numa prazerosa troca de idéias com o combativo João Rossi. Abraço cordial do Aristophanes Pereira.

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    1. Caro Aristophanes,

      Rapaz, parece que pernambucano burro nasce morto !!
      Na AAFBB, tem um pernambucano, que é presidente do CODEL, o Gilberto Santiago, que eu chamo de meu guru, que é uma fera nesta área. O homem é inteligente, sabe tudo, conhece todo mundo e escreve muito bem.
      Sou fâ dos artigos dele no site da AAFBB.
      E é uma pessoa afável e simpática.
      Já foi presidente da AAFBB.
      Gostaria que você me remetesse a cópia de seu artigo "Países adoecem e até, morrem", no Diário de Pernambuco.
      Você vai fundo nas matérias que aborda e é muito enfático em determinadas passagens. Gostei demais do "Estupro que é a Res.26".
      Segue meu e-mail para mandar o artigo: adbak@uol.com.br
      Gosto muito de Recife.
      É a terra de minha mulher. Quando posso e tenho $$ eu dou um pulo aí.
      Pernambuco é uma maravilha.
      Leia meu último artigo OPERAÇÃO FREENFIELD-Comunicado 4.
      Acho que vai gostar.
      Li seus comentários adicionais no blog do ARI ZANELLA.
      Esse é outra fera que eu aprecio muito.
      Vamos continuar nos comunicando.
      O convívio com pessoas como você só nos engrandece.

      Abraços

      Do já amigo

      Adaí Rosembak

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  3. Dr. Adaí,

    Tenho que admitir que V. Sa. está virando casca grossa (no bom sentido). Honesto como é, nem as grandes associações das quais faz parte, que são contrárias a Operação Greenfield, estão conseguindo influenciar negativamente sua opinião. Nem relatório de CPI (que depois da CPI da Petrobrás perdeu credibilidade), nem as decisões colegiadas, nem as explicações; estão impedindo que tenha consciência da necessidade da PF averiguar profundamente o fundo da caixa preta.

    Parabéns pela coerência

    Humberto

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    1. Caro Humberto,

      Permita-me ser sincero.
      Não acho que as associações das quais faço parte e nem a própria PREVI devam ser contrárias à Operação Greenfield. Do jeito que o Brasil está tudo tem de ser revisto, checado e reestruturado.
      Tenho muito amigos no PT e na CUT também.
      Gosto muito deles.
      Mas não é por isso que vou abdicar de meus princípios e minhas convicções.
      Se alguém tem culpa no cartório tem de pagar pelo erro.
      Se é inocente não vai ser mexido.
      Agora o país tem de ser revisto em seus valores, políticas e princípios de governança.
      Atrevo-me a dizer que estamos entrando em uma revolução que vai atingir todas as pessoas e todos os setores da sociedade.
      Sairemos transformados desse período.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  4. Prezado Adai, repasse, por favor, aos colegas meus cumprimentos pela lucidez das colocações.

    Registro que faço das suas as minhas palavras e do conteúdo a minha opinião.

    Sou favorável ao PLP 268. Não este, mas um revisado, endurecido em alguns pontos e puxado ao prumo, em outros.
    Precisamos de disciplina e regulação neste contexto ou dizimaremos com o sistema de previdência, como saúvas numa roça verdinha.

    abs
    Ilma Peres

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    1. Cara Ilma Peres,

      Grato pelo reconhecimento aos meus escritos.
      Concordo plenamente com você sobre o PLP 268.
      Ele precisa ser mais debatido e aperfeiçoado.
      O problema é que o Governo Temer está sendo muito pressionado a apresentar resultados rápidos e, nesse açodamento, com certeza erros e injustiça podem ser cometidos.
      É por isso que defendo a reestruturação da oposição dentro do Congresso.
      Depois do impeachment a oposição está complemente sem rumo.
      As suas posições e suas causas levaram o país para o buraco.
      Estão sem princípios para defender.
      Mas necessitamos de uma oposição responsável, combativa e antenada com a atualidade.
      E urgentemente.
      É isso.

      Abração

      Adaí Rosembak

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