domingo, 14 de setembro de 2014

CASSI - Mantendo o Foco

O assunto CASSI voltou à ribalta , principalmente depois da perda do BET e da Palestra de 28.08.2014, do Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI, Companheiro William Mendes.
Muitos artigos de vários dirigentes de associações de funcionários do BB e de aposentados e pensionistas pela PREVI tem circulado pela internet em diversos grupos.
Os representantes mais destacados na defesa de nossos interesses como Isa Musa de Noronha, Ruy Brito de Oliveira Pedroza, Ebenézer W. A. Nascimento e outros, tem abordado o tema com extrema objetividade ao tempo em que apresentam sugestões para o equacionamento dos problemas pelos quais passa aquele órgão de assistência.
A CASSI é um tema complexo e delicado para ser discutido pois envolve muitos interesses conflitantes, e uma imensa diversidade de aspectos políticos, financeiros , técnicos e administrativos a serem compatibilizados.
Ademais, existe um histórico de longa data sobre o relacionamento entre o BB e a CASSI, em que a CASSI passou por tantas interferências, mutações e injunções políticas por parte do BB e do Governo, que conseguiram mudar completamente sua gênese desde que foi criada em 23.01.1944.
No artigo deste blog de 11.09.2014, “Análise da CASSI por Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendal Pacheco”, a Companheira Isa Musa de Noronha, em mensagem encaminhada ao Colega Ebenézer W. A. Nascimento, diz ter ouvido de um Presidente do BB a sentença “Ora, o Bradesco não tem uma cassi....”.
Passei pelo mesmo dissabor quando, em uma viagem, encontrei um alto executivo de um banco privado. Embora ele estivesse de férias e quisesse ficar longe de conversas sobre assuntos bancários, forçei sua manifestação sobre comparações entre o banco que ele representava e o BB.
Sobre os assuntos assistência médica e fundo de pensão, ele disse que a alta cúpula do seu banco ganhava muito bem e não precisava de quaisquer planos. Um grupo seleto de altos executivos e administradores dispunha de bons planos de saúde e de aposentadoria pagos pelo banco, mas o “resto” ou, outro termo usado, “as andorinhas”, não tinham nada disso.
Na sua opinião, a CASSI era um privilégio dos funcionários do BB.
É dessa forma pejorativa que eles se referem aos funcionários de médio e baixo escalão dos bancos particulares: “o resto” ou “as andorinhas”.
Perguntei sobre a posição dos bancos quando eram acionados na Justiça por funcionários ou ex-funcionários . Ele me respondeu que isso não era nenhum problema para os bancos mas sim para os demitidos pois, depois, eles não conseguiriam emprego em lugar nenhum. Ou seja, pode-se deduzir que existe uma troca de informações sigilosas para “queimar” o ex-empregado no mercado de trabalho.
Na mensagem ao Ebenézer, Isa Musa afirma que ele está coberto de razão quando aponta a cruel história da CASSI, com morte anunciada e promovida pelo descaso do BB.
Diz que o BB há muito quer se ver livre da CASSI mas que, para os funcionários, a CASSI é cláusula que está no Contrato de Trabalho, firmado com o Banco quando o funcionário toma posse.
Para incentivar a inscrição no BB, estava colocado nos editais de concurso que todo empregado seria atendido pelo plano de assistência médica da empresa.
Isa Musa anexa à mensagem uma síntese das análises feitas pelos mestres Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Arthur Tollendal Pacheco, que já transcrevemos neste blog no artigo “Análise da CASSI por Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendall Pacheco” , de 11.09.2014.
Pela visão de todos esses expoentes, fica claro que a a CASSI é uma vítima da política de desmonte promovida pelo Governo (diria Governos) que usa o Banco como seu instrumento de ação demolidora.
Por essa razão, insurgimo-nos contra manifestações esparsas de diversos companheiros que atacam a CASSI em lugar de focarem seus algozes.
Como exemplo, deparamo-nos com algumas manifestações como a de que A CASSI gasta idiotamente e à vontade”.
Ou de outra explanação, de um colega até bem intencionado, mas que atinge diretamente a CASSI sem apresentar qualquer solução.
Leiam e analisem: “a contribuição surrupiada pela CASSI sobre o BET foi um gesto temerário, porque pode ter sua devolução exigida por via judicial. O desconto foi absolutamente ilegal e porque sem amparo nos estatutos, isto porque o BET não é salário. Outra coisa, a CASSI é o único plano de saúde que cobra 13 contribuições anuais.”
Por isso pergunto: qual o real interesse dessas colocações ?
Quebrar a CASSI, antecipar seu fim e fazer o jogo do Banco?
Sim, porque até creio que algum advogado já esteja pensando em acionar a CASSI para tentar obter a restituição das contribuições à CASSI sobre o BET e sobre o 13º salário.
Já fizeram as contas de quanto os associados podem receber se uma ação como essa encontrar amparo jurídico?
Se isso ocorresse, a cúpula do Banco iria soltar fogos de comemoração pelo feito que pouparia seus esforços para o desmonte da CASSI, e que seria o golpe de misericórdia na CASSI desferido pelos seus próprios associados.
Para descrever uma atitude absurda como essa só recorrendo à expressão própria dos matutos: “Ô Xente, vão ser burros assim lá nas quintas do inferno.”
O foco de nossas energias deve ser lutar pelo aumento da contribuição do BB para a CASSI para socorrer principalmente os funcionários da ativa e a luta sem tréguas contra a Resolução 26.
No meu entender não importa qual facção política tenha vencido as eleições na CASSI.
Qualquer uma delas iria passar pelos mesmos problemas pelos quais passa a administração atual.
Críticas construtivas e sugestões serão sempre bem aceitas e serão analisadas criteriosamente. Nenhuma administração da CASSI desperdiçaria sugestões que viessem contribuir para o fortalecimento do órgão.
O Companheiro Ebenézer W. A. Nascimento apresentou duas sugestões, abaixo expostas, e que merecem ser avaliadas criteriosamente. Permito-me fazer considerações pessoais sobre suas proposições.
Aí vão:

A) Cisão dos controles do Plano-Associados em dois: pré-96 e pós-96 (data da alteração dos Estatutos da CASSI ) ou pré-91 e pós-91 (período em que se iniciou o desmonte salarial da carreira do Banco); e consequente cobrança da responsabilidade do Banco com cada um deles;
Minha apreciação:
Considero a proposta perfeitamente factível. Apenas alerto que essa cisão contribuiria ainda mais para a descaracterização do “princípio da solidariedade, segundo o qual cada participante contribuia com base em sua remuneração e utilizava seus serviços na medida de suas necessidades.”
A manutenção desse princípio está colocada no primeiro parágrafo da síntese de Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendal Pacheco, exposta no artigo “Análise da CASSI por Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendal Pacheco”, de 11.09.2014, neste blog.
A CASSI em seu comunicado “CASSI – Prestando Contas”, de 03.09.2014, também transcrito neste blog, considera em seu texto “o princípio da solidariedade como cláusula pétrea da CASSI.”
O “princípio da solidariedade” também foi um aspecto enfaticamente defendido pelo Diretor da CASSI William Mendes, em sua Palestra na AAFBB , proferida em 28.08.2014, também comentada neste blog em 29.08.2014.
B) Retorno dos fundos ardilosa e indevidamente transferidos da CASSI para o patrimônio do Banco do Brasil.
Minha apreciação:
Sinceramente não consegui localizar desvios da espécie. Certamente Ebenézer W. A. Nascimento, especialista na análise minuciosa de documentos financeiros e técnicos, como balanços e outros, deve dispor de dados  consistentes a respeito do assunto.
Acredito que as consequências mais trágicas impostas pelo BB à CASSI, com o objetivo de transformá-la em “empresa de Mercado” foram expostas nos itens “a” a “i” ,no tópico “As Consequências”, do admirável trabalho de Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendal Pacheco , exposto no artigo “Análise da CASSI por Ruy Brito de Oliveira Pedroza e Fernando Arthur Tollendal Pacheco”, de 11.09.2014, neste blog.
Finalmente, aproveito este ensejo para reiterar minhas desculpas ao Companheiro Ebenézer W.A. Nascimento, por uma mensagem na qual, por uma falha de minha parte, deixei margem para uma dúbia interpretação.
Friso que a crítica ali feita não se referia à sua pessoa mas aos autores das notas acima expostas que denegriam injustamente a atuação de dirigentes da CASSI e que contribuiam para apressar o aniquilamento da instituição.
Ressalto que tenho grande admiração pelo Amigo e Companheiro Ebenézer W. A. Nascimento, sobre quem elaborei o artigo “Um Homem de Ação”, de 20.12.2013, e que o respeito imensamente como escritor.
Tive a oportunidade de ler seu livro “Banco – Um inimigo do Povo” e lamento não ter tido o prazer de ler “A Retomada do Poder”,também de sua autoria, em razão do mesmo estar esgotado no mercado.

Adaí Rosembak
Associado da AAFBB e ANABB

10 comentários:

  1. Geraldo Vaz de Mesquita14 de setembro de 2014 às 11:42

    Meu caro Adaí, taí mais um excelente trabalho elaborado por você. A propósito, não posso deixar de ressaltar meu espanto pelas nossas constantes derrotas e pisoteios frente ao famigerado Banco do Brasil, tendo em vista contar nossa comunidade com figuras tão expoentes, competentes, possuidoras de plenos conhecimentos das entranhas do Banco, da Previ e da Cassi, os quais tem demonstrando, ao longo do tempo, uma dedicação sem par, como os nobres colegas Tollendal, Ebenezer, Ruy Brito, Isa Musa, Medeiros, Bertoco, Norton, Roberto Abdian e tantos outros. Que está havendo Adaí? Onde está a nossa força? Onde está a eficiência do Judiciário brasileiro? Onde está o nosso Congresso, que vê uma mera Resolução (a imoral 26) sobrepor-se a uma Lei Federal e deixa tudo "como está para ver com é que fica", fazendo pois, ouvido de mercador? A mim me parece que tudo se deve à extraordinária capacidade de corromper de que é dotado esse partido totalmente desprovido de ética e que a usa unicamente para praticar o mal. Usasse ele tal capacidade para o bem, as instituições brasileiras seriam outras, sem dúvida. Não estaríamos nós mais do que municiados para acionar judicialmente esse algoz?
    Minha situação como aposentado ilustra perfeitamente a falta de respeito do Banco para com antigos funcionários: ingressei na Casa em 16/04/62, sou pois Pré/67, ocasião em que celebrei com o abutre um Contrato de Trabalho que me garantia Plano de Saúde, Assistência Médica e Aposentadoria, o que na verdade era então um dos maiores atrativos para o emprego. E o resultado já sabemos: nosso Contrato foi para o lixo com a promessa de que nossas Caixas honrariam os compromissos assumidos, mas o que vemos não é nada disso, aliás muito pelo contrário, pois o Banco vem saqueando nossas Caixas a cada dia! Revoltante!
    Boa sorte no seu trabalho e um grande abraço.
    Geraldo Vaz de Mesquita.

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    1. Caro Geraldo Vaz de Mesquita,

      Primeiramente, grato pelo seu elogio.
      Procuro dar minha modesta contribuição como uma formiguinha nesse processo.
      Você tem absoluta razão em suas afirmações.
      Também sou pré-67. Entrei no Banco em 30.05.1962.
      Temos companheiros fantásticos nessa luta, como Arthur Tollendal, Ruy Brito de Oliveira Pedroza, Ebenézer W. A. Nascimento, Isa Musa de Noronha, Roberto Abdian, Gilberto Santiago, Ari Zanella, Medeiros, Carvalho, Milton Bertoco, Norton e muitos outros. Ainda contamos com parlamentares de peso que nos apoiam como Senador Paulo Bauer (PSDB-SC), Ana Amélia (PP-RS),Eduardo Suplicy (PT-SP), Paulo Paim (PT-RS).
      Mas como você diz, temos um Judiciário lento, emperrado, com uma burocracia pesada e ineficiente, a par com uma possibilidade absurda de recursos de toda ordem. Os processos levam anos para serem resolvidos, ou melhor, para serem analisados.
      O Congresso é outro poder onde rituais e normas absurdas conseguem mandar qualquer projeto para as calendas.
      A esse respeito veja o que ocorreu na Audiência Pública , de 02.07.2014, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 275/2012, do Senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que visava sustar dispositivos da Resolução 26, que revertem os valores superavitários para os patrocinadores. O "ex-colega" do BB, o Senador José Barroso Pimentel (PT-CE), que começou sua carreira política principalmente com os votos dos funcionários do BB, hoje é nosso maior inimigo.
      Além de ter sido o autor da Resolução 26, está nomeado relator do PDS 275/2012. Ou seja, está lutando pela sua própria causa. Com isso, podemos perder a esperança de que esse PSD 275/2012 tenha andamento e saia da estaca zero. Ele vai acabar sendo arquivado. As vezes fico matutando qual foi o mal que os colegas do Banco fizeram contra ele para merecer tanto castigo.
      A propósito leia meu artigo "Um Espetáculo Surrealista", de 07.09.2014, neste blog.
      Quanto ao PT, como disse, existem senadores e outros parlamentares que nos apoiam.
      Mas como um todo esse partido já fez o que tinha de ser feito.
      Agora é passar o bastão para outra corrente, mesmo que não tenhamos esperança de que acontecerão milagres em um novo Governo.
      Mas é preciso mudar.
      Enquanto isso, caro Geraldo, temos de continuar a fazer nossa parte.
      Não podemos parar nosso trabalho de formiguinha e temos de tirar outros companheiros aposentados da inércia e do marasmo para lutar pelo que de direito lhes pertence.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  2. Senhor Adaí:
    sei que é complicado opinar, mas vou tentar. A CASSI foi uma mãe até uma certa altura. Você deve concordar comigo: sem fiscalização efetiva, os "nossos colegas" usavam e abusavam (não tiravam as filhas que casavam, só para citar um dos males). Hoje, a maioria dos reclamantes, não tem noção de como manter uma entidade dessas. Todo mundo quer tirar vantagem. Veja o caso da Cooperforte: é uma cooperativa, mas nossos colegas não sabem o que isto significa. Todos querem só usufruir do melhor. Direitos reclamam deveres. Vamos ao ponto: a alienação de nossos colegas é IMPRESSIONANTE e lamentável. Desta forma estamos sempre ao sabor dos que mandam. Infelizmente.
    Um abraço.

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    1. Caro Anônimo,

      Infelizmente, você tem razão.
      Mas problemas e falcatruas existem em qualquer plano.
      Você fala de associados que não tiravam filhas do plano quando essas se casavam.
      Mas será que a CASSI vai ter de fazer todo ano uma peregrinação aos cartórios para saber se filhos de associados se casaram? É o fim.
      Você também está certo quando diz que a maioria dos reclamantes não tem noção de como manter uma entidade dessas. Só sabem que é um órgão que presta assistência aos funcionários. Não sabem das interferências do BB na CASSI, desconhecem os regulamentos, jogam os informativos e as revistas CASSI no lixo, etc.
      É isso. A alienação de muitos companheiros é algo de assustador.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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    2. Prezado Adaí: acho que ficou meio obscuro a questão da fiscalização das filhas de colegas que se casavam. Mas, convenhamos: anos atrás a CASSI era administrada nas agências e todo mundo sabia, quando havia casório de filhas de colegas ..., menos o pessoal do funcionalismo!
      Um abraço.

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    3. Caro Anônimo,

      Sou do tempo em que tudo era registrado em folhas de papel por velhas máquinas de escrever que hoje são peças de museu. Assim, todos os controles ficavam nas agências.
      Vi vários casos em que os gerentes antes de apresentar qualquer documento aos inspetores ou encaminhar à Direção Geral faziam várias modificações nos documentos originais para atender às conveniências ou interesses daquele momento específico.
      Hoje tudo é registrado em computadores e com senhas de quem fez as alterações. E os registros não se perdem.
      Mas mesmo assim existem os hackers que fazem qualquer modificação que lhes convenha.
      Mas no que tange ao casamentos de filhas de funcionários, naquele tempo como agora, é preciso ter acesso ao cartórios onde ficam as certidões de casamento.
      Saber de vista ou de boca que a filha de um funcionário casou não basta. É preciso provar.
      Ademais - e isso é muito comum com filhas de militares - para não perder as pensões de seus pais quando se casam elas preferem levar uma vida em comum com filhos mas não se casar no papel.
      Aí não perdem as pensões.
      Ou seja, sempre se arruma um jeitinho de burlar as normas.

      Um abraço

      Adaí Rosembak

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  3. Colega Adaí, parabens pela matéria. Passamos anos de olho na PREVI, muito por mexer no nosso bolso,nosso sustento. Mas, esquecemos da CASSI, que falo por mim , a idade vai chegando, e as doenças aparecem. E a CASSI é de suma importância, o que faz ficarmos cada vez mais atentos.

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    1. Caro Fernando,

      Temos de dar atenção à CASSI tanto quanto damos de atenção à PREVI.
      A gente realmente só valoriza a CASSI quando fica idoso (não sou velho, sou idoso).
      Aí, é como você diz, aparecem um monte de problemas.
      Então temos de defender a instituição contra os ataques do BB e contra a incompreensão de alguns colegas.

      Um abração

      Adaí Rosembak





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  4. Adaí,

    Há anos vejo muita gente falando, falando ... e a vaca indo pro brejo.
    O que adianta falar se eles não resolvem nada, nada muda, ou melhor, muda para pior?
    Acho que estamos f...

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    1. Caro Anônimo,

      Essa luta não é fácil. Tem de lutar na Justiça, no Congresso...
      E cada um pensa de um jeito.
      O que mais poderia auxiliar em nossa luta seria a união, mas cada um pensa de um jeito e pertencem a correntes e partidos políticos diferentes.
      Democracia é assim mesmo.
      Mas não podemos parar.
      Temos de continuar, de nossa maneira peculiar, mas temos de continuar.
      E com isso já foram obtidas muitas vitórias.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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