sábado, 13 de setembro de 2014

Manter cedidos do BB para preservar a boa gestão da PREVI

Adiante transcrevemos o artigo "Manter cedidos do BB para preservar a boa gestão da PREVI", de 12.09.2014, de autoria do Companheiro José Ricardo Sasseron, ex-Diretor de Seguridade da PREVI.
Consideramos o assunto de extrema importância para o conhecimento dos funcionários do BB e para os associados e pensionistas da PREVI.
Nessa nota, José Ricardo  Sasseron ressalta o fato de que os funcionários do BB cedidos à PREVI tem um comprometimento maior em relação à boa gestão do patrimônio da PREVI, pois estão cuidando do próprio patrimônio, da própria aposentadoria.
Comprometimento que não teriam profissionais contratados no mercado.
Por outro lado, Sasseron combate o bônus concedido aos diretores da PREVI ao tempo em que informa que existe uma decisão do Conselho Deliberativo da PREVI de revisão do convênio de cessão nessa parte relativa ao bônus da diretoria. A propósito dessa revisão,  vamos divulgar e vamos cobrar.
Nesta nota Sasseron não aborda o problema dos estatutários em relação ao enquadramento dos mesmos dentro dos planos de benefícios da PREVI.
Esclarecemos que este blog é um instrumento aberto e livre para  todas as manifestações sobre assuntos de interesse de funcionários do BB e de aposentados e pensionistas da PREVI. Não priorizamos quaisquer interesses específicos, sejam de caráter político ou de outras tendências.
Todos os comentários serão bem vindos e serão respondidos pelo administrador deste blog, pelos autores das matérias ou por ambos.
Reservamo-nos o direito de não publicar comentários que fujam às diretivas estabelecidas nas "Regras do Blog".


Manter cedidos do BB para preservar a boa gestão da Previ
Muito se tem discutido sobre a gestão da Previ, salários e PLR de seus funcionários e diretores. Alguns defendem acabar com o convênio de cessão e passar a contratar funcionários no mercado. Sou contrário a esta atitude, pois isto pode significar um retrocesso enorme na qualidade da gestão da Previ e no comprometimento de quem lá trabalha com a boa e correta administração do patrimônio dos associados.

Todos os funcionários da Previ são cedidos pelo BB e recebem salários, benefícios e PLR correspondentes aos mesmos cargos existentes no Banco do Brasil, do auxiliar ao presidente. Tudo está regulado por convênio de cessão firmado entre BB e Previ. E não poderia ser diferente, pois ninguém iria do BB para a Previ para ganhar menos. Nem seria justo ter um critério de remuneração diferente do existente no banco.

Se a Previ contratasse no mercado, como alguns defendem, poderia pagar mais para certos cargos e menos para outros. Mas poderia perder algo que não se contrata no mercado: o compromisso autêntico com a boa gestão do patrimônio, de quem está cuidando do próprio patrimônio, da própria aposentadoria. 

A presença dos cedidos pelo banco é uma das explicações para os bons resultados. O nosso fundo de pensão paga os maiores benefícios no Brasil e distribuiu aos associados o maior montante de superávit desde que existe previdência complementar em nosso país. A dedicação do pessoal da Previ é, sem dúvida, origem destes resultados.

Esta questão foi turvada por conta da polêmica envolvendo a PLR dos diretores. A decisão do Conselho Deliberativo, tomada pelo execrável voto de minerva em sua reunião de julho, foi estabelecer indicadores de desempenho que a diretoria da Previ deve atingir para poder receber parte da PLR na forma de bônus, conforme se paga aos executivos do banco. O Conselho resolveu que a régua a ser utilizada seja o AIG (Acompanhamento Integrado da Gestão), criado pelo Conselho Fiscal da Previ há alguns anos. Também foi decidido que a diretoria reveja o convênio de cessão na parte relativa ao bônus da diretoria.

A propósito do bônus, informo que remeti correspondência eletrônica à Previ no último dia 12 de agosto, solicitando que não me fosse feito crédito de qualquer valor de bônus pelo exercício do mandato de Diretor de Seguridade em 2011 e em 2012, até maio. A Previ alegou que não poderia deixar de fazer o pagamento, por estar cumprindo decisão do Conselho Deliberativo. De fato, creditou no dia 28 de agosto. Autorizei formalmente o débito do valor recebido, cerca de ¼ (um quarto) dos R$ 500 mil alardeados e utilizados politicamente durante a campanha eleitoral recente. Apesar do pagamento não ser irregular, por estar previsto no convênio de cessão, devolvo o dinheiro como doação à Previ. Este valor, obviamente, não será suficiente para que a Previ volte a ter superávit, pois isto depende basicamente da boa gestão do patrimônio e das condições do mercado financeiro e dos resultados nos investimentos de nosso fundo de pensão.

José Ricardo Sasseron, ex-Diretor de Seguridade da Previ

19 comentários:

  1. O que que é isso, minha gente !!!

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    1. Caro Anônimo,

      Eu não sei o que você quis dizer com sua afirmação.
      Elogiou ou criticou as colocações do Sasseron?
      Referiu-se a algum tópico específico abordado por ele?
      Cada um pensa de um jeito e tem uma forma diferenciada de interpretar um mesmo assunto.
      Eu, por exemplo, adoraria que o Senador José Barroso Pimentel (PT-CE), que é um aposentado do BB (não disse colega), que iniciou sua carreira política com os votos dos funcionários do BB e dos aposentados da PREVI , foi presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e que foi o autor da Resolução 26, que nos tem prejudicado tanto e que hoje, como relator, do PDS 275/2012, tranca o andamento do processo e, dessa forma, manda o assunto para as calendas, apresentasse sua visão do problema neste blog.
      Aposto que haveria uma enxurrada de comentários atacando o dito cujo senador, a começar por mim.
      Tem um princípio que é uma máxima na guerra: "Trate, de todas as formas possíveis, de conhecer o pensamento do teu inimigo pois assim conhecerás seus pontos vulneráveis o que propiciará a tua vitória sobre ele".
      Este é um blog de caráter democrático e eu gostaria que o Colega José Ricardo Sasseron, nos desse a honra de sua manifestação quanto ao assunto abordado neste artigo.

      Um grande abraço

      Adaí Rosembak

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  2. Eu respondi para ele, a mensagem deste traidor que criou a criatura do Marcel, o email não recebe mensagens, é pura demagogia de um cara de pau como esse Sasseron.

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    1. Caro Anônimo,

      Eu não mandei qualquer mensagem para o Sasseron, portanto não sei se o e-mail não recebe mensagens.
      Pode ser que ele tenha tomado essa providência para impedir a invasão de seu e-mail por hackers.
      Revoltado com a atual situação eu também estou. Está sobrando mês no meu benefício mensal.
      Repito o que disse na resposta ao anônimo acima: gostaria que o Sasseron encaminhasse uma nota detalhando a opinião dele sobre as suas alegação de que ele é um traidor e que criou o Marcel. Adoraria saber as razões da paternidade do Sasseron sobre o Marcel.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  3. É bom saber que o Bonus foi creditado, e a liminar da Afa da Bahia, eu digo e repito a Previ não cumpre nem transito em Julgado, o que dirá liminares. Acho que a justiça brasileira está corrompida ou é tudo PT.

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    1. Caro Anônimo,

      Você abordou alguns assuntos que não foram apresentados na nota do Sasseron.
      Quando você diz que "É bom saber que o Bônus foi creditado" você quis dizer que foi bom o bônus ter sido creditado na conta do Sasseron ou foi boa a devolução do bônus pelo Sasseron à PREVI?
      De resto, nada foi falado sobre liminar da Afa (?) da Bahia, nem de ação transitada em julgado ou liminares.
      Também não entendi a colocação de que a justiça brasileira está corrompida ou é tudo PT.
      Fica a seu critério reencaminhar seu comentário de forma mais objetiva.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  4. Prezado Adaí
    Eu não enxergo a solução do problema sob este prisma, pelo contrário, A dependência das condições extremamente favoráveis aos cedidos como é agora, faz com que eles aceitem qualquer ordem, com medo de perderem seu status, o que determinou a "dobradinha" Banco/funcionários da Previ, sem ninguém para alertar-nos dos desmandos que ali ocorrem. Abs

    Raul Avellar

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    1. Raul Avellar,

      Acho que nesse particular você tem razão,como também acho que esse acordo de cessão deveria ser revisto.
      Adoraria ter uma manifestação mais detalhada do assunto por parte do Sasseron.
      A verdade é que o BB e os diretores da PREVI estão muito ligados e ainda tem o voto de minerva do representante do patrocinador.
      A concessão do bônus é o exemplo acabado desse jogo de cartas marcadas.
      Com isso as opiniões e os interesses dos aposentados e pensionistas são sempre derrotados.
      O cerne da questão é que esse assunto só vai ser decidido na Justiça ou no Congresso.
      E, no Congresso, com as eleições próximas e depois do Senador José Barroso Pimentel (PT-CE) ser o relator do PDS 275/2012, esse assunto vai para as calendas para depois ser arquivado.
      Assim, a esperança de ter esse problema resolvido fica para um futuro longínquo.
      Lamento ser tão pessimista mas eu prefiro ser realista do que ter vãs ilusões.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  5. Amigo Adaí, o que deve preocupar a todos, como é a remuneração desses funcionários cedidos e diretores,estes, fora da CLT, que verbas são utilizadas para o cálculo da complementação da PREVI , quando da aposentadoria. O grande número de aposentados, são de funcionários do PB1, pegaram a fórmula, 136% do vp e só, com valores de R$ 1 a 3 mil mensais, e de quebra o INSS, pela metade com o famigerado Fator Previdenciário. A PREVI teria que complementar o salário da Ativa, como era antes de 1997.

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    1. Caro Fernando,

      Esse assunto de cessão de funcionários do BB para a PREVI tem de ser revisto.
      Não é possível que uma instituição como a PREVI que tem caráter de assistência aos aposentados e pensionistas em seus planos de benefícios tenha a mesma política de remuneração aos seus executivos que uma empresa como o BB que tem uma meta precípua de lucro. Como exemplo citamos o pagamento dos bônus aos diretores da PREVI, que foi uma medida tomada em razão do voto de minerva do representante do BB na PREVI.
      Esse assunto continua em ebulição e a FAABB e as associações com certeza já estão tomando as medidas cabíveis para corrigir essas distorções.
      Resta a nós, aposentados e pensionistas, denunciar mais e sempre tudo que está ocorrendo às autoridades e aos nossos representantes através dos meios de comunicação disponíveis como a imprensa, a internet em seus diversos grupos ligados a funcionários da ativa e aposentados do BB e blogs como este.
      É importante que os aposentados saiam do marasmo e da inércia e se mobilizem na defesa de nossos direitos.
      Parabéns pela sua iniciativa.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  6. Geraldo Vaz de Mesquita14 de setembro de 2014 às 06:56

    Meu caro Adaí. Convenhamos que é MUITA CARTA DE PAU desse Sasseron... muita mesmo! Ainda tem ele a desfaçatez de defender a legalidade dessa absurda equiparação de "regalias entre BB/Previ". Ora, o BB tem fins lucrativos e a Previ nem pode tê-los, pois sua finalidade é outra. Também sou de acordo que permaneça o convênio de cessão de funcionários à nossa Caixa, mas que seja cedido gente decente, honesta, não esses pilantras mau caráter que vem cedendo. Tal convênio deve obrigatoriamente ser revisto, com a estrita observância da legislação vigente. É impressionante a indecência do Banco no trato com os funcionários - tanto aposentados quanto os da ativa - os quais realmente colaboraram e colaboram na formação tanto do patrimônio BB quanto da Previ... e ainda por cima vem ele BB dilapidando nosso patrimônio Previ! Sasseron, você já nos prejudicou o suficiente no passado, recolha-se à sua insignificância, baixe esses flaps! Geraldo Vaz de Mesquita.

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    1. Caro Geraldo Vaz de Mesquita,

      Entendo sua revolta que é a mesma que todos os aposentados e pensionistas da PREVI sentem face à extorsão e à distorção contínua que a PREVI vem sofrendo nos últimos anos.
      Isso tudo vem causando uma desestruturação muito grande em nossas vidas, vide o problema dos endividados pelo ES, a situação desesperadora das pensionistas, a situação difícil por que passa nossa CASSI e, fundamentalmente nosso padrão de vida que vem sendo afetado de forma tão dramática.
      Não diria que os funcionários do BB, cedidos à PREVI, são "gente indecente, desonesta ou pilantras de mau caráter" .
      Sinceramente penso que sejam funcionários de primeira linha, altamente capacitados. E rezemos para que continuem a ser assim.
      O que ocorre é que eles procuram extrair o máximo de vantagens que permite o acordo de cessão de funcionários do BB para a PREVI.
      Afinal de contas não somos o país do jogador de futebol Gerson em que "temos de ter vantagem em tudo?"
      É necessário rever cláusulas desse acordo de cessão que, como bem diz você, não pode beneficiar os executivos da PREVI da mesma forma que faz com os executivos do BB., que é uma instituição que tem fins lucrativos enquanto a PREVI tem como meta fundamental a assistência aos planos de benefícios dos aposentados e pensionistas.
      O Sasseron, a despeito do conceito que você tem sobre ele, diz em sua exposição que o Conselho Deliberativo da PREVI, em reunião, decidiu rever o problema do bônus concedidos aos diretores da instituição.
      Anotamos e vamos cobrar.
      A propósito, recomendamos que leia com apuro a nota "PREVI - O Bônus do Escárnio", de autoria de Isa Musa de Noronha, Presidente da FAABB, que está no artigo "Um Espetáculo Surrealista", de 07.09.2014, neste blog.
      Aceite meus parabéns pela forma enfática de sua manifestação.
      Precisamos cada vez mais de gente mobilizada e motivada como você.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  7. ADAÍ,

    TAMBÉM SOU FAVORÁVEL À MANUTENÇÃO DOS COLEGAS DO BANCO DO BRASIL NA PREVI, POIS ELES TAMBÉM SÃO PARTE INTERESSADA NO BOM FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE. O QUE SE PRECISA, NO MEU ENTENDIMENTO, É VER ESSA QUESTÃO DO BÔNUS PARA DIRETORES. SERÁ QUE NO BANCO GANHARIAM A REMUNERAÇÃO MENSAL QUE LÁ GANHAM? ELES TAMBÉM GANHAM COMO CONSELHEIROS EM EMPRESAS COLIGADAS, QUANDO INDICADOS. SEM PREJUÍZO PARA NINGUÉM, POIS A RESPONSABILIDADE É MUITO GRANDE, PRECISAMOS TOMAR CONHECIMENTO E DISCUTIR O CONTRATO DE CESSÃO. SE FOR JUSTO QUE FIQUE. UM DETALHE: ELE PRECISA SER DIVULGADO PARA QUE TODOS TOMEM CONHECIMENTO POIS NÃO É QUESTÃO ESTRATÉGICA, ATÉ ONDE VEJO.

    ESTE É O MEU PENSAMENTO, ABERTO A DISCUSSÕES POIS SOMENTE ASSIM PODEREMOS ENCONTRAR A MELHOR SOLUÇÃO.

    CELANI

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    1. Raphael Celani,

      O aspecto relativo ao bônus é abordado por Sasseron, que diz que, em reunião do Conselho Deliberativo da PREVI foi decidido que o assunto do bônus vai ser revisto.
      Anotamos e vamos cobrar mas não vejo perspectivas de mudança nos critérios de avaliação já que o assunto já foi decidido por aquele CD com o voto de minerva do representante do patrocinador (BB) na PREVI.
      A propósito, leia a nota "PREVI - O Bônus do Escárnio", de Isa Musa de Noronha, que está no artigo "Um Espetáculo Surrealista", de 07.09.2014, que está neste blog.
      De qualquer forma temos de nos manter atentos e conscientes de que qualquer mudança nessas regulamentações depende de decisões na Justiça e no Congresso.. Também , no mesmo artigo "Um Espetáculo Surrealista" o assunto está exposto com clareza.
      Sentimo-nos vilipendiados e humilhados quando vemos que a mudança na situação de amargura em que nos encontramos, muitos endividados pelo ES, pensionistas desesperadas, benefícios aviltados, nossa CASSI ameaçada, enfim , esse desfile de ataques , tudo depende da decisão de um ex-funcionário do BB, que começou sua carreira política com os nossos votos, o Senador José Barroso Pimentel (PT-CE) que hoje é nosso maior inimigo.
      Além de ter sido o autor da famigerada Resolução 26 tornou-se o Relator do PDS 275/2012, que almeja justamente modificar a Res. 26.
      Esse "ex-colega" vai emperrar de todas as formas possíveis o andamento desse PDS até ele ser arquivado definitivamente.
      Tudo isso é trágico.
      Tudo que você apontou é resultante dessa situação.
      Mas não podemos parar.
      Temos de continuar lutando.
      A FAABB e as associações como ANABB e AAFBB estão se movimentando nesse sentido.
      É importante mobilizar o máximo possível os companheiros aposentados nessa cruzada em defesa deles próprios.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  8. Ricardo da Silveira Mendes14 de setembro de 2014 às 08:06

    O problema é que hoje não estão comprometidos com o histórico da PREVI, mas sim com os interesses do Banco ou sem condição de negar participação em atos que prejudicam a nós. É um jogo de carta marcada. Pagar participação ao corpo diretivo da PREVI é uma aberração devido à finalidade do Fundo de Pensão, diferente de um banco. Se o banco deseja faze-lo, deveria pagar essa participação referente ao resultado do banco. Eles continuariam recebendo pela PREVI os proventos e a participação, não prevista, seria paga pelo próprio banco.
    Ricardo da Silveira Mendes

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    1. Ricardo da Silveira Mendes,

      Você tem absoluta razão em suas colocações.
      Esses funcionários do BB que vem para a PREVI obviamente vão defender os interesses do BB.
      Tudo que puder ser tirado da PREVI para o BB será tirado.
      Veja o bônus.
      Foi aprovado com o voto de minerva do representante do BB na PREVI.
      É, como você bem diz, um jogo de cartas marcadas.
      Pagar participação ao corpo diretivo da PREVI é uma aberração.
      Quer dizer que para cortar o BET e voltar a cobrar contribuição à PREVI para recompor margem de contingência a política é uma mas para pagar bônus à Diretoria a política é outra?
      Ademais, como você bem disse, pagar bônus na PREVI que é um órgão que tem como finalidade dar assistência a planos de benefícios não tem sentido.
      Não se pode comparar o BB que tem o lucro como meta com a PREVI cujo objetivo é outro completamente diverso.
      A esse respeito leia no artigo "Um Espetáculo Surrealista", de 07.09.2014, a exposição de Isa Musa de Noronha, "PREVI - O Bônus do Escárnio". Ela foi muito feliz em sua objetiva apresentação.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  9. Colega Adaí, sou o anônimo das 16:41 hs de 13/09, acho que não soube me expressar, pois no seu próprio blog em data de 03.09 fala da Ação Medida cautelar, proposta pela Afa da Bahia, que manda a Previ se abster do pagamento do bônus, determinando multa. Portanto, o pagamento do bônus para o Sasseron prova que a Previ não está nem ai para o Judiciário, ou quem sabe não foi intimada? Outra coisa o transito em julgado, tenho uma ação contra a Previ, com transito em julgado, que inclusive já até escrevi para o CNJ, eles estão brincando, fazem que cumprem ordens judiciais, e depois não querem a judicialização. Outro detalhe, não sei como o Sasseron tem o meu email, um anônimo comentou, eu também recebi o email do Sasseron, e, respondi na carinha para ele, só que retornou, é um email acho, pois não entendo, bloqueado. Abraços e obrigado pela resposta.

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    1. Caro Anônimo,

      A sua colocação é bem interessante e me deu algum trabalho de pesquisa.
      Consultei um advogado amigo meu que atua em uma associação e, em princípio, a explicação que me foi dada é de que essa Medida Cautelar ainda não chegou ao conhecimento das associações. Se isso ocorreu houve um festejo antecipado.
      Mas amanhã mesmo procurarei pesquisar de forma mais apurada esse assunto e se tiver alguma novidade eu lhe comunicarei.
      No outro caso, se já houve o trânsito em julgado penso que não haja mais possibilidade de recursos.
      Amanhã vou aproveitar o encontro com esse advogado meu amigo para esclarecer o que possa ter ocorrido.
      Quando ao fato do Sasseron ter seu e-mail também é estranho e ainda mais estranho é você ter o dele e você não conseguir enviar mensagens.
      Pelo visto todas questões levantadas por você fogem do trivial e são estranhas.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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    2. Caro Anônimo,

      Volto a complementar as respostas.
      Quanto ao assunto de sua ação transitada em julgado e que a PREVI - como você diz - não obedece à determinação judicial, consultei vários advogados e a resposta foi sempre a mesma, ou seja, depois da ação ser transitada em julgado não são aceitos mais recursos sobre a mesma.
      A propósito segue abaixo um texto sobre "Trânsito em Julgado":
      http://www.infoescola.com/direito/transito-em-julgado/
      Ou seja, penso que nesse caso, você tem de levar o assunto à uma esfera superior no Judiciário.
      Quanto à Medida Cautelar dada por um juiz da Bahia e iniciada pela AFABB daquele estado, estou encaminhando um e-mail ao seu presidente a fim de obter algum esclarecimento sobre o que possa estar ocorrendo pois entrei em contato com representantes de várias associações e nada foi confirmado a respeito.
      Tão logo tenha alguma resposta eu lhe encaminharei.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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