Neste assunto da Sustentabilidade da CASSI estamos em uma guerra sem
quartel com o negociador do BB, que usa de todos os artifícios e métodos, os
mais ardilosos e implacáveis, para nos pressionar a aceitar condições que
implicam a retirada de direitos inalienáveis e inegociáveis a fim de liberar o
BB do cumprimento de seus compromissos em relação à CASSI.
Todos os dias nos defrontamos com informes nos grupos na internet
relativos a novos detalhes sobre as negociações entre o BB e os representantes
dos funcionários.
Participamos das palestras promovidas pela CASSI para nos inteirarmos mais
detalhadamente dessas negociações e da atual situação da instituição.
Nesses encontros, nossos representantes se desdobram para nos
apresentarem um retrato atual da situação da sustentabilidade da CASSI e o que
está sendo feito para o aprimoramento da gestão do órgão.
Existem problemas de gestão, estrutura e controle. Sempre existirão.
Fazem parte da evolução. A perfeição é e sempre será uma meta utópica a ser atingida.
Mas pontuais problemas detectados têm sido prontamente corrigidos e
novos métodos de gestão, estrutura e controle são introduzidos com o auxílio do
avanço da TI (Tecnologia de Informação).
É fundamental que se separe o que é resultado de dolo premeditado e até criminoso
e o que é consequência de problemas que surgem em consequência de problemas
administrativos, controle precário e outras falhas inerentes ao sistema.
O que não é aceitável são
notícias catadas à esmo e com base em boatos e que são publicadas em grupos na
internet sem qualquer comprovação concreta e que só contribuem para tumultuar e
causar apreensão nos associados. Isso só serve para denegrir a imagem da CASSI
ao misturarmos problemas reais com problemas fictícios.
Como exemplo de acusações desse jaez citamos a sugestão da redução/
extinção de departamentos da CASSI (é citado o número de 52 “cabides de emprego”)
e a afirmação de médicos credenciados da CASSI que ganham R$ 16.000,00 e não
vão ao emprego. Fala-se de diretores que tem à sua disposição carros alugados,
não pagam aluguel, tem cartão corporativo, etc. Cita-se um número de 600
servidores do BB deslocados para a CASSI.
E por aí vai...
Esses comentários aleatórios causam muito constrangimento e atingem a honorabilidade
dos dirigentes da CASSI.
Este próprio articulista sente-se prejudicado por essas acusações não
comprovadas em razão de ter ressaltado em várias notas o esforço e a dedicação
de gestores na administração da CASSI.
Ainda por cima ninguém é acusado isoladamente. São acusações que atingem
todo o órgão e seus dirigentes.
Ao perguntarmos quais são esses “cabides de emprego”, quem são, onde e
quando ocorreram esses problemas com médicos que não cumprem suas jornadas de
trabalho, quais são os reais benefícios concedidos aos diretores, qual o número
efetivo de funcionários do BB à disposição da CASSI, não recebemos qualquer
resposta conclusiva e as comprovações dessas acusações não são apresentadas.
Essas “notícias” se espalham como rastilho de pólvora e, quando
conversamos com associados, muitos usam o adágio de que “onde tem fumaça tem
fogo” e, assim, essas acusações assumem uma aura de verdade absoluta até porque
não são contestadas.
Já surgiram no “Fantástico”, da TV Globo, notícias (que foram
confirmadas com filmagens) de médicos do INSS que abandonavam seus postos de
trabalho para trabalhar em seus consultórios particulares. Nunca tomei
conhecimento de que isso ocorresse na área da CASSI.
A questão do “cabide de empregos” já foi objeto de comentários em
relação à área administrativa da PREVI em razão de uma auditoria efetuada pela
empresa Accenture. Também nunca tomei ciência desse tipo de problema na CASSI.
Não se trata aqui de tentar suprimir a verdade do conhecimento público e
nem de cercear a liberdade de expressão de ninguém.
Apesar de todos os problemas pelos quais estamos passando, vivemos em um
ambiente democrático sólido onde impera a liberdade de expressão e de mídia.
Por isso mesmo, escândalos e falcatruas são noticiados e discutidos diariamente
nos jornais e nas TVs e a Operação Lava Jato prossegue a todo vapor.
Essa situação seria impossível durante a ditadura militar onde imperava
o silêncio das baionetas.
Na área de comunicação erramos muito pelo que falamos e erramos muito
mais pelo que deixamos de falar em razão de inibição ou medo das consequências
de nossas palavras.
Para não incorrermos no risco de errar por deixar de denunciar irregularidades precisamos estar alicerçados
por fatos sólidos em relação ao que publicamos.
É preciso ter em mente que calúnia contra a imagem de uma pessoa ou de
uma instituição não se trata de um erro de informação, mas de uma ação
deliberada para degradar e denegrir a imagem de outrem o que, perante a lei, não
é encarada como liberdade de expressão, mas sim de uma ação criminosa passível
de sanções legais.
Face ao problema levantado e para preservar a imagem de probidade dos
dirigentes da CASSI, julgamos de bom alvitre que seja implementada uma
auditoria independente para, no jargão popular, “separar o joio do trigo” na gestão
da CASSI.
A propósito de sugestão de auditoria na CASSI, reproduzo parte de nota
sobre o assunto publicada na REDE-SOS@yahoogrupos.com.br:
“Problemas de
gestão são praticamente um consenso... Os números (medianos) da UNIDAS,
bastante inferiores aos observados nos da CASSI são indicadores cristalinos
dessa necessidade. A elevação desmesurada das despesas administrativas, nos
últimos anos, outro indicativo. O aparente “inchaço” dos quadros
funcionais...tantos, tantos itens que merecem apuração com pessoal especializado...Auditoria
nos grandes centros cirúrgicos evitando internações longas e pagando-se diárias
a preço de hotéis cinco estrelas; as tais “máfias” de equipamentos prescritos
para grande número de cirurgias e próteses...Ah, como terá trabalho a empresa
eleita para auditar a CASSI !!”
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB,
AFABB-RS e ANAPLAB
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ResponderExcluirCaro Adaí, o que você escreveu pode até ter fundamento, porém, tanto Cassi como Previ se vale de mil desculpas para ocultar dos associados informações objetivas sobre se existem altos salários, despesas administrativas exageradas, e etc. É só colocar tudo às claras para os associados, que cessaram os boatos.
ResponderExcluirZé Luiz Castro,
ExcluirEssa questão de remunerações de dirigentes sempre gera celeumas.
Em verdade penso que você tem razão.
Pessoalmente, já afirmei que os rendimentos de dirigentes da PREVI, CASSI e associações deveriam ser de conhecimento público. Assim, cessariam acusações infundadas de rendimentos absurdos que são anunciados a quatro ventos.
Seria como você diz: aí cessariam os boatos.
Um abração
Adaí Rosembak
Transparência irrestrita revelará o que é fato e o que é boato. Se não há transparência, os boatos viram fatos. Simples!!!!!!!!
ResponderExcluirO que se pode inferir de tudo o que se fala da CASSI, o problema é de gestão.
Caro Anônimo,
ExcluirConcordo plenamente com você e coloquei essa posição no artigo.
Como você bem diz, se não há transparência os boatos viram fatos. E até muito piores do que a própria realidade.
Também você está certo sobre o problema da gestão.
Muita coisa poderia ser melhorada.
E, sempre, da mesma forma quando não existe transparência, os piores boatos acabam virando realidade.
É preciso colocar as cartas na mesa. Abrir o jogo.
Um abração
Adaí Rosembak
Prezado Adaí
ResponderExcluirO artigo está perfeito, salvo na pedra jogada à DITADURA... Sinto que desconhece muito do Banco naqueles tempos. EU ASSISTI, EU ASSISTI...
Edgardp
Caro Edgardo Rego,
ExcluirÉ sempre uma honra receber um comentário de uma pessoa com sua clarividência, experiência e inteligência.
Eu também passei pelo BB naqueles tempos. Eu também vi e assisti...
Os militares fizeram muita coisa boa para o pregresso do Brasil.
Transformaram o país em uma potência.
Na Argentina os militares só roubaram. Nem o metrô de Buenos Aires foi modernizado.
E, para culminar, ainda arrumaram uma guerra com a Inglaterra.
Fora péssimos administradores e piores ainda como guerreiros.
Mas voltemos ao Brasil.
Houve muita bandalheira, muita corrupção e grandes grupos foram construídos naquela época escudados no silêncio da ditadura.
Sim, as baionetas colocaram ordem no país e impediram que este país explodisse.
Mas não podemos negar a podridão que as baionetas esconderam.
Hoje, com a democracia, é possível uma operação como a Lava Jato que vai passar o país a limpo.
As instituições como TCU, PF, STF, PGU, e a própria imprensa livre estão atuando a toda carga.
Os tempos realmente são outros.
Hoje, com a moderna tecnologia de informação, contamos com recursos com que nem sonhávamos naquela época.
Um simples funcionário com um conhecimento médio de TI pode fazer gravações em um pen drive, pode fotografar documentos em um celular (naqueles tempos não existiam celulares). Pode mandar mensagens em tempo real.
Hoje existem micro gravadores que não existiam à época.
Quem quiser fazer denúncias de irregularidades dispõe de tecnologia avançada e sofisticada.
E ainda vem coisa mais avançada do que tudo isso.
Foi sobre esses aspectos que eu me referi.
Um grande abraço deste admirador
Adaí Rosembak
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ExcluirSe existe má gestão é do BB, pois Ele detem o Presidente e o Financeiro, os eleitos são ,
ResponderExcluirrainha da Inglaterra..
AUDITORIA URGENTE...
GUADALUPE
Guadalupe,
ExcluirÉ isso. Auditoria já !!
Abraços
Adaí Rosembak
Colega Adaí,
ResponderExcluirDepois que a Accenture mostrou a bagunça na PREVI o senhor acha que a CASSI também vai contratar uma auditoria externa?
É preciso ser muito inocente achar que eles vão mostrar a caIXA PRETA.
Caro Anônimo,
ExcluirPelo que sei a Accenture não mostrou qualquer "bagunça" na PREVI.
A auditoria fez sugestões sobre redução de diretorias e aperfeiçoamentos na área de TI.
Foi constatado um crescimento de pessoal acima do padrões normais de acordo com padrões da Accenture.
Isso foi o que veio a público.
Abraços
Adaí Rosembak
Já divulgaram o relatorio Accenture ? Quando ? O que mostrou? O que propunha ?
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ExcluirA auditoria da Accenture já foi feita há bastante tempo.
Sugiro que o companheiro entre em contato com a PREVI para tomar conhecimento de informações mais detalhadas.
Um abraço
Adaí Rosembak
Senhor Adai, o presado respondeu a minha pergunta na sua resposta das 20.25 a outro anônimo.
ExcluirNão se pode falar mais sobre o relatório porque só se divulgou parte. A Previ prometeu divulgar o relatório completo. Aguardemos em Jó.
Caro Anônimo,
ExcluirHouveram duas perguntas da mesma natureza.
Isto pode ter causado a confusão nas respostas.
Quanto ao relatório da Accenture, você tem razão. Só se divulgou parte.
Por isso considero interessante que quem estiver interessado na revelação integral do relatório se dirija e pressione a Previ.
Pessoalmente, acho que o conhecimento desse relatório deveria ser totalmente aberto aos associados que são os mais interessados nessa questão.
Um abraço
Adaí Rosembak