Caros Companheiros,
Adiante reproduzimos o artigo do colega Gilberto Santiago, Presidente do
CODEL da AAFBB, com o mesmo título que encima esta nota e que foi publicado no
dia 6 do corrente, na Coluna Antenado no site da AAFBB.
Em sua exposição, Gilberto Santiago nos joga diante da dura realidade
que está perpassando por todos os níveis de nossa sociedade.
Ao conversar com um amigo que trabalha em uma empresa de consultoria
internacional na área econômica, ele me disse que está sendo um suplício ler o relatório
diário de sua empresa e os cadernos econômicos de jornais e de revistas
especializadas.
Deixou de assistir à TV no Canal 540-Globo News e está tomando
calmantes, praticando ioga e dormindo o máximo que pode.
A sensação que temos é de total insegurança não só em relação à situação
econômica e política, mas fundamentalmente em relação ao futuro de nossas vidas
e famílias em meio ao descontrole e desorganização geral em que estamos
envolvidos e sobre as quais não temos como reagir.
As pessoas estão amedrontadas com o que está por vir.
Estão inseguras e sofrendo por antecipação.
Em relação ao PT, que nos parecia a tábua de salvação de nossos males, o
desencanto foi total.
No que tange aos nossos líderes políticos perdemos nossos pontos de
referência.
A Dilma é inepta e nos jogou nesse lodaçal em seu primeiro governo?
Sim, concordamos. Mas quem colocar em seu lugar? Não existem opções válidas
à vista.
Disse para uma pessoa que o Vice-Presidente Michel Temer poderia
substituir a Dilma em caso de impeachment pois ele é um político sobre o qual
não pairam acusações de qualquer espécie. A resposta foi de que nenhum político
se salva do lodaçal que é o Congresso.
Não podemos mergulhar nesse negativismo antecipado e nessa total falta
de confiança nas pessoas, nos valores e nas instituições de nosso país.
Miremos no que diz Gilberto Santiago em seu arrazoado: “O espírito
de renovação nesta época do ano poderá servir, pelo menos para reforçar nosso
ânimo no enfrentamento das crises e dos conflitos, com vistas a soluções
viáveis e concretas. ”
Por essa razão, temos de continuar trabalhando e não podemos perder a fé
de que dias melhores virão. Até porque não temos outra opção.
Somos um país e um povo de etnias mescladas e sem conflitos raciais. Não
temos guerras e nem disputas fronteiriças. Não somos alvos de ameaças
terroristas. Não temos choques sectários como os que abalam o Oriente Médio.
Não temos castas em nossa cidadania. Temos total liberdade religiosa.
Falamos uma só língua, temos uma só moeda e nossas leis são as mesmas
para todo o país.
Existe uma democracia de fato e uma mídia atuante e livre.
Os poderes da República, tal como o STF-Supremo Tribunal Federal,
PF-Polícia Federal e o MPF- Ministério Público Federal trabalham de forma independente, coordenada,
organizada e enérgica na luta contra a corrupção.
É preciso ver que, mesmo em comparação com outros países e a despeito de
nossas dificuldades, todos esses traços
positivos nos possibilitam a atravessar o período de choque pelo qual
estamos passando e reconstruir um país mais justo e desenvolvido.
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
FELIZ ANO NOVO? (Gilberto Santiago)
Pode parecer contraditório desejarmos um ano novo feliz, quando todos os
que fazem prognósticos (exceto os ingênuos e os eternos otimistas) apontam para
a manutenção (ou piora) da crise instalada em 2015. É difícil festejar um ano
que já nasce envolto em nuvens ameaçadoras, carregadas de maus presságios, na
economia e na política, numa verdadeira crise de confiança e credibilidade.
Até porque essa história de ano novo é uma imposição do calendário,
alimentada por um apelo comercial e pela esperança de que a simples mudança de
ano possa concretizar o que não se conseguiu realizar no ano que passou. No
entanto, para os injustiçados, os infelizes, os angustiados pela fome e pela
miséria, os feridos em seus direitos, não há virada de ano que traga soluções
imediatas, como num passe de mágica.
A própria natureza nos ensina que a vida é uma sucessão de dias,
independentemente do ano em que estejamos. Não é preciso ser pessimista para
reconhecer o fato inquestionável de que passamos por um sério momento de
reconstrução dos valores morais e cívicos.
Na verdade, é no passar dos dias que iremos promover as transformações
necessárias no relacionamento de cada cidadão em sua comunidade. Podemos fugir
do espaço, mas não conseguiremos nos evadir do tempo. E, para aumentar as
ansiedades, quase que sufocando os derradeiros anseios de esperança, o amanhã
ensolarado da conquista de nossas reivindicações recorrentes, especialmente as
vinculadas à nossa saúde e previdência, parece dissipar-se na noite tenebrosa
das apropriações indevidas e das decisões em benefício próprio.
O espírito de renovação nesta época do ano poderá servir, pelo menos,
para reforçar nosso ânimo no enfrentamento das crises e dos conflitos, com
vistas a soluções viáveis e concretas. Para que 2016 nos traga uma limpeza
ética que elimine, uma vez por todas, os maus dirigentes e os irresponsáveis
políticos que fazem dos seus cargos o trampolim para a obtenção de vantagens
imorais, às custas dos recursos alheios.
Até porque, se não acertarmos o passo, se os desentendimentos
continuarem os mesmos, se a vaidade e o rancor se sobrepuserem aos princípios
de unidade e fraterna convivência, poderemos chegar ao final de 2016 com a
triste conclusão de que já fomos felizes e não sabíamos.
Gilberto Santiago
Presidente do CODEL na AAFBB
"JANOT VE INDICIOS DE PROPINAS AO PT E PMDB NOS FUNDOS DE PENSAO" (INCLUSIVE PREVI). LEIAM O LINK ABAIXO DA "FOLHA DE SAO PAULO" DE HOJE, DIA 08.01.2016.
ResponderExcluirPERGUNTO: SERA QUE OS POROES DA PREVI SERAO LIMPOS E DESINFETADOS E ELA VOLTARA PARA SEUS VERDADEIROS DONOS COMO OUTRORA?
Nivaldo Elias dos Santos - Matr. 7.578.360-8
Caro Nivaldo,
ExcluirEstou com você e não abro.
Sou integralmente a favor do Janot e do Juiz Moro.
É preciso passar o país a limpo.
Um abração
Adaí Rosembak
Caro Adai Rosembak, venho solicitar atravez do seu Blog, a possibilidade de iniciarmos uma campanha, via Rede Social, do colega Dr. Medeiros, para o cargo na Diretoria de Securidade na PREVI, que deve ser realizada neste ano de 2016. O que achas??????
ResponderExcluirCaro Rubens Goulart,
ExcluirA ideia é interessante. Vamos ver o que vem para a frente.
Abraços
Adaí Rosembak
Adaí,
ResponderExcluirO Jornal Estadão estampou nesta quarta-feira (06/01/16) a seguinte chamada: “Banco do Brasil compra R$ 5 bi em debêntures de sócios do Bradesco”. De acordo com a matéria, as debêntures foram emitidas pela NCF Participações, uma empresa controlada por acionistas do Bradesco, para fazer frente ao aumento de capital do Bradesco, de R$ 3 bilhões, para compra do HSBC.
Estranha, muito estranha essa compra de debentures do Bradesco realizada pelo Banco do Brasil.
Que a concorrência é sadia e necessária no mundo dos negócios, não tenho duvidas.
Mas capitalizar um concorrente para ampliar seus negócios fortalecendo e ampliando seus ativos, é dar milho para o bode.
Qual é a verdadeira intenção do Governo ao autorizar o Banco do Brasil a realizar essa operação?
Preocupa-nos, sim! Vejamos:
Quanto a Previ - o Banco do Brasil pode se desatrelar no momento em que quiser face a Resolução CNPC Nº 11, DE 13 DE MAIO DE 2013, que decidiu regras sobre a retirada do patrocínio:
Artigo 6º - Art. 6º A retirada de patrocínio ocorrerá por iniciativa:
I - do patrocinador, o qual deverá notificar a entidade fechada, na pessoa de seu representante legal, apresentando a correspondente exposição de motivos; e
II - da entidade fechada, mediante pedido de rescisão de convênio de adesão, hipótese em que deverá ser apresentada a motivação e a documentação comprobatória do descumprimento, pelo patrocinador, de obrigações previstas no convênio de adesão em relação ao plano de benefícios.
Quanto a CASSI – A intenção do Banco do Brasil em se livrar do compromisso previsto na Deliberação CVM 695, cujo objetivo é estabelecer a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados e que a entidade reconheça: (a) um passivo quando o empregado prestou o serviço em troca de benefícios a serem pagos no futuro; e (b) uma despesa quando a entidade se utiliza do benefício econômico proveniente do serviço recebido do empregado em troca de benefícios a esse empregado entre eles:
Benefícios pós-emprego, como, por exemplo, os seguintes:
(i) benefícios de aposentadoria (por exemplo, pensões e pagamentos integrais por ocasião da aposentadoria); e
(ii) outros benefícios pós-emprego, tais como seguro de vida e assistência médica pós-emprego;
Com essa notícia, pode-se concluir que a intransigência do Banco do Brasil em se desvencilhar do compromisso com o Plano de Associados da CASSI, é apenas o primeiro, senão o principal passo das intenções do governo em relação ao futuro do Banco.
São José do Rio Preto - SP
Caro José Roberto Eiras Henriques,
ExcluirA situação está preta.
E os acontecimentos estão se sucedendo muito rapidamente e tudo é decidido de forma a não oferecer qualquer forma de enfrentamento pela outra parte.
Vide o caso da CASSI.
Não vou me estender muito.
Você disse tudo.
Um abraço
Adaí Rosembak
Questionado à respeito, o Dr. Medeiros disse várias vezes não querer entrar nessa luta contra interesses muito fortes do patrocinador. Além do mais teria, caso eleito, de mudar de Porto Alegre para o Rio e, muito dificilmente faria isso. Difícil achar alguém com o perfil dele para esse cargo e mais difícil ainda achar quem vá defender nossos direitos na Previ. Tenho fortes dúvidas quanto à isso, infelizmente.
ResponderExcluirPublicar
Excluir
Caro João Trindade,
ExcluirEsse é um dos problemas. Não sei como vai ficar a posição do Medeiros.
a sua decisão de se ausentar das discussões e inclusive isolar seu blog pegou muito mal entre seus seguidores.
Vamos ver como o conjunto de fatores vai evoluir.
Abraços
Adaí Rosembak
Caro João Trindade,
ExcluirEsse é um dos problemas. Não sei como vai ficar a posição do Medeiros.
a sua decisão de se ausentar das discussões e inclusive isolar seu blog pegou muito mal entre seus seguidores.
Vamos ver como o conjunto de fatores vai evoluir.
Abraços
Adaí Rosembak