Companheiros,
Muitos já me perguntaram porque abordo assuntos sobre
história contemporânea, situação política, econômica e financeira internacionais,
eventos sociais em associações de funcionários, casos curiosos e até piadas, assuntos
que, em princípio, seriam estranhos aos interesses precípuos de nossa
categoria, que estão centrados em matérias pertinentes ao BB, PREVI e CASSI.
Vou começar por piadas e estórias interessantes.
O humor, o riso e a alegria são, sempre foram e sempre serão
fundamentais em nossa existência. O humor, o riso, e a alegria são contrapontos
às guerras, às desgraças, aos infortúnios pessoais, à miséria, à morte e ao
luto.
Por essa razão, faço questão de intercalar, entre assuntos sérios,
piadas e estórias engraçadas e interessantes, que nos fazem rir e descontrair.
Quando estive internado em um hospital em razão de uma cirurgia,
passei a contar piadas para outros pacientes. Era um gargalhar geral.
Os enfermeiros também riam, mas se continham e se sentiam um tanto
constrangidos por estarem em um ambiente hospitalar.
Um médico mais idoso veio cochichar em meu ouvido e eu me
preparei, pois pensei que fosse tomar uma reprimenda. Aí, bem junto de meu
ouvido, ele disse em voz baixa:
“Vá em frente. Rir é o
melhor remédio. Eles até se esquecem que estão em um hospital.”
Nunca esqueci esse episódio.
Então, vamos rir!!!
Eventos sociais em associações também são momentos dignos de
serem relatados. A par do congraçamento
entre companheiros, é uma oportunidade para nos atualizarmos sobre os assuntos
pertinentes à nossa área.
Quanto à história contemporânea, situação econômica, política
e financeira internacionais, são assuntos de tal relevância, que os seus
reflexos vão afetar a economia, a política e as finanças do Brasil, afetando
nossos interesses no BB, na PREVI e na CASSI.
Nesse aspecto, tenho abordado em várias notas, a rápida
ascensão da China como superpotência econômica, financeira e militar. A China
tornou-se um grande parceiro comercial do Brasil e o seu crescimento é
importante para nosso comércio bilateral.
E também tenho mostrado as mutações por que passa a Rússia,
depois da implosão da União Soviética nos anos 90.
Essas mudanças na Rússia gerarão consequências de grande
magnitude em todo o Mundo, da mesma forma como ocorreu com o desaparecimento da
URSS, também atingindo a economia brasileira.
Na década de 90, com o fim da União Soviética e do regime
comunista, muitos estudiosos na área de política internacional, principalmente
nos Estados Unidos, aventaram a possibilidade de que a Rússia se reestruturaria
dentro do sistema capitalista e se integraria ao Bloco Europeu.
Em 1995, a Rússia solicitou seu ingresso na OMC (Organização
Mundial de Comércio) e, em 22.08.2012, foi aceita como membro número 156.
Mas, pouco tempo depois do fim da URSS, “o homo sovieticus”,
que foi o modelo humano criado na implantação do comunismo, se desencantou e se
desestruturou com o tipo de capitalismo selvagem que foi implantado na Rússia.
Esse homem soviético, um tipo deformado de ser humano, que
foi forjado nos anos 30, no período do “Grande Terror” de Stálin, no
laboratório chamado União Soviética, entrou em crise após o desaparecimento da
URSS.
Ele não foi criado para ser livre em um regime democrático.
Ele foi criado para ser um fiel
seguidor das diretivas do Estado, um cumpridor de ordens cuja missão era seguir
à risca, sem contestações, as diretivas do poder.
Ele não compreendia o que era viver em um regime democrático
e o que significava ser “livre”.
A concepção deturpada de liberdade e de democracia para a
mentalidade desse homem soviético, que foi o resultado da implantação sanguinária
do comunismo, era, fundamentalmente, a liberdade de consumir desenfreadamente,
sem qualquer contrapartida pessoal, e viver a tal da “liberdade” de uma forma
anárquica.
A vida em uma democracia, sob o império da lei, em ambiente
de liberdade de escolha, de afirmação da individualidade, de competição, de disputa
empresarial, de busca de crescimento e
riqueza, de concretização de projetos
pessoais e criação de empresas pela inovação
tecnológica e científica, de exploração de oportunidades, de liberdade para a realização
de sonhos, de liberdade de expressão, de imprensa livre, de perdas e de ganhos,
e correndo o risco de fracasso e desemprego, era um universo completamente desconhecido e inalcançável para as limitações desse modelo artificial de ser humano.
Para que liberdade de imprensa? Para que eleições democráticas
de governantes? Para que livre iniciativa, concorrência e liberdade empresarial,
se o Estado tudo provê? O comunismo prometia um mundo planejado e sem riscos.
Esse homem fora criado para ser um vassalo do Estado. O
Estado era o Deus supremo. O Estado era a verdade. Era o Grande Pai.
E aí o Estado quebrou. A URSS se esfacelou.
O sonho havia acabado e se transformou em pesadelo.
O “homem soviético” ficou sem chão, ficou órfão e
desorientado.
As características do homem soviético, que ainda predominam
na mentalidade do povo russo na atualidade, tornaram possível que a Rússia, sob o comando do novo tzar Vladimir Putin, mergulhasse o país no fascismo, que é o caminho
oposto do comunismo.
Os membros da antiga “Nomenklatura”, que era a cúpula que
dirigia a Rússia comunista, passaram a ser os novos “oligarcas”, que se
apossaram dos grandes grupos industriais, e continuaram a dominar o poder econômico na atual Rússia fascista.
O livro “Alerta Vermelho”, de Bill Browder, descreve esse
processo de mudança do comunismo para o fascismo na Rússia, com profundidade e
detalhamento.
A esperança de uma abertura democrática durou pouco e se
esvaiu.
O que existe na Rússia de hoje é uma mídia dirigida por um Estado
policial e corrupto e um corpo de oligarcas submisso a um comando imperial e
impiedoso contra qualquer oposição interna.
Os opositores que ousam desafiar o sistema e o poder de
Vladimir Putin, são submetidos a julgamentos sumários por crimes fictícios dentro
de um sistema jurídico de fachada, submisso a qualquer diretiva emanada do
Kremlin, por mais absurda que seja.
E essas vítimas do sistema são sempre condenadas a cumprir
penas em prisões, localizadas em lugares inóspitos e distantes, consideradas as
piores do mundo. Muitos dos prisioneiros não suportam as torturas a que são
submetidos e morrem.
Tudo dentro do mesmo sistema dos gulags, denunciados pelo
escritor russo Alexandre Soljenitsim, autor de “Arquipélago Gulag”.
Os opositores e contestadores que conseguem fugir para o
exterior, são alcançados pelo longo braço da implacável máquina estatal
dominada por Vladimir Putin, e são, em sua maioria, misteriosamente
assassinados por envenenamento.
No mesmo estilo brutal de Stálin, que mandou seu emissário
Ramón Mercader matar seu oponente León Trótski, na Cidade do México, com uma
machadada na cabeça.
Para que se avalie o peso do domínio da propaganda do estado
russo atual junto à população, indico o site “Flagelo russo”, em português.
Recomendo, particularmente, a leitura nesse site, da matéria “Nem a propaganda soviética era tão
descarada como a de agora”, de 09.10.2016, da escritora
bielorussa Svetlana Alexievich, laureada com o prêmio Nobel de 2015.
Mas o mundo mudou.
Não estamos mais na década de 30, quando a Alemanha e a URSS
se uniram para dominar a Europa, pelo Tratado de Não Agressão, assinado entre a
Alemanha e a URSS, em 23.08.1939.
A URSS não existe mais.
No esforço de voltar a reafirmar a Rússia como superpotência
militar, Vladimir Putin passou a centralizar a economia russa na reconstrução
do poderio bélico dos tempos da ex-URSS.
Mas a economia russa enfrenta limitações econômicas muito
sérias na atualidade para que possa entrar em uma nova corrida armamentista que,
por mais esforço que seja feito, possa se aproximar do atual poderio bélico
americano.
As reservas de divisas em moedas estrangeiras estão baixas e
em constante declínio, e as exportações do país baseiam-se principalmente em
commodities, muitas com valor em queda no mercado internacional, como petróleo
e gás, que representam 60% da renda das exportações.
O governo russo aumenta os juros constantemente na tentativa
de conter a inflação.
A Rússia também sofre fortes pressões em sua economia devido
às sanções econômicas e financeiras do Ocidente em razão da tomada da Criméia e
do conflito na Ucrânia.
Ainda tem a participação russa na atual guerra na Síria.
E, para complementar, além do aumento de gastos para
fortalecer as forças armadas tradicionais, a Rússia está querendo construir um novo,
tecnologicamente sofisticado e dispendioso sistema de mísseis superpoderosos,
que possa romper o vasto escudo anti-mísseis que os Estados Unidos construíram,
estão aperfeiçoando e ampliando, para proteger os países europeus contra
ataques de mísseis nucleares.
Os Estudos Unidos alegaram, no início da construção do escudo
anti-mísseis, que o mesmo seria necessário para a proteção contra mísseis
iranianos.
Mas o escudo anti-mísseis continua na Europa, mesmo após o
acordo de paz dos Estados Unidos com o Irã.
Assim, para justificar a construção dessa nova rede de
mísseis superpoderosos, a propaganda da mídia na Rússia continua a insistir na
ideia de que o escudo anti-mísseis dos Estados Unidos se destina a impedir o contra-ataque
russo em caso de um ataque nuclear americano.
Dessa forma os aumentos de gastos russos na área militar
seguem em escala cada vez mais acelerada e ascendente.
Para os Estados Unidos, essa política bélica da Rússia vai
desencadear um novo avanço tecnológico e científico e um grande aumento de
empregos dentro do território americano para atender à essa nova corrida
armamentista.
O povo americano apoia a posição dos Estados Unidos de reagir
a esse novo desafio da Rússia para se
reafirmar como potência militar, e desafiar os Estados Unidos.
Essa é uma grande oportunidade para o fortalecimento geral da
economia americana e para o crescimento e modernização da indústria bélica
norte-americana.
Sempre foi assim.
Na Guerra do Golfo, de 1990, um jornalista americano levantou
a irônica e absurda hipótese de que Saddam Hussein fosse membro da CIA, por
criar aquela oportunidade de ouro para a indústria armamentista americana.
Já para a Rússia é outra situação.
O país está em crise econômica e financeira e a abertura
dessa frente contra os Estados Unidos seria o que de pior poderia acontecer
para a Rússia no presente momento.
O governo russo, dentro do atual status quo, não tem outra
alternativa que não seja adotar medidas econômicas drásticas para sair do atual
atoleiro econômico e financeiro em que se encontra.
Para que se tenha uma ideia da situação pela qual passa a
Rússia, transcrevo adiante, os três principais programas propostos por
economistas russos para tirar o país da crise.
A matéria foi extraída do artigo “3 ways out of Russias’crisis:The plans on Putin’s table”,
do jornalista Alexei Lossan, do site “Russia Beyond The
Headlines” – RBTH, de 27.05.2016:
- Plano 1: Limitar o poder aquisitivo da população;
- Plano 2: Emitir dinheiro;
- Plano 3 : Reformar o Sistema Judicial.
Não vou me estender no detalhamento desses planos senão não
redigiria um artigo, e sim um livro.
Pelo que foi exposto, é possível entender a situação
calamitosa em que se encontra o país e as medidas drásticas que terão de ser
tomadas para reorganizar a economia da Rússia.
Mas a Rússia, na tentativa de se reafirmar como
superpotência, está tomando um caminho que piorará essa situação.
Temos de considerar que a Rússia fazia parte e liderava a
ex-URSS, que foi uma das superpotências que rivalizava econômica e militarmente
com os Estados Unidos.
Mas isso é passado.
Se o governo russo continuar no caminho militarista, o país
pode entrar em colapso, da mesma forma como aconteceu com a União Soviética.
No Brasil, não temos os mesmos problemas estruturais da
Rússia e não passamos por guerras como aquele país e, pelo contrário, mantemos
no atual governo, uma política de aproximação com os Estados Unidos e a União
Européia.
Estamos gradativamente saindo da crise e tomando um
caminho virtuoso de reestruturação econômica do país.
Nossas despesas militares são muito limitadas, não temos
conflitos nem ameaças fronteiriças e nem ambições militaristas.
Ontem mesmo, dia 10.10.2016, o governo encaminhou para
aprovação no Congresso a PEC 241,
projeto que limita gastos públicos.
Outras medidas estabilizadoras da economia brasileira encontram-se
em andamento.
A Diretora-Gerente do FMI, Christine Lagarde, acabou de
declarar que as medidas saneadoras tomadas pelo novo governo para reestruturar a
economia, tornarão o Brasil um país mais fortalecido e competitivo.
Por essas razões, mesmo nos atrevendo ao risco de sermos
falsos profetas, podemos afirmar que o Brasil, está na trilha certa e
caminhando para se tornar um dos países mais atrativos para investimentos
externos, que criarão milhões de empregos.
Quanto à Rússia, finalizamos esta nota com a transcrição do artigo
“Como um fascista russo está se intrometendo nas eleições dos EUA”, do
jornalista Timothy Snyder, publicado no “International New York Times”, em
29.09.2016, que mostra a visão do teórico
russo Ivan Ilyin, um defensor do fascismo russo que tomou o lugar de Vladimir
Lênin, como o pensador político russo mais influente dentro da atual Rússia
fascista.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
Como um fascista russo está se intrometendo nas eleições dos Estados Unidos.
Ivan Ilyin
O presidente da Rússia,
Vladimir Putin, uma vez descreveu o colapso da União Soviética como uma
"catástrofe geopolítica". Mas o pensador político que hoje tem a
maior influência sobre a Rússia de Putin não é Vladimir Lênin, fundador do
sistema comunista, mas sim Ivan Ilyin, um profeta do fascismo russo.
O brilhante filósofo
político já morreu há mais de 60 anos, mas suas ideias ganharam nova vida na
Rússia pós-soviética. Depois de 1991, seus livros foram republicados com
grandes tiragens. O presidente Putin começou a citá-lo em seu discurso anual
para a Assembleia Federal, o equivalente russo do discurso do Estado da União.
Para completar a
reabilitação, Putin se certificou de que o corpo de Ilyin fosse repatriado da
Suíça, e que Michigan devolvesse seus arquivos. O presidente russo já foi visto
colocando flores no túmulo de Ilyin em Moscou. E Putin não é o único discípulo
de Ilyin entre a elite do Kremlin.
Vladislav Y. Surkov, o
arquipropagandista de Moscou, também vê Ilyin como uma autoridade. O
primeiro-ministro Dmitri A. Medvedev, que foi o presidente entre 2008 e 2012,
recomenda Ilyin a estudantes russos. Ilyin figura nos discursos do ministro das
Relações Exteriores, do presidente do tribunal constitucional e do patriarca da
Igreja Ortodoxa.
E quais são as ideias
que inspiram tanta estima?
Ilyin acreditava que a
individualidade era o mal. Para ele, a "diversidade de seres humanos"
demonstrava o fracasso de Deus em completar o trabalho da criação, e que,
portanto, era essencialmente satânico. Por consequência, a classe média, os
partidos políticos e a sociedade civil também seriam o mal, porque encorajavam
o desenvolvimento de personalidades para além da identidade única da comunidade
nacional.
De acordo com Ilyin, o
propósito da política é superar a individualidade, e estabelecer uma
"totalidade viva" da nação. Ao escrever nos anos 1920 e 1930 após sua
expulsão da União Soviética, quando ele se tornou um ideólogo exilado
proeminente dos Russos Brancos anticomunistas, Ilyin olhava para Mussolini e
Hitler como líderes exemplares que estavam salvando a Europa ao dissolverem a
democracia. Seu artigo de 1927 "Sobre o Fascismo Russo" foi dedicado
a "Meus irmãos brancos, os fascistas". Posteriormente, nos anos 1940
e 1950, ele forneceu as linhas gerais para a constituição de uma Rússia Sagrada
fascista governada por um "ditador nacional" que se "inspiraria
no espírito da totalidade."
O líder seria
responsável por todas as funções do governo em um Estado completamente
centralizado. As eleições seriam realizadas, com votação aberta e cédulas
assinadas, puramente como um ritual de apoio ao líder. A contagem dos votos era
irrelevante: "Precisamos rejeitar a fé cega no número de votos e em sua
importância política."
À luz da reabilitação
de Ilyin como o principal ideólogo da Rússia, a manipulação das eleições de
Moscou deveria ser vista não tanto como um fracasso em implementar a
democracia, mas sim como uma subversão do próprio conceito de democracia. Nem
as eleições parlamentares de dezembro de 2011, nem as eleições presidenciais de
março de 2012 produziram uma maioria para o partido de Putin ou para Putin,
pessoalmente. Portanto, votos foram acrescentados para produzir um resultado
decisivo.
Os russos que
protestavam contra as eleições marcadas eram vistos como inimigos da nação.
Organizações não governamentais foram forçadas a se registrar como
"agentes estrangeiros". Putin até alegou que Hillary Clinton, na
época secretária de Estado, "deu o sinal" para a oposição russa sair
às ruas. A noção de que defender a democracia significava trair a Rússia era
perfeitamente consistente com a visão de Ilyin.
Desde então, Putin tem
se baseado na autoridade de Ilyin em cada ponto de virada na política russa,
desde sua volta ao poder em 2012 até a decisão de intervir na Ucrânia em 2013 e
a anexação do território ucraniano em 2014. Na última primavera, ele alegou que
os serviços de inteligência americanos interviriam nas eleições parlamentares
russas realizadas no último fim de semana e nas eleições presidenciais da
Rússia em 2018. Não é relevante a questão de se alguém no Kremlin acredita de
fato nisso. Essas alegações de uma interferência constante dos EUA têm a
intenção de mostrar que o processo democrático não é nada mais do que um jogo
geopolítico.
Enquanto líderes russos
trabalham conscientemente para esvaziar a ideia da democracia em seu próprio
país, eles também procuram desacreditar a democracia em outros países,
inclusive nos Estados Unidos, este ano. As intervenções da Rússia em nossas
eleições presidenciais não são somente o apoio oportunista a um candidato
preferido, Donald Trump, que apoia a política externa russa. São também a
projeção lógica da nova ideologia: a democracia não é um meio de se mudar a
liderança em casa, mas um meio de enfraquecer os inimigos em outros países. Se
vemos a política como Ilyin via, a ritualização das eleições na Rússia se torna
uma virtude, mais do que um vício. A degradação da democracia em todo o mundo
seria um serviço à humanidade.
Se a democracia é
meramente um convite à influência estrangeira, então invadir o e-mail de um
partido político estrangeiro seria a coisa mais natural do mundo. Se a
sociedade civil não é nada mais que a abertura decadente de uma sociedade em
apodrecimento para a influência estrangeira, então controlar constantemente a
mídia é obviamente algo apropriado. Se, como Ilyin escreveu, a
"compreensão aritmética da política" é algo prejudicial, então a
interferência digital nas eleições de outros países seria a coisa certa.
Durante a última
década, a Rússia tem patrocinado extremistas de direita como "observadores
das eleições" --mais recentemente, nos ridículos referendos na Crimeia e
na região do Donbas na Ucrânia-- para desacreditar tanto as eleições quanto sua
observação. Como a democracia é uma farsa, como Ilyin acreditava, então é bom e
certo imitar sua linguagem e procedimentos para desacreditá-las. Vale notar que
a campanha de Trump agora imitou essa mesma prática, fornecendo tanto seus
próprios "observadores" particulares quanto a conclusão antecipada da
fraude que eles encontrarão.
A técnica de se sabotar
a democracia em outros países é para se gerar dúvida onde havia certeza. Se os
procedimentos democráticos começarem a parecer caóticos, então as ideias
democráticas parecerão questionáveis também. E assim os Estados Unidos se
tornariam mais como a Rússia, que é a ideia geral. Se Trump vencer, a Rússia
vence. Mas se Trump perder e as pessoas duvidarem do resultado, a Rússia também
vende.
Pelo ponto de vista de
Moscou, é mais fácil derrubar a democracia em todos os lugares do que realizar
eleições livres e justas em casa. A Rússia parecerá mais forte se outros países
seguirem seu caminho de desenvolvimento na direção de um cinismo a respeito da
democracia que permita o crescimento do autoritarismo. Então é melhor que nos
acostumemos com a interferência e tomemos precauções sensatas. Não faz mais
sentido realizar eleições e regular o financiamento de campanhas se tais
questões não forem de interesse a potências estrangeiras hostis.
Os americanos têm
muitas outras razões para reformar o processo democrático, mas proteger sua
integridade deveria ser prioridade. Cédulas de papel para cada eleitor e o
financiamento público de campanhas, para dar dois exemplos, fariam sentido
tanto para cidadãos quanto para o sistema eleitoral. Uma democracia mais
simples seria mais segura, e mais exemplar.
* Timothy Snyder, professor de História em Yale, é
autor de ""Black Earth: The Holocaust as History and Warning"
Tradutor: UOL
Caro Adaí, sempre leio tuas matérias e confesso que gosto muito.Vejo coerência, clareza e assuntos atuais. Quanto as piadas, tb. tem toda a razão. Um abraço. Eloy do Prado Severo de Rosário do Sul/RS., garrãozinho do Brasil.
ResponderExcluirCaro Eloy Severo,
ExcluirVou lhe confessar uma coisa.
Escrevo esses artigos sobre política e economia internacionais porque gosto muito das matérias.
E, sobre a Rússia atual, porque, quando jovem, fui um esquerdista militante, estudei russo e me preparei para estudar na Rússia, ou melhor, a ex-URSS.
E, hoje, tudo mudou.
A URSS acabou e a Rússia de hoje é um estado fascista.
E, para completar, os Estados Unidos continuam a ser a maior superpotência da terra.
Mas sei que poucos leem e gostam desse tipo de matéria.
Você é um dos poucos que apreciam.
Fico imensamente grato.
Abraços
Adaí Rosembak
Prezado Adaí:
ResponderExcluir- Plano 1: Limitar o poder aquisitivo da população;
- Plano 2: Emitir dinheiro;
- Plano 3: Reformar o Sistema Judicial.
Gostaria de ler mais a respeito do plano 3 (reformar o sistema judicial). Pode parecer óbvio num primeiro olhar, mas devem existir razões incofessáveis por trás disto. Onde posso encontrar matéria sobre isto?
Grato.
Caro Anônimo,
ExcluirAcesse o site "Russia Beyond the Headlines", como coloquei no artigo.
Eu me limitei a colocar somente os títulos das 3 reformas, senão minha nota ficaria muito extensa.
Mas, se você desejar conhecer a matéria mais a fundo, acesse o site.
Bom proveito.
Um abração
Adaí Rosembak
Adaí,
ResponderExcluirLi a tua matéria com todo o respeito que merece. Além de mal contada pelos teus autores com algumas pitadas tuas, é de uma confusidade só, como convém às meias-verdades. Não é para entender, é para, simplesmente, aceitar como se fosse verdade, mas não dá, não é.
Senti vontade de respondê-la, mesmo não estando eu à altura intelectual de ser um comunista e mesmo considerando a facilidade da sua primariedade histórica, mas estou muito ocupado com atividades milhares de vezes mais importantes, porque decidem nossas vidas, e a matéria em nada nos interessa, uma vez que, seja quem for a Rússia - e não é, nem de longe o que descreves - jamais ela ou a extinta URSS moveram uma só palha contra o povo brasileiro e muito menos nos vem explorando há mais de 200 anos, como os EUA, do qual as mentes, ditas pensantes, as convementes colonizadas, recusam-se a comentar, à altura.
A bola da vez, a pauta 1, é a desautorização das associações velhacas que querem decidir em nosso nome sem autorização, para o BB nos tomar ainda mais dinheiro para acertar o que é inteira responsabilidade dele, do Banco: a pauta 2 é a venda das sedes próprias das associações de aposentados para pagamento à Previ da dívida judicial da CESTA-ALIMENTAÇÃO que elas perderam por incompetência e, agora, nas últimas horas, surgiu a pauta foi acrescida da pauta 3, do novo desmonte dos neoliberais do golpista Temer pata tentar, novamente, privatizar o controle do BB, que, mais uma vez, a aguerrida AMEST, com a qual não colaboras financeiramente, impedirá.
Depois de mais esta crise poderemos falar de abobrinhas, mas prefiro a abóbora nortamericana, sua pujante cara de bruxa HALLOWEEN deve-se a muito do que me falta e ao meu povo.
Te saúdo,
Zilton Tadeu
Caro Zilton Tadeu,
ExcluirVou responder ao seu comentário no mesmo nível a que você se refere ao meu artigo.
É estranho que você desqualifique os autores que eu cito.
Svetlana Alexievich é bielorussa e autora de “O fim do homem soviético”. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2015 e, quando veio ao Brasil, no Encontro Literário de Parati, foi a escritora mais celebrada naquele evento.
Bill Browder, o autor de “Alerta Vermelho”, é outro escritor merecedor dos maiores elogios. Sua saga é admirável.
Alexandre Soljenitsin, autor de “Arquipélago Gulag”, é outro autor conhecido internacionalmente e que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1970.
Alexei Lossan e Timothy Snyder são dois dos mais respeitados jornalistas internacionais.
Isso, sem falar da Diretora-Gerente do FMI Christine Lagarde.
Entâo todas essas pessoas não têm competência para abordar os assuntos que dominam?
Só você está certo?
Acho que você lê bastante sim. Mas não sei se por não ter equilíbrio, flexibilidade de avaliação de pessoas e de situações, ou ser nervoso, disparado, confuso mesmo, você levanta hipóteses e ideias que fogem completamente da realidade.
E você fala, fala e fala. Mistura conceitos e avaliações. É uma salada russa danada (lá volto a me referir à Rússia).
Veja o que diz: “... mesmo não estando eu à altura intelectual de ser um comunista e mesmo considerando a facilidade da sua primariedade história, mas estou muito ocupado com atividades milhares de vezes mais importantes ... ????
Pare Zilton Tadeu !!! Pense antes de escrever. Reveja o que escreve. Vá mais devagar. Não se exalte. Meça as palavras. Não exagere, não invente.
Você volta a falar em associações velhacas (??) que querem decidir em nosso nome.
Nenhuma associação vai decidir nada em nosso nome.
NÓS É QUE VAMOS DECIDIR !!! PARA O BEM OU PARA O MAL !!! QUEM DECIDIRÁ É CADA ASSOCIADO DA CASSI COM O SEU PRÓPRIO VOTO!!!
E você continua com mais blá-blá-blá.
Cara, me desculpe, mas você me cansa.
Vou ficar por aqui. Fique com seus conceitos e avaliações.
Boa Sorte.
Adaí Rosembak
Ivan Ilyin sobre a Ortodoxia
ResponderExcluirhttp://portal-legionario.blogspot.com.br/2015/08/ivan-ilyin-sobre-ortodoxia.html
Amigo ADAÍ ROSEMBAK,
Com prazer, leio todos os seus escritos e, em aditamento ao de 11/10/2016, envio-lhe a matéria acima.
Saudações Fraternas
LAGO NETO
Caro João Carlos Lago Neto,
ResponderExcluirGostei muito da matéria.
Entendo que Ivan Ilyin se restringiu a descrever a formação e a base do espírito russo.
Mas acho que existe um desvio fundamental da Rússia Comunista ou a atual Rússia fascista, de tentarem impor ao Mundo, à força, essa visão que deve ficar restrita à Rússia e ao seu povo.
Apesar de minha apreciação, volto a repetir que a matéria é extremamente interessante.
Abração
Adaí Rosembak
Adaí.
ResponderExcluirGol de Placa.
Melhor Lula que Putin ........
Mas ainda sou fã do Obama.
ABS,
Ronaldo Barata
Caro Ronaldo,
ExcluirSerei mais fã da Hillarin Clinton.
Vamos torcer.
Abração
Adaí
Caro amigo,
ResponderExcluirAprecio demais seus artigos sobre a China r a Rússia.
Nesse artigo sobre a Rússia você se superou.
Li e reli do início ao fim.
Caro Anônimo,
ExcluirLogo à frente teremos fortes emoções na área da política internacional com essas mudanças na Rússia.
Espere e verá.
Adaí Rosembak
Adai,
ResponderExcluirA tua visão é puramente ocidental, e tal qual a microsoft: é copia e cola!
Use a reflexão sem barreiras para que entendas o mundo e não a cadeira onde sentas!
José Roberto
Florianópolis (SC)
Caro José Roberto,
ExcluirÉ triste a falta que a Rússia ex-Comunista faz aos que ainda são comunistas.
É bom você se informar mais sobre o que ocorre no Mundo.
Adaí
Caro Senhor,
ResponderExcluirPoucas vezes li um artigo político tão profundo e esclarecedor.
O senhor resumiu nesse seu trabalho o que muitos analistas fariam em um livro.
Tudo o que disse é verdade mas o senhor teve o mérito de meter o dedo na ferida onde mais dói.
O que vem por aí vai mudar o mundo.
Caro Anônimo,
ExcluirGrato pela sua apreciação.
Tentei reduzir a matéria o máximo possível mas, evidentemente, esse é um tema muito amplo para ser exposto. Muita coisa poderia ser dita sobre o assunto.
Apesar de procurar ter feito um resumo baseado na realidade e não em avaliações utópicas
sinto que muita gente, principalmente aqueles que pouco se informam por assuntos relacionados por política internacional, chegam ao cúmulo de suspeitar do que apresento no artigo.
Estamos no limiar de grandes mudanças no cenário internacional e penso que, com o atual ritmo de progresso que atravessamos, principalmente na área de informação, essas mudanças se processarão mais cedo do que pensamos.
Grato por sua avaliação.
Abraços
Adaí Rosembak
Prezado Adai.
ResponderExcluirQuase chego atrasado para o debate que você abriu. Conhecer as Rússias – a atual, a URSS comunista, ou a Imperial – é um exercício cultural e geopolítico necessário, importante e oportuno. É uma nação e um povo que participam, há séculos, da História do Mundo, e com forte influência. Infelizmente, nem sempre benéfica, por força do seu incontrolável pendor imperialista. Além do legado comunista que conturbou nações(inclusive o Brasil), por mais de 80 anos, e espalhou focos desestabilizadores – feito fogo de monturo – em muitos países e nas cabeças distorcidas de numerosas pessoas. Ideologia enganosa que ainda vai ser a chama de grandes e numerosos conflitos ao longo deste século.
Louvável o seu trabalho provocador do debate, que só prolifera em ambiente democrático. Cordialmente, Aristophanes Pereira
Caro Aristophanes Pereira,
ExcluirVocê disse tudo em poucas palavras.
Infelizmente ainda existem pessoas e grupos humanos que ainda acreditam e seguem utopias fora da realidade.
Mas o mundo está mudando rapidamente.
O Oriente Médio está sendo o novo campo de confronto entre os Estados Unidos e a Rússia.
Vamos ver aonde isso vai dar.
Abração do amigo
Adaí Rosembak
A Rússia Atual – 11.10.2016
ResponderExcluirAmigo Adair, quando você aborda em seu blog assuntos como:
Eventos sociais em associações de funcionários, casos curiosos, piadas e até quando internado em um hospital para fazer uma cirurgia, passou a contar piadas para outros pacientes, enfermeiros e médicos. Aconselho a continuar contando piadas, porque rir realmente é o melhor remédio. No entanto, você enaltece a rápida ascensão da China, não explica como isso foi possível e como aconteceu, mas só para lembrar, o regime politico na China é Comunista, e a mídia é Estatal.
Em um de seus parágrafos, você afirma que na Rússia de hoje é uma mídia dirigida por um Estado policial e corrupto e um corpo de oligarcas submisso a um comando imperial e impiedoso contra qualquer oposição interna, regime político, Comunista. Alerto ao prezado amigo que tanto na China como na Rússia o fascismo é o mesmo.
No Brasil o regime é presidencialismo Democrático, no entanto os opositores que ousam desafiar o sistema e o poder da TV Globo, Jornal Globo, Rádio Globo e de mais seis famílias que dominam a mídia brasileira, são submetidos a julgamentos sumários por crimes fictícios dentro de um sistema jurídico de fachada, submisso a qualquer diretiva emanada da Globo, por mais absurda que seja. A TV Globo ela desmoraliza, humilha, julga e condena. Gostaria de ressaltar ainda, que dois Presidentes do Brasil (Getúlio Vargas e Luiz Inácio Lula da Silva) foram os que mais fizeram pelos miseráveis, famintos, pobres e Classe Média; um lavou sua honra com seu próprio sangue e o outro está sendo humilhado, desmoralizado e condenado de má-fé, acusado ainda, de ser proprietário de um imóvel e de um sítio que não aparecem sem que, legitimados por Escrituras Pública definitivas.
O governo Iraquiano foi acusado pelo Governo Americano de possuir armas químicas. Os Americanos depois de destruírem o Iraque, não encontram nada que justificasse aquele genocídio. Gostaria de saber se você aprova aquela covarde carnificina. O Petróleo Iraquiano para onde está indo? O Golpe na nossa democracia na verdade, começou em 2008, quando o congresso extinguiu a CPMF, e o Brasil perdeu 30% na sua arrecadação de impostos, e pior, e o mundo mergulhado na maior crise financeira, a ponto dos Estados Unidos da América do Norte, ter dois importantes Bancos falidos. O mensalão foi um dramalhão, um mau teatro encenado pelo ministro Gilmar Mendes e presidido pelo ministro Joaquim Barbosa do STF, que em seguida pediu aposentadoria. A Lava Jato não foge as mesmas regras condena sem prova materiais e por viu dizer, e manda prender. Que justiça é essa. O preço do Petróleo no Brasil subiu de preço, a Petrobras baixou o preço da gasolina e parte do Pré-sal, já está nas mãos de Petrolíferas Americanas. Que milagre e esse. O Pais então não estava falido.
Abraço do companheiro
Nelson Leal.
Queridíssimo amigo Nelson Leal, PARTE 1
ExcluirÉ sempre um prazer conversar com você.
Você é uma pessoa extremamente sensível e com uma visão humana muito apurada.
Continuarei a falar dos almoços na AAFBB, das enriquecedoras conversas com você, com o Gilberto Santiago, com o Mário Bastos, com a Loreni de Senger e com o Waldir Argento, entre tantos outros. Também contarei piadas e "causos".
Mas também falarei de política internacional e de outros assuntos sérios.
Vou tentar responder aos seus questionamentos.
Conheço razoavelmente a história da China.
Desde adolescente acompanho todos os grandes passos do Império do Centro.
Foi muito sofrimento. Foram experiências no Período de Mao-Tsé-Tung fracassadas que mataram dezenas de milhões de pessoas de fome. O Grande Salto para a Frente, a Revolução Cultural, etc.
E, no final a Camarilha dos Quatro foi derrubada.
Deng Xiao-Ping tomou o poder e colocou a China nos trilhos do progresso e da abertura econômica e comercial.
Sua frase "Não importa a cor do gato. Importa é se ele coma ratos" foi o moto da Nova China.
NELSON LEAL PARTE 2
ExcluirO regime político é comunista com disciplina radical e a mídia é estatal.
O sistema de vigilância do povo é sufocante.
Mas, por incrível que pareça, a mídia, aos poucos, vai tendo uma grande abertura.
Lá a corrupção é punida com extrema severidade. E se o corruptor for um membro do PCC ele certamente será executado com um tiro no pescoço. E a família paga a bala.
Estive lá há uns quatro anos atrás e vi o progresso do país e o dinamismo do povo pessoalmente.
Mas o regime econômico é de capitalismo selvagem.
A abertura econômica é total e a competição é massacrante.
As empresas estatais - ainda existem muitas - são altamente competitivas.
E, quando não o são, são repassadas para a iniciativa privada ou são fechadas.
Os direitos trabalhistas existem no papel mas ninguém os segue.
Assim, o "milagre chinês" é explicável.
Não existe na história da humanidade outro país que tenha dado o salto econômico que a China deu nos últimos 30 anos.
Hoje é a segunda superpotência depois dos Estados Unidos.
E muitos preveem que, em 15 a 20 anos, se equipare ou até ultrapasse os Estados Unidos.
A economia chinesa supera em mais de 6 vezes a economia russa.
Quanto à Rússia, depois da implosão da URSS, ela entrou em crise.
As empresas estatais caíram nas mão dos oligarcas, que compraram a preço de banana os bônus que foram distribuídos aos cidadãos russos quando se iniciou o processo de privatização, e hoje se constitui na classe dominante dos oligarcas russos.
O nível de corrupção nas altas esferas é alarmante, e nada é de ciência do público, porque a mídia estatal não publica nada. Lá não existe Operação Lava-Jato. isso nunca seria possível lá.
Ao contrário da China, que continua comunista, a Rússia está se tornando um estado fascista voltado para o militarismo.
Se puder compre nas bancas o último número da "The Economist", cuja capa vem com o rosto de Vladimir Putin e a reportagem principal versm sobre a Rússia atual.
No Brasil o regime é democrático e existe uma imprensa livre.
Mas existe a "Carta Capital", de esquerda, da qual sou leitor assíduo.
Existem blogs e sites que defendiam o Governo Dilma e o PT. Muitos recebiam dinheiro do Governo.
Getúlio e Lula seguiram o mesmo figurino. Seguraram o violino com a esquerda e tocaram com a direita.
Deu água nos dois casos.
Que eu saiba, na história do Brasil, nunca houve um conluio de corrupção de tal magnitude entre o Governo e os grande grupos privados como nos Governos Lula e Dilma.
Tenho amigos que foram defensores fanáticos de LUla (era a turma do Lula-lá) e hoje estão completamente desencantados e odeiam seu antigo ídolo.
Você realmente acha que Lula não é o dono dos tais imóveis? Isso ainda vai dar samba.
Quanto aos Estados Unidos eles já entraram em tudo que é guerra. E a Rússia também entrou.
Você acha que o Mensalão e o Petrolão são farsas? Tudo bem. Continue acreditando.
Meu amigo Nelson, quando nos encontrarmos novamente quero tomar um cafezinho com você, falarmos de mulheres, negócios e fofocas da AAFBB, contarmos piadas e desfrutarmos da companhia de nossos amigos. Vamos viver a vida. Ela é bela.
Seu grande amigo
Adaí Rosembak
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