terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

DIREITO DE RESPOSTA DA PREVI


Caros Companheiros,

No artigo anterior, “PELO BEM DA PREVI”, desta data, publiquei Carta de Renúncia ao cargo de Conselheiro Deliberativo Suplente da PREVI, do Companheiro JOSÉ BERNARDO DE MEDEIROS NETO, na qual ele expõe as razões que o levaram a tomar aquela ousada e extrema decisão.  
Admiro e tenho o Companheiro JOSÉ BERNARDO DE MEDEIROS NETO, a quem conheço pessoalmente, em alta conta.
Mas tenho como princípio neste blog dar direito de resposta (o direito de contestação), a quem se sinta atingido por qualquer artigo publicado neste veículo, seja pessoa física ou jurídica.
Este  blog tem suas regras e, este blogueiro, pessoalmente, responde na Justiça por qualquer calúnia ou ofensa aqui publicada, mesmo que seja de autoria de terceiros.
Considero o sagrado direito de resposta uma das bases do regime democrático no âmbito da mídia.
Muito embora a Carta de Renúncia do Dr. MEDEIROS, a quem, repito, tenho o maior respeito e consideração, tenha sido longa e muito bem elaborada, ela tece comentários que atingem diretamente a PREVI e alguns de seus dirigentes.
Assim, sinto-me no dever e obrigação de dar à PREVI o sagrado direito de resposta às colocações do Companheiro Dr. JOSÉ BERNARDO DE MEDEIROS NETO.
Se assim o desejar, o Dr. MEDEIROS pode solicitar a publicação de outra nota rebatendo as contestações da PREVI.
Será plenamente atendido.
Leia aqui a carta resposta da PREVI, formulada pelo  Presidente do Conselho Deliberativo, Senhor WALTER MALIENI.

ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da AAFBB, ANABB e ANAPLAB

4 comentários:

  1. Caro Senhor,
    Estou com o Medeiros mas aprecio seu gesto em relação à PREVI.

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    1. Caro Anônimo,

      Como disse no artigo, conheço o MEDEIROS e, além de companheiro de lutas, eu o considero um verdadeiro amigo.
      Você então poderia perguntar: E porque você publicou essa resposta da PREVI? Isso se faz com um amigo?
      Eu respondo que eu faria o mesmo pelo MEDEIROS se fosse ele o alvo de acusações.
      Uma coisa não pode ser confundida com outra.
      O MEDEIROS fez acusações sérias. Ele próprio sabe disso.
      Quem tem a coragem de fazer isso tem de estar municiado com provas para comprovar suas acusações.
      E ele também sabe disso.
      A posição do blog é isenta nessa situação. Até porque corro o risco de sofrer um processo judicial se não assumir e provar o que escrevo neste blog, mesmo que seja de autoria de terceiros.
      Isso tudo me entristece, tanto pelo lado do MEDEIROS como pelo lado da PREVI, mas a realidade dos fatos tem de vir à tona em sua plenitude.
      Nada pode ser jogado embaixo do tapete agora.
      Como se diz no chulo linguajar: "Jogaram m... no ventilador."
      Espero ter sido explícito.

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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  2. Somos mais de 200.000 participantes e assistidos do maior fundo de pensão da América Latina, a Previ, um dos maiores do mundo, com patrimônio acima dos 190 bilhões de reais(em torno de US$60 bi. É, também, portador de uma cultura secular e patrocinado por uma instituição de peso, no cenário sócio econômico do Brasil. Isso é motivo de orgulho? É, sim! Mas, também, de responsabilidades e zelo.

    Prezados Colegas.
    Defrontamo-nos, por esses dias, com um episódio singular ao qual, com momentâneo e passageiro interesse poderíamos dar o nome minimizado de “Caso Medeiros-Previ”. Não é bem assim, trata-se de um incidente atual e grave. É a renúncia-denuncia de um conselheiro eleito do DELIB-Previ. Nome de relevante currículo, um ícone de grande valor dentro de nossa comunidade e, também, no ambiente externo. Portanto, não se trata, simplesmente, da renúncia do Dr. José Berardo de Medeiros Neto. Trata-se da “nossa renúncia” e, pela retumbante aceitação das suas razões, “nossa denúncia”, também.
    A Previ, pelo seu DELIB, pretendeu fazer uma reparação a cada falha apontada pelo Dr. Medeiros, que são muitas. Tentaram explicar, item por item, “mas explicar não justifica”, como disse Clarice Lispector.
    Pior: A aversão da Previ à transparência, agregou mais um erro ao lamentável episódio. A carta do Dr. Medeiros é datada de 1/2/2018 e a resposta do DELIB ocorreu no dia seguinte, 2/2/2018. Em vez de ficarem procurando veículos, para divulgarem um pretenso “direito de resposta”, o certo – por se tratar de um fato relevante, renúncia e resposta – seria a pronta publicação, no frequentado e autorizado “site” da própria Previ, dos dois textos correlatos. Para ajuizamento pleno e democrático.
    Quando digo que o episódio não deve ser minimizado, chamo a atenção e quero dizer que ele deve ser entendido dentro de um novo contexto de mudanças, e se associar a outros eventos que estão modificando comportamentos e repudiando traquinagens e viciadas práticas administrativas. Vejamos:
    • O Superintendente da PREVIC, Fabio Coelho, mostrou, em entrevista recente, que a entidade, saindo de um lamentável passado de inércia institucional e aparelhamento peleguista, prega novas e rigorosas diretrizes saneadoras que começam a ser praticadas.(Instrução PREVIC nº6,29/5/17, Portaria 1142/11-12-17).
    • Em carta de 4/12/2017, ao MINIPLAN, o combativo Presidente da AFABB-PR, denuncia a prática imoral dos salários avantajados e a pretensão de correspondentes aposentadorias, sem base contributiva, com severo ônus para o fundo de pensão.
    • Na linha desse despertar contra práticas irregulares, gastos despropositados e altas remunerações, que se autoconcedem espertos executivos das estatais, a CGPAR e a SEST estão apertando o torniquete com limites, parâmetros e novos marcos regulatórios.
    • A grande Imprensa vem dando espaço a esses reparos e, em recente reportagem, a Folha de São Paulo destaca os salários elevados nas instituições financeiras do setor público, revelando que “no Banco do Brasil, incluindo o pagamento de bônus baseados em ações e remuneração variável, os ganhos nas faixas de diretoria atingem R$ 87,4 mil mensais”. É com i$$o que eles querem ir pra casa...
    É tempo de a Previ sair de suas “certezas viciadas”, acatar as críticas corretivas e enxergar as mudanças benfazejas, e nesse novo caminho executar projetos que amenizem as grandes perdas sofridas por seus participantes e assistidos, nos últimos anos da rigorosa política do “nem mais, nem menos.” Pra nóis!

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    1. Caro Dr. Aristophanes,

      Sem exceção, todos os associados da PREVI estão abalados com a denúncia do Companheiro Dr. JOÃO MEDEIROS NETO.
      Coloquei sua nota como comentário porque foi dessa forma que ela me foi encaminhada. Acabei de acessar o blog do Ari Zanella e vi que ele colocou seu comentário como artigo.
      Posso estar equivocado mas acho que esse assunto ainda vai ter repercussões muito sérias.
      O seu comentário, como sempre, está irretocável. E acrescenta novos elementos ao que foi expressado pelo Dr. MEDEIROS.
      Pessoalmente, face ao que já passamos anteriormente, não gostaria que houvesse uma intervenção na PREVI e que esse assunto fosse tratado no âmbito da PREVI.
      Mas, pelo que vejo, e como você expõe, a grande imprensa já aborda esse assunto e, por essa razão, creio que uma interferência externa será inevitável.
      E aí, usando sua expressão, "Ai de nóis!"

      Grande abraço

      Adaí Rosembak

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