Caros Companheiros,
Em tese, este blog estaria
destinado a abordar somente assuntos específicos referentes ao BB, PREVI, CASSI,
e associações e entidades ligadas aos
nossos interesses.
Mas as notícias
internacionais, principalmente na área energética, estão nos surpreendendo cada
vez mais e nos levam a abordar esse tema.
Dependendo do
desenrolar dos acontecimentos nesse campo, certamente os efeitos irão se
refletir no mercado acionário internacional, aí incluída a BOVESPA, e nas EFPCs,
atingindo a PREVI.
A PETROBRÁS, face a
esses novos desafios, viria a ser a
empresa brasileira mais atingida por essa revolução.
Adiante, reproduzo o artigo
“CLEAN OIL THAT ONLY COSTS US$ 20.00” (PETRÓLEO DE ÓTIMA QUALIDADE QUE CUSTA
SOMENTE US$ 20.00), publicado no site
OILPRICE.COM, em 13.02.2018, de autoria de JAMES STAFFORD.
Se as previsões do
articulista supracitado se confirmarem, tudo o que foi pensado e planejado até
o momento, no que tange ao mercado energético, principalmente na área de
exploração petrolífera, terá forçosamente de ser revisto.
Considero essa matéria
de suma importância, talvez a mais impactante já colocada neste blog e que,
direta ou indiretamente, irá afetar a vida de todos nós.
À Vossa Apreciação
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
PETRÓLEO DE ÓTIMA
QUALIDADE A US$ 20.00 O BARRIL
Por JAMES STAFFORD –
13.02.2018, 6.00 PM CST
A produção de petróleo tem
subido à razão de 5.000.000 de barris
por dia (bpd) desde 2010, um incremento de
cerca de 100 por cento.
Novas tecnologias,
particularmente técnicas em extração de petróleo de xisto, tem aberto uma
vastidão de novas oportunidades para as companhias de petróleo e gás.
A prova está nos
números.
Em 2017, a produção dos
ESTADOS UNIDOS atingiu a média de 9.3 milhões bpd.
Este ano, os ESTADOS
UNIDOS preveem que a produção de petróleo e gás atingirá níveis recordes, atingindo
10.3 milhões bpd, superando o recorde atingido em 1970 (9,6 milhões bpd).
Em 2019, os ESTADOS
UNIDOS esperam que a produção atinja a média de 10.8 milhões bpd, permitindo
que os ESTADOS UNIDOS rivalizem com a ARÁBIA SAUDITA e a RÚSSIA, como o maior
produtor de petróleo.
Se existe uma grande
razão para uma revolução energética nos ESTADOS UNIDOS, é que uma nova
tecnologia tem permitido as companhias americanas vencerem a competição.
Graças a essa inovação,
o barril de petróleo produzido nos ESTADOS UNIDOS poderá custar US$ 20.00 para
ser produzido.
Para que nos lembremos,
e tenhamos uma ideia de comparação, o barril do petróleo chegou a alcançar US$
130.00 antes da crise de 2008. O Presidente HUGO CHAVEZ, da VENEZUELA, em um de
seus longos e delirantes discursos, chegou a dizer que o
barril chegaria a custar US$ 200.00 e que a VENEZUELA colocaria os ESTADOS
UNIDOS de joelhos.
O preço do barril desceu
a US$ 30.00 no início de 2016, e agora oscila em torno de US$ 65.00, o que ainda
é insuficiente para cobrir o orçamento dos países dependentes quase que totalmente
do petróleo como commodity na pauta de exportações.
Nem mesmo a OPEP conseguiu
parar a entrada do petróleo de xisto americano, que persistiu através da oferta
global de uma produção excessiva de petróleo, abaixando preços de 2015 a 2017,
e que agora tem emergido vitorioso.
Mas “a revolução do xisto está começando a atingir seus limites.”
Com a produção do xisto
com tendência de atingir seu pique pouco após 2020, os investidores estão
olhando para novas e inovadoras tecnologias que irão introduzir novos
limites de produção.
Companhias como PETROTEQ
ENERGY INC., estão sendo pioneiras em novas formas de produção de energia.
Enquanto os produtores
da OPEP seguem rigidamente os “métodos provados e verdadeiros”, as companhias
americanas estão explorando novos horizontes, olhando os custos de produção
caindo e os lucros subindo rapidamente a níveis espantosos.
Uma área vital onde
avanços estão sendo feitos é nas areias de petróleo, um setor que muitas
companhias tinham abandonado por prejuízos constantes e falta de perspectiva de
lucros.
Graças à PETROTEQ e
outras firmas inovadoras, a tecnologia de extrair petróleo, de boa qualidade e
barato, das areias de petróleo, logo descortinou o novo capítulo da revolução
energética nos ESTADOS UNIDOS.
AREIAS DE PETRÓLEO: a ALTERNATIVA Não Convencional
Areias de petróleo são
depósitos de betume, uma substância grossa e pegajosa que pode ser refinada e
transformada em produtos petrolíferos.
O potencial dos
depósitos de areias de petróleo é surpreendente: os depósitos de areia de
alcatrão em ALBERTA (CANADÁ), têm a estimativa de conter 165.4 bilhões de
barris.
Nos ESTADOS UNIDOS,
grandes depósitos de areia de betume permanecem intocados.
Em UTAH, por exemplo, existem
depósitos de betume totalizando 30 bilhões de barris.
Entretanto, três coisas
estão refreando a exploração de areias de petróleo: custo, oposição política e
risco ambiental.
A produção de petróleo
de areias de alcatrão sempre tem sido um empreendimento custoso.
Quando os preços caíram
em 2015, as companhias começaram a se desfazer de seus investimentos em areias
de alcatrão, a cortar despesas e a fugir de qualquer negócio na área de
petróleo que então era muito dispendioso para produzir.
Em 2017, a gigante
petrolífera ROYAL DUTCH SHELL completou seu desinvestimento no CANADÁ em areias
de alcatrão. Após entrar no ramo não convencional
de extração vários anos antes, a SHELL
concluiu que o custo de manter o investimento no CANADÁ em areias de alcatrão
era simplesmente muito alto.
Outras companhias
fizeram o mesmo: investimentos em campos de areia de alcatrão em ALBERTA foram abandonados
como lixo pela MARATHON OIL, STATOIL e outras companhias.
Baixos preços e
crescentes opiniões sobre a “suja” natureza da produção de areias de alcatrão, que
é conhecido por ser um dos mais pesados e duros meios de produzir energia,
criou um êxodo no ramo.
Areias petrolíferas
ganharam uma má reputação como uma das fontes de energia mais sujas, o que
desencadeou uma reação política.
Notícias cobrindo a
indústria petrolífera do CANADÁ tem ultimamente se focado em como a produção de
areias de alcatrão é suja, cara, destrutiva e, finalmente, não econômica.
Oposição a novos projetos
de areias de alcatrão dentro dos ESTADOS UNIDOS tem crescido nos anos recentes.
Mas essa tendência pode
estar se revertendo.
A despeito do
desinvestimento, imprensa agressiva e preços abaixo da média, a produção de
petróleo de areia crescerá em 2018.
POTENCIAIS SENDO DESCOBERTOS
Avanços na tecnologia
de exploração de areias de petróleo, e esforços para fazer o processo mais
limpo e barato, significa que o setor pode ser reconsiderado para uma completa
mudança de uma situação ruim para uma boa.
PETROTEQ ENERGY está explorando
métodos seguros e limpos para incrementar investimentos em areias de petróleo.
A companhia tem duas
patentes em métodos técnicos para a extração de petróleo em areias de uma
maneira que evita a produção de materiais descartáveis.
A companhia produziu
10.000 barris de petróleo em suas instalações de produção em UTAH em 2015
usando sua nova criação tecnológica, e agora está aperfeiçoando uma segunda
instalação, também em UTAH para incrementar sua capacidade de produção.
A meta da companhia de
acordo com o CEO ALEX BLYUMKIN, é desenvolver “sustentabilidade.”
Métodos de marca
registrados permitem a PETROTEC extrair petróleo de areias sem produzir excesso
de lixo.
Usando uma nova tecnologia de depuração, a companhia leva os custos de
produção para baixo, e permite que a produção de petróleo de areias seja mais rápida
e simples.
PETROTEC já encontrou
parceiros interessados no MÉXICO, onde firmou um lucrativo acordo com a companhia
de energia PEMEX para seu projeto encadeado de apoio a gerenciamento de plataforma.
Outras companhias
também estão entrando nessa ação.
Seguindo a dianteira da
PETROTEQ exploradores não convencionais estão tendo uma segunda visão da
produção de petróleo de areias.
A QUESTÃO DO CUSTO
O que fez a exploração
do xisto tão bem-sucedido nos ESTADOS UNIDOS foi a questão do custo.
Em um tempo em que os
preços estavam despencando, os exploradores americanos usaram uma tecnologia
radical no corte de custos e mantiveram a competitividade. Em 2017, os
exploradores de xisto tinham reduzido o custo de extração em mais de 42%.
Hoje, o custo médio de
um barril de petróleo de xisto extraído pelo método de “fracking” varia entre
US$ 20.00 e US$ 50.00.
Isso pode parecer muito comparado com o petróleo barato da
ARÁBIA SAUDITA ou KUWAIT, onde o custo por barril pode chegar a um preço tão
baixo como US$ 10.00.
Mas isso não leva em
consideração os “custos sociais” que os estados da OPEP têm de considerar.
A queda nos preços do
petróleo após 2015 colocaram imensa pressão nos países da OPEP, já que todos dependem
da exportação de petróleo para manter seus equilíbrios fiscais.
Os produtores de
petróleo do ORIENTE MÉDIO passaram por imensa pressão, enquanto a VENEZUELA foi
jogada em um caos político e econômico pela queda nos preços.
Custos sociais, de
acordo com um estudo do OXFORD INSTITUTE FOR ENERGY STUDIES, aumentarão o custo
do petróleo da OPEP nos próximos anos.
Enquanto os produtores
de petróleo de xisto nos ESTADOS UNIDOS podem operar lucrativamente com preços na
base de US$ 50.00 por barril, os países da OPEP desejam o preço ideal de US$
70.00 ou mesmo US$ 100.00 por barril para sustentar suas economias.
Isso dá aos produtores
dos ESTADOS UNIDOS uma larga margem de competitividade.
Agora, graças aos
avanços tecnológicos da PETROTEQ e outras companhias, o petróleo de areias
poderá ser tão lucrativo e barato quanto o petróleo de xisto.
Através de métodos
limpos e gerenciamento de exploração em cadeias, a PETROTEQ pode produzir por
um preço baixo como US$ 20.00 por barril.
As tecnologias da
PETROTEQ podem ser licenciadas em qualquer lugar, e podem liberar bilhões de
barris de petróleo de dentro de depósitos de areias de petróleo existentes em
todo o OESTE AMERICANO.
Se essa tecnologia for
bem sucedida, as areias de petróleo poderão vir a ser o próximo lance bem
sucedido na revolução energética nos ESTADOS UNIDOS, assegurando ao petróleo
americano a predominância nos anos subsequentes.
JAMES STAFFORD
Presidente da
OILPRICE.COM
MENÇÕES HONORÁVEIS:
Em reconhecimento à colaboração
de diversos grupos que atuam na área energética e, especialmente petrolífera,
ao redor do Mundo, e que ajudaram JAMES
STAFFORD na elaboração do presente trabalho, ele prestou Menções Honoráveis a
essas empresas, citando, inclusive, suas áreas específicas de atuação.
Adiante, relaciono
esses centros de produção e de inovação tecnológica, sem citar seus campos de trabalho,
caso contrário este artigo ficaria extremamente extenso.
Os interessados em
informações mais amplas e diversificadas poderão acessar a internet com base nos
nomes adiante citados.
PARSLEY ENERGY INC
(NYSE:PE);
KOSMOS ENERGY LTD (NYSE:KOS);
SEADRILL LTD
(NYSE:SDRL);
DIAMOND OFFSHORE
DRILLING INC (NYSE:DO);
PIONEER NATURAL
RESOURCES (NYSE:PXD);
ENBRIDGE, INC
(TSX:ENB);
CENOVUS ENERGY
(TSX:CVE);
CANADIAN NATURAL
RESOURCES LTD. (NYSE:CNQ, TSX:CNQ);
HUSKY ENERGY INC.
(TSX:HSE);
Por JAMES STAFFORD
NÃO SOMOS CONSULTORES DE INVESTIMENTO.
OILPRICE.COM não é
registrada e nem licenciada por qualquer órgão governamental em qualquer
jurisdição para dar consultoria de investimentos e nem dar recomendações de
investimento. SEMPRE FAÇA SUA PRÓPRIA PESQUISA e consulte um investidor
profissional licenciado antes de fazer um investimento. Este comunicado não
deve ser usado como base para fazer qualquer investimento.
RISCO DE INVESTIMENTO
Investir é
inerentemente arriscado. Enquanto existe um potencial de recompensa por
investir, paralelamente você está se colocando em risco. Você deve estar a par
dos riscos e estar preparado para os aceitar quando investir em qualquer tipo de
ação. Não negocie com dinheiro que você não pode perder. Esta não é uma
solicitação nem uma oferta para comprar/vender seguros.
RISCO DE OPINIÕES
Nós frequentemente possuímos
ações das companhias que apresentamos. Por essa razão, por favor estejam
atentos que nós somos extremamente cautelosos em relação às companhias das
quais falamos e expomos em nossos artigos e em nosso website.
Caro Adaí,
ResponderExcluirTambém leio muito sobre assuntos internacionais.
Eu lhe confesso que fiquei assustado e, ao mesmo tempo, alegre com a perspectiva de termos petróleo mais barato.
Mas tenho medo das próximas eleições no Brasil.
A camada mais humilde da população que não lê, não se informa e é realmente é alienada será que votará no Lula se antes ele não for impedido pelo STF?
A situação está muito confusa, diria incerta.
O que fazer?
Caro Anônimo,
ExcluirO petróleo mais barato vai ser bom por um lado, pois forçará a queda de preço de petróleo no mercado internacional pelo aumento da oferta.
As perspectivas de aumento da produção são as melhores.
Mas penso que essa queda vai trazer muitas mudanças nos países do Oriente Médio e Rússia.
Eles também vão ser obrigados a diminuir o preço do petróleo.
Não há como fugir dessa situação.
E isso vai afetar os países do Oriente Médio.
E creio que haja cada vez mais consumo com a entrada de milhões de novos veículos na China e em outros países asiáticos.
O problema está no Brasil. Parece que tudo aqui é emperrado, é atrasado, o povo é iletrado e alienado.
O que fazer?
Também tenho medo das próximas eleições, embora não veja perspectiva do Lula disputar eleições. Acho mesmo que ele pode ser preso.
E como fica a corrida presidencial? Só vejo a perspectiva de Bolsonaro e Alckmim.
Vamos esperar e sermos racionais para escolher o melhor, ou o "menos pior".
Sendo que, quem for eleito não vai fazer milagre.
Vai ter de entrar no sistema.
Abração
Adaí Rosembak
Caro Amigo,
ResponderExcluirConfesso que é a primeira vez que ouço falar de areias de petróleo.
E até agora estou de queixo caído.
Se esse tipo de extração de petróleo se tornar realmente viável, isso poderá virar o mundo de cabeça para baixo.
Será a quebra da OPEP.
E como ficará o refino de petróleo em todo o mundo?
Isso poderá causar desemprego em massa e até guerras.
Caro Anônimo,
ExcluirAs areias de petróleo são apenas uma das opções de o mundo escapar das limitações da OPEP.
A outra alternativa muito debatida é o carro elétrico, mas acho que isso ainda vai demorar muito, apesar de, pelo que li, já exista um total de 2% de carros movidos a energia elétrica no mundo.
Vamos ver o que vem por aí.
Abraços
Adaí Rosembak
Segundo a Tesla, empresa multimilionária anunciou que os carros movidos a gasolina estão com os dias contados.Está se iniciando veículos movidos a bateria cujo tamanho e potência está menor e mais potentes.Basta ligar na tomada à noite e o “tanque está Cheio”, com autonomia presente de 150 a 200 km. E futura de 300 a 400 km.As montadoras, investem fabulosas quantias na nova energia. No Brasol , já temos o Co0rola Prius. Este informativo tenta acalmar os receios ainda que temporariamente.Nada a discordar da brilhante e visionária mensagem presente.
ResponderExcluirnossiaki
Nossiaki,
ExcluirJá dei resposta ao seu comentário no artigo anterior que também fala em petróleo mas se debruça mais na situação da Venezuela.
Já li um comentário sobre a Tesla e ações dela dispararam na NYSE.
Mas ainda existem muitos óbices tecnológicos em relação ao carro elétrico que são, atualmente, 2% dos carros que rodam no mundo.
Problemas com limitação da carga das baterias e potência dos automóveis são alguns problemas.
Mas todas essas barreiras serão superadas e deixaremo de ser reféns do petróleo dos países da OPEP.
Para quando? Essa é a pergunta.
Abraçosdaí Rosembak