Companheiros,
Essa é uma pergunta que
já me fizeram algumas vezes.
Alegam que outras
chapas têm nomes de grande projeção e tradição, têm companheiros com
experiência em eleições anteriores, alguns já atuaram na CASSI, etc.
Apresento adiante as
razões de minha escolha.
Estamos enfrentando
situações e adversários novos.
A sustentabilidade da
CASSI, apesar dos duros acordos mantidos com o BB, voltou a apresentar um
descasamento constante e crescente entre o que se arrecada e o que se gasta
para manter um nível satisfatório de atendimento prestado pela CASSI.
Realisticamente
falando, estamos novamente em déficit.
E não se descortina qualquer
perspectiva de solução fácil para esse problema, pois os custos médicos continuam
a aumentar enquanto cresce o achatamento salarial.
E agora, para piorar o
que já estava ruim, surge a arbitrária, açodada, e unilateral Resolução CGPAR
23, de 18.01.2018, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que,
pela sua secretaria com o nome pomposo de CGPAR-Comissão Interministerial de
Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União,
elaborou essa aberração que atropela direitos conquistados a duras penas por
planos de saúde de autogestão de empresas estatais.
Essa nova medida
governamental arbitrária que nos está sendo enfiada goela abaixo, com limitada
margem de manobra, acrescentada à situação periclitante de déficit crescente
que já enfrentávamos, vai exigir que os
novos dirigentes da CASSI tomem medidas audaciosas e criativas para que a CASSI
não sucumba de vez.
Não há como fugir dessa
dura realidade com que se defronta a CASSI no atual momento.
Dentro dessa ótica, penso
que colegas jovens, cheios de energia, com excelente formação acadêmica, com brilhantes
atuações funcionais e inovadores, são os atores ideais para enfrentar esses
novos tempos dentro da CASSI.
Vi nos componentes da
CHAPA 3 – VOCÊ NA CASSI”, todos os aspectos que citei acima e que os capacitam
a tirar a CASSI dessa situação desesperadora. Não vai aí nenhum demérito a
qualquer dos companheiros que construíram o gigantismo da CASSI na área de
assistência na saúde.
Muito pelo contrário,
penso que esses colegas terão o papel vital de partilhar as experiências e
vivências que tiveram na construção da grandiosa CASSI, uma das maiores
operadoras de planos de saúde da América Latina.
Mas volto a frisar: os
tempos são outros.
Mudanças radicais na concepção
estrutural da CASSI, como determinados aspectos do princípio da solidariedade, bem
como na sua parte operacional, com a introdução de uma verdadeira revolução na
área de TI (Tecnologia da Informação) que abranja todo o leque de atuação da
CASSI, e aperfeiçoamentos na área de atendimento aos associados, como a criação
de um cadastro on-line com todo o histórico médico dos associados, são tarefas
para uma nova geração de dirigentes.
Essas são decisões necessárias
e urgentes que, pela sua audácia, abrangência, criatividade, inovações duras e
até antipáticas, poderiam vir a denegrir as exitosas e reluzentes biografias
dos atuais dirigentes.
Quanto mais idosos nos
tornamos – e pertenço a esse time – tendemos a ser mais conservadores e nos
tornamos menos flexíveis para aceitar determinadas mudanças que se impõem pela
força da realidade.
Por tudo isso, no atual
momento, sou partidário da renovação de valores.
Essa é a razão
primordial que me leva a votar na “CHAPA 3 - VOCÊ NA CASSI”.
SAÚDE PARA TODOS!!
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB e ANAPLAB
Amigo,
ResponderExcluirGostei do artigo.
Você não escondeu nada. Não jogou o lixo embaixo do tapete.
Foi sincero.
Seja qual for a chapa que ganhe, não vão conseguir fazer milagres.
A coisa mais certa em seu artigo foi prometer muito trabalho e luta de quem quer que for eleito para salvar a CASSI da atual situação.
O resto é demagogia.
Caro Anônimo,
ResponderExcluirVocê acertou na mosca.
Muito trabalho, luta e duras mudanças é o que os novos dirigentes da CASSI vão ter pela frente se quiserem de fato salvar a instituição.
Ninguém mais vai aceitar discursos demagógicos e vãs promessas.
Estamos em uma situação urgente e com escassas alternativas.
Parabéns pela objetividade.
Abraços
Adaí Rosembak