Transcrevemos abaixo o excelente artigo
de autoria de Vasco Costa, publicado
nesta data, às 19.57h, no blog “bomlero.blogspot.com.br”.
Por mais que queiramos respeitar a opção
petista de vários amigos, sentimo-nos revoltados por essa visão equivocada da
política econômica de nossa presidente
petista de aumentar os juros para o povo adquirir um imóvel e, ao mesmo tempo, baixar
os juros para que o cidadão adquira um
automóvel.
Ou seja, o cidadão no seu difícil início
de vida – sem um teto para abrigar sua família - vai passar a pagar aluguel para ter onde morar
e ainda vai pagar a prestação de um carro, vai pagar
seguro , IPVA, etc.
E ainda pode ter um acidente, pagar
franquia, multas, ter despesas com combustível, manutenção, etc.
E nossa ilustre presidente ainda se
declara ter formação como economista.
Aliás, nem se fosse efetivamente
economista (o que já foi colocado em dúvida pela mídia), esse assunto
transcende o aspecto econômico.
É simplesmente uma questão de bom senso,
humanidade e sensibilidade com os menos favorecidos.
O próprio ministro Joaquim Levy
manifestou-se contra o estímulo à expansão do crédito que vai contra o duro
ajuste econômico que o governo tem de adotar para colocar a economia do país
nos eixos.
O PT, em seu congresso em
Salvador (BA), foi obrigado a engolir essa pílula amarga.
Até porque a culpa pelo que estamos
passando deve-se, principalmente, aos erros na condução da política econômica
do ex-ministro Guido Mantega , desregramento administrativo e corrupção do
primeiro governo petista de Dilma Rousseff.
Ainda bem que o Aécio não ganhou as
eleições. O coitado estaria sendo
crucificado pelo PT por esse ajuste fiscal, em razão dos erros
praticados no primeiro governo de Dilma Rousseff.
Adaí
Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e
ANAPLAB
Caixa Econômica eleva juros para compra de imóveis e
baixa os juros para a aquisição de carros - quem precisar de teto, durma no
carro.
O governo da madame ex-guerrilheira é realmente fora
de série. Todas as bandeiras de sua campanha para reeleição se esgarçam uma a
uma e ficam reduzidas a frangalhos, em sucessivas demonstrações e comprovações
do estelionato eleitoral que ela e o PT aplicaram ao país em outubro de 2014. A
rasteira da vez é a elevação dos juros pelos bancos estatais para financiamento
de imóveis.
A Caixa Econômica Federal, que detém quase 70% do crédito imobiliário no País, aumentou, pela segunda vez no ano, as taxas de juros das operações para financiamento de imóveis residenciais contratadas com recursos da poupança. As novas taxas já estão valendo para os imóveis financiados a partir de 13 de abril.
Como a Caixa é líder isolada no segmento imobiliário, alterações nas taxas praticadas pelo banco são seguidas pelos concorrentes. O aumento também impacta no ritmo de atividade da construção civil. Para Miguel José Ribeiro, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), “este movimento deverá ser seguido pelos demais bancos, já que a Selic vem apresentando elevação, frente a um ambiente de maior inflação”.
Uma semana após a Caixa Econômica Federal restringir o financiamento de imóveis usados, o Banco do Brasil seguiu o exemplo e reajustou os juros das linhas de crédito para habitação. A partir do dia 18, as taxas de financiamentos imobiliários subirão de 9,9% ao ano mais a taxa referencial (TR) para 10,4% ao ano mais a TR. A mudança vale para financiamentos concedidos a partir dessa data.
Trocando em miúdos: o governo de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) provocou um caos na economia, gerou distorções absurdas e, não satisfeito, deixa os bancos estatais dificultar ainda mais o financiamento imobiliário. Os bancos privados têm bastante gordura p'ra queimar - com, em geral, lucros fantásticos - e podem reduzir seus ganhos para roubar mercado dos estatais.
A Caixa Econômica Federal, que detém quase 70% do crédito imobiliário no País, aumentou, pela segunda vez no ano, as taxas de juros das operações para financiamento de imóveis residenciais contratadas com recursos da poupança. As novas taxas já estão valendo para os imóveis financiados a partir de 13 de abril.
Como a Caixa é líder isolada no segmento imobiliário, alterações nas taxas praticadas pelo banco são seguidas pelos concorrentes. O aumento também impacta no ritmo de atividade da construção civil. Para Miguel José Ribeiro, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), “este movimento deverá ser seguido pelos demais bancos, já que a Selic vem apresentando elevação, frente a um ambiente de maior inflação”.
Uma semana após a Caixa Econômica Federal restringir o financiamento de imóveis usados, o Banco do Brasil seguiu o exemplo e reajustou os juros das linhas de crédito para habitação. A partir do dia 18, as taxas de financiamentos imobiliários subirão de 9,9% ao ano mais a taxa referencial (TR) para 10,4% ao ano mais a TR. A mudança vale para financiamentos concedidos a partir dessa data.
Trocando em miúdos: o governo de Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saia) provocou um caos na economia, gerou distorções absurdas e, não satisfeito, deixa os bancos estatais dificultar ainda mais o financiamento imobiliário. Os bancos privados têm bastante gordura p'ra queimar - com, em geral, lucros fantásticos - e podem reduzir seus ganhos para roubar mercado dos estatais.
Se engana quem pensa que parou por aí a máquina de maldades da nossa Dama de
Ferrugem: a Caixa reduziu os juros de financimento de
veículos novos e usados! Ou seja, na escala de valores de
Dilma NPS é mais importante ter um carro do que a casa própria -- quem precisar
de um teto, compre um carro e durma nele. Aqui, o importante é a preferência
adotada, não os números envolvidos. A decisão da Caixa confirma e ratifica duas
características típicas e recorrentes do governo da ex-guerrilheira: - i) O
estímulo irresponsável ao consumismo, mesmo com evidências inequívocas do
esgotamento desse modelo -- aliás, em pleno momento de péssimas notícias, com
inflação persistentemente alta, retração do PIB, queda violenta da produção
industrial acompanhada de demissões de operários e queda do emprego, aumento do
endividamento das famílias e consequente acréscimo na inadimplência, entre
outros fantasmas, Dilma NPS tem o cinismo e o sadismo de dizer: "Não acho que a população tem de consumir menos, pelo contrário, tem de
continuar consumindo". -- ii) A relação incestuosa e
suspeita da nossa Dama de Ferrugem com a indústria automobilística, por ela
acintosa e repetidamente favorecida com a benesse da redução do IPI sobre
veículos -- ver por exemplo a postagem "Indústria automobilística mama na teta da redução do
IPI e quando vendas caem, demite empregados -- mais uma obra primata do governo
petista de Dilma NPS". Agora que as montadoras estão
com os pátios lotados por falta de compradores, a madame resolve novamente
dar-lhes uma ajuda determinando que a Caixa facilite a compra de carros zero.
Em mais uma demonstração do descompasso interno do governo Dilma NPS, no dia seguinte à declaração pró consumo da nossa Dama de Ferrugem o ministro Joaquim Levy posicionou-se contra o estímulo ao crédito. Em defesa do ajuste fiscal, Levy mostrou desconforto com alguns segmentos do próprio governo que estão fazendo política de expansão do crédito em momento de aperto da economia.
"O ajuste é para todos os setores. Não pode, no momento que estamos apertando a concessão de crédito, expandir o crédito. Não adianta subir os juros se vem alguém e expande o crédito", disse o ministro, sem citar nomes. A declaração do ministro foi feita um dia depois de a Caixa Econômica Federal anunciar a redução dos juros na compra de veículos e de a presidente Dilma Rousseff dizer que os brasileiros têm de continuar consumindo.
Enquanto ajuda os fabricantes de veículos via Caixa, Dilma NPS prossegue descumprindo todas as promessas que jurou efetivar na campanha da reeleição, reforçando sua imagem de estelionatária eleitoral. Fazendo cortes orçamentários lineares, sem qualquer critério ou cuidado de prioridade, a madame continua castigando pesadamente a educação -- talvez porque ela não é produzida pela Anfavea . Desde o comecinho de seu primeiro governo que a ex-guerrilheira demonstra sua falta de empatia com essa área fundamental para o país, favorecendo outros setores da economia -- ver postagem "Pelo visto, no governo Dilma é mais importante investir em secos & molhados do que em educação". Agora, a outrora ex-menina dos olhos do governo da madame durante a campanha de outubro de 2014, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), de extrema importância para a geração de mão de obra qualificada, sofreu uma tesourada irresponsável do governo Dilma NPS. Em parceria com o Sistema S, instituições de ensino públicas e privadas, o Ministério da Educação está ofertando, neste ano, cerca de 1 milhão de vagas em cursos do Pronatec. O número representa uma queda de 66,6% em comparação ao montante ofertado no ano passado (3 milhões).
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro Renato Janine (Educação) citou o quantitativo e reconheceu que este é um ano "muito difícil" - a pasta sofreu um corte de R$ 9,4 bilhões em seu orçamento. (En passant: somente com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o governo isentou o setor automotivo de pagar R$ 6,5 bilhões entre 2011 e 2014, conforme dados da Receita Federal). Quando tomou posse em 01 de janeiro de 2015, Dilma NPS anunciou que o lema de seu novo governo era "Brasil, Pátria Educadora"- é uma tremenda gozadora essa nossa ex-guerrilheira.
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PS - Outro exemplo da miopia casuística da ex-guerrilheira para gerir o país: enquanto faz cortes e remendos aqui e ali, Dilma NPS triplicou o valor do Fundo Partidário (FP), passando-o de R$ 289 milhões para R$ 867,5 milhões . Os R$ 578,5 milhões dados a mais ao FP correspondem a 6,15% da verba cortada do MEC -- na prática, é como se Dilma NPS tirasse da educação (ou da saúde, do saneamento básico, etc) para privilegiar os partidos políticos, ampliando o balcão de negócios, negociatas e barganhas do governo. Mas isso é assunto para outra postagem.
Prezado Adai,
ResponderExcluirleitor assíduo que sou do seu Blog e seu admirador "de carteirinha", permito-me uma pequena opinião sobre o assunto.
Acredito que alguns problemas de moradia seriam resolvidos se em nosso país houvesse o imposto progressivo para os imóveis.
Ou seja, quanto maior a quantidade de imóveis de uma pessoa mais imposto essa pessoa pagaria. Por exemplo: pessoa com 1 imóvel
pagaria o imposto simples (IPTU). Com 2 imóveis pagaria o IPTU mais "X" por cento. Com 3 imóveis "X2" por cento. E assim
sucessivamente, até que não fosse atrativo ter 10, 15, 20 ou mais imóveis, enquanto muitos não tem onde morar. Isso já é feito
em vários países e inibe e posse especulativa de imóveis.
Para reflexão.
Cordialmente,
Julio Alt
Júlio César Alt,
ExcluirPrimeiramente manifesto que fico muito envaidecido que você seja um leitor assíduo do meu blog e, mais ainda, que você seja meu admirador "de carteirinha".
Permita-me declarar que eu é que sou seu admirador desde os tempos em que trabalhamos na CACEX.
Essa sua personalidade alegre, otimista, sempre de bem com a vida, com um sorriso constante, são aspectos pessoais maravilhosos que sempre trazem uma aura positiva em qualquer ambiente em que você esteja.
Por isso é que você é tão querido na AAFBB, na AABB e onde quer que pise.
Parabéns por você ser essa pessoa maravilhosa que é.
Em relação às suas observações sobre o mercado imobiliário, permita-me discordar de seus pontos de vista.
Todas as tentativa que se fizeram - inclusive aqui no Brasil - de limitar a força do mercado para impor um benefício hipotético aos menos favorecidos não deu certo.
Aqui no Brasil, nos tempos de inflação disparada criaram-se mecanismos governamentais para limitar o aumento de aluguéis com o intuito de beneficiar os inquilinos.
O efeito foi justamente o contrário. O mercado de aluguéis foi levado à completa desorganização.
Existiam inquilinos que pagavam uma ninharia de aluguel - menos que a taxa de condomínio - enquanto outros apartamentos ficavam vazios porque os proprietários preferiam arcar com as taxas do que ter um inquilino fixo que se tornaria um problema.
Só quando esse dispositivo legal foi revogado e a lei de mercado foi restaurada, a indústria imobiliária tomou novo impulso e os investidores passaram a comprar apartamentos para investimento e locação . Com isso os aluguéis baixaram de preço.
E com isso a primeira aquisição de um imóvel também foi incentivada.
A China atualmente está enfrentando uma crise imobiliária justamente porque os juros para aquisição de um segundo imóvel tem juros proibitivos em uma nova hipoteca e, é simplesmente proibida a aquisição de um terceiro imóvel.
O governo chinês já vai mudar essa situação para reativar o mercado imobiliário chinês.
Todos os países em que o mercado imobiliário está aberto ao investimento e à força propulsora do mercado são os que tem propiciado melhores oportunidades para os cidadãos adquirirem seus próprios imóveis e, em situações específicas de suas vidas, pagarem aluguéis baixos devido à grande oferta de imóveis para locação.
É o caso dos EUA, a Alemanha , a França, o Japão e tantos outros.
Resumido, tentar impor regras restritivas ao investimento imobiliário só vai sufocar o mercado e criar carência de imóveis.
Um abração
Adaí Rosembak
APOS 4 SOLICITACOES MINHAS DE INFORMACOES SOBRE O TAL ES/CAPEC PROMETIDO PELO PRESIDENTE EM GOIANIA, A GERENCIA DE ATENDIMENTO DA PREVI DIGNOU-SE A ME RESPONDER-ME (VIDE ABAIXO). CONCLUO ENTAO QUE AS INFORMACOES QUE ALGUNS COLEGAS ESTAO POSTANDO DE QUE OS ESTUDOS FORAM CANCELADOS E/OU ARQUIVADOS NAO CONDIZEM COM A VERDADE, POIS SERIA MUITO MAIS SIMPLES A GERENCIA DE ATENDIMENTO TER ME RESPONDIDO QUE OS ESTUDOS A RESPEITO CONCLUIRAM QUE A MODALIDADE ES/CAPEC EH INVIAVEL.
ResponderExcluirDe: atend@previ.com.br
Assunto: ATENDIMENTO PREVI
Data: 16 de junho de 2015 17:30:46 BRT
Para: NIVALDO ELIAS DOS SANTOS
e-mail: XXXXXXXXX
Senhor Nivaldo,
Em atenção ÿ consulta de 26/5/2015, por meio da qual requer informações acerca de estudo de modalidade de Empréstimo Simples vinculado ÿ CAPEC, esclarecemos que a PREVI está formalizando uma consulta ÿ Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC sobre a viabilidade regulamentar da operação. Posteriormente, será dada divulgação sobre o assunto.
Permanecemos ÿ disposição.
LUIZ SALDANHA
Gerência de Atendimento
PREVI
O retorno desta mensagem não é monitorado. Caso necessite respondê-la, encaminhe sua mensagem por meio da seção Fale Conosco, opção Participante.
Caro Nivaldo,
ExcluirPelo que entendi das mensagens, principalmente a penúltima, seu pleito está sendo examinado.
Resta saber quanto tempo vai demorar o atendimento.
Abraço
Adaí Rosembak