A última coisa que o Presidente da PREVI, Gueitiro Matsuo Genso, gostaria
de estar se defrontando é com essa futricada de
baixo nível entre a Diretora Cecília Garcez e os Diretores Marcel Juviniano
Barros e José Ricardo Sasseron.
Aliás, nos espanta a imobilidade e o mutismo da PREVI em dar um basta a esse problema e divulgar uma nota de
esclarecimento para os associados.
A última novidade é um e-mail da turma do Diretor de Seguridade eleito
da PREVI, Sr. Marcel Juviniano Barros e
que veio assinada pelo ex-Diretor de Seguridade, Sr. José Ricardo Sasseron,
como é denunciado na última postagem “ Atenção
!!! Cuidado!!! ” , de 20.06.2015 , no blog da Cecília Garcez. Reproduzo o
artigo abaixo.
Imagina-se como deva estar ácido o ambiente na PREVI, no 4º andar do
prédio do Mourisco, com essa baixaria. Como é que essas pessoas se cruzam nos
corredores? Se cumprimentam? Ou baixam a vista quando se encontram uns com os
outros?
Já expus minha posição em relação a esse assunto em meus artigos “Uma
Agressão à Espera de um Desfecho”, de 31.05.2015, e “Esclarecimentos Necessários”,
de 02.06.2015.
Pelo que está registrado no
artigo “O que o desespero faz com as pessoas”, de 20.05.2015, no blog da Cecília Garcez, quem
começou esse tiroteio foi o Sr. Marcel Juviniano Barros, com um e-mail assinado
por ele com acusações contra a Diretora Cecília Garcez de que ela queria
entregar a gestão da PREVI para o BB.
Eu me pergunto se é dessa forma que se resolvem disputas e questões dentro da alta administração da PREVI,
que deveria seguir rígidas e elevadas normas de governança empresarial.
O que é que pretendem esses senhores Marcel Juviniano Barros e José
Ricardo Sasseron, com esses comunicados já divulgados e discutidos em grupos na internet ?
A Diretora Cecília Garcez tem um histórico de atuações marcantes na PREVI e uma imagem muito
respeitada junto aos associados.
Os senhores Marcel e Sasseron também tem seus méritos na instituição.
Acima de tudo está a preservação da imagem da PREVI junto aos seus
associados e à opinião pública.
Não aleguem os senhores Marcel e Sasseron que são
mensagens apócrifas, porque se assim as fossem, já teriam reagido desde o primeiro registro da matéria.
Nesta altura dos acontecimentos fazemos um apelo. Tenham dignidade. Tenham
hombridade. Tenham postura, elegância e
respeito com seus pares e com a própria PREVI.
Muitos já comentam que essa polêmica rasteira é uma forma de encobrir a
política escandalosa de remuneração a presidente e diretores executivos da
PREVI, e que foi denunciada de forma
explícita pelo companheiro João Rossi Neto, em sua nota de 17.06.2015, que
extrai do blog do Ari Zanella e que também volto a reproduzir adiante.
Estamos idosos. Esta vida é um
sopro.
Então vamos dar um sentido digno às
vossas vidas.
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
Artigo “ Atenção !!! Cuidado !!! ”, de 20.06.2015, de
Cecília Garcez :
Mais uma vez
sou surpreendida com um e-mail da turma do atual Diretor de Seguridade eleito
da Previ, Sr. Marcel. Agora, quem assina é o ex-diretor de Seguridade José
Ricardo Sasseron, que me acusa de querer acabar com o Empréstimo Simples e
Imobiliário da Previ. Parece piada! Não consigo entender o que esse pessoal
pretende com essa idiotice. Ou eles pensam que os colegas aposentados
esqueceram que ele os chamou de “velhos trambiqueiros” ?
A verdade é
que por eles, os empréstimos já tinham terminado para os aposentados há muito
tempo, vide a proposta que apresentaram de mudança dos parâmetros do ES em
2014, que excluiu muitos colegas da renovação dos seus empréstimos, onde a
aprovação se deu com o voto do Marcel e dos diretores indicados pelo Banco. Eu e
o diretor Décio votamos contra porque não aceitamos que um grupo grande de
aposentados e pensionistas não pudesse renovar, bem como fomos contra as novas
regras da margem consignável.
Eu entendo
que perder é difícil e que essa turma ligada ao Governo atual não entendeu
ainda (depois de 1 ano) que perdeu a eleição da Previ e que poderá perder
novamente no próximo ano.
Vamos
relembrar:
Em 2014,
perderam as eleições dos maiores fundos de pensão ligados às empresas estatais:
Petros (Petrobrás), Funcef (CEF), Previ (BB) e Postalis (Correios). Em 2015,
perderam o representante dos funcionários (CAREF) no Conselho de Administração
do BB. Além disso, perderam a gestão de várias entidades.
A turma da
Contraf-CUT está se armando na intenção de dominar novamente a Previ.
Não vamos
cair nessa cilada! Vocês lembram qual foi a proposta que eles fizeram nas
eleições de 2012 ??? Incorporação do BET como benefício vitalício e, quando assumiram,
a única coisa que fizeram foi acabar com o BET, voltar com as contribuições e a
mudança cruel nos parâmetros do ES. Não vamos mais aceitar aparelhamento
político na Previ !!!
Pois é, essa
turma está “louca” e me atacando com mentiras deslavadas. Esta é a forma de
agir de pessoas de mau caráter, que estão perdendo tudo e que não tem escrúpulos.
O que acho
mais interessante é o poder que eles estão afirmando que eu tenho, como se não
conhecessem a governança da Previ, onde as alçadas são bem limitadas e a grande
maioria das decisões é colegiada, ou seja, a maioria dos diretores tem que aprovar,
dependendo da situação, a decisão é do Conselho Deliberativo, que temo voto de
qualidade. Na diretoria não há voto de qualidade. No caso da contratação do
diagnóstico sobre a gestão da Previ, houve unanimidade na aprovação da
contratação e no repasse das informações do Conselho Deliberativo.
O maior
problema dessa turma é que eles têm alergia a duas palavras : “EFICIÊNCIA” e “TRABALHO”
. Só sabem de política, corrupção e projeto de poder. Acabaram com a Petrobrás,
jogaram os fundos de pensão Petros e Postalis na lama. A constatação de estarem
perdendo espaço político está deixando essa turma “desesperada”, muito “louca”.
Pelo visto,
não é só a Dilma e o Lula que estão no volume morto...
Depoimento
sobre PREVI, de 17.06.2015, de João Rossi Neto, extraído do Blog do Ari
Zanella:
“Amigo Ari,
Entendo que este post
guarda correspondência com o último assunto veiculado no blog.
Assim, se quiser, pode
publicá-lo como comentário.
Convenhamos, salários
de R$ 58,3 e R$ 49,4 mil para Presidente e Diretores Executivos,
respectivamente, a título de Remuneração Fixa, são de dar inveja nos “Marajás”
das hostes superiores do serviço público, aqueles que, como na PREVI, em cargos
elevados, ganham acima do mercado, trabalham pouco e nada produzem, recebendo
fortunas espetaculares, anualmente, sem merecimento. É um caso típico de
enriquecimento legal, mas, imoral.
Computando os 18
salários anuais (12 fixos e 6 variáveis) o Presidente do Fundo terá um salário
médio mensal de R$ 87.450,00 e os Diretores também com 18 salários terão um
ganho médio de R$ 74.100,00, afora outras mordomias como remunerações por conta
de cargos nos Conselhos das empresas participadas. Em suma, em termos de
aumentar o patrimônio pessoal, é melhor ser Diretor da PREVI do que ganhar
várias vezes prêmios medianos nas loterias da CEF.
De fato esses
valores substantivos escapam até do imaginário popular da classe média que não
sonha tão alto. No entanto, o que assusta e causa escárnio é que essa gastança
desenfreada, inexplicável e injustificável, feita com o dinheiro dos associados
não têm limites, pois a tendência é megalomaníaca, dado que comparam o Fundo de
Pensão a uma mina de ouro inesgotável, por isso são pródigos na farra com os
recursos alheios.
Faltou ética e
profissionalismo aos Conselheiros Deliberativos indicados pelo BB e eleitos,
visto que foram inconsequentes ao autorizar proventos dessa grandeza, fora da
filosofia de remuneração praticada pelas demais sociedades civis sem fins
lucrativos.
Na visão caolha e de
má-fé do Conselho Deliberativo da PREVI faltou dinheiro para a concessão e
manutenção de benefícios para os associados, mas como a recíproca não é
verdadeira e sim paternalista, em interpretação estapafúrdia e inexplicável,
inobstante a gestão ruinosa dos Diretores e o superávit pífio verificado no
exercício de 2014, abaixo das expectativas atuariais, o CD resolveu pagar
Remuneração Variável à Diretoria Executiva, isto é, bônus de seis salários
relativos ao ano de 2014, cujo desempenho foi comprovadamente insatisfatório,
medida financeira totalmente ilógica.
Realmente são dois
pesos e duas medidas, porquanto a decisão do Conselho Deliberativo é
tresloucada, incoerente e inconsistente, visto que, de um lado, penalizou
impiedosamente o Corpo Social, mediante o corte do BET e retorno das
contribuições a pretexto da falta de superávits (dinheiro) para cobrir os 25%
da Reserva de Contingência, todavia, surpreendentemente, de outro lado, em
sentido inverso, fez vistas grossas em relação ao mesmo superávit insuficiente
e utilizou régua diferente na medição do dito superávit e por vias
sub-reptícias agraciou à Diretoria Executiva com Remuneração Variável por um
desempenho fraco (superávit de 2014 foi de R$ 12,5 bilhões), muito aquém da
meta atuarial (RC correspondente a 25% da RM). Evidentemente, essa remuneração
variável é incorreta e indevida.
Será que é séria uma
instituição secular que se vangloria de cumprir as regras e normas
regulamentares ao pé-da-letra se prestar a um papel tão indigno e vergonhoso de
tergiversar a verdade dos fatos, rebaixando-se a praticar essa gritante
futilidade interpretativa desconexa?
De nada adianta o
Conselho Deliberativo fixar para efeito de avaliação de desempenho, indicadores
isolados como: Redução Despesas Gerais, Número de adesão ao Previ Futuro,
índice de satisfação dos associados, etc. O importante e fator limitante
a considerar, em última análise, tem que ser o resultado final do balanço, ou
seja, o “Superávit” ou “Déficit”, vez que indicadores parciais são apenas
fatores coadjuvantes no contexto da obra (ganhos ou perdas).
Quem afirmar que a
PREVI vem sendo bem administrada incorre em erro elementar de análise de
balanço, porque embora esteja apresentando superávits técnicos, esses estão com
tendência descendente, em quedas sucessivas (2013 – R$ 24,7 bilhões; 2014 – R$
12,5 bilhões e em 31/03/15 – R$ 9 bilhões), sem cumprir a sua principal meta
que é a geração de superávit suficiente para cobrir a Reserva de Contingência e
excesso para constituir a Reserva Especial.
Isto, por si só, é
bastante para descartar o pagamento de Remuneração Variável enquanto tais
objetivos não forem alcançados. Qualquer interpretação à revelia disso é gestão
temerária.
A Diretoria Executiva
utilizou reiteradas vezes o argumento de que as dificuldades conjunturais
externas e internas foram imperativas na decretação dos baixos superávits
apurados em 2013, 2014 e no primeiro trimestre de 2015, isto, claro, como
válvula de escape para não vestir a carapuça de má gestão.
Patente ficou que,
para os Diretores é factível e procedente , a falsa tese do momento
conjuntural, contudo, para lado dos associados é o chicote que comeu solto e a
mesma motivação e razões semelhantes não foram aceitas para explicar o não
atingimento dos 25% da Reserva de Contingência de 2013 e 2014.
Partindo da premissa
de que o Corpo Social não tem ingerência na vida administrativa e financeira da
PREVI, logo não se pode imputar-lhe culpa alguma por malogros operacionais
como, por exemplo, pela concentração suicida de capital (quase 100 bilhões) em
Rendas Variáveis, negócios de elevado risco.
Na realidade, para
equacionar o problema da Reserva de Contingência, optou-se pelo caminho mais
fácil e, coercitivamente, empurraram goela abaixo dos associados essa fatura
maligna, a qual deriva da gestão desastrada dessa Diretoria Executiva relapsa,
incompetente e cavilosa.
Para a consecução da
retaliação injusta, o impacto imediato foi sentido com o corte do BET e volta
das contribuições a partir de janeiro/14. É sempre assim, papagaios comem o
milho e os periquitos levam a culpa.
João Rossi
Neto 17/06/15
Como vamos acreditar em pessoas que nem postura tem.....será que o PT conseguiu contaminar todas as instituições?????
ResponderExcluirCar Eloy Severo,
ExcluirEstamos passando por uma quadra difícil.
Mas sou um otimista. Passada esta fase acho que tudo vai melhorar.
Não vai demorar, as coisas estão se acelerando.
Abração
Adaí Rosembak
Amigo,
ResponderExcluirDo jeito que as coisas estão, do jeito que os petistas tomaram o poder, você acha que sua denúncia vai adiantar alguma coisa?
Caro Anônimo,
ExcluirPelo que pudemos ler nas manchetes dos jornais de hoje, penso que muitas mudanças drásticas vão acontecer no cenário político brasileiro.
Não podemos prever com precisão o que deverá ocorrer pois a turbulência é muito grande, principalmente no PT.
Mas minha opinião pessoal é que a Presidente Dilma vai sacramentar a separação dela da tutela do Lula e do PT e vai se aproximar cada vez mais do PSDB. Não sou futurólogo, repito.
Mas se eu estiver certo muito petista vai ficar desempregado.
Por ora é isso.
Um abração
Adaí Rosembak
Esperar o que de Marcel e Sasseron juntos ?
ResponderExcluirEstamos é fu....
Caro Anônimo,
ExcluirAcabei de ler uma circular da Isa Musa de Noronha sobre o assunto.
Assim, não me resta outra alternativa que não seja concordar com você: estamos mesmo é fu...
Precisamos botar a boca no trombone para reverter essa situação.
Um abração
Adaí Rosembak